Translate

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O Choro de São Paulo // Evento Gratuito


Para os amantes da boa música, não deixem de conferir neste domingo, 8 de Janeiro às 11h00 no Centro Cultural do Jabaquara mais uma edição do projeto Choro na Manhã com o Conjunto Retratos, grupo musical formado pelos músicos Cesar Ricardo (Violão 7 cordas), Alex Mendes (Bandolim), Paulo Gilberto (Flauta), Alexander Procópio (Violão 6 cordas) Fernando Henrique (Cavaquinho) e Donisete Fernandes (Pandeiro).

Realizado mensalmente, sempre no primeiro domingo do mês, nesta edição de n.º 63, o grupo apresentará em comemoração ao aniversário da cidade de São Paulo um repertório com músicas de compositores paulistas, nomes como Zequinha de Abreu, Bonfiglio de Oliveira, Aníbal Augusto Sardinha, Orlando Silveira, Esmeraldino Sales, Copinha, Atílio Granny entre outros.

A entrada é gratuita e antes da apresentação o público é recepcionado com o tradicional café da manhã.

Centro Cultural do Jabaquara
Rua Arsênio Tavolieri n.º 45, Vila Oriental, Jabaquara  
Próximo ao Metrô Jabaquara
Telefone (11) 5011-2421

Quantidade de lugares 200.

Informações:
Site: www.conjuntoretratos.com.br - Fone: (11) 8653-9603 - E-mail: conjuntoretratos@terra.com.br

AMARELO- VERÃO com Juliana Ribeiro -Salvador -BA


Projeto Amarelo-Verão vai dar
nova cor ao Pelourinho

Após o sucesso do Reveillon no Farol da Barra com um show emocionante na virada do ano, a cantora e compositora Juliana Ribeiro inicia sua Temporada de verão com um intercâmbio de talentos que revela ritmos ancestrais na atualidade. Batizado de “Amarelo-Verão”, o evento reunirá artistas locais e nacionais no Centro Histórico de Salvador, numa atmosfera dançante e alegre, sempre aos sábados, nos dias 07, 14 e 28 de janeiro e no dia 4 de fevereiro, na Arena do Teatro Sesc/Senac, no Pelourinho.

O projeto irá promover intercâmbio musical  mostrando como a ancestralidade se renova na música da atualidade. Cada sábado , Juliana receberá artistas da Bahia e do Brasil com extensa bagagem musical como Márcia Short e Peu Meurray (BA), Adriana Moreira (SP), Mariela Santiago, Vitor Santana (BH) e Aluísio Menezes, . “Através desse intercâmbio, é possível trocar vivências musicais e culturais, além de brindar o público com a nova geração de músicos do Brasil”, comemora Juliana.

AMARELO - Juliana Ribeiro lançou, no último mês de julho, o CD Amarelo. A obra é resultado de uma vasta pesquisa que traz inusitada harmonia entre ritmos como o jongo, o semba, o batuque, a Música Popular Brasileira (MPB), o lundu, o ijexá, o maxixe e o samba. O repertório é formado por composições próprias e de grandes nomes do cenário musical baiano como Roberto Mendes, Tiganá Santana , Arthur Ribeiro e Reginaldo Souza, feitas especialmente para esse CD, além dos maiores sucessos dos seus dez anos de carreira.


Exposição LUZES IMAGINARIAS invade a Estação do Metrô Vila Madalena -SP


COMO SE TORNAR UMA SUPER MÃE EM 10 LIÇÕES


De Paul Fuks, baseada na obra de Dan Greenburg
Tradução e Adaptação de Clara Carvalho
Direção Alexandre Reinecke

Com Danton Mello, Ary França,
Flavia Garrafa e Luciano Gatti

Estreia 13 de janeiro no Teatro Gazeta

Baseada no best seller Manual da Mãe Judia, de Dan Greenburg, que vendeu mais 2,5 milhões de exemplares só nos EUA, o texto foi adaptado para o teatro com grande sucesso em vários países.
No Brasil, a peça foi montada na década de 90 por Wolf Maya, com
Eva Todor e Daniel Dantas nos papéis principais.

Como se tornar uma super mãe em 10 lições é uma divertida comédia que atinge todas as idades e retrata a grandeza e complexidade desta que é uma das mais árduas artes da natureza humana: A arte de ser mãe, ou melhor, uma super mãe!

