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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Dá no Coro faz show no Rival, 2 de outubro, após temporada de sucesso na França

Grupo carioca formado há sete anos promete repertório com releituras vocais, cênicas e percussivas de obras-primas da MPB e do folclore brasileiro

Foram oito apresentações que ficarão na memória do grupo Dá no Coro Música e Cena, todas dentro da programação dos festivais franceses Choralp e Choralies, entre julho e agosto últimos. A temporada no exterior, patrocinada pelo Itaú através da Lei Rouanet, foi tão positiva e vibrante que o grupo carioca resolveu levar a mesma energia para o palco do Teatro Rival, dia 2 de outubro, às 19:30h. Através de um repertório exclusivamente brasileiro, sublinhando a beleza da música popular com raízes afro-brasileiras, eles pretendem levantar o público com suas artes coral, percussiva e cênica, assim como fizeram há algumas semanas, em um teatro romano do século I d.C, na França, para mais de 5.000 expectadores.
            Formado há sete anos, o Dá no Coro Música e Cena, sob a direção musical do maestro e arranjador Sérgio Sansão e direção cênica de Jonas Hammar, conta com 17 cantores e instrumentistas que vão apresentar diferentes leituras de obras consagradas da MPB, como Casa Forte (Edu Lobo),Vera Cruz (Milton Nascimento e Márcio Borges), Água de Beber (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), Milagres do Povo (Caetano Veloso) e Que baque é esse? (Lenine), não deixando de lado o prisma ligado ao cancioneiro do folclore brasileiro, como A Lua Girou (Folclore Brasileiro da região de Beira-Rio, Bahia) e Vapor da Paraíba (Vovó Teresa), todas com a interpretação envolvente que mistura voz, movimento e instrumental, fusão característica do grupo.

Companhia Dá no Coro Música e Cena

A Companhia Dá no Coro de Música e Cena desenvolve um trabalho eminentemente vocal e cênico, trabalhando exclusivamente com música brasileira, valendo-se também de instrumentos de cordas dedilhadas e percussões, em seus arranjos, e de performances cênicas, em suas apresentações. O grupo, que já dividiu palco com Dona Ivone Lara, Carlos Malta e Pife Muderno e Jongo da Serrinha, busca refletir a diversidade cultural presente na sociedade brasileira, abraçando nossas raízes indígenas, européias e principalmente africanas.
Em 2009 lançou se primeiro CD, Negro Cor, pelo selo Fina Flor, explorando a temática da identidade negra e da cultura afro-brasileira.Conhecido no circuito cultural do Rio de Janeiro, já se apresentou em importantes espaços culturais da cidade, como a Casa de Cultura Laura Alvim, Espaço Cultural Sérgio Porto, Teatro Maria Clara Machado (Planetário), Teatro Maison de France, Sala Baden Powell, Sala Cecília Meirelles, dentre outros. No ano passado, o grupo participou do Festival Mondial des Choers & Ensembles Vocaux Polyfollia 2012 (em Saint-Lô, França) e do FestRio Vocal (2012, Rio de Janeiro). Em anos anteriores, esteve presente no 9th World Symposium on Choral Music (2011, Puerto Madryn, Patagonia Argentina), America Cantat 6 (2010, Juiz de Fora), I e II Festivais de Música Dança e Cultura Afro-Brasileira (2006 e 2007) e o Cantapueblo 2006 - Tributo a la Música Negra del Mundo (Mendoza, Argentina)


Dia 2 de outubro, quarta-feira, 19h30
Teatro Rival Petrobras - Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia
Lotação: 458 pessoas
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)
Informações: 2240-4469
Ingressos antecipados
Bilheteria - de segunda à Sexta – de 15h às 21h; Sábados – à partir das 16h
Site - http://www.ingresso.com.br
Classificação 16 anos
Pagamentos em dinheiro ou cheque. Não aceitam cartões de crédito.



Com influência de Kazuo Ohno e do esporte, Andreia Yonashiro dança no Centro da Cultura Judaica e Galeria Olido

O universo do mestre do teatro butô japonês é retratado
pela intérprete. Na segunda performance, dois bailarinos
dançam coreografia inspirados nos jogos esportivos

A bailarina e coreógrafa Andreia Yonashiro (que dirigiu ao lado de Morena Nascimento os espetáculos Clarabóia, 2010, e Estudos para Clarabóia, 2013) mostra duas coreografias do seu repertório em apresentações em São Paulo. As performances A Flor Boiando Além da Escuridão Ginástica Selvagem serão apresentadas juntas, uma seguida da outra, dias 3 e 4 de outubro, quinta e sexta, às 20h30, no Centro da Cultura Judaica e de 10 a 13 de outubro, quinta a sábado, às 20h e domingo, às 19h, na Galeria Olido. Os espetáculos tem duração, respectivamente, de 35 e 45 minutos. De graça.

Bailarinos esquecidos e coreografias revolucionárias inspiram a criação de A Flor Boiando Além da Escuridão, criado e dirigido porJoana Lopes, com interpretação solo de Andreia Yonashiro e composição musical de Zeka Lopez. O espetáculo estreou em 2008 no evento em homenagem ao centenário de Kazuo Ohno (1906-2010), promovido pela Universidade de Bolonha, com curadoria de Eugenia Casini Ropa. A diretora traz de volta à cena trechos de algumas personagens femininas que habitaram os 100 anos de poesia do mestre do teatro butô, Kasuo Ohno: La Argentina (1932), Mary Wigman (1927) e Kazuo Ohno dançando La Argentina.

