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quarta-feira, 27 de março de 2013

Em maio Adriana Calcanhotto, Fabio Jr. e Emmerson Nogueira no Teatro Bradesco


ESC Consolação apresenta espetáculo internacional de dança

In The Dust - dancers

Pela 1ª. vez no Brasil, britânicos do 2Faced Dance dançam In the Dust (No Pó)


Um dos grandes destaques do Fringe do Festival de Edimburgo nos últimos anos e um dos principais grupos de dança do Reino Unido, a consagrada companhia britânica 2Faced Dance Company se apresenta pela primeira vez no Brasil e traz o espetáculo In the Dust (No Pó) ao Teatro Anchieta do SESC Consolaçãodias 6 e 7 de abril. Antes, participa do Festival de Curitiba.

Hip hop, break dance e outras vertentes da dança urbana se somam ao vocabulário da dança contemporânea criando uma linguagem única no trabalho da britânica 2Faced Dance CompanyCom casting formado apenas por bailarinos do sexo masculino, investe em um trabalho visceral, emocional e fisicamente desafiador.

Formado por três peças coreográficas assinadas pelos coreógrafos convidados Tom Dale e Freddie Opoku–Addaie, e pela diretora artística da companhia, Tamsin Fitzgerald, In the Dust explora temas fortes, como decadência e destruição, de maneira provocante e explosiva. É todo encenado por bailarinos homens.

Subterrania, com coreografia de Tom Dale e trilha de Shakleton, é inspirada pela sensibilidade dos sons do aclamado DJ e produtor musical, que com seus baixos e percussões evoca a imagem de um mundo onde a condenação é iminente. A peça tenta criar uma nova realidade, urgente e caótica, marcada pela vitalidade e resistência.

Politicking Oath, de Freddie Opoku–Addaie, com música do espanhol Alberto Bernal, é a mais teatral das três coreografias. Seus pontos de partida são o espírito e a emoção expressos pelo juramento e hino olímpico, e pelos hinos nacionais. Coreógrafo e compositor exploram juntos maneiras paralelas de materializar estes temas na dança e na música. Eventos olímpicos aleatórios criam um modelo para a linguagem de movimentos. Já a trilha sonora busca a energia contida no juramento, nos hinos e em sons de esportes, que são congelados, fragmentados ou superpostos, de modo a quebrar a ligação com o mundo real.

A última peça é 7.0, coreografada por Tamsin Fitzgerald, tem título que se refere à magnitude do terremoto do Haiti, em janeiro de 2010. Fitzgerald, que esteve no país um ano após a tragédia - ainda inteiramente devastado e em situação de emergência -, inspirou-se nessa experiência para traduzir em sua coreografia o que acontece quando vivemos num estado de incerteza e agitação política, física e geográfica. A música é do compositor Alex Baranowski.

Sobre a companhia
Formada só por bailarinos do sexo masculino, a 2Faced Dance é uma das principais companhias britânicas de dança urbana contemporânea. Desde 1999, quando foi criada pela diretora artística Tamsin Fitzgerald, trabalha um repertório que combina o lado mais atlético da dança contemporânea aos movimentos do break e da street dance. Ousada e movida por pura adrenalina, a companhia é conhecida por estar sempre em busca de explorar os limites do corpo, por produzir espetáculos de dança que demonstram toda a sua qualidade artística, mas que também desafiam e entretêm.

Ficha técnica:
Coreografia: Tom Dale, Freddie Opoku-Addaie e Tamsin Fitzgerald. Música: Shackleton, Alberto Bernal e Alex Baranowski. Bailarinos: Dan Lowenstein, Nathan French, Johnny Autin, Mathew Chambers, Jake Nwogu, Hugh Stanier, Luke Jessop e Lewis Wilkins. Duração: 60 min. Teatro Anchieta. Iluminação: James MackenzieFigurinos: Claire Milinczuk.



