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sexta-feira, 10 de maio de 2013

SESI CULTURAL -Teatro SESI Centro


Luciana Paes e Fernanda Stefanski encerram temporada de Ficção, da Cia Hiato, em São Paulo


A partir de relatos biográficos dos atores, criam-se instalações dramatúrgicas e cênicas acerca de questionamentos sobre a necessidade de ficção e impossibilidade de abandoná-la. Sucesso de público e crítica desde a estreia, FICÇÃO encerra temporada dia 12 de maio  no Centro Internacional de Teatro Ecum, o CIT – Ecum. Direção e dramaturgia deLeonardo MoreiraNesta semana, os solos apresentados são de Luciana Paes e Fernanda Stefanski (assista trechos abaixo). De sexta a domingo, às 20h.

Ficção # Luciana Paes [de barros] - http://vimeo.com/56136487
Luciana Paes, em um prólogo para outra atriz, questiona a autoria em um
processo criativo e colaborativo ao apresentar um projeto artístico inspirado
pela artista Frida Kahlo, porém não realizado por ela.

Ficção # Fernanda Stefanski [Bernardes] -http://vimeo.com/56136493
Fernanda Stefanski expõe, através de fotografias e reconstituições, uma
tragéida familiar – o possível suicídio de seu tio – questionando os limites
éticos implicados na coincidência entre arte e vida, repetição e impressão,
ficção e realidade.

Ficha Técnica
Direção e Dramaturgia: Leonardo Moreira. Elenco: Aline Filócomo, Fernanda Stefanski,
Luciana Paes, Mariah Amélia Farah, Thiago Amaral. Colaboradores:Dilson do Amaral, Milena
Filócomo, Pedro Tosta. Direção de arte (cenário e desenho de luz): Marisa Bentivegna.
Assistência de cenografia: AyelénGastaldi e Julia Saldanha. Figurinos: João Pimenta.
Núcleo de dramaturgia: André Felipe, Diogo Spinelli, Mariana Delfini, Michelle Ferreira, Rafael
Gomes, Thompson Loiola. Programação visual: Cassiano Tosta. Assistente de produção:
YumiOginoe Marcela Bannitz. Gestão, produção e colaboração criativa: Aura Cunha.
Assessoria de imprensa: Douglas Picchetti. *Cada ator é também autor de seu respectivo
solo.

Serviço
Ficção – Cia. Hiato. Local: Centro Internacional de teatro ECUM - Sala 2. Endereço: Rua da
Consolação, 1623, Consolação. Telefone: (11) 32555922. Temporada: De sexta a domingo, às
20h. De 12/04/2013 a 12/05/2013. Horário: 20h. Lotação: 80 lugares. Duração: cada monólogo
dura cerca de 60 minutos. Classificação: Não recomendado para menores de 18 anos.
Ingressos: R$ 40 (inteira) R$ 20 (meia). Por telefone: 40032330 ou pelo site
www.ingresso.com.

Roteiro da apresentação dos solos
De 10 a 12/05 Ficção # Luciana Paes [de barros] e Ficção # Fernanda Stefanski [bernardes]


Obra de Bartolomeu Campos de Queirós chega a São Paulo interpretada pela mineira Nathália Marçal


Peça fez temporadas de sucesso em Belo Horizonte e Rio de Janeiro, além de duas apresentações no FRINGE, em Curitiba.

Inspirado na prosa poética universal de Bartolomeu Campos de Queirós, a atriz mineira Nathália Marçal estrela o espetáculo soloPor Parte de Pai, nome homônimo ao livro do autor, amparada pela encenação de André Paes Leme. A montagem tem sessões em São Paulo nos dias 17 e 18 (sexta e sábado) e dias 22, 23, 24 e 25 de maio (quarta a sábado), no Teatro Aliança Francesa, únicas apresentações sempre às 21 horas.

Por Parte de Pai é uma homenagem ao escritor Bartolomeu Campos de Queirós, falecido em janeiro de 2012. A encenação convida o espectador a viajar pelos caminhos curvos da memória de uma infância. No texto, a personagem revive com intensidade sua vivência numa cidade do interior, marcada pela presença do avô. Um tempo que não retorna, a não ser quando chamado pela saudade. A narrativa poética e sensível é delineada pelo reencontro do prazer, sem medos, daquele convívio tão determinante para a sua personalidade, para a descoberta da vida, do amor e da percepção concreta da perda.

