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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Artistas Plásticos expõem no Clube Pinheiros SP

Mostra Sutil Companhia - no Sesc Belenzinho



foto Carol Sachs

foto MURILO HAUSER

SUTIL COMPANHIA DE TEATRO COMEMORA 18 ANOS DE ATIVIDADE COM MOSTRA NO SESC BELENZINHO

Na programação estão a inédita ‘Trilhas Sonoras de Amor Perdidas’
e a volta de ‘Não Sobre o Amor’ e ‘Thom Pain / Lady Grey’

No ano em que completa a maioridade, a Sutil Companhia de Teatro se consolida como um dos mais estáveis e profícuos núcleos de criação teatral do país. Fundada em 1993 pelo diretor Felipe Hirsch e pelo ator Guilherme Weber, a companhia revelou – ao longo de 30 espetáculos – uma equilibrada equação entre a comunicação com a plateia, uma minuciosa pesquisa de linguagem e o constante diálogo com as artes visuais, a literatura, a música e o cinema.




O aniversário será comemorado em São Paulo a partir de 18 de junho com uma mostra de repertório inédita no SESC Belenzinho, que inclui a estreia do novo espetáculo da companhia, 'Trilhas Sonoras de Amor Perdidas' e o retorno de ‘Thom Pain / Lady Grey’ (2007) e ‘Não Sobre o Amor’ (2008), montagem que fez curta temporada e teve enorme sucesso de público e crítica, além de ter recebido o prêmio BRAVO! de melhor espetáculo de 2008 e o Shell de cenário (Daniela Thomas) e iluminação (Beto Bruel).

Trilhas Sonoras de Amor Perdidas
De 18/06 a 31/07
Sábados, às 20h; domingos, às 18h

A maioria das fitas gravadas se transformaram em CDs, que se transformaram em playlists. A tecnologia muda, mas o espírito é o mesmo. É uma necessidade humana fundamental passar canções adiante e não importa como a tecnologia evolua, a música continua em movimento. O herói da nossa história é dono de uma coluna no jornal e de um programa de rádio. Sua aventura é tentar resgatar trilhas sonoras de amor perdidas. Mixtapes, fitas gravadas, acompanhadas ou não de cartas de amor. Salvá-las do limbo do esquecimento e incentivar a criação de outras trilhas. Quando ele encontra uma outra mulher, não há nada em comum, exceto que os dois amam música. Uma canção do Velvet Underground começa a tocar. Garoto e garota falam sobre a música. Ele grava uma fita com suas músicas favoritas para ela. E então começa. Segunda parte da Trilogia Som & Fúria, iniciada em 2000 com a arrebatadora ‘A Vida é Cheia de Som e Fúria’.

Criação: Sutil Companhia. Direção Geral: Felipe Hirsch. Com Guilherme Weber, Natália Lage, Maureen Miranda e Luiza Mariani. Codireção: Murilo Hauser. Cenografia: Daniela Thomas. Iluminação: Beto Bruel. Figurinos: Veronica Julian. Trilha Sonora Pesquisada: Felipe Hirsch.

‘Thom Pain / Lady Grey’ (2006)
De 15/07 a 31/07

Formada por monólogos do mesmo Will Eno (‘Thom Pain – Baseado em Nada’ e ‘Lady Grey – Em Luz Cada Vez Mais Baixa’), ‘Thom Pain / Lady Grey’ mostra os dois lados de uma mesma relação amorosa, em um exercício radical de linguagem. Apresentada somente em ocasiões especiais (Festival de Curitiba, Porto Alegre em Cena, Mostra de Sutil – 15 anos, em São Paulo), a peça chega ao Rio com Guilherme Weber e a participação especial de Mariana Lima. Em cartaz simultaneamente com ‘Pterodátilos’ – espetáculo dirigido por Hirsch em temporada no Teatro das Artes –, ela faz nesta mostra sua estreia como Lady Grey.
Diretamente ligado ao tema de ‘Temporada de gripe’, ‘Thom Pain / Lady Grey’ apresenta um homem que reflete sobre o fim de um amor em frente a uma plateia. No outro texto, uma mulher que tenta mostrar ao público algo que a represente depois do abandono. ‘Thom Pain – Baseado em Nada’ foi indicado ao Prêmio Pulitzer de melhor texto em 2005.

