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sábado, 15 de setembro de 2012

Vander Lee e Thathi em Salvador


AQUI estreia dia 18 de setembro no Club Noir


Nova produção do Club Noir, o espetáculo AQUI estreia dia 18 de setembro, terça, feira, às 21 horas, dentro do projeto Mostra Brasileira de Dramaturgia Contemporânea. A direção é de Juliana Galdino para o texto de Martina Sohn Fischer. Os ingressos são gratuitos.

A peça  instaura um outro mundo, habitado por outras formas de vida, não-humanas. A proposição de uma nova mitologia, de novos arquétipos, por meio de uma obra que se desenvolve como um estranho conto-de-fadas. AQUI fala do surgimento e desaparecimento pelo pó - essa entidade tão presente na vida humana - agora experienciada por Branca de Neve e seus pares.

A Mostra Brasileira de Dramaturgia Contemporânea começou em julho de 2012 e segue até abril de 2013 no Club Noir trazendo a público 8 espetáculos inéditos escritos entre 2009 e 2011 por novos autores. Os textos foram selecionados pelo diretor e dramaturgo Roberto Alvim entre centenas de obras recebidas de diversos Estados do Brasil.

Assim, até o final do ano, o Club Noir terá em cartaz, simultaneamente, as primeiras peças da história do teatro - as tragédias de Ésquilo, que estão sendo encenadas no projeto PEEP CLASSIC ÉSQUILO de sexta a domingo - e as mais recentes escritas até o momento.

FICHA TÉCNICA 
TEXTO: Martina Sohn Fischer
DIREÇÃO: Juliana Galdino
ELENCO: Paula Spinelli, Marcelo Rorato, Gabriela Ramos, Renato Forner, José Geraldo Jr., Bruno Ribeiro e Fernando Gimenes.
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Juliana Galdino
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Danielle Cabral
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: Fernanda Valencio
ILUMINAÇÃO: Juliana Galdino
CENOGRAFIA: Juliana Galdino
FIGURINOS: Juliana Galdino
FOTOGRAFIAS: Julieta Bacchin
DESIGN GRÁFICO: Felipe Uchôa 
ESTAGIÁRIOS: 
DIREÇÃO: Natália Guimarães
ILUMINAÇÃO: Luiz Felipe Bianchini
PRODUÇÃO: Dione Carlos

CLUB NOIR – Rua Augusta, 331 – Consolação – Telefone - 3255-8448 / 3257-8129. Ingresso: gratuito (senhas distribuídas 1 hora antes do início do espetáculo). Duração: 40 minutos. Temporada: terças, quartas e quintas às 21h. Realização: CLUB NOIR. Capacidade: 42 lugares. Classificação etária: 16 anos. Até 11 de outubro de 2012.

12 Homens e 1 Sentença- reestreia




12 HOMENS E UMA SENTENÇA,
carreira de fôlego, agora no Cultura Artística

Depois de estrear em 19 de novembro de 2010 no CCBB de São Paulo, o espetáculo 12 Homens e uma Sentença - que fez duas bem-sucedidas temporadas no teatro Imprensa (2011), Tucarena (2012) e CCBB de Brasília (2012) - prossegue sua trajetória agora no Cultura Artística Itaim, a partir de 14 de setembro, sexta-feira.

A trama de um dos melhores filmes de tribunal da história, 12 Angry Men (EUA, 1957, de Sidney Lumet, na tradução literal 12 Homens Furiosos) está sendo encenada pela primeira vez no teatro brasileiro com sucesso de público e crítica.

Melhor espetáculo do ano, duas indicações ao Prêmio Shell (melhor diretor, Eduardo Tolentino; melhor ator, Norival Rizzo), mais de 300 apresentações e quase 30 mil espectadores, a peça de Reginald Rose, com duas versões para o cinema, com Henry Fonda e Jack Lemmon, tornou-se um clássico do teatro.

Os doze jurados devem decidir se condenam ou não à morte na cadeira elétrica um jovem acusado de assassinar o pai. Surpreendente exercício de argumentação e conflito de paixões acirradas. Adaptação inédita para os palcos do clássico filme dos anos 50, tem direção de Eduardo Tolentino e traz no elenco os atores Adriano Bedin, Brian Penido, Ricardo Dantas, Zé Carlos Machado, Oswaldo Mendes, Augusto Cesar, Fernando Medeiros, Haroldo Ferrari, Henri Pagnoncelli, Oswaldo Ávila, Riba Carlovich, Gustavo Trestini e Ivo Muller. O texto de Reginald Rose tem tradução de Ivo Barroso, encenação de Eduardo Tolentino de Araújo e cenografia e figurino de Lola Tolentino.

