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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Gabriela Duarte é A Garota do Adeus da comédia romântica


a partir de 11 de maio no Renaissance

De Neil Simon, o marco da comédia romântica nos cinemas Goodbye Girl, de 1977, recebe adaptação de Edson Fieschi para o teatro. É a primeira vez que o texto será encenado nos palcos. No elenco, Gabriela Duarte, Edson Fieschi, Júlia Gomes, Clara Garcia e Nilton Bicudo são dirigidos por Elias Andreato. Espetáculo traz para os palcos situações cômicas das relações humanas, por meio do envolvimento entre um homem e uma mulher com personalidades totalmente distintas

Antes de começar um dos ensaios de A Garota do Adeus, a mais ou menos um mês da estreia, o diretor Elias Andreato orienta os atores da seguinte maneira: “Levem o ensaio como um exercício prazeroso, tentando uma interpretação exuberante a cada momento. Vamos colorir o personagem, prestar atenção nas passagens, nas mudanças de tônus, de vibração, ora com romantismo, ora com humor”.

Comédia romântica com texto leve de Neil SimonA Garota do Adeus (Goodbye Girl, EUA, 1977) recebe primeira adaptação para o teatro deEdson Fieschi e estreia com a atriz Gabriela Duarte no papel principal dia 11 de maio, sexta-feira, às 21h30, no Teatro Renaissance. A direção é de Elias Andreato, e no elenco estão, ainda, Edson Fieschi, a pequena Júlia Gomes, de 10 anos, Clara Garcia Nilton Bicudo.

O filme Goodbye Girl, EUA, 1977, coleciona os prêmios mais importantes do cinema. Foi vencedor do Oscar na categoria de melhor ator (Richard Dreyfuss), além de indicado nos quesitos de melhor atriz (Marsha Mason), melhor atriz coadjuvante (Quinn Cummings), melhor filme e melhor roteiro original. Também ganhou o Globo de Ouro como melhor filme, melhor ator, melhor atriz e melhor roteiro de cinema. No Reino Unido, foi vencedor nas categorias de melhor ator, melhor atriz e roteiro no Prêmio BAFTA  e, na Itália, recebeu o Prêmio David di Donatello de melhor diretor e melhor ator de filme estrangeiro.

Sinopse

A dançarina e atriz Paula Menezes (Gabriela Duarte) é abandonada pelo namorado, também ator, que vai para a Espanha tentar um novo papel no filme de Almodóvar. Para piorar a situação, ele subloca o apartamento em que ela e a filha Luci (Julia Gomes) vivem, para outro ator, Hélio Garcia (Edson Fieschi), recém-contratado para estrelar uma curiosa adaptação de Ricardo III.

Quando Hélio chega, Paula não permite que ele entre no apartamento. Depois de algumas conversas, os dois entram em um acordo e passam a dividir a casa. Porém, as excentricidades de Hélio e o cômico mau-humor de Paula são uma ameaça à boa convivência. Suas diferenças trazem conflitos constantes, onde divertidas e emocionantes confusões acontecem.

A leveza de Neil Simon
Comédia de situação, A Garota do Adeus trata, de forma bem-humorada, da relação entre duas pessoas com diferentes personalidades. Tema parecido já foi visto por mais de 150 mil espectadores em outra montagem de Neil Simon, Estranho Casal - também produção de Edson Fieschi, ao lado de Carmo Dalla Vecchia e Luciano Borges.

Estranho Casal foi o meu primeiro contato com o autor. Comecei a me interessar pela escrita dele  e conheci A Garota do Adeus por indicação de Gilberto Braga. O texto de Neil Simon é muito teatral. Quando assisti ao filme, reparei que a história poderia ser contada perfeitamente no teatro. Fiz uma adaptação para o Brasil, cidade de São Paulo, já que originalmente a trama se passa em Nova York”, conta Fieschi, produtor ao lado de Luciano Borges, adaptador e também protagonista com Gabriela Duarte. “No cinema, existem os cortes entre uma cena e outra. Já nos palcos, a dinâmica é bem diferente. Tem trocas de roupas, ambientes, uma outra estrutura”, completa.

 “Meu mais recente trabalho nos palcos foi há cinco anos em As Mulheres da Minha Vida, também de Neil Simon, onde atuei ao lado de Antônio Fagundes – um privilégio, aliás. Neil Simon tem um texto típico, muito gostoso de fazer. É o tipo de peça que você assiste com sorriso no rosto”, conta Gabriela Duarte, que recebeu, recentemente, o Prêmio Contigo por sua interpretação na novela Passione (Globo) ao lado de Irene Ravache.

