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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Vanessa da Mata - Canta Tom em Salvador


Escola Incenna abre vagas para curso sobre a construção da carreira do ator com Walcyr Carrasco, Leonardo Miggiorin, Blota Filho e Luis Henrique Rios

A Escola de preparação de atores Incenna elaborou um curso especial de interpretação para os meses de julho e agosto. A oficina O Ator. Do sonho à construção da carreira que será ser ministrada pelo dramaturgo Walcyr Carrasco, pelos atores Leonardo Miggiorin e Blota Filho e pelo diretor Luis Henrique Rios (Tv Globo), abordará diversos conteúdos essenciais na formação de um ator como a relação do diretor e ator, o que o diretor espera do ator nos testes de escalação de personagens, a função do ator, gravações de cenas envolvendo conceitos como enquadramento, gestos, espaços e marcações, as diferenças das atuações em teatro e televisão e por fim a elaboração de cenas e impressões gerais sobre seus resultados.


Sobre a Escola Incenna
Fundada no início de 1995, a INCENNA vem se destacando entre as melhores escolas de preparação de atores em São Paulo. Nasceu com o propósito de oferecer cursos de alto nível e qualidade para estudantes de arte dramática, a fim de formar profissionais de teatro e televisão com registro DRT. A escola é coordenada pelas atrizes e diretoras Genilda Mansonari e Mara Carvalho.


Serviço: 
Incenna – Rua Bagé, 308, Vila Mariana. Telefone:55390118 Inscrições: Pelo telefone ou diretamente na escola. Número de vagas: 40. Cronograma: Dia 27de julho, sábado, das 10h às 14h - LEONARDO MIGGIORIN, Dia 28 de julho, domingo, das 10h às 14h-  BLOTA FILHO, dia 3 de agosto, sábado, das 10h às 14h e dia 4 de agosto, domingo das 10h às 14h -  LUIZ HENRIQUE RIOS, dia 4 de agosto às 17h – Walcyr Carrasco. Custo: 2 parcelas de R$ 799,00.

LosLobosBobos estreia PROVA DE CARINHO; artistas pedem que espectadores NÃO desliguem seus celulares

Espetáculo faz uma ode de amor à cidade de São Paulo; troféu Caras de São Paulo é entregue a cada sessão

São Paulo, cidade de todas as gentes, metrópole que acolhe multidões todos os dias, em idas e vindas, cinzenta, mas cheia de oportunidades. Assim é a São Paulo que amamos. Esse panorama, acrescido ao humor nonsense, muitas vezes oriundo de situações trágicas, mas ao mesmo tempo cômicas, fazem a ambientação do espetáculo Prova de Carinho, criado pelos amigos e artistas GpeteanH e Murilo Inforsato com estreia marcada para 23 de junho de 2013 no Café Concerto Uranus.

A grife cultural LosLobosBobos faz, com esse espetáculo, sua segunda incursão no teatro de São Paulo, a primeira peça foi Meio Lá, Meio Cá, no Teatro Vivo, em 2012, com Bianca Rinaldi no elenco. A temporada de Prova de Carinho vai até 28 de agosto e será gratuita.

Em todas as sessões, os artistas pedem, propositalmente, que os espectadores não desliguem seus celulares, e pelo contrário, que fotografem os atores toda vez que ouvirem a palavra “CARAS”. Também será entregue, em cada uma das sessões, o prêmio Eu Sou a caras de São Paulo a profissionais reconhecidos pelo seu carinho com os cidadãos paulistanos, trabalho e profissionalismo nas suas áreas de atuação.

Prova de Carinho
Os amigos artistas começaram a garimpar e lapidar ideias em 2009. Três anos depois a dupla apresentou Meio Lá e Meio Cá com Bianca Rinaldi e os ensaios vêm desde janeiro deste ano. Prova de Carinho orquestra o ambiente barroco com vários nichos do Café aos elementos modernos como telão, fotografias via celular e redes sociais.

O figurino preto se adapta a vários personagens, além de não desprezar “a sombra que há em todo palhaço”, segundo Murilo. “Também contaremos diariamente com a participação especial de artistas que farão a ‘Santa Odetinha do Pinguelo Mole’, que brinca com figuras femininas inspiradas em fontes literárias e musicais”.

