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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Exposição de Fotografias SIMPLES LUZ por José Eduardo Andrada

Comemoração - 10 anos de Literatura de Isabel Vasconcellos

Show - Eduardo Dussek - Piano na Praça

foto de Carol Beiriz



Música e humor de Eduardo Dussek invadem a Praça Dom José Gaspar
Piano na Praça recebe também Newton Zago, dia 13 de agosto.

No dia 13 de agosto, a série Piano na Praça apresenta o pianista e cantor Newton Zago, às 15 horas, e o multifacetado Eduardo Dussek, às 16 horas, que promete encher de música e humor a Praça Dom José Gaspar. Os concertos acontecem ao ar livre, no centro da cidade de São Paulo.

Eduardo Dussek - cantor e compositor com forte viés teatral - promete uma apresentação menos performática no Piano na Praça. O que não compromete seu espetáculo de cantor de raro carisma. Breves textos bem humorados intercalam os blocos de canções, incitando mini performances com a participação da palteia. O programa do show mescla músicas autorais conhecidas do grande público, com novas e hilárias canções, como é o caso do hilariante fado “Pilosofia Vurtuguesa” (parceria dele com Valério Wizz).

Num clima férico, Dussek também aposta na reciclagem de seus sucessos - como “Nostradamus”, “Cantando no Banheiro”, “Doméstica” (parceria com Luis Carlos Góes) e “Rock da Cachorra” (de Leo Jaime) – que ganham releituras atuais, mostrando que os tema também continuam atuais. O roteiro também contempla algumas canções românticas que marcaram época como “Aventura (Luz de Velas)” e “Cabelos Negros”, entre outras.

Newton Zago é um artista que se destaca pela técnica, musicalidade e versatilidade na interpretação, transitando com tranqüilidade por todos os estilos, do clássico ao samba, passando pelo rock, jazz e bossa nova. Atualmente, ele é pianista e cantor da Jazz Big Band, de São Vicente. O programa de sua apresentação no Piano na Praça inclui obras de autores como Friedrich Gulda (“Klavierstück nº1” e “Sonatine Shuffle”), Alberto Ginastera (“Danza Criollas”), Keith Emerson (“Piano Concerto nº1” - 3º movimento), Egberto Gismonti (“7 Anéis” e “Frevo”), César Camargo Mariano (“Cristal”) e outros, além de temas próprios.


Newton é filho do Maestro Nilson Zago, conhecido internacionalmente por ter sido premiado no cobiçado Concurso de Órgão Eletrônico Yamaha e sua mãe também é musicista, formada no Instituto Musical Santa Cecília de Santos. Iniciou os estudos de piano aos quatro anos e não parou mais (só uma pausa para tentar ser baterista, mas nunca abandonou as teclas). Além de cantar em vários idiomas e tocar piano e bateria, ele também toca violão, guitarra e percussão. Zago já venceu vários concursos e ganhou muitos prêmios como pianista, cantor e compositor.






Os concertos ao ar livre da série Piano na Praça é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, que acontece quinzenalmente na Praça Dom José Gaspar. O projeto, que está em sua 6ª temporada, vem apresentando pianistas de expressão nacional e internacional, tanto no âmbito popular quanto erudito.

Série: Piano na Praça
Dia 13 de agosto de 2011 – Sábado
15 horas: Newton Zago
16 horas: Eduardo Dussek
Praça Dom José Gaspar, s/nº - Centro/SP – Metrô República
Concerto o ar livre – Grátis – Classificação etária: Livre
Informações: (11) 3397-0160 - Nº de lugares: 300 cadeiras



Sons of Legends: Marley, Tosh, Isaacs e Hill juntos no Brasil -SP e RJ

Pela primeira vez juntos no Brasil, os filhos de Bob Marley, Peter Tosh, Gregory Isaacs e Joseph “Culture” Hill, prestarão uma homenagem aos seus pais em um grande show de reggae. O projeto nasceu da colaboração entre Andrew Tosh e Ky-Mani Marley, em uma afinidade entre os pais atravessou gerações, e ambos convidaram dois outros jovens, Kenyata Hill e Kevin Isaacs, que tinham algo em comum:o DNA do Reggae.


Para este show Sons of Legends, os filhos das maiores lendas do reggae mundial formaram uma big band que vem diretamente de Kingston, Jamaica, para apresentar este tributo ao público brasileiro.
No repertório, grandes clássicos de Marley, Tosh, Isaacs e do Culture, grupo liderado por Joseph Hill.
Um show para a história do reggae no Brasil. Roots Reggae.

