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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ligações Perigosas - reestréia em São Paulo

Mostra Brasileira de Stand Up Comedy em Vitória -ES

UM PORTO PARA ELIZABETH BISHOP De Marta Góes, com Regina Braga prorroga temporada até 4 de agosto

Fotos João Caldas
Um Porto para Elizabeth Bishop volta 10 anos depois, no centenário da escritora americana


A peça - que teve repercussão internacional quando estreou em 2001, sendo página da revista Newsweek e matéria de capa do New York Times - conta a história da escritora americana, ganhadora do Prêmio Pulitzer, e sua relação com o Brasil, onde viveu por 15 anos, ao lado da companheira Lota Macedo Soares. Além do Prêmio APCA, o espetáculo recebeu os prêmios Cidadania e Diversidade, da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, e Arco Íris

Escrita por Marta Góes especialmente para sua amiga Regina Braga interpretar, sob a direção de José Possi Neto, a peça Um Porto para Elizabeth Bishop entra em cartaz em São Paulo a partir de 13 de maio no Teatro Eva Herz, no Conjunto Nacional. A reestreia realiza o desejo da atriz Regina Braga de ter o seu “Quadrante”, como ela diz, lembrando do monólogo que Paulo Autran apresentou por muitos anos, nos intervalos entre outros espetáculos. “Continuo encantada pelo tema”, diz Regina.

Ao estrear em 2001, Um Porto para Elizabeth Bishop teve repercussão incomum: foi tema - não apenas em seções de teatro e de artes - mas também de grandes colunistas como Arnaldo Jabor, Zuenir Ventura, Humberto Werneck, Eugenio Bucci, Marcelo Rubens Paiva, Ignácio de Loyola Brandão, Roberto Pompeu de Toledo e Daniel Piza, entre outros Mereceu, ainda, uma página da revista Newsweek e matéria de capa do caderno Arts and Leisure do New York Times. Sob a foto de Regina Braga, o título da reportagem, assinada por Larry Rother, dizia: Finalmente os brasileiros descobrem Bishop”.

O centenário de nascimento de uma das mais importantes poetas americanas do século 20, que começou a ser celebrado dia 8 de fevereiro de 2011, com uma vasta programação, sobretudo nos Estados Unidos e no Canadá, colocou sua vida e sua obra ainda mais sob os holofotes.

A decisão para reestreiar Um Porto para Elizabeth Bishop surgiu numa conversa com Pedro Herz, dono da Livraria Cultura que abriga o teatro Eva Herz. Regina já pensava em voltar a interpretar a personagem, quando Pedro sugeriu que o fizesse naquela sala. Na ocasião, ela se preparava para gravar o personagem Cecília, na novela Tititi, de Maria Adelaide Amaral, e programou estrear a peça logo em seguida: “Sempre soube que voltaria a fazer Bishop”.

Na década que separa o lançamento (em 2001) da reestreia, cresceu aqui no Brasil o prestígio da autora, que foi casada com a brasileira Lota Macedo Soares, urbanista autodidata responsável pela obra do Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro. Intelectual, Lota era amiga da elite e de políticos - foi coordenadora geral de obras na gestão do governador Carlos Lacerda.

A peça de Marta Góes recebeu montagens internacionais. A primeira encenação fora do Brasil de Um Porto Para Elizabeth Bishop foi a de Vassar, no New York Stage and Film Festival, em 2004; depois foi encenada em Nova York, no 59E59, em 2006. Em 2009 foi feita uma leitura em Vassar durante uma homenagem a Frances Sternhagen (atriz de E.R., Sex & The City e The Closer), e em junho de 2010 houve outra leitura no South Bank Centre Festival, em Londres, por Amanda Drew, atriz da série Eastenders.

