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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nila Branco novamente em SP - 19/11

A cantora NILA BRANCO de volta à São Paulo, um show Imperdível!

Demônios da Garoa encerra a edição 2010 do Projeto Adoniran

O Projeto Adoniran encerra a programação de 2010, dia 18 de novembro, quinta-feira, com a apresentação do grupo que melhor representa a cidade de São Paulo, interpretando canções de seu mais ilustre compositor, Adoniran Barbosa. Trata-se de Demônios da Garoa que, há mais de 60 anos, canta com bom humor as dores e as alegrias desta metrópole. O show – que integra as comemorações do centenário de Adoniran Barbosa - acontece no Auditório do Memorial da América Latina, às 20h30.



O grupo - formado, atualmente, por Sérgio Rosa (voz e pandeiro), Canhoto (voz e cavaco), Izael Caldeira da Silva (voz e timba), Ricardinho (voz e percussão) e Dedé (voz e violão) - interpreta como ninguém sucessos de Tom Jobim & Vinicius de Moraes (“Se Todos Fossem Iguais a Você”), Cartola (“As Rosas Não Falam”), Lulu Santos (“Como Uma Onda”), Zé Kéti (“A Voz O Morro”), Dorival Caymmi (“Rosa Morena”) e Tim Maia (“Dia de Domingo”), entre outros. Como não poderia deixar de ser, o show traz ainda inesquecíveis canções de Adoniran Barbosa como “Iracema”, “Trem das Onze”, “Tiro ao Álvaro”, “Saudosa Maloca” e “Samba do Arnesto”.

Não se pode falar de Demônios da Garoa sem lembrar Adoniran Barbosa e vice-versa. Adoniran queria ser ator, mas conseguiu destaque como cantor e compositor desde cedo. Em 1936, gravou o primeiro disco e somente na década de 40 conseguiu realizar o sonho de ser ator, participando de várias produções, inclusive O Cangaceiro, de Lima Barreto. Durante as filmagens ele conheceu os Demônios da Garoa, resultando em amizade e parceria que até hoje proporcionam momentos de boa música e humor. No carnaval de 1951, fizeram sucesso com o samba “Malvina”; o mesmo ocorrendo, em 1952, com “Joga a chave” (parceria com Oswaldo Molles).

Já nessa época, os Demônios tinham estilo único, um linguajar próprio dos bairros populares e uma grande identificação com os sambas de Adoniran. A década de 50 foi importante para ambos. “Saudosa Maloca” (1955) e “Trem das Onze” (1964) se tornaram marcos na música popular e o grupo regravou “A Voz do Morro”, de Zé Kéti. Pode-se afirmar que Adoniran Barbosa tinha os Demônios da Garoa em mente quando compunha, assim como eles foram os grandes responsáveis pela divulgação do compositor.

Diante de toda essa história, gerada pela música popular e pela amizade entre um grupo musical e um compositor, o Projeto Adoniran não poderia fechar o ano, senão com a apresentação dos Demônios da Garoa.
Projeto Adoniran

Show: Demônios da Garoa

Integrantes: Sérgio Rosa (voz e pandeiro), Roberto Barbosa “Canhoto” (voz e cavaco), Izael Caldeira da Silva (voz e timba), Ricardinho Rosa (voz e percussão) e Dedé Paraíso (voz e violão).

Dia 18 de novembro – quinta-feira – às 20h30Memorial da América Latina – Auditório Simon Bolívar
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda/SP - Tel: (11) 3823-4600
Ingressos: R$ 15,00 (meia entrada: R$ 7,50) - Duração: 1 hora - Censura: Livre
Bilheteria: 14h às 19h (dia anterior) e a partir de 14h (dia do show).
Capacidade: 800 lugares. Acesso universal. Ar condicionado. Não faz reserva.
Estacionamento (Portão 15) s/ manobrista: R$ 10,00. Entrada/pedestres: Portão 13.
Site: www.memorial.sp.gov.br
Realização: Fundação Memorial da América Latina
Produção: PG Music

Demônios da Garoa
No princípio da década de 40, quatro garotos, entre 12 e 14 anos, formaram o Grupo do Luar, que foi se tornando conhecido. Pessoas vinham de longe para ouvi-los e a fama corria pelos bairros da Mooca, Brás e Belém, onde moravam. O reconhecimento com os programas de calouros, como A Hora da Bomba, na Rádio Bandeirantes, onde ganharam o primeiro prêmio: um contrato para duas apresentações semanais nas Emissoras Unidas (Bandeirantes, Record, Panamericana e São Paulo). Era o primeiro passo da longa carreira de 67 anos. Em 1949, fizeram um arranjo para “Mulé Rendeira” e a interpretaram junto com Homero Marques na trilha de “O Cangaceiro”, quando conheceram Adoniran Barbosa.