Mãe de duas crianças (de 5 anos e 4 meses), Gabriela Duarte conta que seu lado mãe ajuda muito na construção da personagem. “Resolvi fazer a peça justamente porque a Paula Menezes é mãe, romântica, mulher forte, guerreira. É quase que uma simulação da vida interpretar esse papel agora. A maternidade é uma coisa única. Provavelmente não terei mais filhos, então queria vivenciar esse momento de todas as formas possíveis, inclusive profissionalmente”, diz Gabriela.

A atriz comemora o fato de cada vez ter mais oportunidades de fazer comédia. “O verdadeiro ator pode fazer tudo. Não existe ator apenas de drama, comédia ou stand up. O profissional precisa brincar nesses campos. Eu me sinto privilegiada em estar cada vez mais à vontade para brincar na minha profissão. Me sinto autorizada a passar por vários caminhos, por vários gêneros. As oportunidades têm aparecido e eu estou me sentindo muito versátil. Esse é meu desejo. É isso que eu sempre quis”, conta Gabriela.

“Neil Simon escreve um humor que não passa pelo psicologismo. Ele flui, é leve, é auto-explicativo. É um humor típico, que o público adora. A Paula Menezes representa muitas mulheres, enquanto Hélio Garcia, muitos homens. A relação entre eles também é múltipla. Muita gente se identifica”, conta Gabriela.

O diretor Elias Andreato, que ensaia a peça simultaneamente em cartaz em São Paulo com o texto denso de Equus, afirma que o prazer do seu trabalho é exatamente esta variação de universos. Com sua direção, pretende provocar um encantamento com o texto leve de A Garota do Adeus. “Penso na peça como uma possibilidade de provar que é possível um final feliz. Quero que a peça provoque uma nostalgia de todas as nossas sessões da tarde”, diz.

”O papel do diretor é definir a atitude que devemos ter em relação ao que escolhemos. E preciso conduzir os atores para o que foi combinado, e todos devemos nos comprometer com isso. Com carinho e prazer, para que o resultado seja conquistado antes por nós e, depois, pelo público”, explica Elias.

O time
Quem assistir à montagem, certamente vai se surpreender com o carisma da pequena Júlia Gomes, de 10 anos, que interpreta Luci, filha de Paula, vivida por Gabriela Duarte. Seu primeiro trabalho de destaque foi na mega-produção A Noviça Rebelde, aos 6 anos. Agora, aos 10, está na TV e tem certeza de que vai seguir a carreira de atriz. “Eu amo o palco e o som dos aplausos. Adoro atuar, cantar e quero fazer os dois pra sempre. Também quero fazer filmes e estudar inglês nos EUA.” 

Ainda envolvida com a personagem Elisa, da novela Amor Eterno Amor, Júlia Gomes trabalhou muito para encontrar a Luci. “Assisti ao filme e conheci o comportamento dela. No começo foi difícil, não estava conseguindo encontrar a personagem dentro de mim. Mas o Elias, a Gabriela e o Edson me ajudaram muito. O Elias sempre fala com jeitinho como ele quer me ver em cena. E a Gabriela sempre me dá dicas de como fazer. De repente, a Luci está aparecendo. Está sendo muito  divertido”, conta a atriz mirim. 

Sobre sua relação com a veterana Gabriela Duarte, Júlia diz estar aprendendo muito. “Eu estou adorando. Ela é muito carinhosa comigo e me sinto mesmo a filha dela quando estamos juntas. Ela cuida de mim e eu cuido dela. Gabriela é doce e fala sempre baixinho”, diz.  Para o diretor Elias Andreato, não há dúvidas de que a pequena Júlia nasceu pra brilhar. “Sua sensibilidade, profissionalismo e talento são incríveis.”

Edson Fieschi conta que a escolha de todo o time foi certeira. “A peça precisa de um diretor que tenha proximidade com os atores. E o Elias, além de ser um diretor excelente, se destaca como ator. Elias é sensível, assim como a história.”

Gabriela Duarte foi a primeira pessoa a ser contatada para o projeto. “Ela tem uma versatilidade grande e sua personagem passa por drama, mas tem lado cômico. Ela é a atriz certa para o papel, pois passa verdade na hora da interpretação. Além de tudo, ela tem uma filha com idade parecida com a da personagem e isso contribui. Ela é uma excelente pessoa para trabalhar”, conta Edson Fieschi.