“Levantamos as questões da cidade sutilmente. Amamos amar São Paulo, é nossa cidade. Mas também mostramos a dificuldade de amá-la incondicionalmente. Tentamos ver o lado bom de viver aqui. Adoniran Barbosa, o músico ícone da cidade, traduz em suas letras o amor e a forma de se relacionar com a cidade, a malandragem, a alegria, a poesia”, conta GpeteanH. As músicas de Adoniran em Prova de Carinho viraram rock pelas mãos habilidosas do premiado músico Pedro Paulo Bogossian.

A ambientação da peça é propositalmente informal, como se o público estivesse em uma festa na casa de amigos, bebendo e comendo. “Importantes fatos históricos da cidade são usados no espetáculo, como a independência declarada por D. Pedro I, a Semana Modernista de 22 e criação da Jovem Guarda. A plateia se recordará de outros. Não temos a ‘quarta parede’. Apresentamos em bar porque é onde nos reunimos com os amigos, gostamos de boteco e Adoniram retratava o ambiente. Recriamos situações cotidianas como se falássemos para amigos”, acredita Murilo.

Os atores sentam-se à mesa com o público, conversam, criam intimidade e diminuem a distância. A proposta faz com que o público saia da rotina maçante e entre no clima lúdico que o teatro proporciona. Os artistas convidam o público, ao invés de desligar seus celulares, a fotografá-los quando ouvirem a palavra “CARAS” e não por acaso: criaram para a temporada o prêmio Eu Sou a caras de São Paulo, reconhecendo profissionais como a artista plástica Denise Milan, Toninha, moradora de rua há 40 anos, a “Silvia Design”, que venceu no município com suas lojas, gente que fez por merecer e os trabalhos da Fundação Gol de Letra e do Terça Insana.

GpeteanH brinca que os dois têm aliciado amigos para ajudar, tanto com conteúdo como com o espaço de apresentação. Os dois fizeram uma mostra das pesquisas iniciais dia 1º de abril no Café Paon (https://www.youtube.com/watch?v=61SItDuycWM), mas refizeram a dramaturgia de lá para cá. “Nossa ficha técnica inclui os colegas dentro e fora de cena”. A próxima criação prevista é Farra, na qual devem entender melhor esta “ação entre amigos”. A Cia Los Lobos conta com o apoio do Proac e patrocínio da Stella Artois da Ambev.


Ficha Técnica
Dramaturgia: GpeteanH
Em Cena: Murilo Inforsato e GpeteanH
Direção Musical: Pedro Paulo Bogossian
Direção de Arte: Suppa & Edu Reyes
Direção de Movimento: Renata Brás
Direção de Marketing: Laura Farled
Direção de Produção: Marcelo Rosa
Direção de Comunicação: Márcia Marques
Direção de Audiovisual: Gill Marques
Edição: Luiz Zen - Armazém Filmes
Direção de fotografia do vídeo: Danilo Padrin 
Fotos de divulgação: Felipe Murgas
Fotos Telão: Juca Martins - Olhar Imagem
Atriz convidada: Rosi Campos 
Assessoria Jurídica: Grupo Prismma
Direção Geral do Projeto: GpeteanH
Criação: LOSLOBOSBOBOS

Serviço:
Espetáculo: Prova de Carinho
Elenco: Murilo Infosarto e GpeteanH
Criação: Los Lobos Bobos
Local: Café Concerto Uranus
Rua: Carvalho de Mendonça, 40, Campos Elíseos
Telefone: 11-3822 2801
Ingressos: grátis, com reservas antecipadas apenas pela Internet: 
rsvp.provadecarinho@loslobosbobos.com.br
Os convites devem ser retirados até 20h30. Depois do inicio da apresentação não é permitida a entrada. Sujeito à lotação da casa.
Temporada: 23, 24, 25, 26 e 27 de junho e depois quartas e quintas de julho e agosto
Horário: sempre às 21 horas.


