Translate

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

“Choros, Chorinhos e Chorões” com o Conjunto Retratos e convidados


No próximo domingo 03/02, o Centro Cultural do Jabaquara apresenta às 11h00 o recital “Choros, Chorinhos e Chorões” com o Conjunto Retratos e convidados, a Edição de número 75 do Projeto Choro na Manhã faz uma homenagem aos grandes nomes do choro.

O Grupo tocará os clássicos do Choro irão relembrar os grandes mestres do como Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Zequinha de Abreu, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, Radamés Gnattali, Benedito Lacerda, Juventino Maciel, Raul Silva, Chiquinha Gonzaga entre outros.

O Conjunto Retratos é formado por Paulo Gilberto (Flauta), César Ricardo (Violão 7 cordas), Alex Mendes (Bandolim), Fernando Henrique (Cavaquinho) e Donisete Fernandes (Pandeiro).

Antes da apresentação, será oferecido um café da manhã gratuitamente ao público presente.

Domingo | 03 de Fevereiro de 2013 | 11h00 | Entrada Gratuita
Auditório do Centro Cultural Jabaquara
Rua Arsênio Tavolieri n.º 45 – Jabaquara - São Paulo/SP
(Próximo a Estação Jabaquara do Metrô)
Informações: (11) 5011-2421 ou www.facebook.com/ChorinhoBrasil
Quantidade de lugares: 250

Terra de Santo Os Fofos Encenam - curta temporada


Inscrições para o Dramaturgias Urgentes terminam dia 1/02


Gosta de escrever? Tem talento para contar uma história? Ainda dá tempo para se inscrever no Dramaturgias Urgentes do CCBB SP.Os interessados em participar podem enviar suas peças curtas - de 20 minutos, de 8 mil a 12 mil caracteres, sem espaço - até 1 de fevereiro pelo site www.dramaturgiasurgentes.com.br. Os textos selecionados ganharão pareceres técnicos e podem parar nos palcos com leituras dramáticas dirigidas por José Fernando de Azevedo, do grupo Teatro de Narradores.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Exposição CORES DO CARNAVAL no AABB


Djavan no Show Rua dos Amores em Salvador


Rock, MPB e Musica Romãntica no Café Paon


Show de Rita Lee no aniversário de São Paulo


Uma Alice Imaginária, inspirada na obra de Lewis Carroll, volta em cartaz 1° de fevereiro no Teatro Cacilda Becker


A peça que estreou em outubro de 2012 volta com mudanças no elenco e pequenos redimensionamentos na encenação. Com texto do diretor René Piazentin, a montagem coloca personagens de Alice no País das Maravilhas Alice Através do Espelho em situações diferentes das originais e conta uma nova história com os tipos de Lewis Carroll


O universo do escritor inglês Lewis Carroll (1832-1898) é o foco do espetáculo Uma Alice Imaginária, montagem da Cia dos Imaginários que reestreia dia 1 de fevereiro, sexta-feira, às 21 horas, no Teatro Cacilda BeckerRené Piazentin assina direção, dramaturgia, cenário, figurino, luz e trilha sonora. No elenco, Aline Baba, Camila Nardoni, Kedma Franza, Luana Frez, Renata Weinberger, Rodrigo Sanches e Waldir Medeiros.

Anteriormente, a Cia dos Imaginários mergulhou no universo de Kafka com uma releitura de A Metamorfose, no elogiado espetáculoNiklastrasse, 36 (2011), também já dialogou com a obra Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes, com a peça Quixote (2007).