Na segunda parte do programa, Andreia Yonashiro apresenta a coreografia Ginástica Selvagem, criada por ela em parceria com os bailarinos Robson Ferraz e Edson Calheiros. O espetáculo traz jogos coreográficos entre dois homens que também partem de princípios da dança moderna, porém, deslocando a sua relação tradicional com a música. Sua trilha sonora é composta por recortes musicais que não estão associados à dança, traçando um questionamento que remonta aos embates que geraram as grandes revoluções recentes na dança cênica, da modernidade à contemporaneidade. 

Os espetáculos são fruto do encontro do Cerco Coreográfico (grupo de Andreia Yonashiro) e o Teatro Antropomágico (de Joana Lopes). O intuito é criar um espaço de produção que investiga como a coreografia pode ser entendida nos dias atuais e aliada à tradição da dança moderna, que influenciou os mais importantes bailarinos do Século 20.

A parceria entre as artistas, que começou em 2002, busca trabalhar novos paradigmas para as formalidades coreográficas. “Fui convidada para ser bailarina de A Flor Boiando Além da Escuridão e já vinha de uma formação alinhada com o trabalho do Teatro Antropomágico, que propõe uma dramaturgia para dança. Nossa parceria revê a noção tradicional de coreografia, pois trata de estados de energia que se materializam em movimento”, explica Andreia Yonashiro.

As duas obras, que estão no mesmo programa, são criações individuais em tempos diferentes, com estéticas diferentes, mas existe uma fundamentação comum, que é a releitura das relações entre a arte e a ciência.

A Flor Boiando Além da Escuridão
Uma mulher transita entre a luz e a escuridão interpretando personagens femininas que habitaram os 100 anos de poesia do bailarino japonês Kazuo Ohno (1906-2010): La Argentina (1932), Mary Wigman (1927) e Kazuo Ohno Dançando La Argentina. A interpretação da bailarina revela uma visão filosófica e artística da dança moderna japonesa influenciada pelo expressionismo alemão das primeiras décadas do século 20.

O espetáculo recupera as coreografias para depois transformá-las em pequenos fragmentos expressionistas que instigaram Kazuo Ohno a desafiar suas tradições cênicas milenares. “É uma inflexão na minha história de criação artística. Reuni referências que são partes da dança e do teatro com a  essência do expressionismo para criar a coreodramaturgia, interpretada por uma  bailarina-atriz num campo de luz e sombra, quando vive uma única personagem inspirada em Kazuo Ohno”, fala a diretora Joana Lopes.

A composição musical original de Zeka Lopez é uma releitura do clássico Amapola, da década de 20, dançado por Kazuo Ohno. Apenas um corpo nu e um lenço japonês são suficientes para vestir o personagem transformado em outros por Andrea Yonashiro - que recebeu recentemente os prêmios Klauss Vianna 2013 e Fomento à Dança 2012 (por Clarabóia) e Prêmio Klauss Vianna 2012 (porErosão).

“Não desejamos reproduzir as coreografias de Kazuo Ohno nem a filiação à escola de Butô, um gênero de dança iniciado por ele, mas levá-lo à cena percorrendo caminhos de luz e sombra de devaneios e dores”, completa a diretora.

O espetáculo foi apresentado no SESC Pinheiros (2007), Teatro da USP (2008), Centro Coreográfico do Rio de Janeiro (2008), Sala Crisantempo (ensaio aberto com Tadashi Endo, 2010), Festival Vértice de Teatro em Florianópolis (2010) e SESC Consolação (2011). Atualmente realiza um projeto de circulação contemplado pelo Edital Proac da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

Ginástica Selvagem
Em Ginástica Selvagem, dois homens executam movimentos simples que são coreografados por meio de jogos, trazendo à cena o espírito dos jogos esportivos. Cada momento propõe desafios coreográficos. Eles se afastam e se aproximam, gerando o brilho na pele com o suor que evidencia a forma de cada músculo que trabalha. E assim, evocando uma sensação narrativa que retrata as possibilidades de contato e intimidade entre dois homens.

Para a coreógrafa e diretora Andreia Yonashiro, “tudo parte de uma ideia muito simples de ver o movimento de aproximação e afastamento de dois homens e o espaço vazio entre eles. Grande parte da dança acontece no silêncio, ela é cortada por músicas, mas o ritmo da trilha não define o ritmo da dança. A organização detalhada da dança não está pautada na música, mas num estudo detalhado do movimento”.

Os movimentos foram criados em um processo colaborativo de estudo. A coreografia não repete a forma visível dos passos de dança, mas organiza um conhecimento de como o movimento pode ou não acontecer. “É como num jogo de futebol, as trajetórias dos jogadores nunca são as mesmas, mas mesmo assim, não deixa de ser futebol. Então, os movimentos são criados pelos bailarinos a cada dia de apresentação, mas respeitando uma organização composicional da dança”, fala a diretora.

O cenário é uma linha amarela fluorescente (sinalizadora de perigo) que remete a uma quadra esportiva. As meias e camisetas brancas do figurino, tingidas pelas cores de uma projeção luminosa, lembram uniformes esportivos. Mas estes indícios são recortados por músicas e uma projeção de formas geométricas coloridas que fazem com que as relações criadas não sejam tão óbvias. De repente, a mesma camisa branca quase vira um pijama que traz um ar intimista de um quarto, ou uma música evoca memórias da infância.

O espetáculo foi apresentado na FUNARTE São Paulo (2012), Espaço Parlapatões (2011) e sua versão multimídia na Galeria Olido, Casa das Rosas e CCJ Ruth Cardoso. Atualmente realiza um projeto de circulação contemplado pelo Edital Proac da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

Sobre Andreia Yonashiro
Nasceu em São Paulo, SP, 1982. Vive e trabalha em São Paulo. Iniciou seus estudos em balé em escolas de São Paulo e dança moderna com Ruth Rachou na adolescência, ao mesmo tempo em que treinava e competia no Brasil e Estados Unidos a patinação artística sobre gelo. Ao frequentar cursos com os artistas Paulo Monteiro, José Resende, Iran Espírito Santo entre outros, iniciou uma produção em artes visuais.