“Eu fico emocionada ao lembrar que o Edson, além de me convidar, também esperou a minha gravidez para dar o start no projeto. Temos uma química muito boa em cena, está dando muito certo. Eu me sinto lisonjeada, emocionada por estar vivenciando isso na minha vida”, afirma Gabriela.

A versátil Clara Garcia interpreta quatro personagens na montagem. “A possibilidade de fazer esses personagens no mesmo espetáculo é prazerosa e rara hoje em dia. Em Estranho Casal, eu fazia uma participação especial que era um deleite e agora me divirto com essas quatro mulheres a que dou vida. Neil Simon sempre consegue fazer com que as intervenções pequenas sejam de suma importância para contar a história.”
                                                                     foto de João  Caldas
Em A Garota do Adeus, Clara Garcia dá vida a Diana, melhor amiga da Paula, uma mulher guerreira, alegre e extremamente generosa. Também vive a amarga síndica do prédio, a jovem atriz Olívia e a clássica personagem Lady Anne, de Shakespeare, em uma montagem fora dos padrões.

O papel de Nilton Bicudo, como define o ator, é uma brincadeira do autor dentro da peça. “Como o protagonista é um ator às voltas com a batalha da profissão, existe o diretor, personagem que reforça o caráter de comédia da peça. Em minha interpretação mostro como nós, atores, estamos expostos a todo tipo de ciladas. Neste caso, estou compondo um diretor auto centrado, que por ser o típico gay edipiano, acaba elaborando uma teoria evolucionista com pitadas de terapia comportamental para justificar seu tesão no protagonista, ou seja, uma caricatura de um intelectual tarado e canastrão”, conta Nilton Bicudo, que já foi dirigido por Elias Andreato em outras montagens.

Nilton interpreta também um coreógrafo, que está preocupado em paquerar as bailarinas. “É uma participação, que chamo de número de cortina, com função específica de divertir, marcar a situação das protagonistas, como uma breve e precisa piada. Estou feliz em fazer”, conclui.

Resultado do jogo
O diretor Elias também está muito feliz com o resultado do time. “Já dirigi Nilton e, sempre que for possível, quero estar ao lado dele, com todo seu talento. Clara Garcia é uma atriz versátil e talentosa. O Edson é um grande ator, que busca seu caminho com precisão e muita dedicação. Ele sabe escolher seus personagens e o que pretende com eles. A leveza, humor sutil e carisma da pequena grande Gabriela Duarte, que quer fazer sua própria história na dramaturgia brasileira, é deliciosa. Serei eternamente grato por poder participar deste momento da vida da Gabriela e de todos estes talentos juntos”, diz ele.

O grande prazer do meu ofício é ser diferente todo o tempo. Eu acredito que tudo é um grande exercício para que eu possa construir a minha historinha pessoal até o fim”, fala o diretor, que celebra sua carreira nos palcos, atuando e dirigindo. “O teatro é um território neutro, onde tudo é possível. Hoje temos comédias, dramas, tragédias, musicais, stand up e comédias românticas. Qual outra profissão permite percorrer todos esses caminhos? Vamos comemorar esta oportunidade e ser feliz!.”

“Elias Andreato é uma das pessoas mais doces e carinhosas com quem eu estou tendo o privilégio de trabalhar. Edson é meu parceiro, meu colega, uma relação rara. O Nilton é um cara talentosíssimo, uma pessoa espetacular, eu aprendo diariamente com sua veia cômica. A Clara é uma amiga de outros carnavais, com quem estou amando me reaproximar. E a Julia é a luz dos nossos ensaios, a doçura de uma criança com profissionalismo e cabeça impressionantes para a idade que tem”, diz Gabriela.

“Estou vivendo duas coisas muito grandiosas na minha vida: a maternidade e a minha volta ao teatro. O que mais eu quero da vida?”, comemora a protagonista, que afirma que trabalhar com comédia a faz enxergar a vida com mais leveza.

Ficha técnica

Texto: Neil Simon. Adaptação: Edson Fieschi. Direção: Elias Andreato. Elenco: Gabriela Duarte, Edson Fieschi, Nilton Bicudo, Clara Garcia e Julia Gomes. Iluminação: Mário Martini. Cenário: José Dias. Figurino: Fábio Namatame. Produção Geral: Luciano Borges.