Thom Pain – Lady Grey – Composta pelos monólogos ‘Thom Pain – Baseado em Nada’ e ‘Lady Grey – Em Luz Cada Vez Mais Baixa’, de Will Eno. Com Guilherme Weber e Mariana Lima ou Arieta Corrêa. Direção: Felipe Hirsch. Cenografia: Daniela Thomas e Henrique Fernandes. Iluminação: Beto Bruel. Figurinos: Verônica Julian.

Não Sobre o Amor’ (2008)


De 15/07 a 31/07
‘Não Sobre o Amor’ marcou um retorno de Felipe Hirsch a um espetáculo de câmara, depois das bem-sucedidas montagens de ‘Avenida Dropsie’ (2005) e ‘Educação Sentimental do Vampiro’ (2007). A peça fez duas concorridas temporadas no Rio e em São Paulo, sempre com lotação esgotada, figurou em todas as listas de melhores do ano, conquistou o Prêmio Bravo de Melhor Espetáculo e os prêmios Shell de Cenário (Daniela Thomas) e Iluminação (Beto Bruel).

A montagem é baseada na troca de correspondências entre os escritores Victor Shklovsky (Leonardo Medeiros) e Elsa Triolet (Simone Spoladore). ‘‘Não sobre o amor’ é a realização de uma metáfora. À primeira vista uma história de amor, essa idéia se transforma, no decorrer de uma relação epistolar, em outras idéias. A mulher que nega o seu amor é também a impossibilidade de voltar para casa, é a juventude e autoconfiança perdida, é a distância do que somos autenticamente’, diz Felipe.



Não Sobre o Amor – Peça de Câmara de Felipe Hirsch e Murilo Hauser sobre a obra se Victor Shklovsky e Elsa Triolet. Direção Geral: Felipe Hirsch. Com: Leonardo Medeiros e Arieta Corrêa. Cenografia: Daniela Thomas. Figurinos: Verônica Julian. Iluminação: Beto Bruel. Trilha Sonora Original e Edição: Rodrigo Barros Homem Del Rei e L. A. Ferreira. Trilha Sonora Pesquisada: Felipe Hirsch e Murilo Hauser. Tradução do Material de Pesquisa: Ursula de Almeida Rego Migon.

Sobre a Sutil:
A Sutil Companhia foi fundada em Curitiba, em 1993, por Felipe Hirsch e Guilherme Weber. A partir de 1994, a atriz e tradutora Erica Migon passa a integrar o núcleo central de criação. O primeiro espetáculo, ‘Baal Babilônia”, deu origem ao ‘Fringe’, mostra paralela do Festival de Curitiba.

Antes da consagração nacional em 2000 com A Vida é Cheia de Som e Fúria, a poética autoral e eminentemente memorialista já tinha se consolidado em diversos trabalhos.

Com 30 espetáculos e mais de uma centena prêmios e indicações na bagagem, a Sutil Companhia de Teatro desenvolve o trabalho de criação e pesquisa com o apoio de uma equipe de colaboradores, que inclui a cenógrafa Daniela Thomas, o iluminador Beto Bruel, a figurinista Veronica Julian, os músicos Rodrigo Barros Homem Del Rei e L. A. Ferreira, o diretor-assistente Murilo Hauser e um grupo de atores – no qual figuram, entre os mais constantes, Guilherme Weber, Erica Migon, que integram o núcleo central da Companhia, e Leonardo Medeiros.