A Alice de Uma Alice Imaginária é também uma menina que despenca em um lugar completamente desconhecido e depara com as incríveis criaturas Dodô, Chapeleiro Maluco, Lebre de Março, Gato, Coelho, Lagarta e Rainha. Mas a Alice desta história perdeu algo muito importante e passa a peça tentando entender o que lhe falta de tão precioso. A menina não toma um chá, mas abre caixas que guardam coisas antigas, brinquedos velhos, louças, objetos que já tiveram sua importância dentro daquela casa, e este desvendar de coisas leva a pequena ao mundo imaginário de Carroll.
O diretor e dramaturgo René Piazentin perdeu sua mãe em 2003 e agora, 9 anos depois, encontra na personagem Alice um diálogo artístico para uma ausência que pode ser a de tantas pessoas. “É um espetáculo que dedico à minha mãe, Maria Natalina Piazentin. Sem dúvida ele tem muito de autobiográfico, uma vez que como diretor e dramaturgo encontrei na obra de Carroll um material potente, capaz de estabelecer um diálogo com minhas próprias perdas e lembranças, tentando ao mesmo tempo não fazer do espetáculo um espaço para autopiedade ou comiseração. Todos sofremos perdas e como são inevitáveis, talvez a única resposta possível seja transformar o que vivenciamos em algo que possa devolver ao mundo nossas dores e frustrações na forma de algo belo, onde nossa própria história seja um elemento que estimula a criação ,” comenta o diretor.
Onde ficam guardadas as principais lembranças? Por que não prestamos atenção naquele dia banal para depois podermos mantê-lo na nossa cabeça? Quem tranca nossos momentos no esquecimento? Essas perguntas fazem parte do espetáculo que trata de uma menina que, de alguma forma, guarda na memória os personagens de Alice, como se fosse uma jovem que se utiliza da história de Carroll para entender a sua própria.

Mais do que apenas o estímulo à leitura, Uma Alice Imaginária convida a uma reflexão sobre como a ficção pode ser reinterpretada e levada para nossa experiência pessoal: como eu compreendo e reconstruo a ficção a partir das referências que conheço? Como reorganizo minha própria história? Como componho memórias e fragmentos do meu repertório pessoal? Em resumo, como a arte e a vida se misturam na construção do olhar e das próprias lembranças?”, indaga o encenador.

Cenário, figurino, trilha sonora e iluminação

O cenário, a trilha, a iluminação e o figurino também levam a assinatura de René Piazentin. O cenário basicamente é composto de caixas - que pretendem dar a ideia de uma casa em mudança, ou mesmo do retorno a um lugar que ficou fechado por muito tempo. A luz busca recortar a presença dos atores quase que de maneira a neutralizar o espaço, como se a ação flutuasse dentro da cabeça de Alice. A trilha sonora traz canções de bandas Islandesas, como Sígur Rós, Amiina, Múm e Sóley.

Sobre o fato de ser o autor deste espetáculo, René analiza: “não me nomearia dramaturgo - acho que há uma diferença entre um texto que é escrito à espera de uma ou mais montagens futuras, por outras pessoas, e um texto que o próprio diretor escreve, já com uma encenação embutida. Ele é quase um roteiro de espetáculo, que não sei se faria sentido ser montado por outro grupo. Cada cena foi elaborada pensando no texto, na trilha, nesse grupo específico. As palavras que estão ali carregam tudo isso“.

Sobre a Cia dos Imaginários
A Cia. dos Imaginários surgiu em 2007 com a montagem de Quixote, espetáculo inspirado na obra de Miguel de Cervantes. O espetáculo fez temporadas no Centro Cultural São Paulo, no Teatro Paulo Eiró e Teatro Denoy de Oliveira, além de viagens por cidades do interior de São Paulo e Minas Gerais. A continuidade da pesquisa deu-se com os estudos cênicos Hamlet-Zero (ensaios abertos no Teatro Macunaíma, 2007) e Sonata dos Espectros (ensaio aberto no teatro Viga, 2009), que amadureceram a pesquisa na perspectiva de unir os elementos visuais à palavra.  Em paralelo com os experimentos em encenação, a pesquisa da Cia. associa-se à pesquisa de doutorado do diretor na ECA-USP. O projeto seguinte, Niklasstrasse, 36, adaptação de A Metamorfose, de Franz Kafka, estreou no Teatro Cacilda Becker em julho de 2011, com temporada no Teatro Commune em fevereiro de 2012 e em agosto, no Teatro Sérgio Cardoso. Em  2012, a Cia. dos Imaginários estreou Uma Alice Imaginária.