Canal Aberto Assessoria de Imprensa
Márcia Marques
Fones: 011 2914 0770/ 3798 9510
Celular: 011 9 9126 0425
Email: canal.aberto@uol.com.br
SKYPE: canal.aberto
www.facebook.com/CanalAbertoAssessoriaDeImprensa

Cia Ludens comemora dez anos com estreia de peça e lançamento de livros

Foto João Caldas
Cia Ludens completa em 2013 uma década de atividades na área teatral. Como parte da celebração, seu novo espetáculo,Dançando em Lúnassa, do irlandês Brian Friel, estreia em junho no Viga Espaço Cênico. E ainda neste semestre será lançada aColeção Brian Friel, quatro livros com as peças Filadélfia, lá vou eu!O Fantástico Reparador de FeridasDançando em Lúnassa ePerformances, em parceria com a Editora Hedra. 

Depois das últimas produções O Fantástico Reparador de Feridas (2009), indicada a dois prêmios Shell Balangangueri, o lugar onde ninguém mais ri (2011), a Cia remonta seu primeiro trabalho, de 2004. 

Nesta nova montagem, que estreia no dia 22 de junho no Viga Espaço Cênico, o tradutor e diretor Domingos Nunez segue a linha de pesquisa de outros trabalhos da companhia, que tem buscado um diálogo entre a dramaturgia irlandesa contemporânea e a realidade brasileira. No caso de Dançando em Lúnassa, e na obra de Friel como um todo, aspectos da linguagem constituem a essência a partir da qual a ação da peça evolui.

Dançando em Lúnassa é o maior sucesso de Friel, já tendo sido encenada no mundo inteiro. No Brasil, a primeira montagem foi a da Cia Ludens, em 2004. A peça já esteve em cartaz na Broadway e foi adaptada para o cinema com o título em português A Dançada Paixões, com Meryl Streep no elenco.

O espetáculo se passa na pequena cidade fictícia de Ballybeg, em 1936, no momento em que a chegada de um rádio e o retorno de um padre missionário da África transformam a vida de cinco mulheres para sempre. Na transição de uma sociedade rural irlandesa que começa a se industrializar, Michael, o narrador, relembra eventos que marcaram sua vida: a chegada do rádio; a visita de seu pai; o retorno do tio doente da África e a transformação nas vidas de sua mãe e tias. Intercaladas à narração, as cenas desvelam o cotidiano dessas cinco irmãs: seus afetos, paixões e desapontamentos. Às vésperas do festival em homenagem ao Deus pagão da colheita, Lugh, revelações importantes vêm à tona: a verdadeira crença do padre Jack, os propósitos quiméricos do pai de Michael e o colapso da estrutura familiar dessas mulheres calcada em princípios patriarcais, cristãos e hipócritas, que já não conseguem oferecer respostas a um mundo industrial e capitalista, anunciado pela chegada de fábricas e máquinas. A seu modo, com humor, cantando e dançando, as irmãs Mundy sinalizam o papel fundamental e mesmo revolucionário que as mulheres irão representar nessa nova ordem que se anuncia.

Fazem parte do elenco de Dançando em Lúnassa as premiadas atrizes Denise Weinberg (ganhadora dos prêmios APCA, Mambembe, Molière e Shell de teatro e sete prêmios em cinema), Sandra Corveloni (Palma de Ouro no Festival de Cannes, melhor atriz no Festival de Havana, Qualidade Brasil e Prêmio Contigo) e Clara Carvalho (vencedora dos prêmios Shell, Qualidade Brasil, APCA e Mambembe). Completam o elenco os atores Gustavo Trestini, Renato Caldas, Fernanda Viacava, Isadora Ferrite, Amazyles de Almeida e Bruno Perillo.