Para roteiro
2Faced Dance Company – In the Dust – (No Pó) -  (Reino Unido) – Dias 6 e 7 de abril. Sábado, às 21h. Domingo, às 18h. Não recomendado para menores de 14 anos. R$ 20,00 (inteira), R$ 10,00 (usuário matriculado no Sesc e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante) e R$ 5,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). Lotação: 280 lugares

Coreografias
Subterrania  (25 min.) - Coreografia: Tom Dale. Música: Shackleton. Politicking Oath  (15 min.) - Coreografia: Freddie Opoku–Addaie. Música e sound design: Alberto Bernal.7.0 (22 min.) - Coreografia: Tamsin Fitzgerald. Música: Alex Baranowski.

Sesc Consolação - Rua Dr. Vila Nova, 245. Tel: 3234-3000

ARTEPLURAL – Assessoria de imprensa Fernanda Teixeira - 11. 3885-3671/ 9948-5355
Adriana Balsanelli – (11) 99245-4138
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Balangandança Cia mostra coleção de cenas de seu Álbum das Figurinhas no Sesc Consolação a partir de 6 de abril


Crédito: Gil Grossi

Espetáculo reúne cenas que remetem a sensações e 
sentimentos carregados de significados, histórias e memórias. Dirigidos por Geórgia Lengos, os seis bailarinos dançam e brincam com temas do universo da criança contemporânea. D6 de abril a 25 de maio

Da procura por algo perdido surge uma brincadeira de esconde-esconde, latinhas de refrigerante se transformam em uma corrida de carros, um pega-pega vira uma ciranda em grupo. De que tamanho você é? O que bate dentro de você? De que cor é seu coração? E seu amor, tem cor? Crescer dói? Acabou ou começou o mundo? O universo das brincadeiras e descobertas da infância abre espaço ao imaginário do público em Álbum das Figurinhas. O espetáculo de dança contemporânea daBalangandança Cia estreidia 6 de abril, sábado, às 11 horas, no Teatro Anchieta, no Sesc Consolação.

Com direção de Geórgia LengosÁlbum das Figurinhas é uma coleção de movimentos, brincadeiras e danças reunidas pela Balangandança Cia. durante os últimos dois anos. O espetáculo apresenta a linguagem da dança contemporânea aos pequenos de forma lúdica e divertida, integrando a plateia a performance por meio de brincadeiras, movimentos e interação.
Em cena, os bailarinos Dafne Michellepis,  Coré Valente, Alexandre Medeiros, Maristela Estrela, Alan Scherk e Clara Gouvêa se revezam entre danças, brincadeiras e canções executadas ao vivo. As cenas são independentes, coreografadas e pensadas como uma “coleção de figurinhas”, que são trocadas, colecionadas, coladas e repetidas – tudo em uma grande brincadeira lúdica.

“O Buraco, Crescer, Coração e a Lua são as figurinhas prediletas. Elas desencadeiam histórias, poesias de movimento e imagens que estimulam o espectador à imaginação e à sensação e invenção do movimento. O brincar é palavra-chave”, afirma a diretora Geórgia Lengos.

“Assim, o buraco procurado pode ser do tatu, do medo, do poro da pele ou da lua. Lua onde se pode ir à velocidade da luz, ou de carro. Talvez à cavalo e encontrar São Jorge montado lá também. Daí enfrentar algum possível medo/dragão, que bem pode ser a dor ou a delícia de crescer: a pele esticando ou a pipa voando. Tudo regado com amor de um coração que pode ser de todas as cores. Um coração que bate, mas que um dia pára. Tudo faz parte.”

Valendo-se da simplicidade dos recursos cênicos (caixas de papelão, carrinhos de lata e papel, peles de instrumentos de percussão) e da valorização dos movimentos do corpo, o espetáculo aborda temas como o amor, o crescimento, a sensibilidade, a imaginação e as memórias da infância. “Em Álbum das Figurinhas, a dança se apresenta como uma possibilidade lúdica de troca com a plateia que se identifica, interage e pode se emocionar”, diz Geórgia.

De acordo com a diretora, “Álbum das Figurinhas coleciona e faz lembrar sensações e sentimentos carregados de significados, histórias, memórias compartilhadas que, aparecendo como pessoais, podem ser gerais. Assim, quem for compartilhar desse álbum com a gente terá em mãos uma coleção especial de cenas que carregam uma poética sensível a partir da dança e estará convidado a compartilhar suas figurinhas para completarmos juntos o álbum”.