O nome Demônios da Garoa foi escolhido em um concurso entre os ouvintes do programa de Vicente Leporace: “Demônios” porque Leoporace os chamava de garotos endiabrados e “Garoa” numa alusão à expressão “São Paulo, terra da garoa”. Entre os prêmios e honrarias conquistados estão os troféus Roquette Pinto e Chico Viola, o Prêmio Sharp de Música (1995), o Prêmio Ary Barroso (1998), a Medalha Anchieta da Câmara Municipal de São Paulo e a instituição da Semana Demônios da Garoa, pela Lei Municipal nº 1430, de 25 de Outubro de 1993. O grupo tem uma discografia invejável: gravou seis compactos duplos, 69 compactos simples, 34 LPs, 13 CDs e, em 2008, lançou o primeiro DVD, gravado ao vivo na extinta casa de show Olympia, em 2005.

Projeto Adoniran
O Projeto Adoniran é uma iniciativa da Fundação Memorial da América Latina em prol da revitalização do conhecido Projeto Adoniran Barbosa, realizado entre 1990 e 2000. Em 2007, voltou a integrar a programação cultural de São Paulo apresentando grandes nomes da MPB: Toquinho, Chico César, Fátima Guedes, Arrigo Barnabé, Evinha, Vânia Bastos & Eduardo Gudin, Ná Ozzetti, Alaíde Costa & João Carlos Assis Brasil, Wagner Tiso, Célia, Zezé Motta, Suzana Salles & Arthur Nestrovski, Maria Alcina, Mônica Salmaso & Toninho Ferragutti e Demônios da Garoa.

Na edição de 2008 foram 19 espetáculos. A cantora Dóris Monteiro estreou a programação, seguida por João Bosco, Claudia Telles, Wanderléa, Maria Dapaz, Maria Martha, Boca Livre, Claudya, Adyel Silva, MPB4, Yara Marques & Banda do Atílio, Flavio Venturini, Ivete Souza, Milena, Ivan Lins, Klébi Nori, Luiz Avelima, Zé Luiz Mazziotti e Demônios da Garoa. Em 2009, o projeto contou com ao talento de Ed Motta, Tetê Espíndola & Alzira E, Fabiana Cozza, Ângela Ro Ro, Ataulpho Alves Júnior, Vania Abreu, Passoca, Jane Duboc, Ana Bernardo, Lenine Santos e Raíces de América.

Em 2010, Toquinho abriu a programação com participação especial de Carlinhos Vergueiro. Na sequência apresentaram-se Maria Odette & Adilson Godoy, Ataulfo 100 Anos (Ataulpho Alves Jr., Alaíde Costa & André Mehmari, Milena e Zezé Motta), Tiê, Traditional Jazz Band, Celso Viáfora, Anastácia, Paulinho Tapajós, Moraes Moreira, Clayber de Souza, Zélia Duncan, Eduardo Santhana, Paula Lima, Silvia Maria e Demônios da Garoa.


Assessoria de imprensa: ELIANE VERBENA
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br







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Área Reescrita, novo trabalho do Grupo J.Gar.Cia Dança

Coreógrafo e bailarino Jorge Garcia estreia ÁREA REESCRITA, sua nova criação dia 12 de novembro no Teatro Oficina

O espetáculo - que traz 10 bailarinos em cena - é o resultado de 7 meses de trabalho em 5 ações de experimentação pela cidade de São Paulo.


A partir de uma experiência do grupo nas ruas, nasceu o espetáculo de dança Área Reescrita estreia dia 12 de novembro, sexta, às 21 horas, no Teatro Oficina. Contemplado pelo Programa de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo, a companhia J. Gar.Cia Dança Contemporânea está usando o espaço físico do teatro de forma diferente, como se ele fosse rua, como se fosse um lugar de trânsito constante.


Para coreografar o espetáculo, Jorge continuou sua investigação na dança contemporânea, no contato improvisação, e sua maior preocupação foi a espacialização, a ocupação do espaço como linguagem. Foi por isso que o coreógrafo optou por também estar em cena, “sentia falta de mais um bailarino ocupando o espetáculo”, comenta Jorge. O resultado é um trabalho com bastante movimento e muito diálogo com o Teatro Oficina. Os bailarinos sobem nas armações, pulam as escadas utilizando técnicas Le Parkour (atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápida e eficientemente possível, usando as habilidades do corpo humano. Criado para ajudar a superar obstáculos de qualquer natureza desde galhos e pedras até grades e paredes de concreto).