O calor escaldante do Verão de nova York faz o suor pingar do rosto dos 12 homens trancados a chave numa pequena e claustrofóbica "sala de júri". Depois de dias de julgamento, está em suas mãos decidir a sorte do réu. O mais importante: o veredicto precisa ser unânime. Se os 12 enclausurados jurados considerarem o réu culpado do assassinato do próprio pai, ele será executado, mas se um deles tiver uma dúvida razoável a respeito da culpabilidade, o garoto não poderá ser condenado.

Para o diretor Eduardo Tolentino, o desafio de transpor o filme para os palcos está no trabalho de atores. Trata-se de algo que envolve ideias e discussões, por isso é importante saber como tornar isso ao mesmo tempo atraente e impactante, como no filme. Precisamos estruturar a montagem para que vá além da fala e esteja tanto no corpo dos atores como no palco.

O filme e a história criada para a TV
Esta montagem conduz ao tablado o clássico que trazia no elenco também Martin Balsam, E.G.Marshall, Jack Warden, Ed Begley, Ed Binns, Jack Klugman. O filme, em preto e branco, recebeu três indicações ao Oscar melhor filme, melhor direção e melhor roteiro adaptado. Henry Fonda ganhou o Bafta como melhor ator. Lumet venceu o Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim. No total, foram 13 prêmios e seis outras indicações. Fato curioso é que o filme, exceto três minutos de projeção, foi gravado dentro de uma pequena sala.

A história foi criada originalmente como uma peça feita para a TV e apresentada ao vivo em 1954 pela CBS; durante décadas acreditou-se que a apresentação original havia se perdido, até que, em 2003, houve a descoberta de uma fita gravada com o programa.

Henry Fonda viu a apresentação na TV e ficou impressionado com a peça. Reconhecendo um papel que se adequava com perfeição à sua sinceridade tranqüila e vendo a oportunidade de um filme emocionante, Fonda o produziu do próprio bolso. Entregou a direção a Lumet, um dinâmico veterano do teatro de TV ao vivo, cuja experiência lhe permitiu e ao diretor de fotografia Boris Kaufman, outro especialista em trabalhar em espaços limitados e em preto-e-branco extrair a tensão galopante do roteiro bem amarrado de Rose e concluir o filme em menos de 20 dias.

A telepeça de Reginald Rose recebeu uma refilmagem em 1997, também feita para a TV, com o mesmo título original. Foi dirigida por William Friedkin, o diretor de Operação França e O Exorcista. O elenco de grandes nomes tinha Jack Lemmon no papel que havia sido de Henry Fonda, George C. Scott ocupando o lugar de Lee J. Cobb, e os outros jurados foram interpretados por Armin Mueller-Stahl, James Gandolfini, Edward James Olmos e Hume Cronyn.

Entre as montagens teatrais da história no mundo, destaque para a de Harold Pinter, em 1996. Em 2003 o texto teve uma encenação aclamada no Festival de Edinburgo, com Owen O'Neill no papel do jurado 8. Vale ressaltar também a montagem do grupo Roundabout, de Nova York, em 2005, com três indicações para o TONY - melhor revival, melhor direção e melhor ator protagonista - além de vários outros prêmios.

12 Homens e Uma Sentença Reestreia dia 14 de setembro, às 2130, no Cultura Artística.
Texto - Reginald Rose. Direção - Eduardo Tolentino. Tradução Ivo Barroso. Elenco - Adriano Bedin, Brian Penido, Ricardo Dantas, Zé Carlos Machado, Oswaldo Mendes, Augusto Cesar, Fernando Medeiros, Haroldo Ferrari, Henri Pagnoncelli, Oswaldo Ávila, Riba Carlovich, Gustavo Trestini e Ivo Muller.Temporada 14 de setembro a 2 de dezembro Sexta às 21h30, Sábado às 21h e Domingo às 18h. Duração 100 minutos. Indicação de faixa etária - 12 anos.