Serviço: Uma Alice Imaginária - Reestreia dia 1 de fevereiro às 21h. Teatro Cacilda BeckerRua Tito, 295. Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (estudantes, terceira idade). Duração: 70 minutos. Capacidade: 198 lugares. Temporada: Sextas e Sábados 21h, Domingos 19h. Censura: Livre. Telefone: 3864-4513.
Ficha Técnica: Direção, dramaturgia, cenário, figurino, luz e trilha – René Piazentin. Assistência de Direção – Carolina Loureiro e Camila Nardoni.Preparação de atores – Fernanda Gama. Elenco – Aline Baba, Camila Nardoni, Kedma Franza, Luana Frez, Renata Weinberger, Rodrigo Sanches e Waldir Medeiros. Realização: Cia Imaginária

ARTEPLURAL - Assessoria de Imprensa

Fernanda Teixeira - 11. 3885-3671/ 9948-5355
Adriana Balsanelli - (11) 9245-4138
Helô Cintra - (11) 9402 8732

Show O Selo e a Música Popular Brasileira comemora, em São Paulo, os 350 anos dos Correios


Será dia 24 de janeiro, quinta-feira, às 19 horas, no mezanino do prédio
histórico dos Correios, no Vale do Anhangabaú. No palco estarão
os cantores Zé Renato, Joyce, Alaíde Costa, Célia, Virgínia Rosa,
Moska e Giana Viscardi, os instrumentistas Laércio de Freitas, Proveta e Oswaldinho do Acordeon e os grupos Quinteto em Branco e Preto e Trio Madeira Brasil. Convidado especial, o ator Cássio Scapin lê trechos de correspondências trocadas entre personalidades históricas da música e literatura brasileiras

O envolvimento dos Correios com a valorização da música brasileira está registrado em sua história. Em vários momentos, cantores, compositores e instrumentistas - a exemplo de
Pixinguinha, Heitor Villa-Lobos e Elis Regina - foram homenageados em selos postais comemorativos. Para celebrar seus 350 anos, os Correios aproveitam esse mote e apresentam o show O Selo e a Música Popular Brasileiradia 24 de janeiro, às 19h, em um palco montado no mezanino do prédio histórico dos Correios, no Vale do Anhangabaú, no Centro de São Paulo. A entrada é franca.

O show reúne os cantores Zé RenatoJoyceAlaíde CostaCéliaVirgínia RosaMoska e Giana Viscardi, os instrumentistasLaércio de FreitasProveta e Oswaldinho do Acordeon e os grupos Quinteto em Branco e Preto e Trio Madeira Brasil. Todos interpretam obras de artistas nacionais célebres que já tiveram o rosto estampado nos selos postais.

Com direção e roteiro de Helton Altman, o espetáculo tem como convidado especial o ator Cássio Scapin. Entre os blocos musicais, o ator lê trechos de correspondências trocadas entre personalidades históricas da música e da literatura brasileiras, como Carlos Drummond de Andrade, Tom Jobim, Manuel Bandeira e Mario de Andrade. As encenações têm a participação do ator Gabriel Sitchin.

“Montamos um show mantendo uma ordem cronológica, e vamos começar, inclusive, com música indígena e um trecho da célebre carta de Pero Vaz de Caminha”, conta o diretor Helton Altman.

Os sambas de Noel Rosa e Adoniran Barbosa são relembrados por Moska e pelo Quinteto em Branco e Preto. A cantora Célia relê o repertório de Carmen Miranda, enquanto um duo formado pelo pianista Laércio de Freitas e pelo sax-clarinetista Proveta traz a obra dos pioneiros Chiquinha Gonzaga e Heitor Villa-Lobos. Aos dois, junta-se Alaíde Costa, na interpretação de Bachianas Brasileiras – nº 5.

As músicas de Pixinguinha e de Mário Lago ganham novas versões com Zé Renato e Giana Viscardi, acompanhados pelo Trio Madeira Brasil. Luiz Gonzaga, cujo centenário de nascimento completou-se recentemente, recebe homenagem na voz de Virginia Rosa e na sanfona de Oswaldinho do Acordeon. Já as canções que consagraram o poeta Vinicius de Moraes e Elis Regina ficam sob o comando de Joyce.