A poeta no Brasil
A peça retrata a vida da ganhadora do prêmio Pulitzer (de Poesia de 1956), que viveu no Brasil por quase 15 anos (nas décadas de 50 e 60), mantendo casas em Ouro Preto e Petrópolis, cidades onde passou os anos mais felizes de sua vida. “O que aparece na peça são os anos de sua convivência com Lota Macedo Soares, o grande amor de sua vida e sua relação afetiva mais duradoura. Foi por causa de Lota que ela ficou no Brasil, e foram esses anos de aconchego e felicidade que alimentaram a parte mais importante de sua obra”, explica Marta Góes.

A aventura pessoal da poeta no Brasil começou em dezembro de 1951, quando, aos 40 anos, desembarcou de um cargueiro no porto de Santos para uma breve escala turística que se estendeu por anos. Estava profundamente deprimida e abusava do álcool.O encontro entre a escritora e o país exuberante e inquieto dos anos 50 e 60 inspirou poemas, um livro-reportagem (Brazil, publicado pela Life) e as cartas reunidas em “Uma Arte”, sua correspondência completa. Elizabeth Bishop viveu no Brasil até 1966, mas ainda voltou por muitos anos à casa de Ouro Preto. Ela teve seu nome incluído nas revisões mais importantes da produção literária dos últimos 100 anos.


Na peça Regina faz Bishop dos 40 aos 69 anos. “Há 10 anos sei que tinha um olhar mais jovem para a personagem, uma visão mais próxima dos 40 anos. Ter a oportunidade de fazê-la uma década mais tarde me instiga a buscar uma interpretação mais madura”. . Mônica Sucupira, assistente de direção, faz outra observação sobre este tempo: “A Regina é uma atriz muito inquieta, ela nunca fica para trás, quando estreamos Bishop ela já estava 10 anos a frente no tempo e no pensamento, e assim continua”.

Por esse trabalho Regina recebeu o Prêmio APCA de melhor atriz, e os prêmios de Cidadania da Associação carioca Arco Íris e da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo.

Para Marta Góes a personagem é fascinante porque, “além de ser uma grande poeta, cada vez mais reverenciada, Elizabeth Bishop tem uma história de resistência à adversidade, além de ter sido testemunha de momentos dramáticos da história brasileira. Chegou às vésperas dos Anos Dourados, em 1951, e foi embora em plena ditadura, no começo dos anos 70. Venceu a solidão, a depressão, enfrentou a clandestinidade por ser homossexual na atmosfera repressiva dos Estados Unidos de sua juventude e os conflitos inevitáveis da criação artística. “Ela sofreu, mas continuou a produzir, e sua importância hoje lhe faz justiça”.

O diretor José Possi Neto assinala: “Bishop permite falar sobre nosso país na perspectiva de um olhar de fora, estrangeiro e, especialmente, aguçado e sensível. Ela vivenciou momentos decisivos da nossa história, com o distanciamento de uma visitante”.

A peça apresenta visões contraditórias sobre o Brasil: de um lado, o deslumbramento com a natureza da Serra Fluminense, com a candura do povo, com seu potencial amoroso; de outro, a irritação com nossos atrasos e primitivismos. O texto ressalta as opiniões de Lota, representante da elite carioca naqueles anos pré-golpe militar, mulher culta e empreendedora que construiu o Parque do Flamengo, no Rio.
Contar a vida de Elizabeth Bishop traz à tona personagens de nossa história recente: Carlos Lacerda, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Mello Neto e, sobretudo, Lota Macedo Soares, a razão pela qual Elizabeth que pretendia apenas fazer uma pequena escala no Rio, durante uma viagem em torno do continente, acabou permanecendo aqui por tanto tempo.
Marta Góes ouviu falar muito cedo de Elizabeth Bishop. “Passei a infância em Corrêas, que fica ao lado de Samambaia, onde Elizabeth morava. Uma grande amiga de Lota, sua ex-companheira, Mary Morse, tinha as filhas (Mônica e Marta) no colégio de minha mãe. Mary ia buscar as meninas, todas as tardes. Lota era muito escandalosa, falava palavrões na oficina onde levava seus carros-esporte e encomendava camisas monogramadas no alfaiate mais chique de Petrópolis, o De Carolis”.