Em 2001 realiza sua Exposição Individual no Centro Cultural São Paulo e logo em seguida inicia o curso de dança na Universidade Estadual de Campinas. Lá, aprofunda seus estudos sobre as técnicas de dança e sua relação com a composição coreográfica, dedicando-se à criação e à pesquisa. Teve dois projetos de pesquisa financiados pelo CNPq na área de arte e ciência investigando uma releitura das propostas de Rudolf Laban a partir da topologia, e do Modelo Padrão da Matéria, tendo os Porf. Dr. Adolfo Maia e a Profa. Joana Lopes como orientadores.

Cruzando as influências de seu percurso assimétrico, nos últimos 10 anos tem atuado como bailarina, diretora/coreógrafa e professora, destacando seus trabalho: criação e direção de Clarabóia e Estudos para clarabóia (2010-2012) ao lado de Morena Nascimento (Prêmio Klauss Vianna 2013, Fomento à Dança 2012 e eleito melhor espetáculo de dança no Guia da Folha de 2012); Tempest - criação coreográfica a convite e em parceria com Daniel Fagundes (Prêmio Cultura Inglesa 2012); concepção e direção de Erosão ao lado de Robson Ferraz (Prêmio Klauss Vianna 2012); Um leite Derramado (BIenal SESC de Dança 2009); Toró (2009), performance e instalção multimídia; entre outros, tendo ainda vencido o quadro Dança no Gelo, TV Globo, ao lado de Leandro do KLB, como patinadora, em 2008. Fundou em 2013 sua plataforma de produção Cerco COREOGRÁFICO.

Sobre Joana Lopes
Diretora teatral e dramaturga fundadora do Teatro Antropomágico. Ela é autora de livros e artigos no Brasil e exterior, entre eles “Coreodramaturgia: uma dramaturgia para dança”. “Pega-teatro – um estudo antropológico sobre o jogo dramático”. Entre suas criações de espetáculos, destacamos “Pra Weidt o velho realizado com Atelier de Bailarinos Santistas para a Bienal Internacional SESC de Dança - 2007. Ex-professora do Departamento de Artes Corporais da Unicamp (1987 – 2007) e ex-professora visitante do Departamento de Musica e Espetáculo da Universidade de Bolonha (1992 – 2002).

Sobre Robson Ferraz
É artista, pesquisador e arte-educador graduado em dança pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em seus últimos trabalhos, transita por diferentes abordagens da criação cênica como estratégia de reconhecimento do seu campo investigativo: as relações entre corpo, identidade e sexualidade. Seus trabalhos recentes 2010-2012 (Pistilo, Ginástica Selvagem e Erosão) resultam de uma parceria com a coreógrafa Andreia Yonashiro. Foi contemplado com o Prêmio Funarte Klauss Vianna 2011, Proac LGBT e Co-patrocínio de Primeiras Obras (CCJ) 2010. Entre 2006 e 2009 atuou na Borelli Cia de dança.

Sobre Edson Calheiros
Iniciou os estudos de dança e teatro em 1994. Atuou como intérprete nas companhias Corpos Nômades e Borelli. Criou em 2005 o solo Recluso c.3.3. e em 2006 o duo Desculpe o Transtorno. Estreou em 2008 o solo Memorial do quarto escuro, com direção de Nana Pequini, e Our Love is like the flowers, the rain, the sea and the hours. Trabalha atualmente em parceria com Robson Ferraz na Associação Desvio de dança. É mestrando em Artes da Cena no Instituto de Artes da Unicamp.

Ficha técnica:
A Flor Boiando Além da EscuridãoCoreodramaturgia e direção: Joana Lopes. Interpretação: Andreia Yonashiro. Composição, releitura da música Amapola e arranjos: Zeka Lopez. Desenho de luz e figurino: Joana Lopes. Projeto técnico e implantação de luz: André Boll Fotografia: Inaê Coutinho.Realização: Teatro Antropomágico e Cerco COREOGRÁFICO. Duração: 35 minutos. Classificação: 12 anos.

Ginástica SelvagemDireção e coreografia: Andreia Yonashiro. Elenco: Edson Calheiros e Robson Ferraz. Cenário e projeção em vídeo: Andreia Yonashiro.Música: Edson Calheiros, Robson Ferraz e Andreia Yonashiro. Fotografia: Edi Fortini e Priscilla Davanzo. Realização: Associação Desvio e Cerco COREOGRÁFICO. Duração: 45 minutos. Classificação: 12 anos.

Para Roteiro:
A FLOR BOIANDO ALÉM DA ESCURIDÃO e GINÁSTICA SELVAGEM – Espetáculo de dança formado por duas coreografias.

Dias 3 e 4 de outubro - Centro da Cultura Judaica - Rua Oscar Freire, 2.500 – Sumaré - São Paulo. Telefone - 3065-4333. Temporada - Quinta e sexta às 20h30. Local - Teatro. Capacidade – 296 lugares. Ingressos – Grátis – retirar com 1 hora de antecedência.

De 10 a 13 de outubro - Galeria Olido – Avenida São João, 473 – Centro – São Paulo. Telefone - 3331-8399 / 3397-0171. Temporada - Quinta a sábado, às 20h e domingo, às 19h. Local - Sala Paissandu. Capacidade – 236 lugares. Ingressos - Grátis – retirar com 1 hora de antecedência.