A história trata de um amor calado e imenso que, com o passar do tempo, conduz à descoberta do mundo pelo entusiasmo, pela peraltice, pela esperteza. O amadurecimento abre caminho para a compreensão e as palavras que o avô escrevia nas paredes se revelavam. “É como se o espectador fosse transportado para a história, numa viagem paralela, e colocado em contato com algo da infância que se perdeu ao longo do tempo”, comenta o diretor André Paes Leme.

A encenação acompanha a delicadeza e sensibilidade das palavras de Bartolomeu Queirós e busca, na força das suas imagens, por meio de uma narrativa ora angustiante ora leve e divertida, a principal fonte de comunicação do espetáculo. É muito provável que o público, após testemunhar este depoimento singelo e comovente, acabe por desfrutar da mais bela das funções da arte do ator e mergulhar na sua própria história de vida.

Por Parte de Pai traz na ficha técnica nomes importantes: Ronaldo Fraga que responde pelo cenário e figurino; Marcia Rubin, pela preparação corporal e direção de movimentos; Renato Machado, desenhos de luz; Pedro Veríssimo, trilha sonora; Rose Gonçalves, preparação vocal; e Tatyana Rubim pela produção.

Segundo o encenador André Paes Leme, "Nathália revela ser uma atriz muito sensível quando, corajosamente, aposta no desafio de fazer da poética literária um emocionante depoimento teatral. É uma jovem atriz que dá os primeiros passos dando um ótimo exemplo de compromisso com a arte que escolheu para se expressar". Ronaldo Fraga lembra que já conhecia a obra e que quando integrou o projeto já tinha uma ideia preconcebida: “o figurino segue a linha de não pontuar tempo nem gênero. Utilizo o linho, madeira e marfim que apresentam cores e texturas que sempre me remetem à memória. O cenário tem sobreposição de mesas e objetos, que acompanham a linha do tempo das memórias do autor”, completa. A produtora Tatyana Rubim coloca que “contribuir para o trabalho de jovem artista é uma experiência única. É fascinante vê-la construir esta narrativa, amparada por profissionais de natureza sensível e precisa. É emoção pura”, afirma.

“O grande patrimônio que temos é a memória. A memória guarda o que vivemos e o que sonhamos. E a literatura é esse espaço onde o que sonhamos encontra o diálogo. Com a literatura, esse mundo sonhado consegue falar. O texto literário é um texto que também dá voz ao leitor“.
Bartolomeu Campos de Queirós

Fotos em alta definição: http://www.sendspace.com/file/qshc5p

Ficha técnica
Espetáculo: Por Parte de Pai
Baseado na obra homônima de Bartolomeu Campos de Queirós
Interpretação: Nathália Marçal
Direção e transposição da obra: André Paes Leme
Diretor assistente: Anderson Aragon
Cenário e figurino: Ronaldo Fraga
Iluminação: Renato Machado
Trilha sonora: Pedro Veríssimo e Fernando Aranha
Preparação corporal: Márcia Rubin
Preparação vocal: Rose Gonçalves
Produção: Rubim Projetos e Produções
Produção local (São Paulo): Fernanda Signorini
Projeto gráfico: Tiago Macedo
Fotos: Eugenio Sávio
Correalização: Nathalia Marçal/Árvore da Vida Produções Culturais e Eventos
Patrocínio Fiat e Banco Fiat
Apoio: Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura
Serviço
Únicas Apresentações!
Dias 17 e 18 (sexta e sábado), 22, 23, 24 e 25 (quarta a sábado) - às 21 horas
Teatro Aliança Francesa - http://www.aliancafrancesa.com.br/
Rua General Jardim, 182 - Vila Buarque/SP – Tel: (11) 3017-5699 ramal 5602.
Ingressos: R$ 20,00 (meia R$ 10,00) – Bilheteria: 2h antes das sessões.
Classificação: 12 anos. Duração: 60 min. Gênero: Drama. Capacidade: 226 lugares.
Ingressos antecipados: http://www.ingressorapido.com.br/ (tel: 4003-1212).
Possui ar condicionado, acesso universal e café (Douce France).
Estacionamento conveniado.