Geórgia diz que, “ao invés de colar no papel, essa coleção ficou no corpo, na memória. É como se tivéssemos colado nas nossas peles, cabelos, ossos, cabeça. É essa coleção que queremos compartilhar: trocar, colar, repetir”. Para ela, nesse álbum todos são figurinhas: bailarinos/artistas e espectadores/crianças de todas as idades. “Todos com suas memórias, corpos e sensibilidade. Uma seleção para colecionador nenhum colocar defeito!”.
O espetáculo Álbum das Figurinhas é uma das ações que integra o projeto Álbum de Figurinhas – Danças para Colecionar, contemplado pelo XII Edital do Programa Municipal de Fomento à Dança – 2012.

 

Sobre a Balangandança Cia

A Balangandança Cia. desenvolve há 16 anos um trabalho pioneiro e continuado de pesquisa em dança contemporânea, especificamente voltado para o público infantil, respeitando-o como espectador criativo e participativo. Tem como foco a pesquisa de linguagem corporal, cênica e estética articulada com a proposta educacional e didática de dança contemporânea para crianças. “Abrimos caminho, hoje existem vários grupos de dança para crianças”, diz Geórgia, informando que o próximo trabalho do grupo,Ninhos, uma Performance para Grandes Pequenos, estreia ainda este ano, em junho.


Propõe uma concepção específica sobre o assunto: oferecer à criança a possibilidade de apreciar espetáculos de dança de qualidade, resgatando o lado lúdico, saudável e criativo do corpo, pesquisando o cotidiano lúdico infantil e investigando a relação entre composição coreográfica e improvisação. Além disso, a Cia. sempre desenvolveu projetos compartilhando seu trabalho com o propósito de estimular a reflexão sobre o assunto e fomentar a produção artística na área. Isso acontece a partir de ações variadas como: realização de fóruns, seminários, publicações, blogs, oficinas para crianças e educadores.


Ficha Técnica:
Direção: Geórgia Lengos. Criadores-intérpretes: Dafne Michellepis,  Coré Valente, Alexandre Medeiros, Maristela Estrela, Alan Scherk e Clara Gouvêa.Coreografia: Balangandança Cia. Figurinos: Maíra Mesquita. Cenografia: Balangandança Cia., Cristina Souto e Luciano Bussab. Iluminação: Joyce Drummond. Operação de Luz: Melissa Guimarães. Edição de Trilha Sonora: Kito Siqueira - Satélite Áudio. Músicas Compostas: Coré Valente, Kito Siqueira e Balangandança Cia. Material Gráfico: Fê (Ilustrações) e Celso Linck (Designer Gráfico). Fotos: Gil Grossi. Produção: Anderson do Lago Leite e Marcela Bannitz.Apoio: Curso de Dança da Universidade Anhembi Morumbi.

Temporada: de 6 de abril até 25 de maio no Teatro Anchieta do Sesc Consolação. Temporada - aos sábados e feriado (exceto dia 18/05 que não tem espetáculo), às 11h. Endereço: Rua Doutor Vila Nova, 245 - Consolação – São Paulo  SP. Telefone: (11) 3234 3000, Duração: 60 minutos. Bilheteria: de segunda a sexta – das 12h às 22h. Aos sábados – das 10h às 21h. Aos domingos – das 16h30 às 18h. Classificação recomendada: A partir de 4 anos. Capacidade: 280 lugares. Ingressos - R$ 8,00 (Inteira), R$ 4,00 (meia, usuário matriculado no SESC e dependentes), R$ 2,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).

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Show: Os 2 Jorges 0 Seu Jorge e Jorge Ben Jor


As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo reestreia no Viga, em abril


Após temporada de sucesso no Sesc Consolação, a Cia. Provisório-Definitivo reestreia As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo no dia 2 de abril, terça-feira, no Viga Espaço Cênico, às 21 horas. Com direção de Nelson Baskerville, O espetáculo é inspirado em relatos de guerra, contidos nos livros Diários de Guerra - Vozes Roubadas (de Zlata Filipovic e Melanie Challenger) e Diário de Anne Frank.