TEATRO CULTURA ARTÍSTICA ITAIM - Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1830, Itaim Bibi,  3258-3344. Capacidade - 303 lugares. Sextas às 21h30 (R$ 60,00), Sábados às 21h (R$ 70,00), Domingos às 18h (R$ 60,00). Acesso para pessoas com deficiência. Vendas Pela Internet -www.ingressorapido.com.br ou Central de Vendas: (11) 4003-1212 (aceita todos os cartões de crédito). Horários de funcionamento da bilheteria Bilheteria: 15h/19h (ter. a qui.); a partir das 15h (sex. a dom.). Cc: todos. Cd: todos.Estac. c/manobr. (R$ 18,00).


Assessoria de Imprensa

ARTEPLURAL Fernanda TEIXEIRA
(11) 3885-3671 9948-5355
fernanda@artepluralweb.com.br
www.artepluralweb.com.br

Tmbres e Temperos com Lucina e Décio Gioielli


Jantar no Escuro Vivenciando a Arte com obras do Artista Fernando Cardoso


Série Álbum do SESC Belenzinho apresenta disco histórico do 14bis


Show traz a banda em sua formação original: Cláudio Venturini, Vermelho, Hely Rodrigues, Sérgio Magrão e Flávio Venturini como convidado especial.

Em 1980, o grupo mineiro 14bis lançou o disco 14bis II, considerado um clássico da música popular brasileira por apresentar inovações harmônicas, vocais e instrumentais. Nos dias 21 e 22 de setembro, sexta e sábado (às 21h30), o projeto Álbum do SESC Belenzinho recebe o grupo para executar as músicas gravadas neste disco.

Canções inesquecíveis como “Planeta Sonho”, “Nova Manhã”, “Caçador de Mim”, “Bola de Meia” e “Bola de Gude” fazem parte deste álbum, que será executado na íntegra. Outras composições marcantes da carreira do grupo completam o programa do show.

O 14bis foi formado, em 1979. Em mais de três décadas de estrada, ostenta um nome consolidado na história da MPB com extensa discografia repleta de sucessos. Foram 15 discos lançados, sendo oito deles com formação que incluía Flávio Venturini, que atualmente desenvolve carreira solo, mas vem se apresentando com a banda em shows comemorativos dos 30 anos.

Repertório completo de 14bis II: “Bola de Meia, Bola de Gude” (Milton Nascimento e Fernando Brant), “Caçador de Mim” (Sérgio Magrão e Sá), “Planeta Sonho” (Flávio Venturini, Vermelho e Márcio Borges), “14bis Partes I e II” (Flávio Venturini), “Nova Manhã” (Flávio Venturini, Vermelho e Tavinho Moura), “Pra Te Namorar” (Flávio Venturini e Murilo Antunes), “Esquina de Tantas Ruas” (Flávio Venturini, Hely, Cláudio Venturini e Vermelho), “Carrossel” (Flávio Venturini, Vermelho e Suzana Nunes) e “Pedras Rolantes (Nas Ondas do Rádio)” (Vermelho, Suzana Nunes e Flávio Venturini).

O projeto Álbum, do SESC Belenzinho, teve início em março de 2011 e já contou com artistas como Alceu Valença, Egberto Gismonti, Naná Vasconcelos, Edvaldo Santana, Os Paralamas do Sucesso, Nação Zumbi, Violeta de Outono e outros. A cada mês, um artista ou grupo é convidado para revisitar uma obra marcante de sua carreira e mostrar álbuns considerados clássicos pela sua importância histórica, inovação estética, atemporalidade e influência em produções posteriores, destacando o contexto político e a estética musical de uma época.

Projeto Álbum
Show: 14bis
Integrantes: Cláudio Venturini (guitarra e vocal), Hely Rodrigues (bateria), Sergio Magrão (baixo e vocal) e Vermelho (teclados e vocal)
Participação especial: Flávio Venturini (teclados e voz)
Dias 21 e 22 de setembro. Sexta e sábado, às 21h30
Comedoria (500 lugares). Proibido para menores de 18 anos. Duração: 1h30.
Ingressos esgotados!
R$ 32,00 (inteira), R$ 16,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 8,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes). Venda limitada a 2 ingressos por pessoa.