Sobre as seleções dos intérpretes e artistas homenageados, o diretor e roteirista conta que o processo foi variado. “Enquanto Célia já se consagrou gravando Adeus Batucada, sucesso na voz de Carmen Miranda, é a primeira vez que Moska e Quinteto em Branco e Preto se juntam para cantar Noel e Adoniran.”

Na véspera dos aniversários de 350 anos dos Correios e de 459 anos de São Paulo, o show O Selo e a Música Popular Brasileira é um presente cultural para a população. “Grandes movimentos musicais surgiram, tomaram corpo ou, pelo menos, foram acolhidos pela cidade de São Paulo - como os festivais da canção, a bossa nova e a vanguarda paulista. É muito importante que São Paulo aproveite datas comemorativas para unir artistas, fazer homenagens e presentear os paulistanos.”


Ficha técnica
Direção e roteiro: Helton Altman. Produção executiva: Guete Oliveira. Intérpretes: Zé Renato, Joyce, Alaíde Costa, Célia, Virgína Rosa, Moska, Giana Viscardi, Laércio de Freitas, Proveta, Oswaldinho do Acordeon, Quinteto em Branco e Preto, Trio Madeira Brasil. Ator Convidado: Cássio Scapin. Cenário: Caco Santos. Iluminação: Pedro Altman.

Serviço
Show O selo e a Música Popular Brasileira. Dia 24 de janeiro, às 19h, no mezanino do Prédio Histórico dos Correios - Vale do Anhangabaú - São Paulo / SP. Livre para todas as idades. Duração: 120 minutos. Grátis.

ARTEPLURAL - Assessoria de Imprensa

Fernanda Teixeira - 11. 3885-3671/ 9 9948-5355

Adriana Balsanelli - (11) 9 9245-4138

Douglas Picchetti - (11) 9 9814 6911

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

ELTON JOHN EM SÃO PAULO

Elton John vem ao Brasil para três shows no país e se apresenta na capital paulista no dia 27 de fevereiro, no Jockey Club. Além de São Paulo, o cantor também faz shows em Porto AlegreBrasília e Belo Horizonte.

Brasil: Violência E Relações Sociais





Lançamento do quarto módulo Evento do projeto Dramaturgias Urgentes
Entre 21 de janeiro e 1º de fevereiro – Inscrições do concurso de peças

Dia 17 de janeiro – quinta-feira – 20hs, no CCBB
Exposição sobre o tema com o antropólogo, cientista político e escritor Luiz Eduardo Soares

Dia 31 de janeiro, quinta-feira – 20hs, no CCBB - Workshop sobre Processos Criativos 
Com José Fernando de Azevedo - Teatro dos Narradores

Dias 21 e 28 de fevereiro, quinta-feira – 20hs, no CCBB, leitura de 3 textos por noite
Com José Fernando de Azevedo - Teatro dos Narradores

Teatro do CCBB. Classificação indicativa: livre. Entrada franca
___________________________________________________________________

Violência e Relações Sociais são tema
das peças do Dramaturgias Urgentes.  Texto
deve ser enviado a partir de 21 de janeiro


Interessados podem enviar suas peças curtas entre 21 de janeiro e 1º de fevereiro.
Projeto finaliza sua primeira edição com a apresentação de mais uma etapa. A iniciativa reúne Concurso de Dramaturgia, Encontros com Pensadores/Especialistas, Workshops com Grupos de Teatro e Leituras Dramáticas dos textos selecionados. Após Cia Elevador de Teatro Panorâmico, Os Fofos Encenam e Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, é o Teatro dos Narradores responsável pelo processo cênico

Programa que instiga e fomenta a dramaturgia e o teatro, o Dramaturgias Urgentes começa a quarto e último módulo de sua primeira edição. Desta vez, o tema é Brasil: Violência E Relações Sociais. Os interessados em participar do ciclo final podem enviar suas peças curtas - de 20 minutos, de 8 mil a 12 mil caracteres, sem espaço - entre 21 de janeiro e 1 de fevereiro. No final do projeto, em fevereiro, 130 textos de teatro terão recebido os pareceres técnicos, auxiliando a formação profissional dos participantes.