Sem obedecer a uma narrativa linear e cronológica, a peça utiliza trechos de 12 diários escritos por crianças e jovens durante conflitos de guerra. A narrativa fragmentada retrata passagens ocorridas desde Primeira Guerra Mundial até a mais recente invasão do Iraque, passando pelo Vietnã, pela Intifada palestina e por vários momentos da Segunda Guerra Mundial; como é o caso da jovem russa que ingressou no front, em 1940, atrás de um grande amor, ou da menina de Cingapura que narrou agruras de sua vida durante esta guerra. O diretor explica que “o olhar puro, sem interferência sobre a guerra, não mascara ideologicamente a verdade do que acontece”.

As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo nasceu de um processo colaborativo entre os atores-criadores da Cia. Provisório-Definitivo (Carlos BaldimPaula ArrudaPedro Guilherme e Thaís Medeiros) e Nelson Baskerville. Esta peça-documentário (termo que o grupo adotou por considerar mais apropriado) faz recortes teatrais dos relatos das crianças e jovens – com direito a licenças poéticas, onde o rigor histórico cede lugar à liberdade de criação. “Esta foi a melhor forma que encontramos para contar as histórias, mais do que uma cópia fiel dos fatos históricos, nos interessou a leitura artística que poderíamos fazer sobre esses fatos”, argumenta Pedro Guilherme. Além dos textos inspirados nos diários, outros foram escritos pelos próprios atores e pelo diretor.

O Brasil não ficou de fora. O diretor e o grupo decidiram inserir também um personagem da guerra do tráfico na periferia paulistana. Neste caso, o jovem (Washington) teve sua história retratada no documentário Jardim Ângela, de Evaldo Mocarzel. “Era importante trazer esse tema da guerra também para os trópicos; é importante questionarmos sobre qual é a guerra de cada um”, comenta o diretor.

A montagem tem linguagem épica e, para reforçar o quadro cênico, iluminação não convencional (concebida por Aline Santini eNelson Baskerville), bonecos cenográficos confeccionados especialmente para a peça e projeções em vídeos (cenas de filmes, reportagens de guerra, imagens abstratas e cenas com os atores criadas com o auxílio de Lucas Bêda). A cenografia (de Cynthia Sansevero e Baskerville) estabelece uma atmosfera onírica que busca o distanciamento da crueza da realidade do que está sendo dito. “O cenário é lúdico para expor uma camada de ilusão sobre a verdade”, explica Baskerville, que completa: “composta por caixas que vão se alternando formas e funções, em um ambiente tomado pela neve e fumaça, a cenografia exibe um quadro pouco nítido, garantindo uma encenação não apelativa”.

Ao espectador cabe refletir e “encontrar” respostas para as perguntas desses jovens, vítimas dos conflitos de guerra. Para a Cia. Provisório-Definitivo, “a busca do entendimento sem maniqueísmos ou manipulações é um importante instrumento da arte e da educação”. Os atores ainda vêem o panorama das guerras - refletido pelos olhos de crianças - como um importante ponto de reflexão sobre o mundo atual: ainda existem utopias transformadoras? Temos como interferir na marcha real da história? Estas são algumas das indagações propostas em As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo. “O espectador, colocado dentro desta ‘caixa de guerra’, é levado pensar sobre os conflitos. Quem causa a guerra somos nós, pela posse, pela propriedade. Queremos algo que é do outro e vamos tomar à força”. Afirma o diretor.

Nelson Baskerville cita Tennessee Williams: “Sou o contrário de um mágico. Ele faz a mentira parecer verdade e eu faço a verdade parecer mentira”. Ele diz que esta frase permeia toda a encenação. “É importante esta nevoa de fumaça para nos aproximar das histórias, porque tudo é verdadeiro”.