Para roteiro

Estreia dia 11 de maio no Teatro Renaissance. Alameda Santos2233 Jardins – São Paulo. Temporada: sextas, às 21h30, sábados, às 21h e domingos, às 18h. Classificação: 10 anos.
Preços: sextas R$ 70, sábados e domingos R$ 80.  Capacidade do teatro: 462 lugares. Duração: 90 minutos. Até 5 de agosto. Vendas por telefone e internet: Ingresso Rápido.


Sinalizar esta mensagem #GARGALHADAS em Maio


#GARGALHADAS
 
Luiz Gustavo estará com os grandes talentos da TV (grupo PAY PER RIU), Rodrigo Cáceres (Zaca), Marcos Aguena (Japa) e Dinho Santana. E ainda, os insanos do grupo RISO ERETO (Bruno Bolívia, Thiago Cepeda, Dihh Lopes e o garoto Xuxa, Davis Reimberg).
 
SÁBADOS 5, 12 e 19 de Maio às 21h
Teatro do Ator
Praça Franklin Roosevelt, 172 Centro - São Paulo - Fone: (11) 3257-3207
(final da Av. Consolação, ao lado da igreja e aproximadamente 5 minutos da estação República)
 
Imprima este flyer e tenha 50% de desconto!
 

DESPIROCANDO rir muito com Jorge Paulo no Teatro Silvio Romero


Despirocando é um show de humor diferente de tudo o que já se viu até hoje.

Com convidados diferentes em todas as apresentações o show se destaca por reunir em um único lugar: esquetes, paródias, stand up, imitações, personagens, improviso, e muito mais.

De um forma diferente os convidados junto com Jorge Paulo vão em forma de sorteio durante o espetáculo definindo qual o quadro e qual o rumo da apresentação. Dessa forma nunca uma apresentação será igual a outra gerando assim uma curiosidade maior do público.

Show com improviso, stand up, imitações, personagens. Onde tudo é sorteado na hora. Toda semana convidados diferentes. Um show diferente a cada apresnetação

Teatro Silvio Romero
Rua Coelho Lisboa, 339
(Dentro do Shopping Silvio Romero)
Tel.:(11)2093-2464

Todo Sábado
 De 12/05 até 30/06
 Horário: 18h 
Duração: 70min
 Direção: Jorge Paulo
 Classificação: 12 anos

Espetáculo Slavianski Bazaar de Beto Bellini no Espaço dos Satyros Um


Um debate entre os universos do teatro e da televisão


Dia 11 de maio, sexta-feira, às 23h59, estreia o espetáculoSlavianski Bazaar dirigido e escrito por Beto Bellinino Espaço dos Satyros Um. O texto promove a discussão entre o teatro e a televisão com metalinguagem e multimídia. No elenco: Gisa Guttervil, Camilla Camargo, Daniel Morozetti, Heitor Saraiva, Ruy Andrade, Maria Carolina, Joana Pegorari, Edinor Messias, Danilo Amaral, Lilian Prado, Mateus Simões e Raquel Rosarouge. A temporada vai até 31 de junho, sempre às sextas e sábados, às 23h59. O projeto tem o apoio do Governo de São Paulo, através da Secretaria de Estado da Cultura, pelo Programa de Ação Cultural – ProAc. Patrocínio da Wheaton Brasil e Gerresheimer. Realização:FAZ Centro de Criação. Ingressos a R$ 30,00 e meia-entrada.

Um trio de atores vive os seus conflitos. Uma atriz famosa se encanta por um jovem ator. Ele é de um pequeno grupo de teatro, aceita o assédio por ambição e vira as costas para o seu passado, inclusive se afasta de sua namorada grávida, outra jovem atriz.

Slavianski Bazaar foi um bar que existia na Rússia onde os formadores do TAM (Teatro de Arte de Moscou) se reuniam para debater ideias e angústias como acontece em São Paulo na Praça Roosevelt.

Personagens realistas se misturam com etéreos. Um clown representa o teatro em um tempo diferente. Dois diretores são criados pelo alter ego do autor que sempre está em uma discussão interna sobre a arte. Um anjo, além do bem e do mal, reflete o que pensa o ator, suas dores e renúncias. A jovem atriz representa o voo da gaivota e consequentemente, a dos atores. “A peça tem como objetivo promover um debate entre o teatro e a televisão, não de trazer respostas,” comenta o diretor.