Depois dos grupos Elevador de Teatro Panorâmico, Os Fofos Encenam e do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, agora é a vez do Teatro dos Narradores ser responsável pela apresentação de seu processo criativo (dia 31 de janeiro, quinta-feira – 20hs) e nas leituras dramáticas (dias 21 e 28 de fevereiroquintas-feiras – 20hs, três textos por noite). O projeto é aberto ao público em geral e gratuito.

O objetivo do programa é traçar um olhar sobre a contemporaneidade do teatro brasileiro. Desde junho de 2012, o projeto recebeu 189 textos de várias regiões do Brasil. As três primeiras etapas tiveram, cada uma, um tema e profissionais diferentes. “O retorno foi muito positivo, participaram pessoas de todas as regiões do País. O projeto se destaca pela valorização da dramaturgia brasileira contemporânea; cria e estimula uma discussão sobre uma atividade que cresce de forma gradativa no Brasil; proporciona debates sobre temas que estão inseridos na vida da população”, conta a curadoraMarici Salomão.

Os pareceristas que analisarão as peças neste novo módulo são os dramaturgos Adélia Nicolete e Flavio de Souza junto com Alessandro Toller, que está no projeto desde o primeiro módulo. Seis textos são selecionados para leituras e ficam disponíveis no site www.dramaturgiasurgentes.com.br.

Dramaturgias Urgentes reúne Concurso de Dramaturgia, Encontros com Pensadores/Especialistas, Workshops com Grupos de Teatro e Leituras Dramáticas dos textos selecionados. Com temas provocantes, textos curtos e rapidez no envio, projeto tem objetivo de estimular a escrita de peças de teatro de autores brasileiros voltadas à realidade nacional.

“Sempre é de grande responsabilidade selecionar os melhores textos. A comissão de julgadores é formada por profissionais de reconhecido mérito na dramaturgia. Colocam sobre cada texto lido e analisado um olhar técnico, ao mesmo tempo sensível. Temos recebido trabalhos muito interessantes, com olhares instigantes sobre a forma e o conteúdo.”

Brasil: Violência E Relações Sociais
“Estamos sujeitos hoje a várias formas de violência social, e não só nas grandes, mas também nas pequenas cidades brasileiras. Vivemos sob as leis do crime organizado, das gangues urbanas, dos pichadores de rua, dos assaltantes, dos motoristas assassinos no trânsito. A responsabilidade envolve todos, poder público e sociedade civil. E nós dramaturgos como podemos denunciar, com nossas armas (teclados, lápis e canetas), os efeitos e as transformações nas regras de convívio social deflagrados pela violência em nossas cidades?”. Por Marici Salomão

Histórico
O primeiro módulo, lançado em junho, teve como tema A Nova Classe Média Brasileira: Os Emergentes e o trabalho daCia Elevador de Teatro Panorâmico. Foram selecionadas as seguintes peças: A Visita (Joca Monteiro, Macapá/ AP), Os Inesteriotipáveis (James Hermínio, São Paulo/ SP), Pagando pra se Aborrecer (Paula Prange, Rio de Janeiro/ RJ), Produtos Perecíveis (Flavio Goldman, Rio de Janeiro/ RJ), Resíduo Submergente (Mariana de Menezes, São Paulo/ SP) e Sucesso com C (Raphael Scire, São Paulo/ SP).
Em agosto, o segundo módulo contou com o tema Envelhecimento da População Brasileira: Melhor Idade?, além do trabalho da Cia Os Fofos Encenam. Os textos escolhidos no final do processo foram são A Cigarra e a Formiga, de Paula Cicolin (Cordeirópolis/ SP), Dona Adélia, de Rogério Corrêa (RJ), Nem Tudo São Flores, de Paulo Sacaldassy (Cubatão/ SP), Maço de Cigarros, de Rafael Cal (RJ), Projeto São Lourenço, de Flavio Goldman (RJ) e Suéter Laranja em Dia de Luto, de André Felipe (Florianópolis/ SC).
O terceiro módulo recebeu textos que abordavam o tema Brasil: Um País de Estrangeiros? no mês de outubroCláudia Schapira dirigiu os atores do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos durante o processo cênico. Os trabalhos selecionados foram Um Homem Sofrido (Homem Netto - Teresópolis/ RJ), Res Nullius, a Terra de Ninguém (Débora Brenga - Sorocaba/ SP), Sorria, Você Está no País da Alegria (Luciana do Valle - São Paulo/ SP), Desassossego (Kiko Rieser - São Paulo/ SP), Quarenta Peças (Victor Nóvoa - São Paulo/ SP) e Terra Estranha (Bruno de Assis Oliveira - Guarulhos/ SP).