Ao dar identidade a anônimos, em meio a grandes conflitos do século XX e XXI, a peça exibe um profundo panorama documental dessas questões. “Muito além de eleger heróis ou vilões, parece-nos necessário indagar sobre o nosso papel nos processos evolutivos da sociedade”, refletem os membros da companhia. Segundo eles, as histórias apresentadas não falam simplesmente de crianças, mas de seres humanos que, independente da idade, origem ou crença, protagonizam histórias tão próximas e ao mesmo tempo distantes, tão coerentes e absurdas, tão belas e apavorantes. É nessa trilha de antagonismos que transita a encenação de As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo.

O projeto nasceu de uma antiga paixão de Paula Arruda pela vida da Anne Frank. No final de 2007, Pedro Guilherme lhe mostrou outras histórias de crianças e jovens que também escreveram diários em tempos de guerra. A pesquisa teve início em 2009 e, no ano seguinte, a ideia foi compartilhada com os outros integrantes da Cia. Provisório-Definitivo, Carlos Baldim e Thaís Medeiros. Decidiram contar essas histórias e, desde então, o grupo vem trabalhando não só na montagem como na viabilização do espetáculo. “Esses anos também foram importantes para o amadurecimento do projeto”, explica Paula.

Esse espetáculo foi contemplado pelo 4º Concurso de Montagem Teatral do Centro da Cultura Judaica e ProAC ICMS (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo).

Ficha técnica
Espetáculo: As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo
Dramaturgia: Carlos Baldim, Paula Arruda, Pedro Guilherme, Thaís Medeiros e Nelson Baskerville
Direção: Nelson Baskerville
Elenco: Carlos Baldim, Paula Arruda, Pedro Guilherme, Thaís Medeiros e Victor Merseguel.
Assistência de direção: Sandra Modesto
Preparação corporal: Neca Zarvos
Cenário: Cynthia Sansevero e Nelson Baskerville
Figurino: Marichilene Artisevskis
Iluminação: Aline Santini e Nelson Baskerville
Trilha Sonora: Gregory Slivar
Projeto audiovisual: Lucas Bêda
Visagismo: Emi Sato
Assistência de visagismo: Valeria Gomes
Adereços: PalhAssada Ateliê (Karina Diglio e Marcos Tadeu Diglio)
Costureiras: Judite Gerônimo de Lima e Desolina
Operação de vídeo: Samuel Gambini
Operação de som: Vinícius Andrade
Design gráfico: Benoit Jeay
Assistência de produção: Maria Medeiros
Fotos: Ligia Jardim e Douglas Renné
Registro em vídeo: Edson Kumasaka
Contabilidade: Paula Romano e Raquel Chaves
Coordenação geral: Paula Arruda
Produção executiva: Cia. Provisório-Definitivo
Serviço
Reestreia: 2 de abril - terça-feira – às 21 horas
Viga Espaço Cênico – Sala Viga
Rua Capote Valente, 1323 – Sumaré/SP – Tel: (11) 38011843
Temporada: terças, quartas e quintas-feiras – às 21 horas – Até 16 de maio
Ingressos: R$ 30,00 (meia: R$ 15,00) – Ingressos somente na bilheteria 1h antes das apresentações. Duração: 60 min - Classificação etária: 14 anos
Gênero: Drama - 74 lugares. Acesso universal. Ar condicionado.
Não possui estacionamento.

Nelson Baskerville

Ganhador, em 2012, dos prêmios Shell e da Cooperativa Paulista de Teatro como melhor diretor, prêmios APCA e Governador do Estado (Júri Popular) de melhor espetáculo para Luis Antonio-Gabriela, Nelson Baskerville é ator, diretor e autor teatral além de artista plástico.  Formado pela EAD (Escola de Arte Dramática da Universidade de são Paulo) em 1983, Nelson trabalhou como ator e assistente de direção de Fauzi Arap durante os anos de 1980, quando integrou a memorável montagem de Uma Lição Longe Demais, de Zeno Wilde.

Em maio de 2011, recebeu o convite para dirigir As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo. Um ano depois, começaram os primeiros encontros para a criação da dramaturgia. Enquanto isso, em 2012 ele estreou 17XNelson – Se Não é Eterno Não é Amor e 7 Gatinhos, de Nelson Rodrigues, no Teatro de Arena, além de Brincando com Fogo (no Sesc Pompéia) e Os Credores(no Sesc Ipiranga), ambos  de Strindberg, e Córtex (no CCBB). Também dirigiu o espetáculo Auto da Independência, no parque da Independência.