Entre as montagens mais emblemáticas de sua trajetória, estão a peça de câmara ‘Não Sobre o Amor’, de 2008 (Prêmio Bravo! de Melhor Espetáculo do Ano); ‘O Castelo do Barba Azul’ de Bela Bartok (destaque na temporada de 2008 do Theatro Municipal de São Paulo, descrito pelo jornal Folha de São Paulo como a reinvenção da encenação de óperas no Brasil); ‘Educação Sentimental do Vampiro’, inspirado na obra de Dalton Trevisan, que rendeu a Guilherme Weber o APCA 2007 de Melhor Ator; ‘Avenida Dropsie’, recriação cênica das graphic novels de Will Eisner (4 indicações para o prêmio Shell); ‘Temporada de Gripe’, de Will Eno (Melhor Espetáculo do Festival de Teatro de Curitiba 2004); ‘A Morte de um Caixeiro Viajante’, de Arthur Miller, com Marco Nanini e Juliana Carneiro da Cunha (Prêmio APCA de Melhor Espetáculo 2003); ‘Os Solitários’, de Nick Silver, com Marco Nanini e Marieta Severo (Prêmio APCA de Melhor Espetáculo 2002); ‘A Memória da Água’ (Prêmio Governador do Estado do Rio de Janeiro de Melhor Direção 2001); ‘A Vida é Cheia de Som & Fúria’ (Prêmio Shell de Melhor Direção 2000, eleita pela Revista Bravo uma das dez peças mais importantes da década); e ‘Estou Te Escrevendo de um País Distante’, que motivou a tese de doutorado defendida por Célia Arns de Miranda na Universidade de São Paulo.

Ao longo dos dezoito anos de atividades, a Sutil desenvolveu parcerias e co produções com diversos atores e produtores, entre eles, Marco Nanini (‘Pteródatilos’, ‘A morte de uma caixeiro viajante’, e ‘Os Solitários’), Marieta Severo (‘Os Solitários’), Paulo Autran (‘O avarento’), Fernanda Montenegro (‘Viver sem tempos mortos’), entre outros.

Realização: SESC SP
MOSTRA SUTIL COMPANHIA DE TEATRO 18 ANOS

Trilhas Sonoras de Amor Perdidas
De 18/06 a 31/07
Sábados, às 20h; domingos, às 18h
Teatro (392 lugares)
Duração: 3h (com intervalo de 15 minutos)
Não recomendado para menores de 14 anos
Thom Pain – Lady Gray
De 23/06 a 07/07
Quintas, às 21h. No feriado do dia 23/06, a sessão será às 18h.
Sala de Espetáculos II (112 lugares)
Duração: 2h com intervalo de 15 minutos.
Não recomendado para menores de 14 anos

Não Sobre o Amor
De 15/07 a 31/07
Sextas e sábados, às 21h30; domingos, às 18h30.
Sala de Espetáculos II (80 lugares).
Duração: 1h25.
Não recomendado para menores de 14 anos

Ingressos à venda pelo sistema INGRESSOSESC (em todas as unidades do SESCSP) a partir do dia 01/06.
R$ 24 (inteira); R$ 12 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino); R$ 6 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).

SESC BELENZINHO
Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP)
Tel: (11) 2076-9700
www.sescsp.org.br/belenzinho

ESTACIONAMENTO
Para espetáculos com venda de ingressos:
R$ 6,00 (não matriculado);
R$ 3,00 (matriculado no SESC - trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo / usuário)














Centro Cultural FIESP apresenta Menecma - sessões duplas no dia 17 de junho- HOJE

Grátis! - Programação de junho do projeto Curta no Metrô - realização MACPRO Filmes

MACPRO Filmes realiza o Curta no Metrô e promove a Diversidade Cultural

A MACPRO Filmes promove a diversidade cultural ao realizar o projeto: Curta no Metrô, que acontece atualmente, de segunda à sexta-feira em duas estações: Corinthians-Itaquera e Paraíso. São exibidos filmes dos mais variados gêneros. A intenção é fomentar e fortalecer a relação entre a arte e o público através da intensa mediação. “Acreditamos na democratização da arte ao tirar esse tipo de obra de uma posição inacessível, onde o artista se distancia do público, que não tem acesso à boa produção nacional”, explica o cineasta Marcelo Pereira (Macauê), diretor da MACPRO Filmes, que considera essa troca imprescindível e agregadora para a sociedade, como função educativa e de formação do ser. Grátis!

O Curta no Metrô está inserido no projeto Encontros do Cinemagia, e aliado aos projetos da casa, Mostra Itinerante de Curta-Metragem e Portal do Curta, - www.portaldocurta.com.br - que desponta nesse mês de junho, contribuindo e somando para o enriquecimento e conhecimento sem limites.