Proposta
Com o Dramaturgias Urgentes, o CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil segue com a proposta de trabalhar com fomento da dramaturgia e formação de público para teatro, explorando sua potencialidade para debater temas contemporâneos.

Entre os objetivos do Dramaturgias Urgentes está refletir sobre os problemas e as questões urgentes da sociedade brasileira e do mundo atual por meio da arte. Também estão entre os objetivos: divulgar a dramaturgia brasileira de autores jovens e veteranos; promover a interação entre público e plateia, a partir dos processos de trabalho dos artistas brasileiros.

Classificação indicativa: A participação no concurso é para maiores de 18 anos. A participação dos encontros com especialistas é livre. A participação dos encontros com atores é livre. As leituras dramáticas: a definir. Todas as atividades serão gratuitas.

De acordo com a curadora Marici Salomão, “é uma novidade, para um concurso de dramaturgia, oferecer ao autor brasileiro, de qualquer região do País, um parecer técnico sobre o que escreveu. É um grande diferencial. Aliás, este projeto tem alguns diferenciais: o fato de uma companhia apresentar seus processos de trabalho ao público, convidando-o à participação, é algo que ainda pouco acontece”.

Sobre a importância do projeto, Marcos Mantoan, gerente do CCBB-SP, afirma que “desde 2002, com a criação do projeto Dramaturgias, o CCBB SP se debruça sobre a dramaturgia e sua relação com os criadores teatrais e o público em geral”. Para ele, “pensar o teatro hoje é também refletir sobre seu potencial de abordar as questões contemporâneas - e urgentes - da nossa sociedade”.

Para roteiro:
DRAMATURGIAS URGENTES no CCBB SP – 4º módulo
Exposição sobre o tema – com o antropólogo, cientista político e escritor, Luiz Eduardo Soares.
Dia 17 de janeiro, às 20hs, grátis
Teatro do CCBB. Classificação indicativa: livre. Entrada franca

Inscrições do peças curtas
Entre 21 de janeiro e 1 de fevereiro

Workshop sobre Processos Criativos 
Com José Fernando de Azevedo - Teatro dos Narradores
Dia 31 de janeiro, às 20hs, grátis.
Teatro do CCBB. Classificação indicativa: livre. Entrada franca

Leituras Dramáticas dos textos selecionados –
Com José Fernando de Azevedo - Teatro dos Narradores
Dias 21 e 28 de fevereiro, às 20hs, grátis.
Teatro do CCBB. Entrada franca

Centro Cultural Banco do Brasil - Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – SP. Próximo às estações Sé e São Bento do Metrô. Informações: (11) 3113-3651 / 3113-3652. www.bb.com.br/cultura

SAC 0800 729 0722 / Ouvidoria BB 0800 729 5678. Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088. Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228 (Ed. Zarvos). Transporte gratuito até as proximidades do CCBB. Produção: Kavantan & Associados.

APCA 2012, Club Noir estreia Fatia de Guerra na mostra de peças contemporâneas




Depois de terminar o ano com Prêmio Especial da APCA 2012 (Associação Paulista dos Críticos de Arte) pelo projeto Peep Classic Ésquilo, que encenou as primeiras peças da história do teatro, a companhia Club Noir abre 2013 com a continuação do projeto Mostra Brasileira de Dramaturgia Contemporânea. Texto do curitibano Andrew Knoll, Fatia de Guerra estreia dia 15 de janeiro, terça-feira, às 21 horas, na sede do grupo. No elenco, Juliana Galdino, Renato Forner e Paula Spinelli, dirigidos por Roberto Alvim.