FICHA TÉCNICA:
Autor: Brian Friel
Tradução e Direção: Domingos Nunez
Produção: Beatriz Kopschitz Bastos e Rosalie Rahal Haddad
Direção de Produção: Julio Cesar Pompeo
Cenografia e Figurinos: Telumi Hellen e Paula De Paoli
Direção Musical e Músicas Originais: Eliseu Paranhos e Vinícius Davidovitch
Iluminação: Aline Santini
Corpo: Neide Neves
Elenco:
Denise Weinberg - Kate
Sandra Corveloni / Amazyles de Almeida - Maggie
Clara Carvalho - Agnes
Gustavo Trestini - Jack
Isadora Ferrite - Rose
Renato Caldas - Gerry
Fernanda Viacava - Chris
Bruno Perillo - Michael
Trilha Sonora:
Baixo: Gibson Freitas Bateria, Claudio Oliveira Cello, Adriana Lombardi
Sanfona: Aline Reis Trumpete, Maycon Mesquita
Violão e Percussão: Vinícius Davidovitch
Coreografia: Edson Coelho
Assessoria de Imprensa: Fabio Camara
Fotografias: João Caldas Fº
Programação Visual Gráfica: Agência Nuts
Operação de Luz e Som: Felipe Jóia
Produção Executiva: Cristiana Gimenes

SERVIÇO:
LOCAL: Viga Espaço Cênico (Rua Capote Valente, 1323 – entre as ruas Heitor Penteado e Amália de Noronha, próximo ao metrô Sumaré), 80 lugares.
DATA: 22/06 até 18/08 (Sexta e Sábado 21h e Domingo 19h)
INGRESSOS: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia-entrada)
INFORMAÇÕES: 3801 1843
DURAÇÃO: 110 minutos
CLASSIFICAÇÃO: 12 anos 

CIA LUDENS:
Fundada em São Paulo em 2003, dedica-se à investigação teórica e prática da dramaturgia irlandesa e seu diálogo com a realidade social, cultural e política do Brasil contemporâneo. A companhia realizou cinco montagens de peças inéditas no país –Dançando em Lúnassa (2004) e O Fantástico Reparador de Feridas (2009), de Brian Friel; Pedras nos Bolsos (2006), de Marie Jones; Idiota no País dos Absurdos (2008), de Bernard Shaw; Balangangueri, o lugar onde ninguém mais ri (2011), de Tom Murphy, todas com tradução e direção de Domingos Nunez. A companhia também realizou três ciclos de leitura – Teatro Irlandês do Século XX (2004); Teatro Irlandês do Século XXI – A Geração Pós-Beckett (2006) Bernard Shaw no Século XXI (2008). As peças curtas e inéditas de Shaw, objeto do ciclo sobre o autor, se tornaram a primeira publicação da Ludens – Quatro Peças Curtas de Bernard Shaw (2009), em parceria com a Editora Musa. Depois foi lançado The Uncle Jack (2011), em parceria com a Editora Humanitas/USP.
           
BRIAN FRIEL:
Nasceu em Omagh, no condado de Tyrone, Irlanda do Norte, em 9 de janeiro de 1929. Dez anos mais tarde, sua família mudou-se para Derry, a segunda cidade da Irlanda do Norte, onde seu pai tornou-se militante da causa nacionalista irlandesa. As raízes de sua família materna, entretanto, encontram-se do outro lado da fronteira, no condado de Donegal, República da Irlanda, onde o autor costumava passar férias. O local foi transmutado na localidade fictícia de Ballybeg, que em gaélico significa “cidade pequena”, local da ação de muitas de suas peças. 
  
As peças de Friel abordam questões sócio-históricas como o colonialismo, a emigração e a diáspora irlandesa, a crise de violência na Irlanda do Norte nas décadas de 70 a 90, a introdução da língua inglesa no país e o gradual desaparecimento da língua irlandesa, privilegiando as tensões sociais geradas pelo conflito entre tradição e mudança, sem nunca perder de vista o indivíduo e as relações interpessoais. A consciência política é, portanto, sempre permeada por um ponto de vista mais pessoal em suas peças. A busca por uma linguagem e uma forma dramática que solucionem ou acomodem essa tensão talvez seja o que melhor caracterize a obra de Brian Friel.
No teatro Friel alcançou seu primeiro grande sucesso internacional em 1964 com Philadelphia, Here I Come! (Filadélfia, lá vou eu!). Suas peças mais celebradas são: Lovers (1967); The Freedom of The City (1973); Aristrocrats e Faith Healer (O Fantástico Reparador de Feridas, 1979); Translations (1980); Making History (1989);Dancing at Lughnasa (Dançando em Lúnassa, 1990); Wonderful Tennessee (1993); Molly Sweeney (1995); Give Me Your Answer, Do! (1997) e Performances (2003). A identificação do autor com a literatura e dramaturgia russas resultou em adaptações de textos provenientes daquele país. Ele reescreveu para o teatro, Three Sisters (1981),Uncle Vanya (1998) e The Bear (2002), de Tchekhov; e Fathers and Sons (1987) e A Month in the Country (1992), de Turgenev. Friel recebeu recentemente o título de Cidadão Honorário pela University City of Dublin, é um dos membros da Academia Americana de Artes e um dos Amigos da Sociedade Real de Literatura. Em 2008 Friel reescreveuHedda Gabler, de Ibsen, sua última peça até agora.