Perfis

Nathália Marçal é atriz, apresentadora e performer. Começou sua carreira na Companhia de Teatro Os Argonautas, de BH, quando participou dos espetáculos “Véu e Grinalda” e “Escola de Mulheres”. Atuou ainda em “Os Fuzis da Senhora Carrar”, “O Tempo e os Conways”, “A Caixa Preta de Medeia” e “The Wild Party”, trabalhando com diversos diretores como Felipe Vidal, Celina Sodré, Renato Icarahy, Olé Herdmann, Paulo Afonso de Lima, entre outros. Na dança, participou do espetáculo “Cidades Furtivas”, dirigido por Regina Miranda. No cinema, participou da sonorização do filme Chico Xavier, de Daniel Filho e atuou nos curtas-metragens “Carlos” e “E-love”.  Na TV, integrou o elenco da minissérie “Capitu”, da Rede Globo, com direção de Luiz Fernando Carvalho e participou do elenco de apoio da novela “Fina Estampa”.

André Paes Leme éencenador formado na UNIRIO e Mestre em Estudos de Teatro pela Universidade de Lisboa. Atualmente, frequenta o doutorado na UNIRIO. Como encenador, desde 1990, já realizou mais de 50 espetáculos, entre peças teatrais, concertos musicais, óperas e eventos comemorativos de relevância cultural. Leciona no Departamento de Direção Teatral da UNIRIO e no Curso Superior de Artes Dramáticas do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade). Suas últimas encenações foram: “Um Rubi no Umbigo”, de Ferreira Gular, em 2011; em 2009 estreou no CCBB/SP  “Hamelin”, de Juan Mayorga, pelo qual recebeu o Prêmio APTR/2010 de melhor direção. Destacam-se também os espetáculos: “Candeia”, de Eduardo Rieche, que estreou em Novembro de 2008 no CCBB – RJ, “A Hora e Vez” de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa, que estreou em Março de 2007, no Teatro SESC Ginástico, “Pequenos Trabalhos para Velhos Palhaços” (2000), “Engraçadinha” (2001), “Chega de Sobremesa” (2002), “A Carta” (2004), “Grande Othelo” (2004) e “Uma Última Cena para Lorca (2005)”.

Bartolomeu Campos Queirós era mineiro e teve mais de 45 obras publicadas. Integrava da Academia Mineira de Letras e recebeu diversos prêmios por seu trabalho entre eles o Jabuti, maior condecoração literária do país, o prêmio Ibero-americano SM de Literatura Infantil e Juvenil em 2008, Chevalier de l’OrdredesArts et desLettres (França), Medalha Rosa Branca (Cuba), Diploma de Honra da IBBY de Londres, entre outros. Além disso, o autor que também era crítico de arte foi o idealizador do Movimento por um Brasil Literário e trabalhou em projetos de incentivo à leitura, patrocinados pela Biblioteca Nacional e pelo Governo de Minas Gerais.  Após seu falecimento (janeiro de 2012), foi anunciado como vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura de 2012. Bartolomeu foi o vencedor in memoriam da categoria Melhor Livro do Ano, com Vermelho Amargo, considerado “inesquecível” pelo júri.

Ronaldo Fraga é formado em estilismo pela UFM, pós-graduado na Parson’sSchool, em Nova York, seguidos de três anos de estudo em Londres. Ganhador do Prêmio TRIP transformadores entre outros. Ele é nacionalmente conhecido como um dos mais criativos criadores de moda do país. É um revolucionário da estética, que teve muitas de suas coleções divulgadas e comercializadas no exterior. É o arquiteto do espaço cênico e dos figurinos.