SESC Belenzinho
Rua Padre Adelino, 1000 - Belenzinho – SP/SP
Tel: (11) 2076-9700 - www.sescsp.org.br/belenzinho
Estacionamento (espetáculos c/ venda de ingressos): R$ 6,00 (não matriculado);
R$ 3,00 (matriculado e usuário).
14bis - História

O 14bis foi criado no final do ano de 1979, por músicos que já se conheciam e alimentavam a ideia de ter uma banda brasileira nos moldes daquelas bandas internacionais que influenciaram e emocionaram seus integrantes (Beatles, Rolling Stones, Deep Purple, Yes, Led Zeppelin, Pink Floyd e outras). Mas a influência não se resume a música criada fora do Brasil. O Clube da Esquina foi para eles a prova de que poderia ser criada no Brasil uma nova música original, popular e ao mesmo tempo sofisticada.

Antes da fundação do 14bis era diante desse caldeirão musical que seus futuros integrantes sonhavam em gravar suas canções e atingir o sucesso. Enquanto isso não era possível trabalhavam cada um junto a um grupo ou artista diferente (Flávio e Magrão estavam no Terço, Hely e Vermelho no Bendegó e Cláudio com Lô Borges).

O Brasil, ainda em processo de redemocratização, era um país onde a formação de uma banda era vista com desconfiança. Foi com o aval de Milton Nascimento (produtor do primeiro disco) que o 14bis foi contratado pela EMI Odeon para gravar o 14bis I, disco que galgou as paradas com canções como “Natural” e “Canção da América” (inédita de Milton Nascimento e Fernando Brant). No ano seguinte foi lançado o14bis II, considerado clássico da banda com inovações harmônicas, vocais e instrumentais, trazendo afirmação no cenário musical brasileiro para o grupo, no qual se destacam as músicas “Planeta Sonho”, “Nova Manhã”, “Caçador de Mim” e “Bola de Meia”.

Em 1981, foi lançado Espelho das Águas que trouxe novos ritmos e arranjos, notados em “Mesmo de Brincadeira“ (um country mineiro) e “A Qualquer Tempo“ (um barroco mineiro), além de apresentar outro clássico inédito de Milton e Brant, “Nos Bailes da Vida“. No ano seguinte veio com Além Paraíso, gravado depois de uma viajem aos EUA onde a banda comprou o melhor equipamento da época, cujo hit foi “Linda Juventude”. Em 1983, saiu A Idade da Luz, quinto disco em menos de cinco anos com mais um grande hit: “Todo Azul do Mar”.

No sexto disco, A Nave Vai, o 14bis flerta com a new age em canções como “Nuvens”, blues como “Figura Rara” e a new age “Outras Dimensões”. Depois lançaram, em 1987, o último álbum de canções inéditas, composto e gravado com a formação original, marcando a saída de Flávio Venturini. A parceria com Renato Russo em “Mais Uma Vez” é sucesso desse trabalho. No mesmo ano foi gravado o primeiro disco ao vivo, 14bis ao Vivo ainda com a formação original.

Já nos anos 90, o 14bis lançou Quatro por Quatro, disco raro no mercado, seguido por Siga o Sol, primeiro gravado fora do Brasil, quase todo ele foi gravado e mixado em New York. No final nos anos 90 a banda gravou o Bis, acústico com sucessos da banda e também inéditas como “Sonhando o Futuro”. Em 2000, foi a vez de 14bis e Boca Livre ao Vivo com clássicos das duas bandas. Em 2004, o 14bis lançou mais um disco de músicas inéditas, Outros Planos, onde a banda mostra novas parcerias. O trabalho mais recente é o CD/DVD 14Bis ao Vivo, contendo seus grandes sucessos e trazendo participação de Flávio Venturini, Beto Guedes, Rogério Flausino e Marcus Vianna. O álbum comemora os 30 anos da banda.  

Assessoria de Imprensa – SESC Belenzinho
Jacqueline Guerra: (11) 2076-9762

Verbena Comunicação
Eliane Verbena / Marcela Lima
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br

Programa CBN São Paulo é transmitido do SESC Pompeia


Quem for ao SESC Pompeia no sábado 22 de setembro, a partir das 10 horas, terá a oportunidade de fazer um passeio diferente, curioso: acompanhar a transmissão de um programa de rádio ao vivo. Apresentado por Fabíola Cidral, o CBN São Paulo será transmitido direto do charmoso espaço da antiga fábrica de tambores, remodelada em 1982 pela arquiteta Lina Bo Bardi, na Pompeia. O ouvinte pode retirar ingresso a partir das 9h. Quem estiver em casa, sintoniza os 90.5 MHz.

