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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Show Marcos Sacramento em Belo Horizonte


Dia 17 de Fevereiro às 20 hs
6 Festival de Verão da UFMG
Local: Auditório do Centro de Atividades Didáticas de Ciências Naturais da UFMG (CAD 1)
Campus Pampulha da UFMG

Ingressos vendidos na reitoria da UFMG no dia do show a partir das 17 hs
R$10,00 inteira - R$5,00 meia entrada para estudantes, menores de 21 anos e maiores de 60 anos




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Circo Mínimo Mostra Repertório reúne cinco espetáculos premiados da companhia


 Teatro adulto

 

Circo Mínimo Mostra Repertório reúne

cinco espetáculos premiados da companhia


Para comemorar 24 anos de estrada, o grupo, que pesquisa técnicas circenses
aliadas ao teatro, volta em cartaz com espetáculos de seu repertório a partir de 18 de fevereiro. Dirigida por Cristiane Paoli Quito, Prometeu é a primeira peça a ser apresentada. A programação conta, ainda, com a peça de rua QuixoteGravidade Zero Deadly, além de um espetáculo infantil, João e o Pé de Feijão

Criada por Rodrigo Matheus em 1988, a companhia Circo Mínimo comemora 24 anos com Mostra de Repertório, apresentando cinco de seus espetáculos. O primeiro deles é Prometeu, dirigido por Cristiane Paoli Quito e interpretado por Ricardo Rodrigues, que entra em cartaz dia 24 de fevereiro, sábado, às 21 horas, no Teatro União Cultural.

Na sequência, o espetáculo de rua Quixote chega à Estação da Luz dia 29 de fevereiro, com Alexandre Roit e Rodrigo Matheus no elenco. Deadly, peça premiada internacionalmente, dirigida por Sandro Borelli e interpretada pela dupla Mariana Duarte e Ricardo Rodrigues entra em cartaz dia 9 de marçoJoão e o Pé de Feijão, primeiro infantil da companhia, dirigido por Carla Candiotto, com Fernando Paz e Rodrigo Matheus no elenco, reestreia dia 24 de março e Gravidade Zero, de Mário Bortolotto, com direção de Elias Andreatto e Rodrigo Matheus no elenco volta em cartaz dia 6 de abril.

A companhia Circo Mínimo se destaca pela pesquisa das técnicas circenses aliadas ao teatro. Rodrigo Matheus, que está à frente do grupo desde sua fundação, em 1988, é formado em Artes Circenses pelo Circo Escola Picadeiro de São Paulo e Fool Time Circus Arts da Inglaterra. Na Europa, o artista trabalhou com as companhias Ra Ra Zoo, Circus Moon, Fool Time, Les Oiseaux Fous e Cirque Fratellini, todas circenses, de tendências tradicionais e contemporâneas.

A ideia de mesclar as linguagens de teatro e circo surgiu em 1987, quando Rodrigo Matheus visitou a Europa pela primeira vez. “Lá eu tive contato com essa mistura de universos e decidi que era isso que eu queria fazer. Estudei comédia dell’arte, corpo, dança, circo e criação de cena. O teatro físico ligado à arte circense é a base da minha formação. Tive a oportunidade de ter aulas com o Philippe Gaulier, David Glass e também lecionei no Circus Space, principal Centro do Circo Contemporâneo na Inglaterra”, conta o artista.

Então, em 1988, surge o espetáculo Circo Mínimoem parceria com Alexandre Roit e Camila Bolaffi, que deu nome à companhia. Na ocasião, a peça foi indicada para o prêmio MAMBEMBE na categoria revelação, pela pesquisa de linguagem. A partir daí, iniciou sua investigação sobre a ligação entre o circo e o teatro na sua própria companhia.

Mais tarde, em 1993, com direção de Cristiane Paoli Quito, sua parceira desde os tempos de teatro amador, a companhia Circo Mínimo montou Prometeu, que foi considerado o melhor espetáculko de rua, tanto pelo público quanto pela crítica, no Festival de Curitiba, em 1996 – Melhor Espetáculo de Rua - Prêmio do Público e Melhor Espetáculo de Rua  _- Prêmio da Crítica. 