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Caetano Veloso em Niterói - Grátis


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Cia. Das Artes apresenta “Cala Boca já Morreu” de Luís Alberto de Abreu

Cala a Boca Já Morreu - Foto Sérgio Massa

João é um jovem interiorano e chegou recentemente a São Paulo, já Atílio, mais velho e experiente, nasceu nesta cidade tão grande e cheia de surpresas. Juntos, vivenciam as histórias de migrantes que chegam a São Paulo com as malas cheias de sonhos e ilusões, mas logo descobrem que a realidade é bem outra.  Estreia no dia 03 de outubro de 2013, no Teatro Commune (Rua da Consolação, 1218 – São Paulo/SP), “CALA BOCA JÁ MORREU”, texto de Luís Alberto de Abreu e direção de Antonio Netto, da Cia das Artes.
Apesar de ser comédia em dois atos, “Cala boca já morreu” faz humor a partir de um tema sério: brasileiros migrantes que chegam a São Paulo. Por intermédio da trajetória dos personagens João e Atílio, o espectador depara-se com diversas situações que ilustram o quanto esses migrantes se tornam presas fáceis para a exploração, desemprego, desrespeito, violência e miséria.
Viaduto do Chá, bairro do Bexiga, Cracolância, as ruas do centro velho da cidade. A essência e a verve destes lugares são os cenários por onde caminham os personagens criados por Luís Alberto de Abreu - especialista em teatro popular - e que pontuam este texto escrito por ele durante os anos de repressão política no Brasil. Artistas das casas noturnas, prostitutas, travestis, malandros, homens e mulheres de bem, porém, assolados pela falta de condição, pela moradia precária, pela falta de grana.
Os personagens
Atílio (Jair Aguiar), personagem de 56 anos, nasceu em São Paulo, vive no bairro do Bexiga e conhece a cidade como a palma de sua mão. É um grande reivindicador, tem grande experiência e vivência na época da ditadura, período em que o texto foi escrito. Após conhecer João, inicia uma forte amizade com o recém chegado à cidade e passa a apresentar vários lugares da metrópole.
No decorrer da trama, João acaba influenciando-se fortemente pelas ideias políticas de Atílio. “Os dois personagens costuram toda a história dramatúrgica do texto”, pontua Antonio Netto, que, a partir de um tema que aborda um grande problema social, conseguiu montar um espetáculo recheado com o bom humor tipicamente brasileiro.
Apesar da situação difícil em que os personagens se encontram, fizemos uma montagem em ritmo de comédia. Daquelas comédias que encaram nossos problemas com muito bom humor. Rir da própria miséria é uma das melhores soluções”, pondera o diretor Antonio Netto.
Sobre Luis Alberto de Abreu                                                    
Luís Alberto de Abreu (São Bernardo do Campo5 de março de 1952) é um dramaturgo brasileiro.
O premiado Luis Alberto de Abreu começou a carreira como dramaturgo e, depois, passou a escrever roteiros para cinema e TV. A partir dos anos 80, destacou-se como autor ligado ao grupo Mambembe, com as peças Foi Bom, Meu Bem? e Cala a Boca já morreu. Em seus 28 anos de carreira, já conta com mais de 40 peças teatrais – escritas e adaptadas – em seu repertório, com destaque para a antológica Bella Ciao, as premiadas Borandá e Auto da paixão e da alegria, ambas encenadas pela Fraternal Companhia de Arte e Malas Artes; e O Livro de Jó, montada pelo Teatro da Vertigem. Como roteirista se destacou no cinema com os filmes Maria (1985); Lila Rapper (1997), juntamente com Jean Claude-Bernardet; e os premiados Kenoma (1998) e Narradores do Vale de Javé (2000); além de Andar às Vozes (2005), juntamente com Eliane Caffé. Já para TV, escreveu os roteiros de duas minisséries globais recentemente: Hoje é Dia de Maria (2005) e A Pedra do Reino (2006). Foi, ainda, professor de dramaturgia da Escola Livre de Teatro de Santo André por oito anos e dramaturgo residente no Centro de Pesquisa Teatral (CPT), sendo o autor de peças levadas à cena por Antunes Filho, como Rosa de Cabriúna e Xica da Silva. O autor recebeu prêmios, como quatro prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA – 1980, 1982, 1985, 1996), Prêmio Mambembe do Instituto Nacional de Artes Cênicas (1982), Prêmio Molière da Companhia Air France (1982), Prêmio Estímulo de dramaturgia para desenvolver o projeto de pesquisa sobre Comédia Popular Brasileira (1994), Prêmio Mambembe (1995), Prêmio Apetesp (1995), Prêmio Panamco (2002) e Prêmio Shell (2004).
Ficha Técnica
Texto: Luis Alberto de Abreu Direção Geral: Antônio Netto Preparação de ator: Márcio Tadeu Iluminação: Will DamasCenários/figurinos: Márcio Tadeu  Assistente de Direção: Glória Menezes/ Samira Aguiar Produção: Cia. das Artes Fotos: Sérgio MassaElenco: Jair Aguiar, Andréa Thomé, Isaac Medeiros, Carol Cardona, Henrique Marques, Talita Younan, Thiago Zurk, André Romin, Rafael Junqueira, Gabriela Adams, Giullia Galli, Aline Ribeiro, Amanda Monteiro, Herbert Manoel, Nathalia Siqueira, Marina Honda, Christian Maillefaud, Weber Pedro, Neuma Rocha, Francisco Ranielson, Eliel Izidro, Leandro Oliveira, Edivaldo Gomes, Raquel Di Marigny, Michel Ribeiro, Diogo Seixas, Celso Ferreira, Marco Cacovichi, Adriana Costa, Edmilson Andrade, Raisa Petrucci, Dolores Vieira, Diego Felipe, Monica Hirano

Serviço
CALA BOCA JÁ MORREU
Temporada: 03 de Outubro a 01 de Novembro de 2013
Horários: Quintas e Sextas Feiras às 21h.
Local: Teatro Commune – Rua da Consolação 1218 (11) 3807-0792
Lotação: 100 lugares
Duração: 70 minutos
Recomendação: 12 anos
Ingressos: R$ 20,00 (Promoção)
A bilheteria será aberta uma hora antes do espetáculo.  
                 