Na pauta, o último debate da série ‘Seu bairro, nossa cidade’, que aborda as demandas dos paulistanos no período pré-eleitoral, além de discutir segurança, urbanidade e cidadania. O encontro permite que a população entenda como contribuir para a melhoria da cidade e descubra como o poder público pode atuar na segurança. Com quase um milhão de pessoas vivendo de forma irregular, a questão da moradia e o déficit na habitação também fazem parte da conversa.

Esta edição do programa reúne os especialistas Sérgio Adorno, cientista social e Coordenador do Núcleo de Estudos da Violência da USP; João Sette Whitaker, arquiteto, urbanista e coordenador do LabHab-FAUUSP, e Mario Sérgio Cortella, filósofo e comentarista da CBN. A música fica por conta dos rappers Kamau e Rashid.

‘Seu bairro, nossa cidade’ é uma série que faz parte da cobertura das eleições 2012 da rádio CBN e também envolve a visita aos 96 distritos da cidade de São Paulo, feita pela reportagem da rádio para apontar os problemas e necessidades de cada um.
Serviço:
Programa CBN São Paulo no Sesc Pompeia
Distribuição de ingressos a partir das 9h

SESC Pompeia – Rua Clélia, 93
Telefone para informações: (11) 3871-7700
Não temos estacionamento. Para informações sobre outras programações ligue 0800-118220 ou acesse o portal 
www.sescsp.org.br.

Horário de funcionamento da Bilheteria – De terça a sábado das 9 às 21 horas e domingos e feriados das 9 às 19 horas (ingressos à venda em todas as unidades do SESC).

Formas de pagamento - Cheque, cartões de crédito (Visa, Mastercard e Diners Club International) e débito (Visa Electron, Mastercard Electronic, Maestro e Redeshop).

Assessoria de Imprensa - SESC POMPEIA:

Roberta Della Noce 
(11) 3871-7740roberta@pompeia.sescsp.org.br

Marina Pereira(11) 3871-7776mclaudia@pompeia.sescsp.org.br

ARTEPLURAL - Assessoria de Imprensa – SESC Pompeia
Fernanda Teixeira  - 11. 3885-3671/ 9948-5355
Adriana Balsanelli - (11) 9245-4138
Douglas Picchetti - (11) 9814-6911

Exilados estreia esse sábado, dia 15, no Teatro Nair Bello



De James Joyce

Direção Ruy Guerra

Com
André Garolli, Franciely Freduzeski, Álamo Facó,
Cristina Flores e Joana Medeiros

Estreia dia 15 de Setembro no Teatro Nair Bello


Ruy Guerra dirige primeira peça escrita pelo autor irlandês, James Joyce,
que faz curta temporada no Teatro Nair Bello, a partir de 15 de setembro.
As  apresentações acontecerão aos sábados e domingos,
durante quatro semanas.

O texto de James Joyce conta com informações autobiográficas relacionadas às primeiras experiências durante o exílio na Europa. A peça se passa em Dublin,  Irlanda, no início de 1912, e conta a história de um triângulo amoroso entre Richard Rowan (André Garolli), escritor que acaba de retornar do exílio, sua companheira Bertha (Franciely Freduzeski), uma jovem mulher a frente do seu tempo que abandona a sua vida e parte ao lado de seu amor para o exílio quebrando todas as regras desta época, e Robert Hand (Álamo Facó), jornalista e grande amigo de Richard, que tem uma forte atração por Bertha e se vê em conflito entre o seu desejo e as convenções sociais do início do século XX. O espetáculo relata também as preocupações dos protagonistas com o ciúme e traição no amor e na amizade.

O autor James Joyce foi romancista, dramaturgo, contista e poeta. Ele foi o primeiro a utilizar a psicanálise nos seus textos, desenvolvendo a técnica do monólogo interior, para chegar à profundidade, antes insondável da alma humana. A sua obra completa se compõe ao todo de seis volumes, e alguns fragmentos. “Exilados” tem um papel muito importante na exploração de um dos temas que mais preocuparam o autor: a relação homem e mulher.