Cia. Provisório-Definitivo

Criada em 2001 por formandos em Artes Cênicas na ECA-USP, a Cia. Provisório-Definitivo comemora 12 anos de história. O grupo sempre trabalha com um diretor convidado a cada trabalho, o que possibilita aprendizado e ampliação do “olhar teatral”. Em 2011, a companhia foi contemplada pela 18º Edição da Lei de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo para o projeto Cia. Provisório-Definitivo 10 anos.

As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo é o décimo espetáculo do grupo, que montou também: Gangue(de Pedro Guilherme e direção de Mauro Baptista Vedia, 2012); Pelos Ares (de Pedro Guilherme e direção de Lavínia Pannunzio, 2011-10); Família Dragão (de Pedro Guilherme e direção de Soledad Yunge; 2011-2009); Tape (de Stephen Belber e direção de Mário Bortolotto, 2009-08); De Onde O Sol Se Esconde – Histórias do Japão (de Paula Arruda e Pedro Guilherme, 2011-07); Todo Bicho Tudo Pode Sendo o Bicho Que Se É (de Pedro Guilherme e direção de Hugo Possolo e Henrique Stroeter, 2011-06); O Colecionador(de John Fowles e direção de Marcos Loureiro, 2006-05); Bulgóia, Repenique & Tropeço (de Hugo Possolo e direção de Cris Lozano, 2004-03); Verdades, Canalhas (de Mário Viana e direção de Hugo Possolo, 2002-01).

Cia. premiada, o espetáculo Pelos Ares venceu o Prêmio de Melhor Peça Infantil no Cultura Inglesa Festival (2010); Gangue teve quatro indicações ao Prêmio FEMSA 2012 (Melhor Espetáculo Jovem, Ator Coadjuvante - Marco Barretho e Atriz Coadjuvante - Paula Arruda) e Família Dragão foi indicada ao Prêmio FEMSA 2009 de Melhor Ator Coadjuvante - Carlos Morelli. Já Todo Bicho Tudo Pode Sendo o Bicho Que Se É ganhou o Prêmio Funarte Petrobrás para Montagem de Textos Inéditos e indicação ao Prêmio FEMSA 2007 de Melhor Autor - Pedro Guilherme.

O primeiro trabalho do grupo - Verdades, Canalhas - recebeu vários prêmios em festivais: 11º Mostra Nascente de Talentos – TUSP; 16º Festivale de São José dos Campos (prêmios para sonoplastia, iluminação, ator revelação - Pedro Guilherme, atriz revelação - Paula Arruda e espetáculo; indicações para cenário e direção); 8º Festival de Teatro do Rio UVA (prêmios para ator - Pedro Guilherme, atriz - Paula Arruda, diretor e espetáculo; indicações para iluminação, figurino e ator - Daniel Dottori); 4º Mostra de Teatro de Jales (prêmios para cenário, sonoplastia e espetáculo; indicações para iluminação, figurino, direção, atriz - Paula Arruda, ator - Daniel Dottori e Pedro Guilherme); VII Festival Nacional Curta Teatro / SESI Sorocaba (prêmios para iluminação, ator - Pedro Guilherme, 2º melhor espetáculo e indicação para sonoplastia).

Paula Arruda integrou o CPT de Antunes Filho, durante seis anos. Foi indicada duas vezes ao Prêmio FEMSA (Melhor Atriz Coadjuvante por Gangue e Melhor Atriz por Biliri e o Pote Vazio (Pelos Ares venceu o Prêmio de Melhor Peça Infantil no 14º Cultura Inglesa Festival (2011) e Prêmio Shell 2008 de Melhor Atriz por O Céu 5 Minutos Ates da Tempestade. Por Verdades, Canalhas, prêmios de Atriz Revelação no 16º Festivale de S. J. dos Campos e de Melhor Atriz no 8º Festival de Teatro do Rio UVA. Pedro Guilherme foi indicado três vezes ao Prêmio FEMSA: Melhor Autor por Gangue e Todo Bicho Tudo Pode Sendo o Bicho Que Se É e Melhor Autor de Texto Adaptado com Histórias por Telefone. Ganhou o Prêmio como Ator Coadjuvante no 7º Festival de Teatro de Americana por Carro de Paulista; com Verdades, Canalhas, prêmios de Ator Revelação no 16º Festivale de S. J. dos Campos, Melhor Ator no 8º Festival de Teatro do Rio UVA e Melhor Ator no 7º Festival Curta Teatro.