Antes de entrar no Oficina, o espetáculo foi criado nas ruas, dialogando com a cidade de São Paulo. Usando o conceito de Site Specific (que consiste em decodificar ou recodificar as convenções de um espaço, como transformar espaços físicos em espaços cênicos), o grupo J. Gar.Cia Dança Contemporânea dividiu-se em equipes para a produção de vídeos (gravados em espaços públicos), dirigidos e editados pelo elenco. Ao todo são 5 vídeos. Em cada um deles os bailarinos se revezaram na direção, roteiro, fotografia, trilha, e produção, além da dança propriamente dita.

Os espaços escolhidos foram: ladeiras (a rua 25 de março e a rua Paris, por exemplo), o encontro de paredes com o chão (na Rua Hawaí, no túnel da avenida Paulista, nas escadarias das av. 13 de maio e na rua Piauí, em Higienópolis). As ações aconteceram com diferentes propostas, como instalações, performances e intervenções.

Direção de arte
O cenário é produzido pelo Ateliê La Tintota, grupo de artistas que trabalha com projetos de arte interdisciplinares que surgiu na Venezuela e hoje tem sede em São Paulo e representantes espalhados pela Europa. Eles criaram uma cenografia de papelão, com alguns objetos pendurados, dialogando com o movimento dos bailarinos que podem durante a coreografia transformar o papelão, cortá-lo, fazer desenhos, moldá-lo, sugerindo uma transformação do espaço pela dança, como foi feito no processo dos 5 vídeos feitos nas ruas. Os figurinos são assinados pelo elenco e seguem uma linha urbana, com traços e cores inspirados nos personagens encontrados nas ruas.

A direção musical é de Jorge Peña. O músico que acompanhou os ensaios compôs pequenas células musicais a partir dos sons que o elenco produzia para agregar à trilha. A iluminação de Ari Buccioni, parceiro de Jorge Garcia em muitos trabalhos, foi criada a partir das referências externas, da rua, dos postes, da cidade à noite, ao amanhecer e à tarde. A luz urbana é só referência, Ari não busca um realismo e sim uma inspiração. Além disso, o espetáculo recebe projeções captadas e exibidas ao vivo.

Sobre o processo, Jorge Garcia analisa “com o intuito de criar e registrar ações em diferentes lugares, buscamos um diálogo com a cidade de São Paulo, transformando diferentes espaços físicos em espaços cênicos. Habitá-los e, conseqüentemente, transformá-los através de diversas ações.”

Depois da estreia do espetáculo, os vídeos serão exibidos em espaços públicos e de maneira diferenciada. Jorge Garça optou por usar um carro de grande porte, com porta traseira para transmitir as imagens. A idéia é sair pelas ruas onde foram feitos os vídeos, abrir a porta do carro e transmitir os curtas em uma TV de 40 polegadas para os transeuntes.

Sobre Jorge Garcia
Recifense de 38 anos mudou-se com a família para Portugal com 1 ano de idade, em 1972, acompanhando seu pai, que era jogador de futebol e foi convidado a jogar em um importante time português. O pai de Jorge sempre sonhava em vê-lo no futuro como jogador de futebol, não imaginava que o filho trocaria as chuteiras pelas sapatilhas.

Ao voltar para Recife, sua cidade, no início da adolescência, Jorge logo se especializou em forró, lambada e salsa. Quando conheceu o grupo Compassos Companhia de Dança, que propõe o diálogo de danças folclóricas e regionais com a dança contemporânea Jorge se identificou imediatamente e passou a fazer parte do grupo. Em seguida começou a aprender ballet clássico. Em 1995 mudou-se para São Paulo, e passou no teste para a Cia Cisne Negro, algum tempo depois foi convidado a ingressar no Balé da Cidade de São Paulo. Transformou-se, então, num de seus principais bailarinos e, aos poucos foi virando coreógrafo. Na companhia, assinou espetáculos importantes como Divinéia, inspirado no livro Estação Carandiru, de Drauzio Varella. Paralelamente ao trabalho no Balé da Cidade, Jorge fundou o grupo P.U.L.T.S. (Por Um Lugar Tão Sonhado), em parceria com Marcelo Bucoff.


Em 2005 tomou a decisão de se tornar um artista independente. Deixou o Ballet da Cidade e formou a J. Gar.Cia, com a qual já produziu diversos espetáculos. Como, Cabeça de Orfeu, Histórias da 1/2 Noite, baseado em contos de Machado de Assis, e Um Conto Idiota, sobre o universo dos palhaços.