Show de abertura: Anelis Assumpção

Dia 06/09 - HSBC Brasil - São Paulo

Dia 08/09 - Circo Voador - Rio de Janeiro







Show - Assis Valente por Marcos Sacramento - Sesc Belenzinho

Foto de Edu Monteiro
SESC Belenzinho apresenta Marcos Sacramento em show-homenagem aos 100 anos de Assis Valente

O SESC Belenzinho apresenta – no dia 12 de agosto, sexta-feira, às 21 horas – o cantor e compositor Marcos Sacramento no show Assis Valente – 100 Anos, uma homenagem ao centenário de nascimento do compositor, comemorado em 2011. Neste espetáculo, Sacramento se apresenta acompanhado por Luis Flavio Alcofra no violão, Pedro Aune no baixo, Ruy Alvim nos sopros e Netinho Albuquerque na percussão.

Assis Valente nasceu na Bahia, mas foi criado no Rio de Janeiro, onde vivenciou toda a boemia carioca das décadas de 30 e 40. Autor de sambas clássicos como “Brasil Pandeiro”, cantado até hoje nas rodas de samba de todo o Brasil e mundo afora, e “Camisa Listrada”, sucesso eternizado pela voz da “Pequena Notável” Carmem Miranda. Assis Valente – 100 Anos reúne 15 obras desse baiano/carioca que incorporou e traduziu como poucos o espírito e a malemolência do samba brasileiro. Concebido como um espetáculo de bolso, o show estreou em março, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro.

O repertório passa ainda por canções como “Isso Não se Atura”, gravação pouco conhecida de Carmem Miranda, “Uva de Caminhão” e as inesquecíveis “Fez Bobagem”, “Recenseamento” e “E o Mundo Não se Acabou”. A versatilidade do mestre Valente se faz presente ainda em “Gosto Mais do Outro Lado”, marchinha carnavalesca cheia de picardia e mistério.

Segundo Marcos Sacramento, “a própria estética popular do autor e suas geniais obras fazem de Assis Valente, 100 anos, um espetáculo ao mesmo tempo informal e requintado, em seu caráter essencialmente acústico”. Este não é um primeiro encontro do intérprete com Assis Valente. Ao longo de sua carreira, ele incursionou várias vezes pelo universo do poeta do samba, com suas histórias e personagens descritas com genialidade. Inclusive gravou Assis Valente em 1994 e o regravou em 2003, eram prenúncios da atual homenagem.


Show – Marcos Sacramento em Assis Valente – 100 Anos

Músicos: Marcos Sacramento (voz) Luis Flavio Alcofra (violão), Pedro Aune (baixo), Ruy Alvim (sopros) e Netinho Albuquerque (percussão).
Roteiro e direção: Marcos Sacramento
Iluminação: Zeca Hermógenes
Arranjos e direção musical: Luiz Flávio Alcofra
Som: Henrique Vilhena
Produção: Maria Braga

Dia 12 de agosto – sexta-feira – às 21 horas
SESC Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 - Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700 - www.sescsp.org.br/belenzinho

Teatro (392 lugares). Duração: 1h20. Ingressos pelo INGRESSOSESC: R$ 24,00; R$ 12,00 (usuário matriculado e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública); R$ 6,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes). Classificação etária: 12 anos.

Assis Valente – 100 anos de sambas imortais

“Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor...”. Quem não conhece o famoso verso na versão dos Novos Baianos, mas o criador de “Brasil Pandeiro” foi Assis Valente, que há 100 anos nascia na Bahia. Ainda jovem, em 1927, Assis se mudou para o Rio de Janeiro, onde se profissionalizou como protético, sempre aspirando em ser artista, o que aconteceria depois de seu encontro com Heitor dos Prazeres, que o tornou um renomado letrista. Assis Valente compôs durante anos para Carmem Miranda, por quem era fascinado. A partir de 1932, passou a compor, exclusivamente, para ela que acabou se tornando divulgadora de seu trabalho. Foram mais de 20 canções como “E o Mundo Não se Acabou”, “Recenseamento” e a mais conhecida “Camisa Listrada”. A partida da musa para o exterior deu início a uma fase de amargura e ostracismo na vida do compositor que, muito endividado e cansado da falta de reconhecimento, escreveu suas últimas palavras num bilhete de despedida. Assis Valente cometeu suicídio na tarde de 6 de março de 1958, deixando apagada uma das luzes da música brasileira. Ainda hoje, muitas de suas canções permanecem vivas no imaginário popular a exemplo de "Boas Festas" (Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel...), “Cai, Cai Balão”, sempre presente nas festas juninas, e o samba “Alegria” (Salve o prazer, salve o prazer).