Texto de Beto Bellini: “Àqueles que não se incomodam com os veículos de comunicação, que não se importam com a arte, educação, cinema, televisão, ensinamento, crítica e profecia; podem ignorar esse trabalho de teatro coletivo de um grupo em formação. Mas quem se preocupa com os rumos dos veículo de comunicação em massa, da religião e da  política de patrocínio da arte; fiquem atentos! Algo vai surgir!”

A peça faz referências a autores como Tchekhov, Schopenhauer e Shakespeare. O texto foi escrito em processo colaborativo com os autores almejando futuramente a criação de um grupo que terá como próximo trabalho a encenação da peça A Gaivota de Tchekhov. Entre os integrantes da equipe estão alunos da SP Escola de Teatro.

Texto de Beto Bellini: “A evolução tecnológica vem nos assombrando com uma velocidade espantosa, numa proporção de progressões geométricas, com imagens em alta definição e terceira dimensão. Sem dúvida teremos que avaliar os conceitos e valores na comunicação entre esse velhinho que é o Teatro e que tem mais de três mil anos, a televisão, essa jovem de pouco mais de 50 anos e os assustadores recém nascidos e minúsculos brinquedinhos derivados de celulares, iphones e similares. E para isso convém misturar de maneira interativa, itinerante, experimental, tecnológica e ciberneticamente falando, esses veículos e tipos humanos, no Teatro, que é, foi e sempre será o palco para o homem discutir questões essenciais. E nele conjugamos, quem sabe, o que pode ser, o ressurgimento dos valores perdidos no vácuo dessa modernidade devastadora e onde vemos tragédias, misérias, glamour,  riquezas, ostentações e irresponsabilidades que precisamos ponderar. Somos fruto do meio ou meio de um fruto complexo que é essa enorme quantidade de informação e devastação, humanos e máquinas, chips e gosmas, árvores e fios, líquidos e aflições, hipóteses e gases, dúvidas e solidão em quilômetros de pensamentos?
É  importante tentar fazer algo para que possamos pertencer a história e só vamos conseguir isso se fizermos parte do acúmulo do saber, estudando e criando, refletindo e registrando as sensações e experiências. Como guardiões da história, mas, ativos. Servindo como veículo e transformando essas informações em experiências práticas em busca de um viver melhor. Criar um objeto cultural que sirva de morada das próximas gerações.”

Currículos:

Beto Bellini
Formação:
·      1984/86 - Faculdade do CARMUS: Centro Artístico - Musical de Santos. Bacharel em artes cênicas como ator e diretor;
·      1990/93 - FACECS - Faculdade de Ciências Econômicas e Comerciais de Santos, como Economista;
·      1993 - Oficina de Direção teatral com os diretores Roberto Lage, Amir Adad e Antunes Filho - Sesc Anchieta - SP;
·      1996/97 - Oficina de Interpretação de atores da Rede Globo de Televisão.
·      2005 – Tecnologia em Cinema – UGF.

 Teatro:

 Trabalhos realizados como ator:

·      1986/87 – Estréia profissional com o espetáculo teatral “O Noviço”de Martins Pena com direção de Neyde Veneziano - Teatro Municipal de Santos e principais capitais do país;
·      1988/89 – “Revistando o teatro de Revista” de Perito Monteiro com direção de Neyde Veneziano - Teatro Sesc Anchieta de São Paulo;
·      1990 – “A Miúda Alegre” de Perito Monteiro com direção de Neyde Veneziano - Teatro Centro Cultural São Paulo, sala Jardel Filho;
·      2008 – O Arquiteto e o Imperador da Assíria de Fernando Arrabal, direção Haroldo Costa Ferrari com Beto Bellini e Paulo Vilhena. Espaço dos Satyros Dois – SP;
·      2009 – O Arquiteto e O Imperador da Assíria de Fernando Arrabal, direção Haroldo Costa Ferrari com Beto Bellini e Paulo Vilhena. Teatro das Artes – Sala Tônia Carrero - RJ;
·      2009 – 120 Dias de Sodoma, direção de Rodolfo Garcia Vásquez,  Espaço dos Satyros Dois – SP;
·      2009 – Filosofia na Alcova, direção de Rodolfo Garcia Vásquez, Espaço dos Satyros Dois – SP;
·      2010 – Justine , direção de Rodolfo Garcia Vásquez – em cartaz no Espaço dos Satyros Dois;
·      2011 – 19 Centímetros de Lauro Cesar Muniz com direção de Barbara Bruno – Satyrianas – SP;
·      2011 – Pira, Pirandello, Pira – livre adaptação de Mário Viana de Um, Nenhum e Cem Mil de Luigi Pirandello – direção de Barbara Bruno. Espaço dos Parlapatões – SP.