O projeto Encontros transforma as estações do Metrô de São Paulo em espaços culturais, com atrações gratuitas. A primeira estação inaugurada foi a Paraíso, em outubro de 2010, após a Cinemagia vencer a licitação para gerir o projeto por 10 anos. Ao todo 18 estações serão contempladas, levando cultura para todas as regiões da cidade de São Paulo. Shows musicais, cinema, espetáculos de dança, teatro, exposições permanentes e itinerantes, oficinas culturais e muitas outras atividades fazem parte da programação, acessível a aproximadamente 4 milhões de pessoas que circulam diariamente pelo Metrô.

A MACPRO Filmes produz e gera conteúdo para TV, Internet e novas mídias. Está sempre buscando soluções inovadoras em Comunicação para atender a seus clientes, entre eles: Monster Media, Kopenhagem, Apex Brasil, SESC SP, Giannini, BMA entre outros.

Ainda realiza projetos próprios focados no cinema, com destaque para os documentários: Histórias de Vinícius, Sacramento dirigido por Fred Crema Maurício Pereira (Macauê), PEI – Programa de Educação Inclusiva e os curtas-metragens Transtorno, O Vestido Vermelho e seu mais recente projeto O Ladrão de Crânios.

No campo de inclusão social, é parceira dos projetos Cine Favela, Mais Diferenças, Ciranda Cultural, Instituto Bacarelli. Site: http://www.macprofilmes.com.br/site/home/

O diretor da MACPRO Filmes, Marcelo Pereira (Macauê) é cineasta, músico e compositor. É diretor dos documentários História de Vinícius e Sacramento sobre a cidade histórica de Minas Gerais. Dirigiu e assina o roteiro dos curtas: O Vestido Vermelho e Oscar sobre a realidade de um menino que não conhece o pai. Dirigiu vários DVDs de música: banda Bicho de Pé, Duca Belintani (show e vídeo aula) Natal Encantado Brasileiro da Kopenhagen, show com Simoninha, Fernanda Porto, Vanderléa, Claudete Soares e Marquinhos Moura. E vários vídeos institucionais: Giannini, Pride Music e Shure, DVDs Educacionais com Celso Antunes (Ciranda Cultural) Nestlé de divulgação do novo formato de mídia Adsleeve®. Dirigiu 50 anos de bossa nova na sala são paulo com a Apex Brasil e trabalhou com nomes como : Silvio Santos, Olga Bongiovanni, Roberto Justus e Adriane Galisteu.

A Cinemagia cria espaços especiais para sessões de cinema em praças públicas, ginásios, praias, escolas ou estacionamentos. Fundada em 2002, empresa é líder no setor de cinema itinerante. Mensalmente, a Cinemagia promove, em média, 600 sessões de cinema. Em São Paulo, por exemplo, 46 Centros Educacionais Unificados (CEUs) fazem uso do serviço beneficiando os estudantes da rede municipal de ensino, suas família e comunidade local. As sessões de cinema promovidas pela Cinemagia são gratuitas ao público e podem chegar a 3 mil pessoas por sessão. Os recursos são captados junto a patrocinadores e instituições públicas.

Serviço:
Curta no Metrô
Realização MACPRO Filmes
Parceria: Cinemagia

Programação de Junho

Segunda-feira:
Transitório – diretor: Marcos Daniel Nunes – 18 min e 12s
Quando as cores somem - diretor: Luciano Lagares – 15 min
Idas e Vindas – diretor: Adriano Abner – 17 min
Ocupação de Stefan Schmeling, Luciana Cavalcanti, Fernando Martinho – 4 min e 19 s


Terça-feira:
Circular periférico – diretor: Alessandro Buzo – 24 min
Ouija de Marcelo Galvão – diretor: 12 min e 28 s
Fluxo de Bruno Matiazzo, Linox, Shala Andirá, Roberto Pontes – 3 min e 7s
Memórias Invisíveis – diretor: Marc Dordin – 3 min e 38 s
Incomodo - diretor: Flávio Rocha – 11min e 02 s

Quarta-feira:
Mboi Mirim – diretor: Rodrigo Maranhão – 25 min e 2 s
1 ano, seis meses e alguns dias - diretor: Mário Nogueira – 02 min e 56 s
É muita areia pro meu caminhãozinho – diretor: Ana Paula Guimarães – 14 min e 35 s
Eu, trilho – diretora: Patricia Franciso – 20 min e 46 s