A peça, interpretada por elenco de afiadíssimos comediantes, é contada a partir das lembranças de Daniel (Danton Mello), um típico bom filhojudeu, que tenta ministrar uma palestra no dia em que recebe um importantíssimo prêmio de “algebrologia sintagmática”. Na primeira fila do auditório está sua super mãe (Ana Lucia Torre), que o interrompe a todo o momento para perguntar se ele está com as devidas roupas que o protegem do frio e alergias. Até que o submisso filho resolve contar sua história e as consequências da educação de uma mãe superprotetora.

Dessas lembranças também surgem Papa (Ary França), o pai apático, que nunca fala nada apesar de estar sempre presente, e Annete (Flavia Garrafa), a irmã que se recente pela atenção da mãe ser quase toda voltada ao filho homem, mas que acaba por se tornar uma típica mãezona quando cresce.

Há também um médico, um psiquiatra, o namorado de Annete, duas namoradas de Daniel e um casal de amigos judeus, mais velhos, todos interpretados pela dupla de atores Flávia Garrafa e Luciano Gatti.

Apesar de não ter assistido a montagem de Wolf Maya, o diretor Alexandre Reinecke lembra-se do estrondoso sucesso. Para ele, faz parte da história da dramaturgia falar de mães superprotetoras e problemas de família. “Esta é uma peça divertidíssima e extremamente atual que sempre é montada pelo mundo, pois apesar de ser calcada numa típica família judia e seus chavões, fala um pouco de cada um de nós. De nossas carências, medos, desejos e consequências de nossas educações”, afirma Reinecke. E completa: “a superproteção é o grande perigo de uma educação, agora e sempre. Pois quando nos pegamos protegendo um filho de tudo e de todos, corremos o risco de vê-los crescerem inseguros, tímidos e despreparados para o mundo lá fora, cada vez mais competitivo e egoísta”.

Ana Lucia Torre já conhecia o texto e disse sim ao casamento proposto por Reinecke: “o Alê, me propôs esse casamento gostoso, que já existia entre diretor e atriz por termos trabalhado juntos duas vezes. Eu adoro o texto, disse sim, trocamos alianças e estamos aqui”, conta a atriz que também é produtora associada ao lado de Reinecke e Marcella Guttmann.

“Como o próprio texto diz: é preciso ser mãe para se tornar uma mãe judia? Não! Portanto, se todos podemos ser mães judias e eu sou mãe, logo...”, brinca Ana Lúcia que interpreta a mãe dominadora e onipresente, que acaba por marcar incisivamente sua personalidade na vida de cada membro da família.

“Eu, sinceramente, não me considero uma mãe superprotetora, mas o que fazer se meu filho “NÃO VIVE SEM MIM" e, definitivamente e com toda sinceridade, "ELES NÃO CUIDAM DOS MEUS NETOS COMO ELES MERECEM?”, diverte-se a atriz citando trechos de sua personagem.

COMO SE TORNAR UMA SUPER MÃE EM 10 LIÇÕES
Teatro Gazeta (640 lugares)
Avenida Paulista, 900 - Térreo
Informações: 3253.4102
Bilheteria: de terça a quinta e domingo, das 14h às 20h. Sexta e sábado das 14h às 22h.
Aceita cartões de débito e dinheiro. Cartão de crédito somente pelo site ou telefone.
Estacionamento: convênio com MultiPark (Rua São Carlos do Pinhal, 303 - subsolo do teatro. R$ 12. Ou Av. Paulista, 867 (com selo do Teatro) R$ 12
Vendas: www.teatrogazeta.com.br e 4003.1527

Sextas às 22h30; Sábados às 22h; Domingos às 20h
Sexta e Domingo R$ 50. Sábado R$ 60

Duração: 80 minutos / Recomendação: livre / Comédia


Pré-estreia para convidados: dia 09, segunda-feira, às 21h30

Estreia 13 de janeiro de 2012
Temporada: até 02 de junho.



Ficha Técnica:

TEXTO:                           PAUL FUKS, baseado a obra de DAN GREENBURG
TRADUÇÃO e ADAPTAÇÃO:  CLARA CARVALHO
DIREÇÃO:                         ALEXANDRE REINECKE

ELENCO:                                 ANA LÚCIA TORRE, DANTON MELLO,
ARY FRANÇA, FLÁVIA GARRAFA e LUCIANO GATTI

ASSISTENTE DE DIREÇÃO:   EDUARDO LEÃO
FIGURINOS:                      RENATA YOUNG
ILUMINAÇÃO:                   DENILSON MARQUES
TRILHA SONORA:               PEDRO LOBO
CENÁRIO:                         JOSÉ DE ANCHIETA
FOTOGRAFIA:                   JOÃO CALDAS
PRODUÇÃO EXECUTIVA:      FERNANDO AZEVEDO
ASSIST. DE PRODUÇÃO:      CARÔ PARRA
ADMINISTRAÇÃO:              FIXAÇÃO MARKETING CULTURAL
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO:     MARCELLA GUTTMANN


Trechos do livro:

A Teoria Básica do Manual da Mãe Judia
Tudo o que uma mãe precisa saber para criar e proteger seus filhos
(E tudo o que você precisa saber para se proteger da sua mãe)

- Para ser mãe judia, você não precisa ser judia e muito menos mãe. O exercício adequado da condição de mãe judia é uma forma de arte – uma articulação complexa de técnicas sutis e altamente sofisticadas.