“A peça tem um tema instigante e provocador. É um jogo de sentimentos e ideias. As relações são falsas e os sentimentos verdadeiros e profundos. Todos são mentirosos e manipuladores. O público sai sem saber a verdade. Esse texto tinha várias traduções: brasileira, portuguesa, argentina e francesa. Li todas e junto com o Diogo Oliveira fizemos a adaptação. A peça era muito longa, são 170 páginas e foi preciso tirar mais de uma hora de peça”, diz Ruy Guerra.
O diretor, poeta, dramaturgo e professor Ruy Guerra nasceu em Moçambique, mas vive no Brasil desde 1958. De 1952 a 1958, estudou no Institut des hautes études cinématographiques (IDHEC), de Paris, atuou como assistente de direção, antes de se instalar no Brasil, onde dirigiu o seu primeiro filme, “Os cafajestes”, quatro anos depois.
Em 1982, rodou no México, “Erêndira”, baseado em “A incrível e triste história da Cândida Erêndira e sua avó desalmada”, de Gabriel García Márquez. No teatro, dirigiu as peças “Trivial Simples”, em 1978, e nos anos 80, “Fábrica de Chocolate”. Também dirigiu os longas “Ópera do malandro”, em 1985, baseado no musical de Chico Buarque, e “Kuarup” (1989), baseado no livro Quarup, de Antônio Callado; e o telefilme “Fábula de la bella palomera”, também baseado em Gabriel García Márquez. O seu primeiro texto para teatro foi “Calabar”, em parceria com Chico Buarque.
Ruy Guerra tem também um importante trabalho como letrista de canções compostas em parceria com Chico Buarque, Carlos Lira, Edu Lobo, Francis Hime e Sergio Ricardo.

EXILADOS
Teatro Nair Bello (200 lugares)
Shopping Frei Caneca - Rua Frei Caneca, 569 - 3° andar.
Telefone: 3472-2414
Bilheteria: de terça a sábado, das 14h às 21h30; domingos, das 14h40 às 19h.
Aceita todos os cartões de débito e crédito. Não aceita cheque.
Estacionamento R$ 6 até duas horas.
Vendas: www.ingresso.com e tel.: 4003-2330

Sábado às 21h. Domingo às 18h.
Ingressos: R$ 50

Duração: 100 minutos
Recomendação: 12 anos
Gênero: Drama

Estreia dia 15 de setembro

Curta Temporada: até 07 de outubro

Ficha Técnica:

Texto: James Joyce
Direção: - Ruy Guerra

Elenco:
André Garolli                      Richard Rowan
Franciely Freduzeski            Bertha
Álamo Facó                       Robert Hand
Cristina Flores                    Beatrice Justice
Joana Medeiros                  Brigid

Espetáculo Sobre o Desejo, dirigido por André Corrêa é inspirado em obra do iluminista Denis Diderot


Encenação de O Filho Natural, trabalho dramatúrgico do filósofo e escritor
 iluminista Denis Diderot ganha toques contemporâneos na montagem da Cia Vanilla
 com direção de André Corrêa

Após a estreia como diretor no espetáculo Passional – em que a obra do escritor João do Rio foi adaptada para a linguagem teatral – , o ator André Corrêa parte para seu segundo trabalho de direção em Sobre o Desejo, espetáculo que mescla parte da obra O Filho Natural, do escritor e filósofo iluminista Denis Diderot (1713/1784), com textos inéditos construídos pelos atores daCompanhia Teatro Vanilla. O espetáculo estreia dia 22 de setembro, sábado, às 21 horas, no Teatro Coletivo.

O elenco é composto pelos atores Ana Paula Faria, André Moss, Elohá Bartijoto, Flávia Mariotto, Guilherme Mazzei, Juliana Garcia, Julio César Gomes, Luiz Felipe Bianchini, Nicole Fischer, Renata Sarmento, Renato Velloni e Vinicius Lopes.

O drama burguês do escritor francês é contado em 5 partes intercaladas por cenas curtas criadas pelos atores. A peça propõe uma reflexão sobre o desejo com diversas abordagens. “Partimos do Filho Natural para criar textos que falassem sobre o desejo em conflito com uma questão moral. Durante a pesquisa, os atores criaram situações transportando sentimentos como ciúme, amor, ambição, ódio e inveja ao contexto social contemporâneo”, explica o diretor.

O texto de Diderot narra a paixão incontrolável de Dorval por Rosali, futura esposa de seu melhor amigo, Clairville – cuja irmã, por sua vez, é apaixonada por Dorval – em uma análise precisa do drama burguês e das impossibilidades morais de realização do aspecto socio-emocional da vida humana. “A obra de Diderot foi a nossa fonte de inspiração. Por meio de estudos e debates sobre a vida e obra desse autor, criamos cenas que tratam do tema desejo na contemporaneidade”, afirma o ator Vinicius Lopes.  

