Translate

sábado, 2 de junho de 2012

A Coleção, de Harold Pinter e direção de Esther Góes faz temporada popular em junho, no Grande Otelo

                                foto de Arnaldo J.G. Torres



O espetáculo A Coleção, de Harold Pinter, em cartaz no Teatro Grande Otelo sob direção de Esther Góes, faztemporada popular a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia), a partir de 1º de junho. As apresentações são de sexta a domingo e seguem até 17 de junho.

A peça explora a relação entre dois casais, cujas histórias se cruzam de forma conflituosa, tendo como cenário o mundo da alta costura e como tempero um misto de humor e crueldade que não deixa impune o espectador.

O pano de fundo de A Coleção é a criação de coleções de moda, mas a narrativa é focada nas relações de imprevista intimidade estabelecida entre os casais, por meio de interpretações de grande densidade dramática e de refinado humor. Pinter propõe uma deliciosa e cruel cumplicidade com o espectador ao desvendar a complexa relação dos personagens em um suposto caso amoroso. A história se passa na década de 60, época marcada por questões inovadoras, um momento de forte transgressão relacionada à sexualidade e ao desejo de viver, intensamente, a liberdade.

Esther Góes, que foi dirigida por Ariel Borghi em seu mais recente espetáculo, Determinadas Pessoas – Weigel, agora inverte com ele o papel e assume a direção. Ao lado de Ariel, estão os atores Amazyles de Almeida, Marcos Suchara e Marcelo Szpektor. A diretora conta que buscou atores envolvidos com a dramaturgia investigativa, comprometidos com um trabalho de interpretação como se fossem coautores do texto.

O enredo

Dois casais entram num jogo de final imprevisível. O primeiro (James e Stella) é bem sucedido, trabalha com moda e tem sua loja elegante. Stella é criadora de coleções, um nome em ascensão na alta costura. No mesmo bairro, num apartamento classe A, o segundo casal: Harry - de nível quase aristocrático - vive com Bill, 10 anos mais jovem, que também se dedica ao mundo da alta costura. Bill e Stella se conhecem em outra cidade, quando mostram suas coleções numa feira, e, possivelmente, vivem ardente noite de amor. No retorno, por motivos inexplicáveis, Stella conta ao marido James o sucedido “affair”.

James, no início do espetáculo, movimenta a ação, procurando e indo ao encontro de Bill para, talvez, averiguar os danos? Conferir o rival? Possivelmente decidido a extravasar os sentimentos de maneira nada civilizada? A ação de James desencadeia outras. Enquanto ele intercala encontros com Bill e seu quotidiano com Stella, Harry procura Stella, e finalmente James, Bill e Harry interagem. A sucessão de encontros é ao mesmo tempo lógica e desnorteante. Possibilidades, das mais corriqueiras às mais bizarras, jogam com os nervos do espectador enquanto ele investiga as personalidades, reações e atitudes dos personagens.

Estão todos condenados a viver a atmosfera de um pesadelo. O discurso de Harry, o silêncio de Stella, a fragmentação de Bill, são armadilhas e alçapões. Stella eJames, Harry e Bill, são personagens contemporâneos, reconhecíveis e ao mesmo tempo misteriosos. Eles espelham, resumem, e ao mesmo tempo tornam ainda menos compreensível a real situação humana e os mecanismos que a reproduzem. Com o necessário misto de humor e crueldade, compartilhados com o espectador.

A encenação

Harold Pinter não se distancia da história para escrevê-la. Ele interage com o texto, indo muito além das palavras. Segundo a diretora Esther Góes, “Pinter explora o absurdo para refletir a realidade. Não lhe interessa teorizar, mas colocar em cena a verdade do ser humano sem retoques. Ele não propõe soluções, mas investiga às claras”. Ela ainda complementa: “A Coleção é um texto de extrema contemporaneidade, ele expressa a complexidade do mundo atual. O próprio Pinter é personagem do nosso tempo, um autor necessário por retratar a realidade não de forma descritiva, mas como se fosse um corte feito em profundidade”.

A diretora afirma que a encenação de um texto de Harold Pinter requer atenção a alguns detalhes. “O primeiro deles é que, além dos personagens, o autor interage com o cenário, o figurino, a luz e a música, como outros quatro personagens emitindo mensagens. Ele nos dá preciosas pistas”. Esther explica que os dois cenários simultâneos (casas dos casais, ligadas por uma cabine telefônica no centro da encenação, descritas pelo autor como “penínsulas ligadas por um promontório”), na verdade falam do inevitável, como se os destinos humanos não pudessem se furtar ao que lhes vai acontecer.