Entre os mais inventivos grupos da cena paulistana de teatro, o Club Noir já montou cinco peças inéditas da nova geração de autores brasileiros. Os textos desta mostra foram selecionados pelo diretor e dramaturgo Roberto Alvim entre centenas de obras recebidas de diversos Estados do Brasil. O projeto segue com as estreias de Agro Negócio, de Marco Catalão (de 12 de fevereiro a 7 de março), e Grimorium, de Alexandre França (de 12 de março a 4 de abril).

Fatia de Guerra
A ação é ambientada em um lugar deserto na região Sul do país, durante uma Guerra não definida. Neste clima, o autor lança um olhar profundo sobre a vida de uma família em uma fazenda, aproximando os dramas individuais ao horror da guerra. Tece uma rede de fios produzidos por afetos, memórias e paisagens em que os mundos se confundem, lançando perguntas sobre a origem de toda forma de violência. O texto permite múltiplas perspectivas, instaurando uma polifonia de subjetividades, aliada à coexistência de tempos e espaços distintos.

Em meio a esta situação-limite, vive uma pequena e desestruturada família que habita uma fazenda perdida na imensidão dos campos. Um pai, uma filha (ainda criança) e uma cadela doente. A mãe está ausente. A trama se desenvolve em um único dia, aquele em que o pai sacrificará a cadela, como um ato de amor visando abreviar seu sofrimento.

A encenação segue a linha de investigação da companhia, pautada por elementos, como a imobilidade dos atores, que se desdobram em movimentos mínimos, desacelerados, ambientados por uma luz fria e de penumbra. Trata-se de um trabalho minucioso dos atores em relação ao emprego musical da voz alternando ritmos, sensações e sobreposições.

O projeto artístico do Club Noir sempre foi norteado pela encenação de dramaturgos contemporâneos. Para o diretor Roberto Alvim, “Fatia de Guerra, é uma peça cuja singular estrutura desvela, por meio de uma manipulação pouco usual da linguagem e da ação dramática, uma polifonia de novos modos de subjetivação até então nunca vista na dramaturgia brasileira. Os recursos formais de que o autor se utiliza diluem a diferença entre sujeito e objeto, mundo interno e mundo externo, vida e morte. A obra não define o que é passado e o que é presente. Instaura um insuspeitado espaço mental, no qual tudo pode ser interpretado como reminiscência; ou sonho; ou projeção de memórias; ou mesmo como a consagração de um eterno instante. A escrita de Andrew Knoll é repleta de imagens extraordinárias, que constroem mundos inaugurais na percepção do público”.
  
Para roteiro:
FATIA DE GUERRA - de 15 de janeiro a 7 de fevereiro de 2013

Texto: Andrew Knoll. Direção: Roberto Alvim. Elenco: Juliana Galdino, Renato Forner e Paula Spinelli.


Sinopse: O mundo visto pelos olhos de um cão doente, prestes a ser sacrificado por seu dono. Em meio a um cenário de guerra, diversas lutas íntimas são travadas, em uma peça que se instaura em deslocamentos entre pontos-de-vista insuspeitados: a visão do cão, a visão da paisagem, a visão de uma arma. 


AGRO NEGÓCIO - de 12 de fevereiro a 7 de março
Texto: Marco Catalão. Direção: Roberto Alvim. Elenco: Paula Spinelli, Renato Forner, Ricardo Grasson, Frann Ferrareto, Marcelo Rorato e José Geraldo Jr.

Sinopse: Um assassinato é cometido em uma plantação de cana-de-açúcar: o proprietário é morto. Mas sua cabeça, decepada, continua a falar. A peça entrecruza, poeticamente, uma série de discursos - de políticos, repórteres, policiais, bóias-frias e latifundiários -  acerca do agro-negócio no Brasil.

Grimorium - de 12 de março a 4 de abril
Texto: Alexandre França. Direção: Roberto Alvim. Elenco: Juliana Galdino, Fernando Gimenes, Frann Ferrareto, Gabriela Ramos, Jackeline Stefanski, Bruno Ribeiro e José Geraldo Jr.