DOMINGOS NUNEZ:
Diretor, ator e tradutor, mestre em dramaturgia portuguesa e doutor em dramaturgia irlandesa pela Universidade de São Paulo (USP) começou suas atividades em Santa Catarina, seu estado natal. Já em São Paulo atuou em Os Cantos de Maldoror, de Lautréamont, sob direção de Maura Baiocchi. Fez a direção cênica do Coro Lírico do Teatro Municipal de Don Giovanni, de Mozart. Já com a Cia. Ludens traduziu e dirigiu Dançando em Lúnassa (2004), de Brian Friel, Pedras nos Bolsos (2006), de Marie Jones, Idiota no País dos Absurdos (2008), de George Bernard Shaw, O Fantástico Reparador de Feridas (2009), de Brian Friel, (02 indicações para o Prêmio Shell), Balangangueri, o lugar onde ninguém mais ri (2011), de Tom Murphy, sendo que os três últimos também fez a adaptação. Curador do Primeiro Ciclo de Leituras: O Teatro Irlandês do Século XX (2004), do Segundo Ciclo de Leituras: O Teatro Irlandês do Século XXI (2006) e do Terceiro Ciclo de Leituras: Bernard Shaw no Século XXI (2008).

DENISE WEINBERG:
A atriz, professora e diretora teatral é uma das fundadoras do Grupo TAPA, em que permaneceu por 21 anos. Nesse período atuou em Apenas um Conto de Fadas, texto e direção de Eduardo Tolentino, Trágico Acidente Destronou Tereza, de José Wilker e Tempo Quente na Floresta Azul, de Orígenes Lessa, os dois com a direção de Eduardo Tolentino. Em 1983, faz o seu primeiro texto de Nelson Rodrigues com Viúva, Porém Honesta. No ano seguinte, pela companhia Teatro dos Quatro, encena Tio Vânia de Anton Tchekhov, dirigida por Sérgio Brito, sendo indicada como melhor atriz ao Trófeu Mambembe. Em 2000 encena O Acidente, de Bosco Brasil, dirigido por Ariela Goldmann, primeiro trabalho após a saída do grupo TAPA. Em 2006 ganha os prêmios Shell e APCA de melhor atriz pelo espetáculo Oração para um Pé de Chinelo de Plínio Marcos e direção de Alexandre Reinecke. Também já faturou durante sua carreira 03 os prêmios Molière, 02 Mambembe, mais um prêmio APCA e 07 prêmios de cinema.  No ano passado ficou em cartaz na cidade de São Paulo com Isso é o que Ela Pensa de Alan Ayckbourn e direção de Alexandre Tenório. No cinema atuou em alguns filmes como Guerra de Canudos, Mauá – O Imperador do Brasil, Onde Anda Você?, Linha de Passe, Salve Geral e De Pernas para o Ar. Na TV realizou alguns trabalhos como nas minisséries Maysa – Quando Fala o Coração, Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor e Amor Eterno Amor, seu papel de maior destaque na televisão, todas na Rede Globo.