No camarim de Regina
Além de fragmentos da obra integrarem a dramaturgia, dados biográficos e personagens cruciais na vida da poeta estão no palco. Algumas dessas pessoas assistiram à montagem. Regina conta que se surpreendia com a quantidade de gente que havia conhecido pessoalmente Lota ou Bishop, e que vinha falar com ela no final das apresentações.
Na estreia da peça, recebeu um buquê de copos-de-leite. O cartão dizia: “Essas flores vieram do jardim de Bishop”. Dessa forma, Regina recebeu os votos de sucesso para a temporada, de dois grandes amigos da poeta, os irmãos Linda e José Alberto Nemer, pessoas muito próximas de Elizabeth nas últimas temporadas que ela passou na casa de Ouro Preto.
Depois da morte dela, eles compraram a casa e cultivam o jardim até hoje, do jeito que ela gostava. Quando apresentou a peça em Ouro Preto, a atriz se hospedou nessa casa do século 17, a convite dos irmãos Nemer. Durante a estadia, dormiu na cama de Elizabeth, e ganhou uma folha de cheque assinada por ela. A filha de Carlos Lacerda, amigo íntimo de Lota e Bishpo, e Mônica, filha de Mary Morse, que a poeta viu crescer, emocionadas, também estiveram no camarim.
Na peça, Marta Goes não se detém sobre a homossexualidade de Elizabeth Bishop: “Trato-a como protagonista de uma história de amor: paixão, afeto, conflito, separação”.

Sobre Regina Braga
Regina Braga foi aluna da Escola de Arte Dramática de São Paulo, e completou sua formação estudando teatro durante três anos, em Paris. Quando voltou ao Brasil em 1970, ganhou o prêmio de revelação de atriz pelas personagens que interpretou naquele ano. Casou com o diretor Celso Nunes, com quem fez várias peças: Entre elas "O Interrogatório", em 1970; "E Se A Gente Ganhar a Guerra", em 1971 e "Equus", em 1975. Com ele teve dois filhos: Gabriel, que é também ator e Nina, que é fisioterapeuta.

No teatro, entre outros trabalhos, atuou em “Chiquinha Gonzaga” (1983), Uma Relação Tão Delicada” (1989), “Cenas de um Casamento”(1994) e “A Margem da Vida”’, (1996). Os dois primeiros lhe renderam o prêmio Moliere, de melhor atriz do ano. Em 1980, trabalhou em “Meu Pé de Laranja Lima”, na TV Bandeirantes. Desde então, participou de diversas novelas, entre as quais “Deus Nos Acuda'; "Por amor" e "Mulheres Apaixonadas", “Tititi” e nos seriados "JK", da TV Globo, e “Alice”, da HBO. Depois de se divorciar de Celso Nunes, casou com o médico e escritor Drauzio Varella, com quem tem duas filhas enteadas, Mariana, editora, e Letícia, médica.

Sobre Marta Góes
Marta Góes é jornalista e escritora. Antes de começar a escrever livros e peças de teatro, trabalhou em jornais (Ultima Hora SP, O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde) e revistas (Isto É, Veja, Afinal e CLAUDIA). É autora de sete peças teatrais e suas personagens já foram interpretadas por atrizes como Regina Braga, Irene Ravache, Amy Irvin e Marisa Orth. Em 2003, escreveu o livro infantil A menina que se apaixonava, sobre sua infância em Petrópolis. Em 2007, lançou a biografia Alfredo Mesquita, Um grã-fino da contramão, sobre o criador da escola de Arte Dramática de São Paulo e, em 2008, Mulheres virando o jogo, uma coletânea de textos teatrais. Nos últimos meses, dirigiu a revista Private Brokers. Atualmente, participa da equipe de uma novela que deve estrear em setembro, na Globo.
A estreia como dramaturga aconteceu no palco do Espaço Off, nos anos 80, com a comédia Prepare seus pés para o verão. Desde então, mantém o fascínio pela comédia do cotidiano. Escreveu também A moça que falou assim, a inédita Miss Cýclone, Um porto para Elizabeth Bishop. Em A reserva, Marta volta ao universo das pessoas comuns. Não mais para buscar-lhes a caricatura, mas para apontar as grandes escolhas embutidas nas situações prosaicas. Por alguma razão, todas as suas protagonistas, até agora, são mulheres.