- Dominando essas técnicas, você poderá atingir o mais absoluto sucesso – causando inveja aos amigos e sendo reconhecida como o verdadeiro esteio da sua família.

- Caso não consiga adquirir este domínio, estará apressando a chegada do tão temido dia em que finalmente perceberá que seus filhos são capazes de sobreviver sem você...

A Serpente, do Grupo Gattu, reestreia

 Foto: Lenise Pinheiro

Grupo Gattu leva sua montagem de A Serpente,

de Nelson Rodrigues, para o Teatro Ruth Escobar


Grupo Gattu leva sua encenação de A Serpente para teatro em região mais central da cidade, o Ruth Escobar, depois de encerrar parceria com a Uniban, onde mantinha sua sede.
Pesquisadores da obra rodrigueana, em 2010 o grupo foi o que mais encenou peças do dramaturgo

Desde 2001 no cenário do teatro brasileiro com suas leituras contemporâneas para textos clássicos, o Grupo Gattu volta em cartaz com seu quarto espetáculo de Nelson Rodrigues.  A Serpente reestreia dia 13 janeiro, sexta-feira, às 21h30, na sala Dina Sfat do Teatro Ruth Escobar. A direção é de Eloísa Vitz, que também está no elenco ao lado de Daniela RochaRosaElam LimaDiogo Pasquim e Laura Vidotto.

O Gattu mantinha sede no Teatro Gil Vicente, no prédio da Uniban, na Barra Funda. Com a venda da universidade para o Grupo Anhanguera, a companhia deixa o Gil Vicente e parte para novas parcerias. “O Grupo lamenta a perda de um teatro para a cidade de São Paulo, mas toma novos rumos em 2012”, declara a diretora Eloísa Vitz.

Com a temporada no Ruth Escobar, o grupo, pretende ampliar o diálogo com a plateia, experimentar um outro espaço e alcançar outro público. A montagem não sofreu grandes mudanças, “apenas algumas adaptações para o novo palco”, explica a diretora que comemora a temporada de sucesso em 2010. “A receptividade do público e a atualidade da temática foram constatadas. Nelson Rodrigues e o Grupo Gattu fazem uma parceria muito intensa e viva”, completa.

Sobre a montagem

Em tons de azul, violeta, roxo e rosa, a luz compõe a atmosfera da trama, cria ambientes distintos e marca a passagem de tempo. No som, os artistas impressionistas Erik Satie, Gabriel Fauré e Claude Debussy ajudam a compor a atmosfera de sedução. No palco, personagens sugados por uma torrente de desejos contracenam em meio a uma cama, uma escada, o para-peito e um gira-gira de parque de diversões.

A companhia - que tem se dedicado à pesquisa sobre o universo do dramaturgo, sempre em montagens que dialogam com o circo, a dança e a música, e já montou Viúva, Porém Honesta (2007), Doroteia (2008) e Boca de Ouro (2010) - recebeu aulas da técnica circense do arame (mais conhecida como corda-bamba), num treinamento fundamental, uma vez que as personagens estão sempre tentando se equilibrar nas adversidades. E o perigo do abismo as espreita.

A sedução e o erotismo são escolhas da direção e um caminho descoberto com a pesquisa. “Há muito desejo e quando as pessoas desejam criam artimanhas para conseguir realizá-los. O erotismo vem da ideia permanente do desejo. Achei por bem norteá-lo pelos desejos intensos e ardentes. Por um desejo que se é incapaz de resistir”, explica Eloísa Vitz.

 “Tivemos discussões filosóficas, sobre o desejo, a traição, o amor a tentação. Depois pesquisamos no corpo estes arquétipos. Digamos que partimos de um conceito abstrato, a ideia primordial, e expandimos para o corpo e alma. Trabalhamos os arquétipos do desejo, da paixão, da tentação, da traição”, conta a diretora.

montagem da tragédia carioca é calcada no realismo fantástico.  Eloísa Vitz optou por não carregar na tinta para intensificar a tragédia: “A história já é inevitavelmente trágica e as coisas acontecem porque são assim. Procurei manter um distanciamento para evitar julgamentos das personagens”, diz, enquanto a atriz Dani Rocha comenta o estilo mais delicado e sutil da encenadora.