SANDRA CORVELONI:
Formada no curso de teatro avançado do TUCA (Teatro da Universidade Católica de São Paulo), fez sua estreia profissional, em 1990, na peça O Homem e o Cavalo, de Oswald de Andrade com direção de Pablo Moreira e Carlos Gardim. Durante os últimos 20 anos atuou As Viúvas, de Arthur Azevedo, Contos de Sedução, de Guy de Maupassant e Órfãos de Jânio, de Millôr Fernandes. No Grupo TAPA além de atuar trabalhou como professora e diretora. Foi indicada ao prêmio Shell 2012 de melhor direção pelo espetáculo  L’ Illustre Molière. No cinema conquista, em 2008, um dos prêmios mais importantes o de Melhor Atriz no Festival Cannes por sua atuação em Linha de Passe de Walter Salles e Daniela Thomas. Na TV realizou poucos trabalhos como em Malhação em 2010, O Brado Retumbante em 2012 e Amor Eterno Amor em 2012, todos na Rede Globo.

CLARA CARVALHO:
Atriz e tradutora iniciou a carreira artística com o balé, integrando do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 1985 começou a trabalhar com o Grupo TAPA. Atuou em diversas peças como Ivanov, de Tchecov, Vestido de Noiva e A Serpente, de Nelson Rodrigues, Rasto Atrás, de Jorge Andrade; todos com direção de Eduardo Tolentino, A Noite do Aquário e Dueto da Solidão; direção de Sérgio Ferrara, A Graça da Vida, direção de Aimar Labaki; Frankensteins; com direção de Jô Soares; Major Bárbara, Órfãos de Jânio e Retratos Falantes. Em 2010, estava no elenco de As Meninas, adaptação de Maria Adelaide Amaral para o romance de Lygia Fagundes Telles. No ano passado ficou em cartaz na cidade de São Paulo com Isso é o que Ela Pensa de Alan Ayckbourn e direção de Alexandre Tenório. Já recebeu diversos prêmios de melhor atriz como o Prêmio Shell por Órfãos de Jânio, em 2002, Qualidade Brasil também em 2002 por Major Bárbara, o APCA de 2003 por Frankensteins e o Mambembe por Ivanov em 1998. Clara também traduziu vários textos para o teatro como: TOC TOC, O Ensaio e Adorei o que você fez.

DANÇA Jussara Miller volta a São Paulo com “Cá entre Nós”, espetáculo baseado na obra de Adélia Prado

Jussara Miller em “Cá entre Nós”

Em um misto de dança, fotografia, projeções e literatura, o espetáculo “CÁ ENTRE NÓS”, solo da bailarina e coreógrafa Jussara Miller, volta a São Paulo para mais três apresentações nos dias 28, 29 e 30 de junho de 2013, dentro do projeto CONEXÕES, que acontece na Funarte São Paulo (Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos). “Cá entre Nós” aborda, a partir da obra da escritora Adelia Prado, temas que fazem parte das memórias do ciclo da vida: infância, maturidade, velhice e morte. Além do espetáculo, que cumpre temporada também pelo interior do Estado de São Paulo, a bailarina promove a oficina de dança “Escuta do Corpo” nos dias 28,29 e 30 de junho, na Funarte, das 14h às 16h, com inscrição gratuita, no mesmo local dos espetáculos.

           Concebido em processo colaborativo, o espetáculo é uma poesia escrita na pele. Faz emergir memórias imantadas no corpo, revelado pouco a pouco a partir do fluxo do tempo, dos movimentos, das falas e de todas as ações cênicas que acontecem como experiências compartilhadas no universo “cá entre nós” de cada um. Trata-se de um diálogo entre dança, fotografia e literatura, livremente inspirado nas obras “Poesia Reunida”, “Prosa Reunida” e no único livro infantil de Adelia Prado, “Quando eu era pequena”. Os artistas colaboradores-criadores fizeram um mergulho de estudo na obra da escritora  com a intenção de estabelecer a textura primordial do espetáculo.