Assessoria de imprensa: VERBENA Comunicação

Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 - verbena@verbena.com.br

Morro Como Um País promove debate sobre o papel da Comissão da Verdade


Neste domingo (31/3), após apresentação do espetáculo Morro Como Um País no Sótão do Teatro Grande Otelo, que tem início às 19 horas, acontece debate com o tema O Papel das Comissões da Verdade. Ato de Protesto ao Golpe Civil-Militar de 1964. O colóquio tem participação de Ivan Seixas eAmelinha Teles, ambos integrantes da Comissão Estadual da Verdade do Estado de São Paulo e da Comissão de Familiares Mortos e Desaparecidos Políticos.

O encontro integra o projeto Morro Como Um País, da Kiwi Cia. de Teatro, com o objetivo é informar e conscientizar o público sobre a suspensão na Lei dos Direitos Humanos durante a ditadura militar. Esse é o terceiro de uma série de cinco debates programados para a temporada, que vai até 28 de abril.

Os encontros são sempre aos domingos, depois do espetáculo. O grupo já discutiu temas como Violência de Estado e violência na periferia com foco na luta do Coletivo Mães de Maio. Os próximos temas são: Arte, Cultura e Exceção (7/4), com a participação de Paulo Arantes e Marcelo Ridenti, e Mídia, Ditadura e Violência Institucional (21/4), com André Camarante e Tatiana Merlino.

A Kiwi Companhia de Teatro desenvolve pesquisas com foco na reflexão política social e estética.

O espetáculo Morro Como Um País

A montagem Morro Como Um País não segue um padrão formal de encenação; não há uma história com princípio, meio e fim. A Kiwi Cia. de Teatro usou como referência o texto literário Morro Como Um País, escrito em 1978 por Dimitris Dimitriadis (nascido em 1944), que é um verdadeiro testemunho de como o povo grego viveu a “ditadura dos coronéis” (1967/1974).

A concepção do diretor Fernando Kinas articula mais de 30 tablôs (quadros independentes) que são articulados para dar sentido de interpretação ao espectador. Morro Como Um País delineia quadros como em um jogo onde todos os presentes estão inseridos. Inclusive o espaço alternativo onde acontece a encenação complementa o cenário deste jogo cênico.

O objetivo da peça é colocar em foco a discussão sobre os momentos de exceção nas leis democráticas e de suspensão dos direitos, quando a ilegalidade tem aparência legal. Estas questões passam por fatos históricos - de transformação, justiça social, violação dos direitos humanos e violência praticada pelo Estado.

Debate: dia 31 de março
Horário/espetáculo: 19 horas – Horário/debate: 20h30
Tema: O Papel das Comissões da Verdade. Ato de Protesto ao Golpe Civil-Militar de 1964
Teatro Grande Otelo (Sótão)
Alameda Nothmann, 233 - Campos Elíseos/SP - Tel: (11) 2307-0020 
Espetáculo: Morro Como Um País
Com a Kiwi Companhia de Teatro
Roteiro e direção geral: Fernando Kinas
Elenco: Fernanda Azevedo
Cenário: Júlio Dojcsar
Figurino: Maitê Chasseraux
Iluminação: Heloísa Passos
Pesquisa e música original: Eduardo Contrera e Fernando Kinas
Pesquisa e tratamento de imagens: Maysa Lepique
Assessoria e treinamento musical: Luciana Fernandes e Armando Tibério
Direção de produção: Luiz Nunes
Assistência de produção: Dani Embón
Programação visual: Paulo Emílio Buarque Ferreira e Camila Lisboa
Realização e produção: Kiwi Companhia de Teatro
Serviço/espetáculo
Temporada: sextas e sábados (20 horas) e domingos (19 horas) - Até 28/04
Teatro Grande Otelo (Sótão)
Alameda Nothmann, 233 - Campos Elíseos/SP - Tel: (11) 2307-0020 
Ingressos: R$ 10,00 - Bilheteria: 4ª a 6ª (após 16h), sab. e dom. (após 14h)
Gênero: Drama – Classificação etária: 16 anos – Duração: 95 min
Não possui acesso universal - Aceita dinheiro e todos os cartões.
Ingressos antecipados: www.ingressorapido.com.br (4003-1212)
Estacionamento (interno) pela R. Alameda Dino Bueno, 353: R$ 15,00.