Trabalhos realizados como diretor e autor:

·      2010 - Nó de Cachorro ou a Mandrágora Brasileira – direção Beto Belline e supervição de Nelson Xavier – Teatro Bibi Ferreira – Espaço dos Satyros Um e Espaço dos Satyros Dois – SP;
·      2012 – Está dirigindo e escrevendo o texto SlaviansK Bazaar


 Premiação como ator:

·      1986 - Melhor Ator na VI Amostra Estadual de Tatuí - SP, com o espetáculo “O Noviço”;
·      1987 - Melhor Ator no I Festival Universitário Nacional de Teatro de Blumenau - SC, com o espetáculo “O Noviço”;
·      1988 - Prêmio Destaque Diário Popular a todo o elenco do espetáculo “Revistando o Teatro de Revista” no 12º Festival de Teatro do SESC - SP;
·      1997 - 4º Prêmio SHARP de Teatro, ano Paulo Autran - Melhor espetáculo musical - RJ;

 Premiação como produtor:

·      1997 - “As Malvadas” , prêmio SHARP de Melhor Espetáculo Musical;
·      1998 - "Na Bagunça do Teu Coração", indicação de Melhor Espetáculo Musical
·      2010 – “Hipóteses para o Amor e a Verdade” – SP – prêmio da Associação Paulista de Teatro;
·      2010 – “Hipóteses para o Amor e a Verdade”- indicação prêmio Shell – melhor direção para Rodolfo García Vázquez.

 Televisão:

 Trabalhos realizados como ator - Rede Globo:

·      1997 - Novela “ O Rei do Gado ” com direção de Luís Fernando Carvalho;
·      1997 - Série “A Justiceira” com direção de Daniel Filho;
·      1998 - Novela “Anjo Mau” com direção de Denise Saraceni;
·      1998 - Novela “Torre de Babel” com direção de Denise Saraceni;
·      1998 - Novela “Era Uma Vez...” com direção de Rogério Gomes;
·      1998 – Novela “Pecado Capital” com direção de Wolf Maia;
·      1999 - Novela “Suave Veneno” com direção de Ricardo Waddinton;
·      1999 - Minissérie “Chiquinha Gonzaga” com direção de Jaime MonJardim;
·      2000 – Novela “Esplendor” com direção de Wolf Maia;
·      2000 – Minissérie “A Muralha” com direção de Denise Saraceni;
·      2000 – Novela “Laços de Família” com direção de Ricardo Waddinton
·      2001 – Minissérie “Presença de Anita” com direção de Ricardo Waddinton
·      2001 – Novela “As filhas da mãe” com direção de Jorge Fernando;
·      2002 – Novela “O Clone” com direção de Jaime MonJardim;
·      2003 – Novela “Esperança”  com direção de Luís Fernando Carvalho;
·      2003 – Novela “Sabor da Paixão”;
·      2003 – Novela “Mulheres Apaixonadas” com direção de Ricardo Waddinton;
·      2003 – Série “Carga Pesada”;
·      2003 – Série “A Grande Família”
·      2003 – Novela “Kubanacan” com direção de Wolf Maia;
·      2004 – Novela “Da cor do pecado” com direção de Denise Saraceni;
·      2004 – Série “A Diarista”;
·      2004 – Novela “Como uma onda” com direção de Marcos Paulo;
·      2004 – Novela “Senhora do destino” com direção de Wolf Maia;
·      2007 – “Pé  na Jaca” com direção de Jorge Fernando;
·      2009 –  Malhação com direção de Marcos Paulo – Rede Globo;
·      2009 – Minissérie Além do Horizonte com direção de Rodolfo Garcia Vásquez na TV Cultura;
·      2009 –  Caminho das Índias, direção de Eduardo Schetman;
·      2010 – Força Tarefa, direção José Alvarenga.

 Publicidade:

·         2000 – Concessionária Podiun ( Fiat ) – Cariacica – ES. ( TV Vitória );
·         2000 – Governo do Estado do Espirito Santo ( TV Gazeta );
·         2001 – Coca Cola – RJ.