Sobre a encenação

encenação busca um diálogo entre o sistema de Stanislavski, no que diz respeito à preparação do ator e à interpretação naturalista, e o teatro Épico desenvolvido por Brecht, em relação ao conceito estético da cena. O ponto de vista assumido pelo ator é o de dois horizontes de consciência: o dele, ator/narrador, e o do personagem. O tema desejo é o fio condutor, já que também foi um ponto determinante em toda obra do autor francês.

O grupo estabelece um diálogo entre o teatro contemporâneo e o clássico. André Corrêa adaptou o texto de Diderot mantendo esse contraste. “Quando representam as cenas contemporâneas, os atores ficam o tempo todo no palco, observando a peça. A troca de figurino é aberta, acontece em cena, e é feita pelos próprios atores.  Já quando encenam O Filho Natural, não assistem às cenas, pois representam, dentro da estrutura de encenação, o drama clássico e realista. Dessa forma buscamos realizar um trabalho em que o drama clássico e o teatro épico dividem o palco”, conta o diretor.

O cenário é minimalista e conta com uma instalação do artista plástico Antônio Hélio Cabral. Painéis com a imagem de dois corpos entrelaçados se desdobram permitindo ângulos e ampliações.  O figurino realça as diferenças e a transposição do clássico para o contemporâneo. Roupas neutras são a base dos atores quando representam as cenas contemporâneas, que recebem a adição de adereços e servem para a composição de vários personagens, inspirado no teatro épico. Já quem interpreta no clássico, veste figurinos completos e com características realistas.

Uma comédia séria

Um dos precursores do iluminismo e do pensamento moderno no ocidente, o filósofo e escritor francês Denis Diderot nasceu no século XVIII e articulou sua forte formação humanística nos 16 anos em que editou a Enciclopédia ou Dicionário Lógico das Ciências, Artes e Ofícios, sua obra-prima que, ao lado de pensadores da época, como Rousseau e Voltaire, organizou a produção de conhecimento da civilização até então e forneceu as bases teóricas para a Revolução Francesa.

O autor foi um dos poucos que se aventurou pela literatura e crítica de arte, produzindo a peça O Filho Natural, que chamou de uma “comédia séria”, um novo gênero entre o cômico e o trágico, projetado para fazer rir e causar reflexões.

“A trama de O Filho Natural é universal. Os personagens principais vivem conflitos intensos e dramáticos, porém, as situações em que se inserem e como a história caminha, juntamente com os personagens secundários, levam a um lugar cômico. Diderot dizia que essa peça buscava o riso, mas também a reflexão. É isso que procuramos fazer com nosso espetáculo”, completa.

Sobre André Corrêa
Começou a carreira em 1993 como ator, no CPT (Centro de Pesquisa Teatral), dirigido por Antunes Filho, com quem fez "Trono de Sangue/Macbeth", de Willian Shakespeare. Em seguida, trabalhou com José Celso Martinez Corrêa em "Hamlet", também de Shakespeare. Depois disso, começou a trabalhar com Antônio Abujamra, com quem fez inúmeros espetáculos, entre eles: "O Casamento", de Nelson Rodrigues; "A Resistível Ascensão de Arturo Ui", de Bertolt Brecht; "Essa Noite Se Improvisa", de Luigi Pirandello; "O Que Leva Bofetadas", de Leonid Andreiev; "Tchekhov e a Humanidade", de Anton Tchekhov e "O Escrivão", de Hermman Melville. Dividiu o palco com Abujamra na peça "O Grande Regresso de Paulo Sérgio Cortez", de Serge Kribuz e fez Assistência de Direção para o diretor em "Gertrude Stein", de Alcides Nogueira e em "Mephistópheles", de Goethe. Ainda no teatro, também trabalhou com os diretores Mauro Mendonça Filho (“Deus", de Woody Allen), Willian Pereira ("Romeu e Julieta", de Shakespeare), Roberto Lage ("A Mandrágora", de Maquiavel), Samir Yasbek ("O Fingidor", do próprio Yasbek), Marco Antônio Rodrigues ("História de Dois Amores", de Carlos Drummond de Andrade) e João Fonseca (“Timon de Atenas” e “Tróilo e Créssida”, de Shakespeare). Na televisão, atuou em mais de 100 filmes publicitários para empresas como "Itaú", "Net", "Nestlé", "Coca-Cola", "Volkswagen" e "Folha de São Paulo", tendo trabalhado ao lado de diretores como Cláudio Torres, Breno Silveira, Andrucha Waddington, Flávia Moraes, João Daniel, Tadeu Jangle, entre outros. Na Rede Globo, atuou nas novelas "O Profeta", "Pé Na Jaca", "Zazá", "Suave Veneno", "Filhas da Mãe", "Torre de Babel", "O Amor está no Ar" e nas minisséries "Um Só Coração", "Labirinto" e "Hilda Furacão".