Sobre Elizabeth Bishop
Nasceu em Worcester, Massachussets (EUA). Perdeu o pai morreu com 8 meses. A mãe foi internada em clínica para doentes mentais quando ela tinha 5 anos. Foi criada pelos avós maternos durante 2 anos em Great Village, na Nova Escócia, Canadá, quando sua guarda foi reivindica pelos avós paternos. Viveu, então, com a familia do pai, que a tratava sem afeto. Foi aluna de vários colégios internos, até ingressar na faculdade Vassar, para estudar Letras. Padeceu de asma e alergias, de depressão e de alcoolismo. Formou-se em 1934, e viajou pelo mundo com a herança deixada pelo pai. Seu primeiro livro, North and South, foi publicado em 1946. Morou no Brasil de 1951 a 1967. Era cultuada aqui por amigos e por um pequeno círculo literário.
Ao morrer, em 1978, vítima de um aneurisma, já havia se tornado uma escritora conhecida. Recebera o prêmio o Pulitzer, o National Book Award, o National Book Critics Circle Award e o Prêmio Internacional Neustadte Literatura, que até 1976 jamais fora conferido a uma mulher. Seu poema “Uma Arte” foi lido por Cameron Diaz no filme “Em seu Lugar”. Algumas de suas obras editadas: Prose, edição de Lloyd Schwartz, Poems , edição de Saskia Hamilton, Elizabeth Bishop and The New Yorker, the Complete Correspondence, de Joelle Biele, Poems, Prose & Letters, edição de Llooyd Schwartz. No Brasil, Uma Arte – Cartas de Elizabeth Bishop, Esforços do afeto, Poemas do Brasil e O iceberg Imaginário e Outros Poemas, todos com tradução de Paulo Henriques Britto e editados pela Cia das Letras.


SERVIÇO:
 prorroga temporada até 4 de agosto
UM PORTO PARA ELIZABETH BISHOP – Estreia dia 13 de maio, às 21 horas, no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura - Conjunto Nacional - Avenida Paulista, 2073, Metrô Consolação. Temporada: sextas e sábados às 21h e domingos às 19h. Até 26 de junho. Bilheteria: (11) 3170-4059. De segunda a sábado, das 14 às 21 horas e aos domingos e feriados, das 12 às 20 horas. Ingressos à venda pela Internet: www.teatroevaherz.com.br ou www.ingresso.com.br. Vendas/Call-center: 4003-2330. Ingressos - R$ 40,00 (sexta) e R$ 50,00 (sábado e domingo). Compras pelo sistema da ingresso.com, funciona da seguinte maneira: Call-center: (adicional de 20%) Inteira: R$ 60,00 - Meia: R$ 30,00. Internet: (adicional de 15%) Inteira: R$ 57,50 - Meia: R$ 28,75. Os ingressos são retirados na bilheteria do próprio teatro. Formas de pagamento: dinheiro e todos os cartões de débito e crédito – não aceitam cheque.Classificação etária: a partir de 14 anos. Duração: 70min. Capacidade do teatro: 166 lugares.

Ficha técnica - De Marta Goes.
Direção de José Possi Neto.
Assistente de Direção: Mônica Sucupira. Com Regina Braga.
Cenógrafo: Jean Pierre Tortil.
Iluminador: Wagner Freire.
Trilha Sonora: George Freire. Figurinista: Lu Pimenta. Visagismo: Fabio Namatame.
Direção de Produção: Brancalyone Produções Artísticas (Edinho Rodrigues e Elza Costa).
Realização: Ágora Produções Teatrais e Artísticas. Assessoria de Imprensa – Arteplural Comunicação.