A concepção cênica
            A cenografia, criada pelo diretor Norberto Presta, tem um diálogo direto com as fotografias de Christian Laszlo projetadas no espaço cênico e com a luz que pincela cada momento coreográfico. Portanto, a dramaturgia do espetáculo, também assinada por Presta, tem a preocupação de ressaltar um caráter mágico das imagens construídas em cena, não se preocupando com a forma, mas com os estados gerados pela obra de Adélia Prado. Elementos estes que se harmonizam com a concepção visual, sombras e objetos cênicos criados por Rafael Curci, a iluminação de Lucas Rodrigues e os figurinos de Adriana Frias. Para estabelecer este diálogo entre literatura, imagem fotográfica e movimento, são utilizadas projeções de fotos durante todo o espetáculo. Para executar as projeções foi fixada na boca de cena uma tela de tecido de 07 metros de largura e 03 metros de altura. A iluminação foi criada de uma maneira específica para deixar o tecido totalmente transparente para tornar visível o ambiente cênico criado atrás do tecido fixado, onde a Jussara Miller desenvolve toda a coreografia.

A partir do contato com a obra literária, geram-se estados corporais que são explorados na cadência da coreografia, em relação com as imagens fotográficas projetadas no espaço cênico, estabelecendo um jogo de percepções que culmina em uma construção poética do movimento. “As palavras de Adélia têm gosto, têm cheiro e constroem atmosferas em trânsito que em cada depoimento escrito e aqui dançado, revelam a singularidade da experiência humana e dos infinitos momentos compartilhados cá entre nós”, explica Jussara Miller.

Artista ministra oficina “Escuta do Corpo”

Na própria Funarte, na Sala Renee Gumiel,  dia 28 de junho de 2013, das 14h às 16h00, a bailarina Jussara Miller ministra a oficina gratuita “Escuta do Corpo” para interessados em dança, dançarinos e atores. A oficina propõe a exploração dirigida do movimento a partir da investigação do corpo sensível com o uso de vetores que potencializam o movimento pelo espaço. Será trabalhado o estado de dança com enfoque na prontidão para a ação dançada, contextualizando a preparação do corpo cênico a partir do referencial somático com a prática da técnica Klauss Vianna.  O tempo de duração é de 2hs.

Quem é Jussara Miller

JUSSARA MILLER é bailarina, coreógrafa e Prof. Dra. do Salão do Movimento, em Campinas-SP e da Pós-graduação na Técnica Klauss Vianna da PUC-SP. É autora dos livros: "Qual é o corpo que dança? Dança e Educação Somática para adultos e crianças" (Summus, 2012) e "A Escuta do Corpo: sistematização da técnica Klauss Vianna" (Summus, 2ª ed, 2007).


Quem é Adélia Prado
Adélia Luzia Prado Freitas, escritora e poeta natural de Minas Gerais, nascida em 1935,produz textos que retratam o cotidiano com perplexidade e encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico, uma das características de seu estilo único. Professora por formação, exerceu o magistério durante 24 anos, até que a carreira de escritora tornou-se a atividade central. Em termos de literatura brasileira, o surgimento da escritora representou a revalorização do feminino nas letras e da mulher como ser pensante, tendo-se em conta que Adélia incorpora os papéis de intelectual e de mãe, esposa e dona-de-casa.

Ficha Técnica
Concepção, criação e interpretação: Jussara Miller, Direção, dramaturgia e cenografia: Norberto Presta, Fotografia, seleção musical e cenotécnica: Christian Laszlo
Concepção visual, sombras e objetos cênicos: Rafael Curci, Iluminação: Lucas Rodrigues, Figurino: Adriana Frias, Música original em gongos e harpa: Daniela Ozi e Georg Ehrenwinkler, Textos falados e depoimentos: Adélia Prado, Produção executiva: Isabela Razera, Direção de produção: Salão do Movimento
Serviço
Local: Funarte São Paulo – Sala Renée Gumiel – Alameda Nothmann, 1058, Campos Elíseos – São Paulo
Quanto: R$ 5,00 (meia R$ 2,50). Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo – um ingresso por pessoa
Oficina Escuta do Corpo: Gratuita
Quando: Dias 28, 29 e 30 de junho de 2013
Sexta às 20h, sábado e domingo às 19h
Duração: 60 minutos
Classificação Etária: Livre
Informações ao público:  funartesp@gmail.com (11) 3662-5177
Informações para a imprensa: Lau Francisco - (11) 2548-1448  e  9 – 8807-6467 Email :  assessorialau@gmail.com

Inteligência Ponto. com com Sergio Vaz- SESI -SP