Quinta-feira:
BMW vermelho de Alexandre Porto - 21 min e 33 s
Gilete Azul de Miriam Chnaiderman – 16 min e 03 s
Dizem que sou louco de Reinaldo Pinheiro – 11min e 52 s
Oscar – diretor: Macauê – 10 min

Sexta-feira:
Freestyle - diretor: Pedro Gomes – 15min
O sonho – diretor: Jonas de Gustavo Chiappetta - 06 min e 08 s
Sacramento - diretor: Macauê – 22 min
Buba: diretor: Rodrigo Olaio – 1 min
O Rim de Napoleão – diretor: Fernando Coimbra – 4 min e 59 s
3 e 17 – diretor: Anna Penteado – 27 min e 01 s





Horários das exibições:
Corinthians Itaquera – segunda à sexta – 10h e 15h
Paraíso – segunda à sexta – 12h
Lotação: 60 pessoas
Classificação indicativa: Livre

Para assistir os filmes, basta estar nas estações durante as exibições.
Para participar com o seu curta, a inscrição é pelo email: curtanometro@macprofilmes.com.br

Mais informações sobre a divulgação com Miriam Bemelmans (MTB 26.374) pelos telefones (11) 3034-4997 e (11) 9969-0416, pelo e-mail miriam@bemelmans.com.br ou pelo site www.bemelmans.com.br





A cidade de SP tem novo espaço cultural, o Teatro Viradalata, de Alexandra Golik, no bairro de Perdizes

A cidade de São Paulo ganha novo espaço para as artes. Localizado em Perdizes, na rua Apinagés, 1387, o Teatro Viradalata abre para público com a estreia dos espetáculos Mamy dia 1º de julho, sexta-feira, às 21h30horas, e Medinho Medão, dia 2 de julho, sábado, às 16 horas), respectivamente adulto e infantil. A peça Sequestro adulta, entra em cartaz dia 6 de julho para temporada às quartas e quintas às 21 horas.


Com administração e coordenação artística de Alexandra Golik, atriz, autora e diretora premiada, o teatro tem arquitetura moderna e tecnologia de ponta, inicialmente com capacidade para 100 espectadores. O projeto final é plateia com 250 lugares – essa fase, em construção, tem previsão para estar pronta em novembro de 2011. O teatro tem projeto arquitetônico de Kátia Bonfim Pestana, em colaboração com Alexandra Golik e execução do engenheiro Terto Alves de Oliveira Neto, da Impakta Engenharia.

De acordo com Alexandra Golik, a proposta de ocupação comportará espetáculos adultos, infantis, e de características variadas - de humor a projetos alternativos. “Na abertura, a grade de programação inclui cinco espetáculos - três adultos e dois infantis, produções da própria Alexandra e sua Cia Viradalata, todas inscritas no Proac. Em seguida, a proposta é abrir a programação para peças que primem pela qualidade artística, não importando a dimensão da produção.”

O nome Viradalata é uma clara homenagem ao cão sem raça definida. “Tenho uma grande paixão pelos animais, sobretudo por aqueles menos favorecidos como os cães abandonados. Além disso, em Viradalata está presente também o conceito de virada e transformação, parte fundamental do papel do artista”, explica Alexandra, que simultaneamente continua com a Cia Le Plat du Jour.


Infra-estrutura
A entrada pela rua Apinajés, 1387 dá acesso a saguão, bilheteria e toaletes. Uma escada e um elevador para pessoas com deficiência levam ao segundo andar do prédio. Um corredor externo de 18 metros, gramado e com árvores, termina na entrada do foyer do teatro.

A área interna abriga um salão de 250 metros, com pé direito de 6 metros de altura. Ao fundo deste espaço está o palco de 70 metros quadrados - 10 metros de boca de cena, 7 de profundidade, 6 de altura e um urdimento de 70m² (pegando a totalidade do palco). A plateia é formada por uma arquibancada removível, de alumínio, medindo 42 m² e com capacidade para acomodar 100 cadeiras.

O ambiente interno dispõe, ainda, de bar e cafeteria equipados com máquinas de café expresso e de frozen (bebidas geladas), uma pipoqueira e aparelho de TV de plasma. Do outro lado do bar, uma escada dá acesso ao mezanino que tem duas salas de administração e a área técnica (cabine) para os equipamentos e operação de som e luz.