Edital para credenciamento de Arte-Educadores / São Bernardo do Campo

SERVIÇO DE DIVULGAÇÃO

Secretaria de Cultura
Prefeitura de São Bernardo do Campo
TEL. 4336-8209
www.saobernardo.sp.gov.br/cultura
http://twitter.com/cultura_sbc

Bruna Caram apresenta seu Feriado Pessoal no Projeto Adoniran

fotos de Christiana Carvalho
O Projeto Adoniran do Memorial da América Latina recebe, dia 12 de maio, quinta-feira a jovem cantora e compositora paulista Bruna Caram, às 21 horas. O show – que acontece no Auditório Simon Bolívar ao preço popular de R$ 15,00 – traz canções de seu mais recente CD, Feriado Pessoal, lançado em junho de 2009, com produção musical de Alexandre Fontanetti.



Acompanhada por um quarteto, Bruna Caram interpreta “Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor” (Lô Borges e Márcio Borges), “Feriado Pessoal” (Bruna Caram), “Amor Escondido” (Janaína Pereira), “Caminho Pro Interior” (Otávio Toledo e J.C. Costa Netto), “Nascer de Novo” (Dani Black), “Alquimia” (Caê Rolfsen), “Gatas Extraordinárias” (Caetano Veloso), “Cuide-se Bem” (Guilherme Arantes) e “Fim de Tarde” (Juca Novaes e Eduardo Santhana).



Composições registradas em Essa Menina, seu CD de estreia, também estão no roteiro como a faixa-título (de Otávio Toledo) e “Sensação” (também de Otávio junto com J.C. Costa Netto). A cantora ainda empresta sua voz aos clássicos de Djavan (“Linha do Equador”), Roberto & Erasmo (“Fera Ferida”) e Lupicínio Rodrigues (“Vingança”).







Com apenas 24 anos, Bruna Caram se destaca pela bela voz e interpretação com personalidade. Estudou piano desde os sete anos e formou-se em Educação Musical pela Unesp. Nascida em Avaré, ela é neta da cantora de rádio Maria Piedade e, desde cedo, teve acesso à sofisticadas referências musicais; dos saraus e rodas de choro em família, passou a cantar profissionalmente aos nove anos. Por 10 anos integrou os Trovadores Mirins e, depois, os Trovadores Urbanos.

Seu primeiro álbum solo, Essa Menina, lançado no final de 2006 pela Dabliú Discos, ganhou edição também no Japão, onde a faixa-título emplacou em rádios importantes de lá. E por aqui, a partir do sucesso de “Palavras do Coração”, Bruna passou a ser reconhecida como um dos talentos emergentes da MPB.

Seu segundo CD - Feriado Pessoal - foi batizado com o nome da única composição própria que incluiu no repertório. Bruna mostra amadurecimento com este trabalho. Até os 18, ela teve pouco contato com jazz e pop estrangeiro. O Clube da Esquina foi o mais próximo que chegou do pop e isto não poderia ficar de fora, então gravou a pérola “Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor”, de Lô e Márcio Borges. Na busca por atingir não só quem gosta de MPB, mas também aqueles que apreciam outros gêneros, Bruna Caram está mais ousada, explorando mais a sua energia interpretativa e as novas possibilidades instrumentais, sem perder o frescor natural.