Sobre a Cia

Criada em 2005 a Cia J. Gar.Cia aposta no ecletismo e na diversidade da cultura brasileira associada às técnicas de dança contemporânea. As coreografias são marcadas por seqüências de intenso vigor físico, delicadeza de poesia coreográfica e riqueza plástica que se contrapõem com a constante inquietação e busca de caminhos para expressar o pensamento artístico por meio do movimento. Com esta proposta a Companhia já ganhou respeito de público e crítica, sempre trazendo novidades e conquistando incentivos públicos para novos trabalhos. Mais informações -www.ciajgarcia.com.br


Serviço:
Área Reescrita – estreia dia 12 de novembro, sexta, às 21 horas, no Teatro Oficina. Diretor e Coreógrafo – Jorge Garcia, criadores Intérpretes – Alexandre Magno, Amanda Raimundo, Cristiano Bacelar, Henrique Lima, Marina Massoli, Martina Sarantopoulos, Natália Mendonça, Natasha Vergílio, Paty Bergantin. Cenário e assessoria geral – Ateliê La Tintota, Direção Musical – Jorge Peña. Design de Luz – Ari Buccioni. Design Gráfico - Sonaly Macedo. Figurino – elenco. Produção Executiva - Cria da Casa Gestão Cultural, Cybelle Young e Priscila Wille. Assistência e produção de campo – Rodrigo Andreoli. Assessoria de Imprensa – Arte Plural. Aulas de Filosofia – Luis Fuganti.

Teatro Oficina – Rua Jaceguai, 520 – Bexiga. Temporada - de 12 a 28 de novembro, de quinta a sábado às 21horas e domingo às 20 horas. Duração – 70 minutos. Ingressos - R$10,00 (inteira) e 5,00 (meia). Censura - 18 anos. Lotação – 350 lugares. Telefone - 3104.0678, Bilheteria - só cheque e dinheiro.

Zeca Baleiro em SP para noite de Autógrafos



            Saraiva promove bate-papo e noite de autógrafos com
                                               Zeca Baleiro
Amanhã dia 09 de novembro a Livraria Saraiva do Shopping Center Norte promove bate-papo, seguido de noite de autógrafos, com Zeca Baleiro para divulgação do pacote comemorativo de seus 13 anos de carreira, “Vocês Vão Ter que Me Engolir Concerto – Canções inéditas, memórias afetivas, releituras e reverências.

Gravado ao vivo em março de 2010, no teatro Fecap/SP, depois de um pequeno test-drive em Belém e Recife e de permanecer em cartaz em São Paulo por três semanas consecutivas, Concerto desfila repertório que vai de Cartola e Assis Valente a Camisa de Vênus e Foo Fighters, e novíssimas canções autorais como “A Depender de Mim” e “Mais um Dia Cinza em São Paulo”.

 
Trilhas – Música para cinema e dança


Nos últimos 11 anos Zeca Baleiro fez algumas trilhas para cinema e dança, que agora saem compiladas neste disco. Trilhas contém doze músicas, sendo quatro instrumentais e oito canções, extraídas das trilhas de dois filmes: o longa Carmo, do diretor paulistano Murilo Pasta (prêmio do público de melhor filme da Mostra Internacional de São Paulo de 2009) e Flores para os Mortos, um curta-metragem experimental de Joel Yamaji; e três espetáculos: Cubo, do grupo paulista LúdicaDança, Geraldas e Avencas, do grupo mineiro 1º Ato, e o já citado Mãe Gentil, misto de dança, teatro e vídeo.


Bala na Agulha – reflexões de boteco, pastéis de memória e outras frituras




O livro Bala na Agulha – reflexões de boteco, pastéis de memória e outras frituras reúne textos que Zeca Baleiro escreve desde 2005 em seu site, “mais à guisa de blague que de blog”, como costuma brincar. Música, literatura, cinema, comportamento, religião e gastronomia são alguns dos temas abordados em Bala na Agulha, que também traz memórias sentimentais da infância e da adolescência. Completam o livro dois capítulos de poemetos, aforismos e provocações, Bestiário Pós-Moderno e Curtas, Grossas, Algumas Infames, onde Baleiro se mostra um crítico implacável da sociedade contemporânea, sem todavia perder a necessária ternura.
(Editora: Ponto de Bala Nº de Páginas: 232 Preço: R$30,00)

Serviço:
Ter 09/11 às 19h  na Livraria Saraiva Shopping Center Norte


Endereço: Saraiva MegaStore do Shopping Center Norte: Travessa Casalbuono,120 – Loja 414, Tel: (11) 2252-2110
GRÁTIS