Renato Machado é bacharel em Cinema pela Universidade Estácio de Sá e Mestre em Artes Cênicas pela UNIRIO. Há mais de vinte anos atuando no mercado cultural brasileiro, já realizou mais de uma centena de trabalhos iluminando peças teatrais, espetáculos de dança, óperas, show e exposições. Diversas vezes indicado para premiações, venceu, em 2003 e 2005, o Prêmio Shell de Teatro e, em 2010, Prêmio APTR de Teatro.

Assessoria de imprensa: VERBENA Comunicação

Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 - verbena@verbena.com.br

Fim de temporada As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo


A Cia. Provisório-Definitivo faz a última apresentação da atual temporada dAs Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo no dia 16 de maio (quinta), no Viga Espaço Cênico, às 21 horas. Com direção de Nelson Baskerville, a peça é inspirada em relatos de guerra, contidos nos livros Diários de Guerra - Vozes Roubadas (de Zlata Filipovic e Melanie Challenger) e Diário de Anne Frank.

Sem obedecer a uma narrativa linear e cronológica, esta peça-documentário faz recortes teatrais dos relatos das crianças e jovens – com direito a licenças poéticas, onde o rigor histórico cede lugar à liberdade de criação – e retrata passagens ocorridas desde a Primeira Guerra Mundial até a mais recente invasão do Iraque.

As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo nasceu de um processo colaborativo entre os atores-criadores da Cia. Provisório-Definitivo (Carlos BaldimPaula Arruda,Pedro Guilherme e Thaís Medeiros) e Nelson Baskerville.

Espetáculo: As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo
Dramaturgia: Carlos Baldim, Paula Arruda, Pedro Guilherme, Thaís Medeiros e Nelson Baskerville
Direção: Nelson Baskerville
Elenco: Carlos Baldim, Paula Arruda, Pedro Guilherme, Thaís Medeiros e Victor Merseguel.
Assistência de direção: Sandra Modesto
Preparação corporal: Neca Zarvos
Cenário: Cynthia Sansevero e Nelson Baskerville
Figurino: Marichilene Artisevskis
Iluminação: Aline Santini e Nelson Baskerville
Apresentações: Até 16/05
Viga Espaço Cênico – Sala Viga
Rua Capote Valente, 1323 – Sumaré/SP – Tel: (11) 38011843
Temporada: terças, quartas e quintas-feiras – às 21 horas
Ingressos: R$ 30,00 (meia: R$ 15,00) – Ingressos somente na bilheteria 1h antes das apresentações. Duração: 60 min - Classificação etária: 14 anos
Gênero: Drama - 74 lugares. Acesso universal. Ar condicionado.
Não possui estacionamento.

Assessoria de imprensa: VERBENA Comunicação

Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 - verbena@verbena.com.br

Fim de temporada As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo


A Cia. Provisório-Definitivo faz a última apresentação da atual temporada dAs Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo no dia 16 de maio (quinta), no Viga Espaço Cênico, às 21 horas. Com direção de Nelson Baskerville, a peça é inspirada em relatos de guerra, contidos nos livros Diários de Guerra - Vozes Roubadas (de Zlata Filipovic e Melanie Challenger) e Diário de Anne Frank.

Sem obedecer a uma narrativa linear e cronológica, esta peça-documentário faz recortes teatrais dos relatos das crianças e jovens – com direito a licenças poéticas, onde o rigor histórico cede lugar à liberdade de criação – e retrata passagens ocorridas desde a Primeira Guerra Mundial até a mais recente invasão do Iraque.

As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo nasceu de um processo colaborativo entre os atores-criadores da Cia. Provisório-Definitivo (Carlos BaldimPaula Arruda,Pedro Guilherme e Thaís Medeiros) e Nelson Baskerville.

Espetáculo: As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo
Dramaturgia: Carlos Baldim, Paula Arruda, Pedro Guilherme, Thaís Medeiros e Nelson Baskerville
Direção: Nelson Baskerville
Elenco: Carlos Baldim, Paula Arruda, Pedro Guilherme, Thaís Medeiros e Victor Merseguel.
Assistência de direção: Sandra Modesto
Preparação corporal: Neca Zarvos
Cenário: Cynthia Sansevero e Nelson Baskerville
Figurino: Marichilene Artisevskis
Iluminação: Aline Santini e Nelson Baskerville
Apresentações: Até 16/05
Viga Espaço Cênico – Sala Viga
Rua Capote Valente, 1323 – Sumaré/SP – Tel: (11) 38011843
Temporada: terças, quartas e quintas-feiras – às 21 horas
Ingressos: R$ 30,00 (meia: R$ 15,00) – Ingressos somente na bilheteria 1h antes das apresentações. Duração: 60 min - Classificação etária: 14 anos
Gênero: Drama - 74 lugares. Acesso universal. Ar condicionado.
Não possui estacionamento.