Canal Aberto Assessoria de Imprensa
Márcia Marques
Fones: 11 2914 0770/ 3798 9510
Celular: 11 9 9126 0425
SKYPE: canal.aberto

Show de lançamento do CD “Canções” – Eduardo Santhana

Divulgação do show de lançamento do CD “Canções” de Eduardo Santhana que será realizado no Teatro Décio de Almeida Prado – Rua Cojuba 45B – Itaim Bibi – São Paulo no dia 05/10/2013 às 21h (Entrada Franca), “Projeto realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural - 2012”. No CD e no show vamos ouvir a voz e as canções compostas ( letra e música)  por Eduardo Santhana (cantor e compositor) e músicas em parceria com: Juca Novaes, Gonzaga Blantez, Isolda, Michel Freidenson e Kau Batalha. Eduardo Santhana será acompanhado por piano, teclados, violão, guitarra , bateria, contra-baixo e flauta. Este projeto irá valorizar a cultura da nossa música popular brasileira. Eduardo Santhana pela primeira vez prepara um projeto com o repertório que é composto só com canções autorais Pop Românticas. O objetivo desta produção é divulgar o trabalho inédito com seu estilo simples e ao mesmo tempo sofisticado que pode ser conferido em suas composições. Para entender melhor o seu trabalho, segue abaixo trechos do texto extraído do critico Mauro Dias com relação a seu trabalho anterior  “Eduardo Santhana - Voz e Pianos”:

 As  canções  deste CD autoral de Eduardo Santhana estão voltadas para  o romântico , o sentimento pleno, onde o amor  está sempre  em primeiro plano em todos os sentidos seja ele na alegria, na felicidade, na dor, na perda, no amor da separação, de se esconder, de aprender, de descobrir, de despertar, no amor do sonho a dois, no amor lírico, de fé, de luz, de flash, de paixão, de namorar, de ir e vir, de recomeçar, no amor de filho, no amor amigo, no amor pela natureza, no amor de paz, no amor de resistir, no amor verdadeiro, no eterno amor, no amor amante, de se divertir, de seduzir, no amor de bem querer, de bem amar, no amor de cantar, de encantar, de emocionar, de compor, de rir, de chorar, de não se arrepender, no amor de colorir, de pele, de afeto, de lua, de charme, de sorte, de não questionar, de se encontrar, de proteger, de não sofrer, de perdoar, de acolher, de ninar, e  no amor de acreditar.

Repertório do show
 1 - Mil instantes ( Eduardo Santhana
 2 - Na boa , na paz  ( Eduardo Santhana )
 3 - Nada a questionar ( Eduardo Santhana )
 4 - Pra te encontrar ( Eduardo Santhana e Isolda )
 5 - Cantiga D’ água ( Eduardo Santhana e Gonzaga Blantez )
 6 - Pedido ao silêncio  ( Eduardo Santhana )
 7 - Nasci pra você ( Michel Freidenson , Eduardo Santhana  e kau Batalha )
 8 - Fim de tarde ( Eduardo Santhana e Juca Novaes  )
 9 - Pra sempre teu , pra sempre minha ( Eduardo Santhana )
10 - Shangrila  ( Eduardo Santhana )
11 - Foi assim, assim será  ( Eduardo Santhana
12 - Meu menino, meu moleque ( Eduardo Santhana )
13 - Canções ( Eduardo Santhana )
 
 

5o. CICLO DO NÚCLEO DE DRAMATURGIA SESI


Mostra Sesc de Teatro de Rua encerra domingo com o espetáculo internacional Schraapzucht (Hábito) no Parque da Independência

A Mostra Sesc de Teatro de Rua - que vai até o dia 29 de setembro - chega a sua última semana após reunir 21 peças de grupos do Brasil e Exterior, em São Paulo e Interior. Na capital paulista, a programação ainda conta com 12 apresentações e 2 atividades formativas. O encerramento será realizado pelos holandeses da Cia. Tuig

Mostra Sesc de Teatro de Rua finaliza sua segunda edição, no próximo domingo, dia 29 de setembro, às 17h30, com o espetáculoSchraapzucht (Hábito) da Companhia holandesa Tuig, no Parque da Indepedência. Nos últimos dias, os destaques da programação ficam por conta de: Luiz Lua Gonzaga, do Grupo Magiluth (de Pernambuco); Romeu e Julieta - O Encontro de Shakespeare com a Cultura Popular, do Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular (do Ceará) e O Teatro de Caixa, do Rudinei Morales Teatro de Animação (do Rio Grande do Sul), além da da oficina Commedia Dell´Arte e o Teatro de Dario Fo com o ator e diretor, Augusto Marin.
Desde o dia 20 de setembro, as ruas de 18 cidades do Estado (Capital, Grande São Paulo e Interior) abrigam diferentes manifestações artísticas nesta edição da Mostra. Vinte espetáculos de dezessete companhias nacionais e duas internacionais traçam um panorama da diversidade do gênero, com seus estilos e características singulares de interação com os espaços públicos. Num total de 67 sessões e9 atividades formativas, envolvendo mais de 180 profissionais. Todos os espetáculos têm entrada gratuita (o Sesc Interlagos cobra a entrada na portaria – ver serviço).

Com peças de 6 Estados brasileiros, além de montagens da Holanda e Itália, fora as atividades formativas (oficinas, workhops e debates), foi possível estabelecer um recorte colorido criado pelas diferentes poéticas dos espetáculos, e que permitiu a qualidade, diversidade e maior representatividade geográfica – com produções do Ceará, Paraíba, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

A abertura aconteceu no dia 20 de setembro, sexta-feira, às 20h30 no Parque da Independência, no Ipiranga, com a estreia em São Paulo do novo espetáculo dos mineiros do Grupo GalpãoOs Gigantes da Montanha, sob a direção de Gabriel Villela.