Da mesma forma, ela diz que os figurinos (Beth Filipecki) oferecem signos eternos (como os sentimentos, o claro/escuro dos desejos), mas o pano de fundo, “coleções” de moda, expressa também ambiguidades, metamorfoses, fetiches e desvarios. A luz (Mauro Martorelli) oscila entre o quotidiano, o universo conhecido, que nos aproxima daquelas velhas tensões, e a distância que, subitamente, se revela como se fosse a primeira vez que vemos tal coisa. A luz reitera essa dupla possibilidade de leitura, de identificação e estranhamento. A trilha sonora (Aline Meyer), entre o clássico e o moderno, ajuda a demonstrar que Pinter consegue aliar o realismo e o absurdo. Dor, ironia, e alguma possível esperança, alternando-se aos silenciosos momentos de espera. Tudo isto ocorre em salas bem decoradas e com suposto equilíbrio que, dificilmente, se sustenta.
   
Espetáculo: A Coleção
Texto: Harold Pinter
Tradução: Flávio Rangel
Direção: Esther Góes
Elenco: Ariel Borghi, Amazyles de Almeida, Marcos Suchara e Marcelo Szpektor
Figurino: Beth Filipecki
Cenário: Cristina Novaes
Iluminação: Mauro Martorelli
Trilha sonora: Aline Meyer
Coreografia de lutas cênicas: Dani Hu
Confecção de gato: Helô Cardoso
Realização: Ensaio Geral Produções
Local: Teatro Grande Otelo
Alameda Nothmann, 233 – Campo Elíseos/SP – Tel: (11) 3221-9878
Temporada: 16/03 a 17/06 - sexta e sábado (21 horas) e domingo (20 horas)
Ingressos populares: R$ 20,00 (meia: R$ 10,00) – Bilheteria: 3ª a 6ª (16h às 19h), sab. e dom. (a partir de 14h) - Classificação: 14 anos - Duração: 70 min - Gênero: Drama
Lotação: 214 lugares - Acesso universal - Ar Condicionado - Aceita todos os cartões.
Ingressos antecipados: www.ingressorapido.com.br (4003-1212)
Estacionamento interno, no local: R$ 15,00.

Assessoria de imprensa: ELIANE VERBENA
Tel (11) 3079-4915 / 9373-0181- eliane@verbena.com.br

dança - III Circuito Vozes do Corpo, faz espetáculo nas ruas e no Poupatempo do Capão Redondo-SP


III Circuito Vozes do Corpo – O centro na periferia
Mostra de dança contemporânea reúne espetáculos, performances e workshops no Capão Redondo, extremo sul de São Paulo
Ruas e até o Poupatempo vira palco para espetáculos