 Cinema:

·         2002 – “Lembrar é Resistir” de Analy Avarez, Isaias Almada e Ivan Jaff com direção de Nelson Xavier e direção de fotografia de Jorge Monclair;
·         2004 – “Noite Feliz” de Ivan Jaff com direção de Fernando Linhares.;
·         2010 – “Ivan”com direção de Fernando Rick
  
Faz Centro de Criação

Teatro:
·      1994/95 - “Deixa Que Eu Empurro” de Perito Monteiro com direção de Neyde Veneziano - Teatro de Arena Eugênio Kusnet - São Paulo;
·      1996 - “A Gaivota” de Anton Tchekov com direção de Jorge Takla - Teatro Nelson Rodrigues - RJ;
·      1996 - “Os Fantástikos” de Tom Jones e Harvey Schmidt com direção de Elias Andreato - Teatro de Arena - RJ;
·      1997/98 - “As Malvadas” de Charles Moeller com direção do mesmo - Teatro da Faculdade da Cidade (antigo Teatro Delfim) e Teatro Café Pequeno - RJ;
·      1998 - “Na Bagunça do Teu Coração” de Luís Fernando Vianna e João Máximo com direção de Bibi Ferreira - Teatro João Caetano e Teatro Villa Lobos - RJ.
·      1999/2000 – “Um Passeio no Bosque” de Lee Blessing  com direção de Emilio Di Biasi – Teatro do SESI R. Graça Aranha – RJ; Teatro Alfa – SP; Teatro Brasileiro de Comédia – TBC – SP.
·      2001 – Primeiro trabalho com o grupo de Nelson Xavier. Lembrar é Resistir de Ivan Jaf com direção de Nelson Xavier. Encenado no prédio do antigo DOPS – rua da Relação 40 – RJ.
·      2002 – Projeto Genoma de Ivan Jaf,  direção de Expedito Barreira. Apresentado durante o segundo semestre de 2002 nas escolas públicas da cidade do Rio de Janeiro.
·      2004/2005 – Amor!Coragem!Compaixão! de Terrence McNally com direção de Emilio Di Biasi. Tendo no elenco Cláudio Curi, Hélio Cícero entre outros. Teatro Maria Della Costa – SP. e Teatro da Casa de Cultura Laura Alvim RJ.
·      2007 – O Arquiteto e o Imperador da Assíria de Fernando Arrabal, direção Nelson Xavier com Beto Bellini e Gérson Lobo . Teatro do Centro Cultural da Justiça Federal – RJ.
·      2008 – O Arquiteto e o Imperador da Assíria de Fernando Arrabal, direção Haroldo Costa Ferrrari com Beto Bellini e Paulo Vilhena. Espaço dos Satyros Dois - SP
·      2009 – Uma Coisa Muito Louca de Flavio de Souza, direção Roberto Lage com Luiza Gottschalk e Bruno Gradim. Teatro Bibi Ferreira – SP
·      2009 – Gotas ao Dia de Alessandro Toller e Tatiana Passarelli, direção Sérgio Sálvia Coelho. Teatro Augusta – SP

·      2009 – Produção da temporada carioca no Espaço Municipal Sérgio Porto dos espetáculos paulistanos  do Grupo Os Satyros: A Filosofia na Alcova, 120 Dias de Sodoma, Justine, Liz e O Monólogo da Velha Apresentadora.
·      2009 – Temporada carioca do espetáculo O Arquiteto e o Imperador da Assíria -  Teatro do Leblon – Sala Tônia Carrero com Beto Bellini e Paulo Vilhena;
·      2010 –  Hipóteses para o Amor e a Verdade , direção de Rodolfo García Vázquez -  Espaço dos Satyros Um – Pça Roosevelt  - Indicado ao prêmio Shell de melhor direção;
·      2010 - Nó de Cachorro ou a Mandrágora Brasileira – direção de Nelson Xavier – Teatro Bibi Ferreira – Espaço dos Satyros Um e Espaço dos Satyros Dois – SP;
·      2010 – 19 Centímentros – direção Barbara Bruno de Lauro César Muniz – Satyrianas – 25/11/2010;
·      2011 - Último Stand –up, estreia no Festival de Curitiba ;
·      2011 – Produziu no interior do estado na cidade de São Pero o show musical – Música, Poesia e Amigos com direção geral de Wagner Santos;
·      2011 – Pira, Pirandello, pIra – Não entre você pode encontrar você – direção de Babara Bruno – adaptação Märio Viana – Espaço dos Parlapatões - SP ;
·      2012 – Quarto 77 de Leonardo Alkmim, direção de Roberto Lage com Paulo Goulart Filho, Maria Laura Nogueira e Gisa Guttervil – Teatro Augusta - SP
·       