Sinopse: Qual é o limite que separa aquele que cria daquilo que é criado? A peça remete ao gêneses bíblico: um homem e uma mulher inventam, como deuses, uma nova criatura, que vai habitar e povoar um novo mundo. Mas a criatura, uma vez invocada, passa a habitar os corpos daqueles que a criaram, transformando-os completamente.

CLUB NOIR – Rua Augusta, 331 – Consolação – Telefone - 3255-8448 / 3257-8129. Ingresso: gratuito (senhas distribuídas 1 hora antes do início do espetáculo). Duração: 40 minutos. Temporada: terças, quartas e quintas às 21h. Produção Executiva: Danielle Cabral. Assessoria de Imprensa: Arteplural. Realização: CLUB NOIR. Capacidade: 42 lugares. Classificação etária: 16 anos.
  

Orquesta a Base de Corda - Lucina e Luhli


QUINTA TEMPORADA! AMIGAS PERO NO MUCHO de Célia Forte, direção de José Possi Neto

Após grande sucesso de público, a comédia Amigas, pero no mucho retorna ao Teatro Renaissance, onde estreou em 2007. De lá pra cá, mais de 90 mil pessoas riram com as incríveis situações criadas pela jornalista Celia Regina Forte nessa epopeia vivida por quatro amigas, interpretadas por quatro atores, numa tarde de sábado. 
São Elias Andreato, Nilton Bicudo, Alex Gruli e Léo Stefanini que dão vida às quatro mulheres nas inusitadas situações típicas da convivência feminina. A comédia faz sua quarta temporada nos palcos paulistanos, além
da ter permanecido em cartaz em 2008 no Rio de Janeiro.

Com direção de José Possi Neto, composição musical de Miguel Briamonte, Jonatan Harold no piano e narração, Amigas, pero no mucho, faz história no cenário da comédia brasileira através do encontro de quatro amigas em uma tarde de sábado, onde todas – ou quase todas – roupas sujas são lavadas por elas. Com humor cáustico, ironia e irreverência, elas falam sobre suas dissimulações, devaneios e loucuras. Quatro mulheres bem-sucedidas - ou não - comuns e sofisticadas que numa única tarde fazem revelações que as surpreendem e surpreendem o público que tem lotado todos os teatros por onde elas passam. Mulheres que se amam e se odeiam ao mesmo tempo. Amigas... Amigas, pero no mucho, enfim. 

O texto, originalmente escrito em 2004 para quatro atrizes, que teve a supervisão de Paulo Autran numa leitura pública, traz nessa versão, quatro atores interpretando as personagens, com um final inusitado. 

Elias Andreato é Fram, 50 anos - Divorciada, dois filhos que moram com o pai. É a mais velha das quatro amigas. Já passou dos 50 anos, mas quer parecer 30. Ninfomaníaca. Fala muito palavrão quando está sozinha, em público jamais. Faz meditação, mas quando está com raiva, tem tiques nervosos.

Nilton Bicudo é Olívia, 40 anos - Casada com filhos. Foi rica, não é mais. Tem que dirigir sua VAN que leva crianças para a escola. Julga-se sempre perseguida. Está sempre perguntando: O que vocês estão falando de mim? Exalta o marido, Alfredo, para as amigas.

Alex Gruli é Sara, 35 anos - Solteira. Executiva. A mais reservada. Parece ser fria, mas esconde grande esperança. Fuma descontroladamente. Não perdoa as amigas, mas pouco se importa com a opinião dos outros. Desconfiada. Odeia as hipocrisias de Fram.

Léo Stefanini é Debora, 40 anos - Divorciada, sem filhos. Inteligente, perspicaz, irônica, mas tipo dona da verdade. Sempre tem uma consideração a fazer, tentando que sua opinião prevaleça. Idealiza o amor. Come compulsivamente.

Teatro Renaissance
Alameda Santos, 2233
Sextas e Sábados às 21:30 h. / Domingos às 19:00 h.