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Tel: (11) 3079-4915 / 9-9373-0181- verbena@verbena.com.br

Em abril, “Louco é Pouco” estreia com piadas, mágicas e palhaçaria na capital paulista


Eduardo Jeric 


 Pierre Rosa 




















Os comediantes Eduardo Jericó e Pierre Rosa apresentam espetáculo em curta temporada

O espetáculo “Louco é Pouco” estreia no Teatro Anhembi Morumbi em curta temporada no mês de abril. Os humoristas Eduardo Jericó e Pierre Rosa basearam-se no estilo da comédia “stand up comedy” incorporando também a pantomima (teatro gestual com menor uso de palavras e maior uso de mímicas), mágicas e palhaçaria.

Com show de humor em média de uma hora, os comediantes conduzem o público a rirem das situações mais simples e inusitadas da vida cotidiana, utilizando apenas dois microfones, iluminação e um cd player.

Com textos de autoria própria os comediantes utilizam observações irônicas e divertidas sobre o cotidiano para divertir o público como se estivessem com os amigos em uma mesa de bar.
O grupo iniciou suas apresentações no Rio de Janeiro, em maio de 2008, apresentando-se em shows no estilo stand up, com piadas de domínio público e personagens.

O espetáculo estreia dia 6 de abril e se estende até dia 27 do mesmo mês, com apresentação sempre aos sábados, às 23h30. A dupla, Eduardo Jericó e Pierre Rosa, com o show “Louco é Pouco” diz bem ao que vieram: proporcionar uma noite divertida, onde as gargalhadas têm presença confirmada!

Sobre o elenco:
Eduardo Jericó é ator, comediante e humorista. Conhecido como “Vocalman” do Stand Up, apresentador do programa Piadaria da MixTv, destaque do quadro “Humor na Caneca” do Programa do Jô e no programa “Quinta Categoria” da MTV. Também foi finalista do quadro “Quem chega lá” do Domingão do Faustão e representou o Stand Up Comedy na “Praça é Nossa” e também no Multishow.

Pierre Rosa é ator, comediante, humorista e palhaço. Pierre tem formação cômica centrada na parte física e é palhaço sem maquiagem. Começou no Stand Up em 2001 na cidade de Rochester (NY-EUA) passando por apresentações em diversas partes do país e do mundo. Durante seis meses apresentou seu show solo “Rindo no Silêncio” em cruzeiros pela Europa e América Latina e na televisão participou do “Programa do Silvio Santos” e “A Praça é Nossa” e também do Piadaria na MixTv.

Serviço:
Louco é Pouco
Local: Teatro Anhembi Morumbi
Endereço: Av. Dr. Almeida de Lima, 1176- Brás/Mooca
Telefone: 2872-1457
Temporada: 06/04 à 27/04 – Aos Sábados
Horário: 23h30
Valor: R$ 40,00 inteira (R$20,00 meia)
Duração: 60 minutos
Gênero: Show de Humor
Estacionamento: Parceria com estacionamento no valor de R$ 12,00
Quantidade de lugares: 750
Censura: A partir de 14 anos
Vendas pela internet: www.ingressorapido.com.br   
Telefone Ingresso rápido: (11) 4003-2051  


Ficha técnica:
Elenco e direção: Eduardo Jericó e Pierre Rosa
Produção e Realização: ET Eventos
Assessoria de Imprensa: TRY Comunicação