A dança contemporânea rompe com as molduras clássicas. Não tem técnicas específicas nem um "corpo ideal". Inova nas temáticas e na relação com os espaços e outras artes. Nascida nos anos 60 nos EUA, surge no seguimento da dança moderna, na medida em que pretende também romper com os moldes rígidos da dança clássica. A contemporânea modificou as posições do ballet, tirou as sapatilhas das bailarinas. A essência de ruptura ainda vive na atualidade, porém, com novos desafios. Hoje, ela prova que as barreiras existentes entre o centro e a periferia das cidades também podem ser derrubadas. A ferramenta: ações de intercâmbio cultural que unam “os dois lados da ponte”. 
É isso que se vê no III CIRCUITO VOZES DO CORPO, mostra de dança contemporânea que tem realização e apoio do SESCSP, e ocorre entre os dias 05 de junho e 1º de julho de 2012, no Ninho Sansacroma, no bairro do Capão Redondo, bairro paulistano. A maratona cultural inclui 27 companhias de São Paulo (capital e interior), Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, além de workshops e debates com profissionais da dança. O projeto tem o apoio do Programa de Ação Cultural – Proac (2011) da Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, Sesc Santo Amaro e organização da Cia. Sansacroma e todas as atividades têm entrada franca.  
É o único festival de dança que acontece na periferia. Privilegiamos, e muito, a diversidade estética e regional dos grupos. Trata-se de um evento onde podemos reunir companhias locais e de outras cidades, e perceber como eles se veem juntos na periferia de São Paulo, como eles enxergam juntos o Capão Redondo”, explica  Gal Martins, diretora artística do III Circuito Vozes do Corpo. Segundo a diretora, a organização conseguiu duplicar o número de participações em 2012 e a expectativa com o público também aumenta na mesma proporção. “Ano passado tivemos um bom número de público que não era da região do Capão Redondo, e a tendência é que aumente, pois temos companhias importantes do cenário atual participando, além de artistas de outros estados, o que desperta a curiosidade das pessoas em conhecer e prestigiar”, complementa Gal, que destaca grupos provenientes de cidades como Campinas, Araraquara e Itapecerica da Serra, além de ter na programação companhias premiadas como a Fragmentos e a Mariana Muniz.
Ruas e até o Poupatempo vira palco para espetáculos
O III Circuito Vozes do Corpo está dividido em três categorias: Mostra Local, Mostra de Rua e Espetáculos. Na Mostra Local, grupos da região do Capão Redondo e adjacências colocam no palco toda a diversidade de temas e estilos. A Mostra de Rua vai acontecer entre as estações da Linha Lilás do Metrô Capão Redondo e Largo 13, uns dos principais centros comerciais da zona sul de São Paulo. Locais como Poupatempo, Terminal Santo Amaro e o próprio Metrô serão utilizados como espaço para performances. ”Escolhemos estes locais justamente porque as pessoas nunca pensariam em assistir um espetáculo de dança em lugar utilizado para transporte ou de retirada de documentos”, ressalta Gal Martins. A categoriaEspetáculos abrange a dança de grupos, solos, duos e trios e vai  acontecer nas dependências do Ninho Sansacroma  e no SESC Santo Amaro.
III Circuito Vozes do Corpo receberá também profissionais da dança para workshops e debates, são os Encontros de Formação, em que o objetivo é elevar a formação e qualificação artística. As atividades acontecerão  no  Ninho  Sansacroma e no Sesc Santo Amaro e reunirá alguns nomes como o de Marcos Moraes, que abordará Economia da Dança, Marco Lima, que compartilhará informações sobre Figurinos e Adereços e Celso Nascimento, que desvendará detalhes sobre Trilha Sonora.
PROGRAMAÇÃO
Mostra Interna - Terça-feira, dia 05 de junho de 2012
Dimensão Oculta (Cia. Danças Cláudia de Souza)
Inspirado em idéias e textos do antropólogo americano Edward T. Hall, conhecido por suas pesquisas sobre comunicação intercultural, “Dimensão Oculta” é um trabalho de exploração das relações corporais, sob uma ótica biológica, espaciais e sensoriais.

Horário: 20h Local: Ninho Sansacroma

Mostra de Rua -  Quarta-feira, 06 de junho de 2012
Instruções para Subir uma escada (Liga da Dança Dura)

Projeto de Residência Artístico realizado na Casa das Caldeiras. Pesquisamos dança contemporânea e humor a partir do conto "Instruções para subir uma escada" de Julio Cortázar, contido no livro Histórias de Cronópios e Famas.

Horário: 17h Local: Terminal Santo Amaro

Mostra Espetáculos (Solos, Duos,Trios) – Quarta-feira, 06 de junho de2012
Flex! (de Rogério Salatine)

Na estrutura do solo, a pesquisa foi direcionada para a criação de imagens de tensão e solidão, inspirado pelas leituras dos livros “Amor Líquido” (Jorge Zahar Editor, 2003) e “Vidas Desperdiçadas” (Jorge Zahar Editor, 2004), do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, e em procedimentos de desenhar linhas no espaço, aprisionamentos para o corpo, uma movimentação de choques e tensões, e ainda em busca de uma estética pop.

Horário: 20h Local: Ninho Sansacroma

Mostra Espetáculos (Solos, Duos,Trios) – Quarta-feira, 06 de junho de 2012
Influxos (da Cia. Nósláemcasa)
O espetáculo propõe um diálogo em que bailarina e músico constroem a dramaturgia pela conexão entre o movimento dançado, o movimento sonoro, o movimento luminoso, e a plasticidade sonora /cenográfica, considerando a permeabilidade, a interpenetração e a inter-relação de uma potencialidade em outra.

Horário: 20h30 Local: Ninho Sansacroma

Mostra Local  - Quinta-feira, 07 de junho de 2012
Não dá Pé (da Cia. de Emergência)
Horário: 20h Local: Ninho Sansacroma

Mostra de Rua – Sexta-feira, 08 de junho de 2012
Travèssa (Núcleo de Garagem)

Este é um projeto de residência continuada do Núcleo de Garagem. Atualmente residindo na garagem de um de seus integrantes, é neste espaço que estamos desenvolvendo processualmente nossa habitação poética. Travèssa foi realizado em três lugares de São Paulo: Garagem de residência do grupo, Museu de Arte de São Paulo - MASP e Escadaria do Beco Tim Maia na Vila Madalena.