Projeto Adoniran
Show: Bruna Caram
Dia 12 de maio – quinta-feira – às 21 horas
Memorial da América Latina – Auditório Simon Bolívar
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda/SP - Tel: (11) 3823-4600
Ingressos: R$ 15,00 (meia: R$ 7,50) - Duração: 1 hora - Censura: Livre
Bilheteria: 14h às 19h (dia anterior) e a partir de 14h (dia do show).
Capacidade: 800 lugares. Acesso universal. Ar condicionado. Não faz reservas.
Estacionamento (Portão 15) s/ manobrista: R$ 10,00. Entrada/pedestres: Portão 13.
Realização: Fundação Memorial da América Latina - www.memorial.sp.gov.br
Produção: PG Music


Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br







Carlos Barros e Banda do Céu no show Cantiga Vem do Céu

O show Cantiga do Vem do Céu mistura referências culturais do Brasil com a verve literária e a dramaticidade no palco de Carlos Barros. O trabalho traz lirismo, romantismo, suingue e a força do cantor que reúne diversos momentos dos 13 anos de carreira. Para formar o repertório, ele se inspirou nas tonalidades do firmamento, azul, amarelo e vermelho, e assim canta o amor, o cotidiano, a Bahia e o Rio de Janeiro através de canções autorais e de composições de Jota Velloso, Harlei Eduardo e Felipe Aguiar.


Vindo de uma escola musical que vai dos tropicalistas aos clássicos da MPB , passando pelo repertório que flerta com o pop de Zeca Baleiro, Chico César, Lenine, Daniela Mercury e Marisa Monte, o artista se mostra um intérprete em busca da intertextualidade musical e poética. Seu estilo referencia-se na poética das peças musicais de Maria Bethânia, na busca de uma emissão técnica e eficiente, como em Gal Costa, e em espectros interpretativos da figura de Caetano Veloso, além das aulas constantes da musicalidade de Gilberto Gil.

Por: Sidney Rocharte
O que: “Carlos Barros e Banda do Céu no show Cantiga Vem do Céu”
Quando: De 5 a 26/05 (quinta-feira), 20h
Onde: Teatro Gamboa Nova -Salvador -BA
Quanto: R$10 e R$5(meia)



FLORIANÓPOLIS SEDIARÁ II SEMANA DE CULTURA E ARTE TIBETANAS

Entre os dias 27 de maio e 4 de junho, Florianópolis se transformará na capital brasileira da cultura e arte do Tibete. Durante este período, o Centro de Cultura Tibetana (CCT) realiza, na Universidade Federal de Santa Catarina, a II Semana de Cultura e Arte Tibetana, que ofecerá palestra, curso, exibição de filmes e exposições, entre outros eventos que terão a missão de divulgar a cultura deste país para os brasileiros.

A cerimônia de abertura do evento, que ocorrerá no dia 27 de maio, às 18h30, será marcada pelo início da construção de uma mandala de areia. Monges do Namgyal, monastério do Dalai Lama nos Estados Unidos, virão pela primeira vez ao Brasil para a realização desta arte milenar, feita com milhões de grãos de areia coloridos e que representa a impermanência de todas as coisas. Os participantes da Semana poderão acompanhar de perto todo o processo de produção da mandala durante todos os dias de evento, das 9h às 18h. A cerimônia de desmantelamento da mandala será no último dia de programações (4 de junho), às 15h.

Curso sobre história do Tibete
A programação da II Semana de Cultura e Arte Tibetanas inclui o curso Tibete: História, Cultura e Sobrevivência no mundo, entre os dias 27 de maio e 4 de junho, no auditório do prédio da Reitoria da UFSC. Uma participação importante será a de Lama Padma Santem, reconhecido mundialmente por seu trabalho interreligioso, que falará (28) sobre a Cultura Budista Tibetana. Temas como história e cultura dessa nação, estratégias de sobrevivência de sua identidade cultural e a defesa dos Direitos Humanos serão abordados em aulas às 19h30. Serão oferecidas 180 vagas. As inscrições devem ser realizadas até o dia 20 de maio, pelo site ofical do evento www.semanatibetana.com.br.

Mesa Redonda
No dia 30, às 10h, uma mesa redonda sobre o tema Um olhar para dentro: contribuições da Ásia para o mundo atual discutirá a expansão e a influência da cultura asiática nos países do Ocidente, abordando temas como ciência, técnicas contemplativas, estudos da mente e filosofias milenares. Comporão a mesa o Lama Padma Samten, do Centro de Budistas Bodisatva, João Lupi, professor da UFSC, Monge Gensho, representante do Zen Budismo de Florianópolis, e o professor Reverendo Joaquim Monteiro do Budismo Japonês Terra Pura. A moderação será feita por Alexandre Vieira, do CCT, e a entrada será franca.