Ainda no salão, um grande toalete contém três cabines, respectivamente: feminino, masculino e para pessoas com deficiência. Próximo ao banheiro, há dois jogos de portas acústicas que formam uma antecâmara com uma pequena sala onde fica a chapelaria.

Depois da segunda fase da obra, a ser entregue em novembro de 2011, a capacidade do teatro passa para 180 espectadores na plateia e 70 pessoas no mezanino, totalizando 250 lugares. Os espectadores terão uma ampla visão do palco que poderá eventualmente ser aberto para a plateia de 100 lugares, já construída, formando um espaço para 350 espectadores, com público de ambos os lados do palco. Fica, portanto, a opção de um espaço multifuncional: para 100, 250 ou 350 espectadores. O projeto prevê, também, a construção de um pequeno restaurante e cozinha, além de dois camarins equipados com bancadas, espelhos, toaletes e chuveiros.

VIRADALATA - Rua Apinajés, 1387. Perdizes. Telefone - 11 3868-2535. Tem ar condicionado. Capacidade atual – 100 lugares. Acessibilidade. Bilheteria - de quarta a domingo a partir das 14 horas. Estacionamento – Vallet a R$ 15,00. www.viradalata.com.br. Programação: Mamy - sexta às 21h30, sábado 21h e domingo 20h. Medinho e Medão - sábados e domingos às 16h. Sequestro – quartas e quintas às 21h.
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Mamy, texto inédito de Alexandra Golik, inaugura Teatro Viradalata, em Perdizes





foto: Yuri Gomes
Com texto e direção de Alexandra Golik, que também está em cena e assina o cenário, o espetáculo Mamy estreia dia 1º de julho, sexta-feira, às 21h30, no Teatro Viradalata, novo espaço cultural localizado em Perdizes. Fabiano Geuli e Luciana Ramanzini, completam o elenco.

Oitavo texto adulto de sua autoria – em ordem cronológica escreveu As Filhas de Lear, Filme B, Kilocaloria, Insônia, Sequestro, Mamy, O Poço, e Vilcabamba -, trata de uma forma direta, irreverente e bem-humorada - característica do trabalho de Alexandra Golik, que também integra a premiada Cia Le Plat du Jour – de um assunto sério e importante da sociedade atual: o quê fazer com os pais quando ficam velhos?

Alexandra revela que a ideia para o texto surgiu quando viajava em férias, em 2003. “A história veio inteirinha na minha cabeça. Nós vivíamos, eu e minha irmã, exatamente esse problema levantado pela peça em relação à nossa mãe. Foi um pouco auto-biográfico como tudo o que eu escrevo.” A oportunidade para montar o espetáculo surgiu quando o Viradalata, teatro que Alexandra Golik inaugura com o espetáculo ficou pronto. “Tentei montar antes, mas viagens e outros projetos adiavam meu desejo até que apareceu esta chance de estrear o teatro com essa peça. Para mim é muito importante, pois trata-se de uma grande homenagem à minha mãe, agora falecida”, conta.


Conversas de cozinha
Depois de um acidente doméstico - sua casa pegou fogo -, uma senhora idosa está prestes a deixar o hospital e não tem para onde ir. Seus filhos, Laura e Felipe, não a querem em suas casas. Suzy, a cunhada, viúva do irmão mais velho falecido, tenta ajudar a resolver a dificil situação.

A ação se passa durante uma noite na cozinha de um apartamento. “A conversa é intimamente familiar, por isso a escolha desse espaço como o local que melhor abriga os encontros e desencontros de uma família”, explica Alexandra.

Felipe é ator, Laura é arquiteta e Suzy é uma dona de casa a quem eles pedem socorro na tentativa de solucionar o problema. Por estarem envolvidos em seus problemas pessoais, os irmãos não conseguem enxergar o outro, no caso a própria mãe. Depois de muito discutir sobre o que fazer, deixando bem claro a impossibilidade de levar a mãe para suas próprias casas, revelam quem são e quais são seus verdadeiros problemas pessoais.