Em foco, a cumplicidade obsessiva dos relacionamentos, sedução, ciúme, inveja, rejeição, abandono e solidão. “Como atores desta historia, desejamos que o público tenha diversas sensações e não somente o prenuncio de uma tragédia”, diz a atriz Daniela Rocha Rosa.

Triângulo amoroso
A Serpente, última peça escrita por Nelson Rodrigues, em 1978, conta a história de duas irmãs, Lígia (Daniela Rocha Rosa) e Guida (Eloísa Vitz), que vivem no mesmo apartamento com seus respectivos maridos, Paulo (Elam Lima) e Décio (Diogo Pasquim). Cúmplices e muito íntimas, casaram-se no mesmo dia, na mesma igreja e com o mesmo padre. Uma relação de intimidade ingênua, misteriosa e perigosa. Completa a ação a personagem Crioula (Laura Vidotto), a emprega da casa, espécie de personificação da sexualidade - já que é com ela que Décio conhece o prazer. Como ele diz, “a crioula das ventas triunfais”.

A trama gira em torno de um triângulo amoroso formado pelas irmãs e o marido de Guida. Lígia é sexualmente infeliz. Ainda virgem depois de quase um ano de casada, desfaz seu relacionamento e pensa em morrer. Para ajudar a irmã, Guida sugere a Lígia passar uma noite com seu marido. A partir daí, estabelecem-se os conflitos. É delineado um triângulo amoroso capaz de alcançar todos os extremos.

Guida, a irmã, antagonista da trama, age como a serpente do Éden ao tentar a irmã com a promessa de felicidade e prazer”, destaca a diretora. Com toques de sedução e erotismo as irmãs vão descobrindo e revelando suas personalidades. Sentimentos como ciúme, raiva, loucura vêm à tona e elas passam por uma grande transformação.

Lígia, frágil e aparentemente ingênua é carregada pelos impulsos. “É o lado mulher que todas as mulheres carregam e controlam. Da sua fragilidade reina o total desequilíbrio”, conta Daniela Rocha. Já Guida é seu contraponto. Intensa, apaixonada e decidida, é o apoio da irmã. “Guida é uma mulher feliz que vê sua felicidade escapar pelos dedos. Uma pessoa cheia de desejos que, em um momento de desespero, põe tudo a perder. É linda a maneira como esta mulher desmorona diante da plateia”, acredita Eloísa Vitz.

Erik Satie, Fauré e Debussy
A diretora conta que o grupo ouve música constantemente e, diferente de outros espetáculos, neste buscou aproximações históricas e contextualizações mais cartesianas para criar a trilha. “Dessa vez experimentei um artifício diferente. Escutávamos a música e víamos que quadro ela pintava, quais eram suas cores e formas. Então, compúnhamos as cenas com as cores da música. Digo que a música nos espetáculos do Grupo Gattu é um elemento à parte e sempre muito expressivo”, comenta, informando “que Erik Satie, Fauré e Debussy tinham as cores que desejávamos. Incluímos também algum jazz e música turca”.

O cenário, inspirado nas obras do artista plástico canadense Rob Gonsalves, é composto por uma cama - símbolo das realizações e frustrações sexuais que desorientam a vida das personagens -, uma escada, um gira-gira e um para-peito.  O grupo também buscou inspiração nas escadas do artista gráfico Maurits Cornelis Escher (1898-1972) - o mestre holandês da ilusão de ótica –, como uma metáfora aos descaminhos das personagens.

O Gattu - que já encenou 11 peças e realizou 18 temporadas (veja perfil da companhia abaixo) - costuma montar textos de autores nacionais, "obras de fundamental importância para a cultura nacional, como Jorge Andrade e Artur Azevedo". Trabalha com pesquisa de linguagem teatral, imprimindo uma leitura cênica dinâmica, estética marcante e humor inteligente.

Sobre Nelson Rodrigues
Nelson Rodrigues (1912-1980) começou a carreira no jornalismo, aos 13 anos,  em 1925, como repórter policial do jornal A Manhã, impressionando os colegas com sua capacidade de dramatizar pequenos acontecimentos. Em 1943 revolucionou a dramaturgia mundial com a peça Vestido de Noiva. Nelson Rodrigues foi jornalista, dramaturgo, romancista e cronista,escreveu 17 peças de teatro, 9 romances, 5 livros de contos e 13 livros de crônicas. Sua obra e seu gênio literário são um patrimônio da literatura brasileira.