Assessoria de imprensa: VERBENA Comunicação

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7 Kinds of Monkeys lança o primeiro CD reunindo Jack Endino e o brasileiro Amaro Lima


Produtor de discos de Nirvana e Soundgarden aceita o convite do cantor e compositor capixaba para tocar baixo e produzir “Search for Gold”, gravado e finalizado em apenas seis dias em Seattle
Algumas trocas de emails e fitas demo precederam o convite do cantor, compositor e guitarrista capixaba Amaro Lima (ex-Mahnimal) ao produtor Jack Endino: formar a banda 7 Kinds of Monkeys e, assumindo o contra-baixo, gravar um CD juntos. O convite foi aceito e o produtor que ajudou a explodir a cena grunge no início dos anos 90 com discos de bandas como Nirvana, Soundgarden e Mudhoney, aceitou o desafio de compor, gravar e mixar o álbum em apenas seis dias em seu estúdio em Seattle. Assim nasceu “Search for Gold”, primeiro disco da banda, formada ainda por Barret Martin (ex-baterista do Screaming Trees e de projetos com REM e Stone Temple Pilots) e pelo guitarrista carioca Ricardo Mendes (já gravou com Djavan, Ed Motta, Adriana Calcanhoto e Shakira, dentre outros).
São onze músicas, cantadas em inglês, a maioria compostas por Amaro Lima – a exceção fica por conta da instrumental “The Caboclos Jam”, uma sinergia com origem no diálogo entre influências norte-americanas e brasileiras. O disco começa com “Search for Gold”, que dá nome ao disco, abrindo os trabalhos com força, peso e velocidade, dando o norte do que vem em seguida. A segunda faixa, “Lose control”, outro destaque do disco, não perde tempo e mantém a aceleração e a densidade inicial, assim como em “Can”, aqui um encontro notável dos arranjos vocais de Amaro com as linhas nada leves de guitarra. O disco traz também surpresas pulsantes, não tão aceleradas, também não menos empolgantes, como “Sweet surender” e “Tell You”, que figuram entre os pontos altos do disco. O resultado final do disco é um som pesado que segundo o próprio Endino “tem seção rítmica de guitarras e melodia com punch brasileiro e uma cozinha de baixo e batera rockn’roll bem americanos”.
Simultaneamente ao lançamento do CD, um documentário sobre as gravações e as experiências em Seattle, dirigido por Fabio Seidl e Raphael Erichsen, poderá ser assistido no site da banda, a partir de março. Além de imagens em estúdio dos músicos tocando ou em momentos de descontração, o documentário também traz o encontro da banda com Krist Novoselic (baixista e co-fundador do Nirvana) e Kim Thavil (guitarrista do Soundgarden), dentre outras curiosidades.
Banda minimiza polêmica criada na internet
No fim de janeiro, Jack Endino criticou em sua página no Facebook bandas brasileiras que tentavam cantar em inglês mas que não conseguiam ser entendidas, gerando uma grande polêmica no mundo do rock. Após críticas, o produtor se desculpou e disse que não era a intenção generalizar. A prova disso é que 7 Kinds Of Monkeys  traz Endino  avalizando a competência do projeto de Amaro Lima, que o defende: “quem conhece o Jack sabe que ele adora a música brasileira e o Brasil. Ele jamais toparia tocar no 7 Kinds of Monkeys se não achasse que poderíamos fazer um som com personalidade e qualidade. Bandas de outros países também cantam em inglês mesmo não sendo nativas na língua. Algumas são ótimas, outras nem tanto. A nossa língua é o rock.”

Inteligência Ponto Com no SESI-SP