Suzy encontra uma solução, mas, no entanto, sua ideia é rapidamente refutada pelos dois, que, imbuidos de um certa culpa, mudam de atitude e decidem cuidar da mãe. Se antes tentavam convencer um ao outro sobre a impossibilidade de conviver com a mãe, acabam finalmente não apenas aceitando o fato, mas criando uma disputa entre si para ver com quem ela deve ficar. Comédia dramática recheada de reviravoltas, brigas e segredos revelados, Mamy é pontuada pelo bom humor, responsàvel por amenizar um assunto enfrentado por muitas famílias.

Para roteiro:
Mamy – Estreia dia 1º de julho, sexta-feira, às 21h30, no Teatro Viradalata. Texto e direção – Alexandra Golik. Elenco - Alexandra Golik, Fabiano Geuli e Luciana Ramanzini. Cenografia - Alexandra Golik e Moshe Motta. Figurino - Diego Endo e Gabriela Pinesso. Desenho de luz - Miló Martins. Música Original - Marcelo Pellegrini. Produção e Realização – Viradalata Censura – 16 anos. Duração – 60 minutos. Temporada – Sextas às 21h30, sábado às 21h e domingo às 20 horas. Ingressos – R$20,00 e R$10,00. Até 18 de setembro.

VIRADALATA - Rua Apinajés, 1387. Perdizes. Telefone - 11 3868-2535. Tem ar condicionado. Capacidade – 100 lugares. Acessibilidade. Bilheteria - de quarta a domingo a partir das 14 horas. Estacionamento – Vallet a R$ 15,00. www.viradalata.com.br
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Medinho Medão abre programação para crianças no Teatro Viradalata
Espetáculo infantil mostra que lidar com o medo pode ser divertido.
Com texto, direção e cenários de Alexandra Golik a peça volta em cartaz no Teatro que ela inaugura em Perdizes

Que criança não tem medo do escuro, medo de ficar sozinha, medo de monstro, medo do lobo mau, medo de...crescer? O espetáculo infantil Medinho Medão, que reestreia dia 2 de julho, sábado, às 16 horas, no Teatro Viradalata, fala dos muitos medos que habitam o mundo das crianças. Com texto e direção de Alexandra Golik o espetáculo volta renovado com os atores Eduardo Leão e Fabiano Geuli no elenco.

A peça conta a história de Rafa, que, como muitos meninos urbanos, sofre com a ausência de seus pais. O mundo de Rafa é povoado por medos: de elevador, de formiga, de cair da cama, de barata, de barulho, de ficar sozinho, do escuro, do fogo, do frio, da professora de matemática e de minhoca. Um dia sua irmã esquece de buscá-lo na escola e Rafa cai no sono. Seu sonho o leva para um lugar diferente, onde começa a entender que ter medo não é uma vergonha e acabar com ele pode ser um desafio, além de muito divertido.

Primeiro texto infantil de Alexandra Golik – integrante da premiada Cia Le Plat du Jour -, escrito em 2005, enfoca os medos e insegurança que um filho passa com os pais ocupados com o trabalho. A autora conta que a ideia surgiu por achar que falar sobre seus medos é uma forma de afugentá-los. “Todo mundo, adulto ou criança morre de medo de muitas coisas. E falar sobre eles de uma maneira lúdica, com música e muita coisa engraçada é muito divertido”, explica.

Com uma estrutura dramática ágil e bem humorada, Medinho Medão propõe uma interação frenética entre os diversos personagens que compõem a trama: o menino, a mãe, o pai, a irmã adolescente, a empregada, o amigo e o estranho, são vividos pelos dois únicos atores que se revezam nos sete personagens.

A ação se passa em vários locais diferentes durante a história. Na frente da escola, na floresta, na casa do Medox (o vilão que representa o medo) e na casa do amigo Giba. Tudo representado por uma estrutura - que lembra o Edifício Copan - com várias janelinhas que se abrem, de onde saem vários objetos, e entram e saem os personagens. A precisão das ações físicas, da trilha sonora, dos figurinos e adereços acentuam o caráter versátil e comunicativo do texto. A utilização de recursos como projeções, fumaça, luz estroboscópica para uma cena em câmera lenta permite à encenação explorar o potencial dos atores e de cada elemento cênico, criando um espetáculo vigoroso, comunicativo e sensível.