Nesta segunda edição a proposta de uma curadoria compartilhada deu-se com o envolvimento de 17 programadores das unidades da Capital e Interior, sob a coordenação de Armando Fernandes, assistente da Gerência de Ação Cultural do Sesc  SP para a área de Teatro. Na Capital, os espetáculos se apresentam em praças e ruas das imediações das unidades Vila Mariana, Consolação, Interlagos, Ipiranga, Carmo e Itaquera.


Programação

Unidades do Sesc

CARMO

Romeu e Julieta - O Encontro de Shakespeare com a Cultura Popular – Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular (Maracanaú, CE)
Dia 26/9. Quinta, às 16h. Praça da Liberdade

A história de amor juvenil mais encenada no planeta é transposta para um templo de reisado, festa típica do regionalismo nordestino. A ela são agregadas as figuras de Mateus, Catirina e Jaraguá, além de príncipes e guerreiros a mediar o embate dos Montecchio e dos Capuletto, duas famílias que não se bicam e conspiram para o trágico desfecho. A expressão corporal é apoiada em lutas de espadas, danças e brincadeiras como pau de fita e roda de coco. Os artistas tocam, cantam e equilibram-se na gangorra entre o bardo inglês e o folguedo brasileiro.

Este é o oitavo trabalho do núcleo de Maracanaú, do Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular, grupo que se mantém fiel à cultura popular desde seu nascimento, em 2003. Teatro de rua, boneco, máscaras e circo – sobretudo a figura do palhaço – são as principais referências dos atores.

Texto: William Shakespeare. Adaptação: Victor Augusto. Direção: Diego Mesquita e Mario Jorge Maninho. Música: Rafael Marquito. Figurinos: Dielan Viana e Lu Nunes. Elenco: Aldebaran Faustino, Aline Fontenele, Assis Lima, Dielan Viana, Henrique Rosa, Mauricio Rodrigues, Rafael Melo, Rayane Mendes e Suldailson Kennedy. Duração: 80 minutos. Recomendação etária: livre.

*****
O Baile dos Anastácio - Cia. Oigalê (Porto Alegre, RS)
Dia 27/9. Sexta, às 16h. Praça da Liberdade

O espetáculo conta a história de Riograndino Anastácio e sua mulher Minuana, que querem casar a filha, Maria Pampiana. Eles buscam um pretendente cujos dotes impulsionem os negócios da família. Este é o ponto de partida para O Baile dos Anastácio, o maior e mais fantástico baile que já houve nos pampas. O espetáculo reúne personagens históricos e figuras folclóricas e emblemáticas, que se envolvem em encontros, desencontros, brigas, falecimentos, danças e namoros. Apresenta uma parábola sobre a devastação ambiental e os jogos de interesses em torno da questão da terra.

A Oigalê Cooperativa de Artistas Teatrais foi criada em 1999 e mantém um trabalho contínuo de pesquisa. Já participou de inúmeros festivais e mostras por todo o Brasil.

Dramaturgia: Luis Alberto de Abreu. Direção; Claudia Sachs. Elenco: Giancarlo Carlomagno, Hamilton Leite, Karine Paz, Mariana Hörlle, Paulo Brasil e Paulo Roberto Farias. Trilha Sonora: Diego Silveira, Mateus Mapa e Simone Rasslan. Figurinos e adereços: Alexandre Magalhães e Silva. Cenografia: Luis Marasca.Auxiliar de cenografia: Lia Rodrigues. Arte Gráfica: Vera Parenza. Produção Oigalê. Duração: 55 minutos.

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CONSOLAÇÃO
Atividade Formativa

Commedia Dell´Arte E O Teatro De Dario Fo Com Augusto Marin
27/09. Sexta, às 18h30.
Inscrições na Central de Atendimento. Vagas limitadas

A oficina irá apresentar as origens, gags e roteiros da tradicional comédia italiana e suas conexões com as técnicas e processos criativos de Dario Fo. O italiano, Prêmio Nobel de Literatura de 1997, é grande estudioso e uma referência mundial das técnicas da Commedia Dell´Arte, arte popular que utilizava as ruas como palco. Além da parte teórica, serão montadas cenas curtas a partir da improvisação com as máscaras da Commedia Dell´Arte.
O campineiro Augusto Marin é ator e diretor formado pela Unicamp, com mestrado em Commedia Dell´Arte e Dario Fo pela ECA/USP. Atualmente, dirige o Coletivo Commune, em São Paulo.
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INTERLAGOS

Romeu e Julieta - O Encontro de Shakespeare com a Cultura Popular – Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular (Maracanaú, CE)
Dia 27/9. Sextas, às 14h30.  Sesc Interlagos - Sede Social

A história de amor juvenil mais encenada no planeta é transposta para um templo de reisado, festa típica do regionalismo nordestino. A ela são agregadas as figuras de Mateus, Catirina e Jaraguá, além de príncipes e guerreiros a mediar o embate dos Montecchio e dos Capuletto, duas famílias que não se bicam e conspiram para o trágico desfecho. A expressão corporal é apoiada em lutas de espadas, danças e brincadeiras como pau de fita e roda de coco. Os artistas tocam, cantam e equilibram-se na gangorra entre o bardo inglês e o folguedo brasileiro.

Este é o oitavo trabalho do núcleo de Maracanaú, do Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular, grupo que se mantém fiel à cultura popular desde seu nascimento, em 2003. Teatro de rua, boneco, máscaras e circo – sobretudo a figura do palhaço – são as principais referências dos atores.