Em 1997, o Circo Mínimo produziu o espetáculo Deadly, dirigido por Sandro Borelli, criação de Rodrigo Matheus em parceria com a neozelandesa Deborah Pope, da época em que morava na Europa. “Apresentávamos um número de 10 minutos de duração. Viajamos por toda a Grã-Bretanha, nos apresentamos até em um Festival de Rua da Nova Zelândia. Era um sucesso, todo mundo chamava a gente para fazer este número. Foi quando pensamos que o tema – um casal que se conhece, apaixona e briga em apenas 10 minutos – podia virar uma peça com uma hora de duração.”

Então, a companhia trouxe Deadly para o Brasil, com direção de Sandro Borelli, e, na ocasião, assistência de direção de Carla Candiotto, com quem Rodrigo é casado até hoje. “Em um mês montamos o espetáculo de maior carreira internacional da companhia”, conta Rodrigo. O espetáculo estreou no Festival de Curitiba e também se apresentou no Festival de Edimburgo, na Espanha e em Munique, Alemanha. Em 1998, Deadly foi o vencedor do III Festival de Teatro Físico e Visual da Cultura Inglesa e em 1999, do Total Theatre Awards - People's Choice, melhor espetáculo de Teatro Físico, na opinião do público do Fringe Festival de Edimburgo, Escócia.

Em 2001, o Circo Mínimo estreou, no Festival da Cultura Inglesa – SP, o monólogo Gravidade Zero, de Mário Bortolotto (escrito especialmente para o ator), dirigido por Elias Andreatto. Em 2003, ano em que completou 15 anos de existência, montou o seu primeiro espetáculo infantilJoão e o Pé de Feijão, dirigido pela premiada Carla Candiotto (que acaba de receber o Prêmio APCA 2011 por melhor direção das peças Histórias por TelefoneSem Concerto e A Volta ao Mundo em 80 Dias e também concorre à Melhor Direção por Histórias por Telefone no FEMSA). E, em 2005, a companhia assumiu a produção do espetáculo Quixote, criação e direção de Alexandre Roit, que é apresentado nas ruas e une crítica social ao humor e arte circense.

Além de suas próprias produções, Rodrigo Matheus participou de vários espetáculos no cenário teatral paulistano, como Sonho de Uma Noite de Verão (realizado na piscina do Ibirapuera, em 1987), Drácula (protagonizado por Raul Cortez), Pentesiléias (com Bete Coelho e Giulia Gam) e A Cidade Muda, primeiro espetáculo do grupo de mesmo nome.

Mais uma vertente de trabalho, Rodrigo é professor de técnicas circenses aplicadas ao teatro e ministra oficinas no Brasil e no exterior. Ele é professor convidado do Circus Space, de Londres, Circus Oz, National Institute of Circus Arts – NICA – e Flying Fruit Flys da Austrália, além do Ballet da Cidade de São Paulo e da Escola Livre de Teatro de Santo André.

Uma de suas atividades atuais é a coordenação do CEFAC – Centro de Formação Profissional em Artes Circenses, fundado e dirigido por ele junto com Alex Marinho e também é um dos responsáveis pelas seleções de artistas para o Cirque du Soleil em São Paulo.

PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA CIRCO MÍNIMO

PROMETEU - De 24 de fevereiro a 4 de março

Segundo espetáculo do Circo Mínimo, criado em 1993, tem direção de Cristiane Paoli Quito e texto adaptado por Rodrigo Matheus. Monólogo é interpretado por Ricardo Rodrigues. Espetáculo em que o herói protagonista é acorrentado pelos pés, sem tocar o chão, volta em cartaz dia 24 de fevereiro, às 21 horas no Teatro União Cultural, abrindo a programação da Mostra de Repertório Circo Mínimo.

Responsável pelo furto do fogo dos céus que possibilita a evolução da raça humana, Prometeu está preso, a mando de Zeus. Desta forma, a seis metros de altura do chão, Prometeu revela a causa de sua punição e revela a injustiça que lhe causam os poderosos.