Para roteiro:
MEDINHO MEDÃO – Reestreia dia 2 de julho, sábado, às 16 horas, no Teatro Viradalata. Texto, Direção e Cenário - Alexandra Golik. Elenco - Eduardo Leão e Fabiano Geuli. Figurino - Kleber Montanheiro. Trilha Original Composição e Arranjos - Guga Bernardo. Supervisão Musical - Marco Boaventura. Letras das Músicas - Alexandra Golik. Iluminação - Ary Nagô. Adereços - Beto Silveira. Programação Visual - Paula de Paoli. Fotos - Yuri Gomes. Produção e Realização – Viradalata. Censura – Livre. Duração – 60 minutos. Ingressos – R$20,00 e R$10,00. Temporada – Até 18 de setembro - Sábados e domingos às 16 horas. Obs.: A partir de 20 de agosto a 18 de setembro às 17h30.

VIRADALATA - Rua Apinajés, 1387. Perdizes. Telefone - 11 3868-2535. Capacidade – Tem ar condicionado. Capacidade – 100 lugares. Acessibilidade. Bilheteria - de quarta a domingo a partir das 14 horas. Estacionamento – Vallet a R$ 15,00. www.viradalata.com.br
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Com direção de Jairo Mattos, Sequestro,traz Alexandra Golik e Giulianno Fortes em cena

O espetáculo adulto Sequestro volta em cartaz a partir de 6 de julho, quarta-feira, às 21 horas, no Teatro Viradalata, em Perdizes. Jairo Mattos assina a direção e iluminação da montagem, que narra o encontro entre uma perua e um sequestrador. Com desfecho surpreendente, a peça tem texto de Alexandra Golik, que também está no elenco ao lado de Giulianno Fortes. Cenário de Laura Carone e Trilha Sonora de Aline Meyer.

No cenário, um porão com paredes sujas e cheias de umidade. Nesse ambiente inóspito acontece o encontro entre perua da alta sociedade e seu sequestrador. A partir daí, dá-se uma discussão, em que o bandido e a vítima vão se descobrindo aos poucos. Enquanto ela não come carne vermelha, tem problemas de relacionamento com o marido, com os filhos e com o pai, ele não tem família e passa fome. A única afinidade entre os dois é o amor pelos cães. À medida que o tempo passa, em tom cômico são revelados os verdadeiros dramas dos personagens - pessoas reais, cotidianas, dois pólos da sociedade. Descobertas surpreendentes levam Sequestro a um desfecho inusitado.

Vencedor de concurso proposto pelo Teatro Ágora, Sequestro foi o primeiro texto montado por Alexandra Golik fora da companhia de teatro Le Plat de Jour. “O texto trata da diferença entre as classes sociais por meio de uma trama que une as duas personagens de uma maneira inesperada. O encontro da alta burguesia, esnobe e fora da realidade, com a pobreza, cruel e feia”, afirma a autora.

“O texto foi escrito em 2002 e retrata o quadro social brasileiro daquela época, quando o tema classes sociais estava entre muitas das manchetes dos principais jornais do país. Coloquei humor e uma pitada de sarcasmo na trama. Tentei, ainda, lidar com o assunto sem maniqueísmos, onde no fundo não há vilões nem heróis, ao contrário, todos acabam sendo vítimas.”

Para Alexandra Golik, a direção de Jairo foi precisa e generosa. “Ele conseguiu tirar o melhor de nós atores. Tanto é assim que ela será mantida exatamente como foi concebida, em 2002”.


Para roteiro:
Sequestro – Estreia dia 6 de julho, quarta-feira, às 21 horas, no Teatro Viradalata. Texto - Alexandra Golik. Direção - Jairo Mattos. Elenco - Alexandra Golik e Giulianno Fortes. Cenografia - Laura Carone. Iluminação - Jairo Mattos. Trilha Sonora - Aline Mayer. Produção e Realização – Viradalata. Censura – 16 anos. Duração – 60 minutos. Temporada – quartas e quintas às 21 horas.. Ingressos – R$20,00 e R$10,00. Até 27 de outubro.

VIRADALATA - Rua Apinajés, 1387. Perdizes. Telefone - 11 3868-2535. Tem ar condicionado. Capacidade – 100 lugares. Acessibilidade. Bilheteria - de quarta a domingo a partir das 14 horas. Estacionamento – Vallet a R$ 15,00.









Lançamento do livro Amores Brutos de Melina Flynn