Sobre o Grupo Gattu
O Grupo Gattu foi criado há 10 anos pela atriz e diretora Eloísa Vitz, motivada pela pesquisa teatral, investigação estética e criação de uma linguagem cênica autêntica. Com uma rotina de 30 horas semanais de ensaio, o grupo investe em pesquisa corporal utilizando técnicas diferenciadas, como Rudolf Laban, Klaus Vianna e Pina Bausch, entre outras, que são definidas de acordo com cada montagem.

Aulas e treinamentos específicos são utilizados para aprimorar a pesquisa corporal em cada montagem, como esgrima (Prof. Erwin André Leibl), técnicas circenses (Prof. Victor Merseguel), dança (Prof Fernando Magalhães) e yoga (Prof. Ana Fernandes). A técnica vocal é norteada pela pesquisa da fonoaudióloga Eudósia Acuña Quinteiro.

Por ser pós-graduada em Historia da Arte, a encenadora Eloísa Vitz, em suas montagens, dialoga com as Artes Plásticas. Investigando artistas como Pieter Bruegel, Ernst Ludwig Kirchner, William Blake, entre outros. O humor, a presença do essencial, os efeitos surpresa, o dinamismo, a sensualidade, a inovação criativa e o rigor estético estão sempre presentes em suas encenações.

A meta do grupo é alcançar todas as camadas sociais por meio de peças com temas que abordam diferentes realidades, criando identificação com a plateia e gerando interesse e desejo pela experiência teatral. A pratica de ingressos gratuitos, ou a preços populares, é exercida nestes 11 anos, para gerar inclusão social e artística.

O grupo já encenou 11 peças em 18 temporadas. Entre os principais trabalhos, estão: Teatro a Vapor, de Arthur Azevedo (2002), Vereda da Salvação, de Jorge Andrade (2004), Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente (2006), Viúva, Porém Honesta, de Nelson Rodrigues (2007), Doroteia, de Nelson Rodrigues (2008), Boca de Ouro – Nelson Rodrigues (2010).

 

Sobre a diretora

Eloísa Vitz é diretora e atriz do Grupo Gattu. Cursou a EAD – Escola de Artes Dramáticas da USP, e é Bacharel em Direito e Letras e Pós-Graduada em História da Arte. Como atriz, destacou-se no grupo TAPA com os seguintes espetáculos: As Viúvas, de Arthur Azevedo; Contos de Sedução, de Guy de Maupassant; A Importância de Ser Fiel, de Oscar Wilde eCamaradagem, de Stringberg (premiado como melhor espetáculo pela APCA 2007 - Associação Paulista dos Críticos de Arte), todas sob direção de Eduardo Tolentino. Como diretora, está à frente do Grupo Gattu, desenvolvendo um trabalho de pesquisa e montagens muito bem sucedidas. Dentre os principais trabalhos destacam-se: “Teatro a Vapor, de Arthur Azevedo – 2003 e 2004 ; “Vereda da Salvação, de Jorge Andrade – 2004 e 2005; “Viúva, Porém Honesta, de Nelson Rodrigues – 2005, 2006, 2008 e 2009 ; Game: Jogo Perigoso, processo colaborativo -  2007; Auto da Barca do Inferno – O Duelo, de Gil Vicente – 2008, Doroteia, de Nelson Rodrigues – 2009 e Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues -2010.

Para roteiro:
A Serpente – Reetreia dia 13 de janeiro, sexta, às 21h30, na Sala Dina Sfat do Teatro Ruth EscobarTexto – Nelson Rodrigues. Direção – Eloísa Vitz. Assistência de direção – Miriam Jardim. Elenco - Eloísa Vitz, Daniela Rocha Rosa, Elam Lima, Diogo Pasquim e Laura Vidotto. Até 1º de abrilIngresso – R$40,00. Censura – 16 anos. Duração – 70 minutos.www.gattu.com.br.

Teatro Ruth Escobar – Sala Dina Sfat - Rua dos Ingleses, 209. Telefone - 3289-2358. Temporada – Sextas 21h30, sábados 21h e domingos 20h. Funcionamento da bilheteria – quinta-feira das 14h às 21h, sexta-feira das 14h às 21h30, sábado das 10h às 21h e domingo das 10h às 20 horas. Site de Vendas: www.ingresso.com.br


ARTEPLURAL - Assessoria do espetáculo
Fernanda Teixeira  - 11. 3885-3671/ 9948-5355
Adriana Balsanelli - (11) 9245-4138
Douglas Picchetti - (11) 9814-6911
www.artepluralweb.com.br
Twitter - www.twitter.com/arteplural
Facebook - Arteplural