O personagem questiona os rumos tomados pela humanidade na sua história mais recente, quando aponta as violências cometidas pelo homem contra seus semelhantes e até contra a mãe de Prometeu, a Terra. A montagem do Circo Mínimo ganhou prêmios de e Melhor espetáculo de Rua do VI Festival de Teatro de Curitiba.

Prometeu – de 24 de fevereiro a 4 de março no Teatro União Cultural. Direção: Cristiane Paoli Quito. Com Ricardo Rodrigues. Adaptação do texto original de Ésquilo: Rodrigo Matheus. Cenografia: Atílio Belline Vaz e Caterine Alonso. Figurino: Atílio Belline Vaz. Trilha Sonora e Iluminação: Cristiane Paoli Quito e Rodrigo Matheus. Fotografia: Milla Petrillo e Paquito. Temporada: Sextas e sábados às 21h e domingos às 20h. Censura: 12 anos. Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia)

TEATRO UNIÃO CULTURAL – Rua Mario Amaral, 209. Telefone 2148 2900 / 2148 2904. Capacidade285 lugares. Horário de funcionamento da bilheteria: Segunda e terça, das 9h às 17 horas. Quarta a domingo, das 13h às 21h30. Aceita os cartões de crédito e débito: Visa, Master, American Express e Diners. Possui acesso para deficientes e ar condicionado. Estacionamento conveniado na Rua Teixeira da Silva, 560 a R$10,00.


QUIXOTE De 29 de fevereiro a 23 de março

Espetáculo de rua, Quixote une crítica social ao humor e arte circense. Criado por Alexandre Roit e Interpretada por Alexandre Roit e Rodrigo Matheus, peça estreia dia 29 de fevereiro, às 14h30 na Estação da Luz. A companhia Circo Mínimo apresenta a adaptação de Alexandre Roit para a história clássica criada por Miguel de Cervantes, narrando as aventuras do personagem título junto ao seu inseparável parceiro Sancho Pança, com toques do universo clownesco.

O espetáculo adapta a trama clássica para os dias de hoje: na contemporaneidade, a dupla de heróis é formada por um gari e um morador de rua, dois personagens de espírito livre que deparam com a rigidez das condutas sociais e buscam uma maneira de viver suas próprias vidas sem que isso seja um incômodo aos outros. O morador de rua acredita ser D. Quixote e o Gari aceita que aquele o chame de Sancho Pança.

Quixote - de 29 de fevereiro a 23 de março. De Alexandre Roit. Com Alexandre Roit e Rodrigo Matheus. Adereços e Figurinos: Luciana Bueno. Fotografia: Ricardo Boni e Mauro Xavier. Temporada: Quartas às 14h30, e sextas às 10h30. Estação da Luz. Livre.


DEADLY - De 9 de março a 30 de abril

Sem texto, Deadly explora a relação homem-mulher, seus erros e acertos, prazeres, frustrações, batalhas e inevitável cumplicidade. Espetáculo estreia dia 9 de março, às 21 horas no Teatro União Cultural.

Peça é contada por meio dos sete pecados capitais, assunto que povoa a formação cultural do mundo ocidental, e levando em conta que a noção de pecado tenha se transformado violentamente nas últimas décadas. Deadly usa o circo como metáfora para os perigos das relações, assim como para a alegria dos vôos de liberdade. Este espetáculo estreou no Festival de Teatro de Curitiba em Março de 1997, sendo considerado destaque. Sem texto.

Deadly - de 9 de março a 30 de abril no Teatro União Cultural. Direção de Sandro Borelli. Com Mariana Duarte e Ricardo Rodrigues. Figurino: Deborah Pope, Rodrigo Matheus e Sandro Borelli. Trilha Sonora e Iluminação: Sandro Borelli e Rodrigo Matheus. Fotografia Layza Vasconcellos.Temporada: Sextas e sábados às 21h e domingos às 20h. Censura: 12 anos. Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia)


JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO – De 24 de março a 27 de maio

Primeiro trabalho para crianças do Circo Mínimo, João e o Pé de Feijão tem direção da gabaritada Carla Candiotto e estreia dia 24 de março, às 16 horas.