Exposições, filmes e palestras
As Thangkas – pinturas religiosas originárias do Tibete, repletas de simbologiais, que budistas usam para representar deuses, deusas, mandalas e figuras históricas – serão destaque de uma das exposições que ocorrem durante a II Semana. No dia 30, estas pinturas consideradas das mais tradicionais expressões da cultura tibetana estarão expostas para os participantes do evento. Outras duas exposições fotográficas também fazem parte da programação – Fotos variadas da cultura tibetana e The Missing Peace in a Box que poderão ser visitadas diariamente, das 9h às 22h. A primeira coletânea de fotos conta a história do Tibete em imagens de seu próprio povo; já The Missing Box foi concebida como uma exposição de artes visuais, que viaja o mundo em uma caixa. São 14 pôsteres, doados por artistas famosos e inspirados nos princípios de compaixão do Dalai Lama.

O cinema tibetano também marcará presença durante o evento; no dia 2 de junho, às 15h, será exibido o filme Fogo sobre a Neve, do diretor Makoto Sasa. O enredo é a história de Palden Gyatso, monge budista que, durante 33 anos, sofreu torturas e realizou trabalhos forçados em um cativeiro mantido por chineses. A segunda película – que será exibida no dia 3 de junho, às 17h - é Tibete: O que resta de nós, dirigido por François Prévost e Hugo Latulippe, que conta a história de uma jovem tibetana canadense em sua jornada, carregando um vídeo do Dalai Lama.

Na palestra sobre Arte Budista do Tibete: introdução e perspectivas, no dia 28 de maio, às 14h, os artistas, o tibetano Ogyen Shak e a brasileira Tiffany Gyatso, abordarão a relação entre arte, técnica e insight contemplativo.

Banquete tibetano
Na noite do dia 1 de junho, será a vez dos participantes da II Semana de Cultura e Arte Tibetanas conhecerem e saborearem as iguarias típicas da culinária do país. Um jantar preparado pelo chef e artista Ogyen Shak, que terá início às 19h30, oferecerá três tipos de Momos – tradicional pastel cozido no vapor e com diferentes opções de recheio e acompanhamentos –, molhos, arroz de açafrão e uma deliciosa entrada. Além de liderar a equipe que preparará o banquete, Ogyen Shak fará uma apresentação de canções típicas do Tibete, com demonstrações multi-instrumentais.

A programação completa da II Semana de Cultura e Arte Tibetanas encontra-se no www.semanatibetana.com.br

SERVIÇO:
Data: de 27 de maio a 4 de junho
Local: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Endereço: Rua Campos Universitário – Trindade – Florianópolis
Entrada franca para as atividades de dia
Cerimônia de abertura – com a construção da mandala:27 de maio às 18h30
Funcionamento do evento: das 9h às 22h
Sobre os cursos, mais informações através do blog: www.semanatibetana.com.br



“Joana d’Arc” - A Virgem de Orleans- Estreia

Foto Lenise Pinheiro
                             

Cia. Teatro do Incêndio apresenta, a partir de 18 de maio (quarta-feira, às 21 horas) a história de “Joana d’Arc”, a guerreira herética tornada santa e mito, que há séculos atrai e fascina multidões. O texto do alemão Friedrich Von Schiller, de 1801, foi traduzido por Mario Vitor Santos especialmente para esta encenação, cuja direção leva a assinatura de Marcelo Marcus Fonseca..