Texto: William Shakespeare. Adaptação: Victor Augusto. Direção: Diego Mesquita e Mario Jorge Maninho. Música: Rafael Marquito. Figurinos: Dielan Viana e Lu Nunes. Elenco: Aldebaran Faustino, Aline Fontenele, Assis Lima, Dielan Viana, Henrique Rosa, Mauricio Rodrigues, Rafael Melo, Rayane Mendes e Suldailson Kennedy. Duração: 80 minutos. Recomendação etária: livre.

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O Teatro de Caixa - Rudinei Morales (Bagé, RS)
Dia 28/9. Sábado, às 13h. Teatro de Animação. Local: Sesc Interlagos - Sede Social. 

O espetáculo narra a vida de Valentim, um contador de histórias que saiu pelo mundo em busca da verdade das suas próprias histórias, numa montagem composta por três momentos. Na abertura, é feito um convite à aventura. Depois, uma teatralização do conto Os Músicos de Bremen, escrito pelos Irmãos Grimm, dentro de um teatro em miniatura. E, por fim, uma despedida.

O espetáculo é resultado de uma pesquisa de cinco anos, realizada pelo ator e cenógrafo Rudinei Morales e dirigido pela diretora e atriz Liane Venturella. O objeto da pesquisa é o Toy Theatre, variante do Teatro de Figuras, difundida na Europa a partir do século XVIII. O espetáculo é realizado em uma pequena caixa, na qual personagens e cenários são encobertos por pequenas coxias e, através de mecanismos, são acionados manualmente.

Direção e figurinos: Liane Venturella. Textos e atuação: Rudinei Morales. Trilha sonora: Álvaro Rosacosta. Fotografia: Fábio Zambon, Leon Federico Kiran, Gabriela Argenta e Rafael Pires. Produção de vídeo: Michelangelo Barbosa. Produção, ilustração e cenografia: Rudinei Moraes. Dubladores: Heinz Limaverde, Miriã Possani e Rafael Rossa. Orientação coreográfica: Ana Medeiros. Duração: apresentações de cinco minutos. Recomendação etária: livre.

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IPIRANGA

Schraapzucht (Hábito) – Cia. Tuig (Holanda)
De 27 a 29/9. Sexta a domingo, às 17h30. Parque da Independência

A montagem é uma fábula sobre o desejo humano em possuir bens materiais. No palco, uma grande máquina comporta-se como um verdadeiro ser vivo, no qual os personagens lutam para controlar os seus desejos. No momento em que tudo começa, é difícil manter o entusiasmo e a criatividade em harmonia.

As máquinas de “Schraapzucht - Hábito” entram em movimento e dão energia à cena. Os objetos brincam com o espaço e a representação.

Concepção: Marc van Vliet. Elenco: Anneke Hofman, Valentin Hacke, Johannes Bellinkx e Hanneke de Man. Duração: 45 minutos. Censura: Recomendado para maiores de 10 anos.
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ITAQUERA
Ayê – Grupo Coletivo Ayê (Porto Alegre, RS)
Dia 29/9, às 13h Tenda de Eventos – Sesc Itaquera

A peça estreou em 2012 e resgata a história dos afrodescendentes de Porto Alegre, desmistificando a crença de que os gaúchos descendem só de europeus. Relata a descoberta do Quilombo no centro de Porto Alegre e a luta pelo direito e pela permanência, além das questões referentes à escravidão e à miscigenação da cultura africana com as culturas europeia e indígena, criando a brasileira. Ayê significa Terra em yorubá, no plano terreno, físico. Para os atores, é um espaço de discussão e reflexão sobre os temas universais.

O Espetáculo foi premiado no II Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras.

Direção: Júlia Rodrigues e Thiago Pirajira. Trilha sonora: Ricardo Pavão. Figurinos: Létz Pinheiro e Luise Brolese. Preparação vocal: Francis Padilha. Elenco: Diego machado, Juliano Barros, Kaya Rodrigues, Kyky Rodrigues, Lucila Clemente, Pâmela Amaro. Duração: 60 minutos. Recomendação etária: livre.

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OSASCO

O Teatro de Caixa - Rudinei Morales (Bagé, RS)
Dia 26/9 Quinta, às 15h. Local: Praça Central, em frente à estação CPTM - Jandira.

Dia 27/9 Sexta, às 15h. Local:Praça Caieiras – Centro – Franco da Rocha

O espetáculo narra a vida de Valentim, um contador de histórias que saiu pelo mundo em busca da verdade das suas próprias histórias, numa montagem composta por três momentos. Na abertura, é feito um convite à aventura. Depois, uma teatralização do conto Os Músicos de Bremen, escrito pelos Irmãos Grimm, dentro de um teatro em miniatura. E, por fim, uma despedida.

O espetáculo é resultado de uma pesquisa de cinco anos, realizada pelo ator e cenógrafo Rudinei Morales e dirigido pela diretora e atriz Liane Venturella. O objeto da pesquisa é o Toy Theatre, variante do Teatro de Figuras, difundida na Europa a partir do século XVIII. O espetáculo é realizado em uma pequena caixa, na qual personagens e cenários são encobertos por pequenas coxias e, através de mecanismos, são acionados manualmente.

Direção e figurinos: Liane Venturella. Textos e atuação: Rudinei Morales. Trilha sonora: Álvaro Rosacosta. Fotografia: Fábio Zambon, Leon Federico Kiran, Gabriela Argenta e Rafael Pires. Produção de vídeo: Michelangelo Barbosa. Produção, ilustração e cenografia: Rudinei Moraes. Dubladores: Heinz Limaverde, Miriã Possani e Rafael Rossa. Orientação coreográfica: Ana Medeiros. Duração: apresentações de cinco minutos. Recomendação etária: livre.