 Premiação :
·      1996 - “A Gaivota”, indicação para Kalma Murtinho de melhor figurino - Prêmio SHELL;
·      1996 - “Os Fantástikos”, prêmio Mambembe de melhor ator coadjuvante para Emiliano Queiróz;
·      1996 - “Os Fantástikos” , prêmio IBEU de melhor direção para Elias Andreato e Melhor ator para Emiliano Queiróz;
·      1997 - “As Malvadas” , prêmio SHARP de Melhor Espetáculo Musical;
·      1997 - “As Malvadas” prêmio Mambembe de melhor direção musical para Claudio Botelho;
·      1999 – “Um Passeio No Bosque” , prêmio SHELL – RJ -   melhor ator para Emilio Di Biasi;
·      2000 – “Um Passeio no Bosque” prêmio IBEU – RJ – melhor tradução para Barbara Heliodora;
·      2010 – “Hipóteses para o Amor e a Verdade” – SP – prêmio da Associação Paulista de Teatro;
·      2010 – “Hipóteses para o Amor e a Verdade”- indicação prêmio Shell – melhor direção para Rodolfo García Vázquez.

FAZ Centro de Criação atua desde 1994 no mercado teatral brasileiro construindo uma trajetória de escolhas cuidadosas, com os melhores profissionais e formando uma parceria de confiança com seus patrocinadores que lhe dão exclusividade de patrocínio há mais de 11 anos. Está entre as melhores produtoras do eixo Rio-São Paulo com mais de 20 produções e ainda lançamentos de livros, CDs de música e shows. Em 2012 realizou a produção da peça Quarto 77 dirigida por Roberto Lage. Site: http://www.producoesfaz.com.br/

Realização:  FAZ Centro de Criação
        
Equipe Técnica e Elenco:

Direção | Autor | Beto Bellini
Coordenação de Produção | Erika Barbosa

Elenco |
Gisa Guttervil | Heitor Saraiva |Camilla Camargo | Daniel Morozetti  | Ruy Andrade | Maria Carolina Mosele | Joana Pegorari  | Danilo Amaral | Lilian Prado | Mateus Simões | Raquel Rosarouge
Convidado especial Edinor Messias

Assistente de Direção | Andressa Cabral
Assistentes de Dramaturgia | João de Freitas | Marina Odo
Diretora de Produção | Gisa Guttervil
Produtor Executivo | Pedro Ivo Pires
Diretora de Novos Projetos | Luiza Gottschalk
Cenógrafo - Ambientador | Milton Fucci
Figurinista | Walério Araújo
Styling |Fabrício Miranda
Assistente de Figurinos | Fabrício Miranda
Iluminador | Alessandra Marques e Wagner Freire
Trilha Sonora | Henrique Mello
Designer de Vídeo | Luciana Ramin
Assessoria de Imprensa | Miriam Bemelmans
Designer Gráfico | Leo Marino
Fotógrafo | Demian Golovaty
Caracterização para fotografia | Mirian Canno e Hamilton Franco
Contador | Wagner Lima
Assessoria Jurídica | Calazans de Freitas – Advogados Associados
Operador de som e vídeo | Diego Mazu
Operador de Luz | Rodrigo Gava

Proponente | Patrícia Natally dos Santos

Serviço:
Espetáculo Slavianski Bazaar

Local : Espaço dos Satyros Um

Estreia dia 11 de maio, sexta-feira, às 23h59
Temporada: sextas e sábados às 23h59 até 31 de junho

Pça. Franklin Roosevelt, 214

Consolação - Centro.

Telefone: 3255-0994
Capacidade: 70 lugares

Duração: 60 minutos

Classificação indicativa: 14 anos

Ingressos a R$ 30,00 e meia-entrada

Desconto especial para moradores da Praça Roosevelt - R$ 5,00 (Necessário apresentação de alguma conta em nome do morador)

Os ingressos serão vendidos uma hora antes na bilheteria do teatro. É possível fazer reserva pelo telefone. Meia hora antes do espetáculo os ingressos serão liberados.

 

Apoio do Governo de São Paulo, através da Secretaria de Estado da Cultura, pelo Programa de Ação Cultural – ProAc
Patrocínio da Wheaton Brasil e Gerresheimer

 

 


Mais informações sobre a divulgação com Miriam Bemelmans (MTB 26.374) pelos telefones (11) 3034-4997 e (11) 9969-0416, pelo e-mail miriam@bemelmans.com.br ou pelo sitewww.bemelmans.com.br