Em 2008, protagonizou o espetáculo “Os Possessos”, baseado no romance “Os Demônios”, de Dostoiévski, com direção de Antônio Abujamra. Em 2009, atuou ao lado de Julia Lemmertz e Lígia Cortez em “Maria Stuart”. No ano de 2010 atuou no especial “Por toda minha vida”, sobre Cartola, no papel de Stanislaw Ponte Preta, e na microssérie “Dalva e Herivelto”, no papel de César Ladeira. Em 2011, atuou na trilogia “Enquanto Isso...”, de Alan Aykbourn, no Teatro Folha, e protagonizou o telefilme “A Teu Lado Leve”, com direção de Flávia Moraes, dentro do projeto “Fronteiras”, do canal TNT e coordenado pelo renomado cineasta argentino Juan José Campanella, ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro por “O Segredo dos seus Olhos”.

Trabalha há 13 anos como professor de interpretação e montagem no “INDAC- Instituto de Arte e Ciência” e há 4 anos na Escola de Teatro e Faculdade de Artes “Célia Helena”. Em 2012, concluiu o curso de pós-graduação em Direção Teatral também pela Escola Superior de Artes “Célia Helena”, tendo como professores Antônio Araújo, Marcio Aurelio, Renato Borghi, Cida Moreira, Samir Yasbek, Marco Antônio Rodrigues, Giuliana Simões, Flávio Desgranges, entre outros. Iniciou, neste ano, sua carreira como diretor profissional com o espetáculo “Passional”. “Sobre o Desejo” é sua segunda direção teatral.

Sobre Denis Diderot
Denis Diderot nasceu em Langres, na França, no dia 5 de outubro de 1713 e, educado num colégio de jesuítas, recebeu sólida instrução humanística. Em 1732, instalou-se em Paris, onde se dedicou à direção editorial da "Enciclopédia ou Dicionário Lógico das Ciências, Artes e Ofícios", obra gigantesca que preparou ideologicamente a Revolução Francesa. Essa tarefa o absorvera durante 16 anos. Sua filosofia foi a primeira a ser elaborada com base em dados fornecidos pelas ciências exatas, numa espécie de materialismo científico. Meditando sobre as descobertas dos sábios de sua época, Diderot chegou a conclusões realmente geniais, tendo pressentindo as teorias da evolução e a constituição celular dos seres vivos.

Ao lado de Rousseau e Voltaire, seus colaboradores na confecção da Enciclopédia, Diderot também fez suas incursões no teatro. Quando escreveu “O Filho Natural”, deu à peça a classificação de “comédia séria”, um estilo que, segundo o autor, estaria situado entre a tragédia e a comédia. Nela, Diderot dizia que buscava o riso e também a reflexão. O texto é um representante do Iluminismo do século XVIII, e antecipou, com a visão de seu gênio, não só as entregas novelescas do drama burguês, mas também a toda tendência que levou o teatro para o palco da modernidade.

Serviço:

SOBRE O DESEJO – Estreia dia 22 de setembro, sábado, às 21 horas, no Teatro Coletivo.
Temporada: sábados às 21 horas, e domingos às 20h. Até 11 de novembro. Texto: Denis Diderot e elenco. Direção e dramaturgia: André Corrêa.Iluminação: Wagner Freire. Cenário e Figurinos: Atílio Beline VazAssistência de direção: Vinícius Lopes e Myrela JatobáElenco: Ana Paula Faria, André Moss, Elohá Bartijoto, Flávia Mariotto, Guilherme Mazzei, Juliana Garcia, Júlio César Gomes, Luiz Felipe Bianchni, Nicole Fischer, Renata Sarmento, Renato Velloni e Vinícius Lopes. IluminadorAmadeo Canônico. FotografiaSuzana Martins. Duração: 80 minutos. Classificação: 14 anos.

Teatro Coletivo - Rua Consolação 1623. Ingressos – R$ 30,00 e R$ 15,00 meia-entrada para estudantes, idosos, classe e deficientes. Capacidade do teatro – 134 lugares.