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SÃO CAETANO

Luiz Lua Gonzaga – Grupo Magiluth (PE)
Dia 28/9. Sábado, às 19h. Praça da Moça. Rua da Graciosa – Diadema – SP

O espetáculo é uma homenagem ao músico Luiz Gonzaga e tem como mote um grupo de pessoas que esperam pela volta de um rei. Por meio de uma série de situações poéticas, são levantadas diversas questões relacionadas à vida no nordeste brasileiro, como a migração, a terra, a seca, os costumes e a musicalidade de seu povo.

O Grupo Teatral Magiluth foi formado em 2004, no curso de Licenciatura em Artes Cênicas da Universidade Federal de Pernambuco, com uma ideologia baseada no pensamento coletivo, sempre voltada à pesquisa e ao desenvolvimento de construção de linguagem e autonomia no modo de produção. Promove o Trema!  Festival de Teatro de Grupo do Recife, com o objetivo de incentivar a produção dos grupos teatrais da região.

Dramaturgia: Giordano Castro. Direção: Pedro Vilela. Elenco: Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral, Pedro Vilela e Pedro Wagner. Duração: 60 minutos.  Censura: Livre

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Romeu e Julieta - O Encontro de Shakespeare Com a Cultura Popular – Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular (Maracanaú, CE)
Dia 29/9. Domingo, às 15h. Parque Espaço Verde Chico Mendes - Av. Fernando Simonsen, 566 – São Caetano do Sul – SP.

A história de amor juvenil mais encenada no planeta é transposta para um templo de reisado, festa típica do regionalismo nordestino. A ela são agregadas as figuras de Mateus, Catirina e Jaraguá, além de príncipes e guerreiros a mediar o embate dos Montecchio e dos Capuletto, duas famílias que não se bicam e conspiram para o trágico desfecho. A expressão corporal é apoiada em lutas de espadas, danças e brincadeiras como pau de fita e roda de coco. Os artistas tocam, cantam e equilibram-se na gangorra entre o bardo inglês e o folguedo brasileiro.

Este é o oitavo trabalho do núcleo de Maracanaú, do Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular, grupo que se mantém fiel à cultura popular desde seu nascimento, em 2003. Teatro de rua, boneco, máscaras e circo – sobretudo a figura do palhaço – são as principais referências dos atores.

Texto: William Shakespeare. Adaptação: Victor Augusto. Direção: Diego Mesquita e Mario Jorge Maninho. Música: Rafael Marquito. Figurinos: Dielan Viana e Lu Nunes. Elenco: Aldebaran Faustino, Aline Fontenele, Assis Lima, Dielan Viana, Henrique Rosa, Mauricio Rodrigues, Rafael Melo, Rayane Mendes e Suldailson Kennedy. Duração: 80 minutos. Recomendação etária: livre.

Atividade Formativa

Ritmo de Rua
Oficina com o Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular
Dia 29/09. Domingo, das 10h às 13h.
Local: Parque Chico Mendes – São Caetano do Sul

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VILA MARIANA

A Exceção e a Regra - Cia. Estável (São Paulo, SP)
Dia 27/9. Sexta, às 20h. Local: Sesc Vila Mariana - Praça Externa.

A busca por formas teatrais que representassem as contradições sociais levou o grupo a montar A Exceção e a Regra, texto que explora as relações entre empregado e patrão. Na história, um pequeno grupo participa de uma disputa cujo objetivo é alcançar a cidade de Urga. O primeiro grupo a chegar ganhará como prêmio uma concessão para explorar petróleo. Durante a viagem, são revelados os mecanismos de poder entre explorador e explorado.

A Companhia Estável tem 12 anos de pesquisa sobre formas políticas de teatro e de busca por um trabalho coletivo. O grupo se formou em 1997 na escola de teatro da Fundação das Artes de São Caetano do Sul, inicialmente investigando o universo da Commedia dell’arte. A companhia integra, há três anos, o Movimento de Teatro de Rua (MTR).

Texto: Bertold Brecht. Direção: Renata Zhaneta. Elenco: Andressa Ferrarezi, Daniela Giampietro, Juliana Liegel, Nei Gomes, Osvaldo Pinheiro, Sandra Santana e Sérgio Zanck. Duração: 60 Minutos.

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Um Fusca Em Cons(C)erto - Cia. Rodamoinho (São Paulo, SP)
Dias 28 e 29/9. Sábado, 17h30. Domingo, 16h30. Local: Sesc Vila Mariana - Praça Externa.

O espetáculo apresenta três artistas de uma companhia teatral que ensaiam uma peça e enfrentam problemas para realizar a grande viagem de suas vidas num Fusca. A trilha sonora é realizada ao vivo pelos artistas com instrumentos tradicionais como sanfona, saxofone, percussões variadas e outros objetos sonoros pesquisados e produzidos especialmente para a peça.

A Cia Rodamoinhos foi criada em 2001 por Renata Flaiban e Fabiano Assis, com a proposta de pesquisar a cultura popular e integrar teatro, literatura e música, sob o viés de arte e educação. “Um Fusca...” foi produzido a partir do Programa de Ação Cultural (PROAC) da Secretaria de Estado da Cultura e vem sendo apresentado em várias cidades do Estado.

Concepção, produção e dramaturgia: Fabiano Assis e Renata Flaiban. Direção: Fabiano Assis. Direção musical: Fabiano Assis, Renata Flaiban, Fernando Sardo e Guilherme Maximiano. Figurinos: Renata Flaiban. Assessoria para instrumentos e traquitanas musicais: Fernando Sardo. Cenografia: Fabiano Assis.Cenotecnia: Paulo Dantas. Elenco: Fabiano Assis, Renata Flaiban e Paulo Dantas. Duração: 50 minutos. Recomendação etária: Livre.

ARTEPLURAL – Assessoria de imprensa
Fernanda Teixeira - 11. 3885-3671/ 99948-5355
Adriana Balsanelli – (11) 99245-4138
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