A peça traz uma visão particular da trajetória da heroína francesa, cognominada de a “Virgem de Orleans”, que foi acusada, julgada e queimada viva por heresia: na obra de Schiller, ela é perdoada em vida e tem uma morte gloriosa no campo de batalha. A obra é um dos maiores sucessos de Schiller como dramaturgo, projetando o autor como um dos maiores expoentes do Romantismo alemão. Nela, o autor recria poeticamente a história para fazer uma reflexão sobre guerra, paz, fé e amor. Ao concluir a obra, Schiller a enviou a Goethe e este lhe escreveu: “Devolvo-lhe a obra com meu agradecimento; é tão bela e tão boa, que não tenho com que compará-la.”


A montagem do grupo para a saga romântica da camponesa semiletrada que libertou a França reúne 20 atores em cena e uma trupe de renomados profissionais do teatro brasileiro. A atriz Liz Reis interpreta a protagonista transitando entre a pureza, a dúvida amorosa e a vingança, os traços da humanidade da Joana D’Arc de Schiller. “Não se trata de representar, mas de aceitar Joana em mim”, diz a atriz, que dirige a companhia ao lado do encenador.

Schiller faz uso do mito de Joana d’Arc para discutir ética, igualdade, intolerância e para subverter as ideias sobre o feminino. O autor se apoia na filosofia de Kant, cujo pensamento é a reafirmação “do bom, do belo e do verdadeiro”, na arte e no homem. Nesta montagem, a narrativa assume múltiplos significados. Assim, dialeticamente é construída uma crítica ao cinismo, à mentira e à destruição do homem pelo homem. “A peça discute a crença, não a fé, mas o acreditar nas coisas, que elas podem dar certo, algo tão banalizado nos dias de hoje”, completa o diretor Marcelo Marcus Fonseca.

O diálogo, ao longo de cenas rápidas, é preciso e tem o sentido de crítica aos valores sociais e morais, à desigualdade, transcendendo os limites do Romantismo vigente à época do autor. Na versão do Teatro do Incêndio para a peça, o simbólico e o visual se fundem ao tom trágico do autor. O intuito é emocionar pela palavra e pelo prazer da apreciação do épico de Joana d’Arc, numa montagem que apresenta ainda momentos de humor dentro da trama.


Ficha técnica
Texto: Friedrich Von Schiller
Direção geral: Marcelo Marcus Fonseca
Elenco: Liz Reis, André Latorre, Wanderley Martins, Luis de Tolledo, Marcelo Marcus Fonseca, Thiago Molfi, Urias Garcia, David Guimarães, Cláudio José, Sonia Molfi, João Sant’Ana, Caio Blanco, Giulia Lancellotti, Robson Monteiro, Marcus Fernandes, Talita Righini, Paulo Solar, Louis Caetano, Vander Lins e Eraldo Junior.
Iluminação: Davi de Brito e Vânia Jaconis
Figurinos: Liz Reis e André Latorre
Trilha sonora: Marcelo Marcus Fonseca e Thiago Molfi
Preparação corporal: Liz Reis
Adereços: André Latorre e Beto Silveira
Maquiagem: Robson Monteiro
Assessoria de luta: Tarcísio Lakatos e Sérgio Uberti
Tradução: Mario Vitor Santos
Direção de produção: Liz Reis
Produção executiva: Cia. Teatro do Incêndio - www.teatrodoincendio.com.br
Publicitário: Giuliano Henrique de Carvalho

Serviço
Espetáculo: “Joana d’Arc”
Estréia: 18 de maio – quarta-feira – às 21 horas
Local: Teatro Bibi Ferreira - www.teatrobibiferreira.com.br
Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 931 – Tel: 3105-3129
Temporada: quartas e quintas - às 21 horas – Até 4 de agosto
Ingressos: R$ 50,00 (antecipados: www.ingresso.com, 3105-3129) - Gênero: Drama
Duração: 150 min – Estacionamento conveniado: R$ 10,00.

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181- verbena@verbena.com








Apresentação Musical Gratuita -Banda da Guarda Civil Metropolitana


INSCRIÇÕES: apenas pelo site www.ciee.org.br/portal/eventos/.