Horário: 17h Local: Poupatempo Santo Amaro

Mostra Espetáculo (Solos, Duos, Trios) – Sexta-feira, 08 de junho de 2012
Viral (do Grupo Gestus)

“Viral”, do coreógrafo Mario Nascimento, aborda processos mnemônicos – aqueles que auxiliam na memorização e que são tratados como processos contaminatórios de movimentos de outro bailarino. O que a memória seleciona é um dos fios condutores de Viral. Como nos contaminamos com as ideias dos outros? Como passamos isso adiante? Como mudamos os percursos? Quando a contaminação cessa? Questões como estas atravessam a cena e se evidenciam na construção coreográfica do grupo.

Horário: 20h Local: Ninho Sansacroma

Mostra de Rua – Sábado, 09 de junho de 2012
Bolero de 4 (de João Rafael)

Como unir a prática esportiva com a dança contemporânea? Uma mistura inusitada, que para alguns pode parecer insustentável, mas que resultou no solo Bolero de 4. O intérprete-criador João Rafael Neto elabora uma performance com sua bicicleta BMX, desenvolvendo uma linguagem própria, que desloca o esporte para o ambiente artístico e vice-versa. João Rafael pesquisa o hibridismo entre as técnicas de movimento, as novas tecnologias e os esportes urbanos, pilares para a sua criação coreográfica

Horário: 16h Local: Metrô Capão Redondo

Mostra Interna – Sábado, 09 de junho de 2012
Salão e Das Oito (da Cia. Fawask) 
Espetáculo de dança composto por duas peças que tratam de temas distintos. Salão tem referências do filme Le Bal, de Ettore Scola e trata sobre as relações entre dois casais num ambiente que remete a um antigo salão de baile. Das Oito é construído a partir de imagens e símbolos que representam aspectos da atual condição da mulher na sociedade. O espetáculo, com duração aproximada de 55min, aborda questões humanas essenciais, revelando através da linguagem do movimento esses dois universos.

Horário: 20h Local: Ninho Sansacroma

Mostra Interna – Domingo, 10 de junho de 2012
Nuvens Insetos (Cia. Fragmento de Dança)

Durante o processo criativo foram utilizados diversos fragmentos de cartas famosas como as de Frida Kahlo e Kurt Coubain, além de cartas coletadas durante a temporada de outro espetáculo da companhia em 2011, onde surgiram conteúdos de confissões, relações de intimidade, despedidas, solidão e ausência.

Horário: 19h Local: Ninho Sansacroma




Serviço

Ninho Sansacroma: Rua Dr. Luís da Fonseca, 248 – Parque Maria Helena – Capão Redondo (100 mts do Metrô Capão R.) Tel de informações: 5511-0055

Poupatempo Santo Amaro: Rua Amador Bueno, 176/258 - São Paulo - SP (próximo ao Largo Treze de maio)
Terminal Santo Amaro - Avenida Padre José Maria, 400, Santo Amaro, São Paulo, SP

Metrô Capão Redondo - Av. Carlos Caldeira Filho, 4261, São Paulo, SP

Grátis! Dia 8 de junho, espetáculo Wilde Meets Porter no Centro Cultural São Paulo


Crédito da foto: Tadeu Loppara

Wilde Meets Porter

O espetáculo mescla a linguagem teatral e musical
 com textos de Oscar Wilde e canções de Cole Porter

Nos dias 8, 15, 22 e 29 de Junho, sempre às sextas-feiras, às 21h, acontece o espetáculo Wilde Meets Porter com o ator Ando Camargo interpretando textos de Oscar Wilde e Carlos Navas as canções de Cole Porter, no Espaço Mário Chamie do Centro Cultural São PauloA supervisão geral é de Cassio ScapinGrátis!

Um diálogo entre as obras de Oscar Wilde e Cole Porter. Em cena, um ator, um cantor e um pianista. A ironia contundente dos textos do autor e a delicadeza melódica dos clássicos de um compositor eterno. Versos, trovas e notas atemporais, rebuscadas e sensíveis refletindo sobre a questão do relacionamento humano: a solidão, os fracassos amorosos, o desvario das paixões. Na atmosfera de um quase cabaré, Carlos Navas e sua voz cool e a intensidade de Ando Camargo. Ambos a serviço do humor, do sarcasmo, do bom gosto e da ousadia numa entrega delicada e, ao mesmo tempo, arrebatadora.

Crédito da foto: Tadeu Loppara

Textos

Trechos de “O Retrato de Dorian Gray”, “Salomé”, “O Príncipe feliz e outras histórias”,  “A Balada do Cárcere de Reading”, “De Profundis”, “A importância de ser fervoroso” e “Um Marido ideal”.