João é um menino pobre e avoado que troca o único bem da família, a vaca já velha Mimosa, por alguns feijões mágicos. Os feijões brotam e nasce um enorme pé de feijão, que chega até o céu. João sobe e descobre o castelo do Gigante, a galinha dos ovos de ouro e a harpa, analogias para a maturação da criança, que descobre o valor do trabalho, a independência e a arte.

A história sobre a busca da maturidade, sobre a capacidade criativa da criança, em uma das fábulas infantis mais populares do mundo, é contada por meio de técnicas de teatro físico, em que o circo está a serviço do espetáculo. Apenas dois atores se revezam para interpretar os diversos personagens da história.

O espaço cênico é limpo, ocupado por elementos mínimos manipulados pelos próprios atores, como cordas penduradas e estruturas leves. Os atores utilizam não só o palco como também o espaço aéreo, evidenciando a magia proposta pelas linguagens utilizadas.

A diretora Carla Candiotto, que também assina a adaptação do conto, ao lado de Rodrigo Matheus, tem se destacado por seu trabalho no grupo Le Plat du Jour  (seus espetáculos receberam todos os prêmios possíveis, em seus mais de 10 anos de existência) e também por suas direções no Teatro Escola Célia Helena, onde leciona. O espetáculo traz a presença marcante de sua direção, na forma de um humor sutil e inteligente, e de marcações ágeis e precisas.

João e o Pé de Feijão – de 24 de março a 27 de maio no Teatro União Cultural. Direção de Carla Candiotto. Com Fernando Paz e Rodrigo Matheus. Texto: Carla Candiotto e Rodrigo Matheus. Contra-Regra e manipulação: Luís Ângelo Pizzonia. Coreografia: Chris Belluomini. Cenografia e Figurinos: Kléber Montanheiro. Trilha Sonora: Tunica. Iluminação: Douglas Valiense. Fotografia: Luiz Doroneto e Paulo Barbuto. Temporada: Sábados e domingos às 16h. Censura: livre. Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia)


GRAVIDADE ZERO - De 6 de abril a 29 de abril

Gravidade Zero foi escrito por Mário Bortolotto especialmente para o ator Rodrigo Matheus. O espetáculo é um monólogo que utiliza o espaço aéreo, em um cenário que sugere um canteiro de obras. Suspenso no ar, este cenário serve de apoio para a personagem, que insiste em não pôr os pés no chão. A peça volta em cartaz dia 6 de abril, às 21 horas, no Teatro União Cultural.

Em Gravidade Zero o autor explora a característica principal do trabalho do ator, a ocupação do espaço aéreo, como metáfora para a exclusão, no caso uma personagem que não se conforma com a sociedade dita normal.

Inspirado pelas técnicas aéreas utilizadas pela Cia Circo Mínimo, Mário Bortolotto criou um texto irônico, atual, ácido, que questiona o que é considerado aceitável em uma sociedade carente de ideologias coletivas. Assim, sem por os pés no chão, no melhor estilo do autor, essa personagem fala sobre aspectos da vida, discorre sobre o que é a vida contemporânea, fazendo desta forma a ligação entre o individual e o coletivo, até tomar uma decisão da qual não há volta.

Esta encenação se propõe a aprofundar o trabalho de interpretação, fundado em um texto sólido, explorando as possibilidades do teatro físico e circense característico do Circo Mínimo. O resultado da direção de Elias Andreatto, um ator que tem se preocupado fundamentalmente com o trabalho do ator, além de ser um especialista em monólogos, é um poema visual, simples, de forte carga dramática e interpretativa.

Gravidade Zero - de 6 de abril a 29 de abril no Teatro União Cultural. De Mário Bortolotto .Direção de Elias Andreatto. Com Rodrigo Matheus. Cenografia: Rodrigo Matheus. Figurino: Elias Andreatto. Iluminação: Wagner Freire. Fotografia: Lenise Pinheiro. Trilha Sonora: Tunica. Temporada: sextas e sábados às 21h e domingos às 20h. Censura: 12 anos. Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia)


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