Canções

  1. LET´S DO IT
  2. JUST ONE OF THOSE THINGS
  3. EVERY TIME WE SAY GOOD BYE
  4. GET OUT OF TOWN
  5. MISS OTTIS REGRETS
  6. I LOVE PARIS
  7. YOU DO SOMETHING TO ME
  8. LOVE FOR SALE
  9. EASY TO LOVE
  10. I´VE GOT YOU UNDER MY SKIN
  11. I CONCENTRATE ON YOU
  12. ALL OF YOU
  13. TRUE LOVE

Carlos Navas - O cantor paulistano tem nove discos solo elogiados, como o infantil "Algumas Canções da Arca...", em que faz releituras das canções que Vinicius de Moraes dedicou às crianças. Em seu repertório, reúne ainda autores contemporâneos expressivos como Alzira Espíndola, Itamar Assumpção, José Miguel Wisnik, Marina Lima e Vitor Ramil. Em seus dezesseis anos de carreira, vem dividindo o palco com estrelas do porte de Alaíde Costa, Sandra de Sá, Clarisse Abujamra e Tetê Espíndola. Lançou em 2010 o CD “Tecido”, que sucede “Quando o Samba Acabou”– Dedicado a Mario Reis e o infantil ”Canções de Faz de Conta”, sobre a obra de Chico Buarque. Seu mais recente CD contempla a obra de Custódio Mesquita.

Ando Camargo - Ator paulista, estreou profissionalmente em 1996 nas peças Os Olhos Cor-de-Mel de James Dean" e "Baal - O mito da Carne", ambas dirigidas por Marcelo Marcus Fonseca. Formado pela Escola de Arte Dramática (EAD/USP) e vencedor do Prêmio APCA (Associação Paulista dos Criticos de Arte) Melhor Ator 2006 por "Era uma Vez um Rio" de Lavínia Pannunzio. Trabalhou com principais diretores tais como Enrique Diaz ("O Rei da Vela" - Cia dos Atores, RJ), Luis Carlos Vasconcelos ("Por Ti Nari"), Roberto Lage ("Roberto Zucco, A Mandrágora"), Iacov Hillel ("Homens de Papel"), Ariela Goldman (Narcisianas). Com direção do ator Cassio Scapin atuou no monólogo "Uma Praiazinha de Arei Bem Clara, Ali, na Beira da Sanga", de Caio Fernando Abreu. Também atuou como cantor/ator em musicais ("Grease", "Pocket Broadway", "O Mágico de OZ", "A Flauta Mágica"). Em 2010 esteve no elenco de "O Soldadinho e a Bailarina", seu quarto trabalho com o diretor Gabriel Villela com quem trabalhou na premiada peça "SALMO 91" adaptação de Dib Carneiro Neto para o livro Estação Carandiru de Drauzio Varela. Ainda com direção de Gabriel Villela esteve em "Leonce e Lena- 2006" e "Calígula - 2008/2009"]. Recentemente, esteve no elenco de AVALON direção de Karen Acyoli, no Teatro Popular do Sesi em SP . Na TV, em 2008, participou do seriado “Guerra e Paz“ na TV Globo, direção de Alexandre Boury, no papel do playboy Amadeu e em 2010, fez parte do elenco da série "Na Forma da Lei"' como agente Barbosa e direção de Wolf Maia.  No cinema, participou em 2010 do filme "Bruna Surfistinha, O doce veneno do escorpião", direção de Marcus Baldini.

Ficha Técnica

Ator: Ando Camargo
Cantor: Carlos Navas
Pianista: Jonas Dantas
Supervisão Geral: Cassio Scapin
Assist. Produção: Danillo Sangioy
Visagismo: Anderson Bueno
Prod. Executiva: Carlos Navas


SERVIÇO:
Espetáculo Wilde Meets Porter
com Ando Camargo (ator) e Carlos Navas (cantor)

Dias: 8, 15, 22 e 29 de Junho – Sextas–Feiras
Hora: 21h
Local: Espaço Mário Chamie (Praça das Bibliotecas)
Centro Cultural São Paulo (Capacidade: 170 Pessoas)
Rua Vergueiro, 1000                            
Tel: 3397 4002
Entrada Franca – Não há necessidade de retirar ingressos antes.
Duração: 60 min
Recomendação: 16 anos

Mais informações com a assessoria de imprensa, a Bemelmans Comunicações, Miriam Bemelmans (MTB 26.374) pelos telefones (11) 3034-4997 e (11) 9969-0416, pelo e-mailmiriam@bemelmans.com.br  ou pelo site www.bemelmans.com.br