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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

SESI/SP - Abre inscrições para Workshop


Peça infantil estreia tendo como protagonista um carro em Um Fusca em Cons(c)erto

Comemorando 10 anos de existência a Cia. Rodamoinho coloca em cena o carro mais querido dos brasileiros. Mesclando sons, melodias e batuques, o infantil cria experiências musicais com objetos do próprio automóvel, um Fuscão 1983. Faróis que saltam como nos desenhos animados dão vida e personalidade ao modelo popular

Três amigos e um Fusca quebrado. É essa a combinação utilizada pela Cia. Rodamoinho em seu novo espetáculo infantil Um Fusca em Cons(c)erto, que faz apresentações no Sesc Santo Amarodias 7, 14 e 21 de setembro, sábados, às 17 horas. Em seguida, participa da Mostra SESC de Teatro de Rua - no SESC Bauru (22/9), SESC Taubaté (27/9) e nos dias 28 e 29 de setembro, noSESC Vila Mariana.

Escrito por Fabiano Assis e Renata Flaiban, que dividem a cena com Paulo Dantas, o espetáculo conta a história de três artistas que pretendem viajar em um velho Fuscão 1983. Mas o que era para ser a viagem de suas vidas, tornou-se uma divertida tentativa de fazer a caranga andar. Composto principalmente por sons e gestos, a peça faz experimentos com os barulhos emitidos pelo famoso carro popular, além das melodias tocadas pelos próprios atores.

Na peça, a trupe de artistas se reúne ansiosa para viajar em um Fusca, mas o carro insiste em não funcionar. Não há manual nem ferramenta que o conserte. Os amigos tentam incansavelmente fazer o possante pegar no tranco e nada adianta. Durante as inúmeras tentativas, os três inventam de fabricar sons e batucadas com as peças do automóvel, transformando o conserto do Fusquinha em um verdadeiro concerto musical.

Sons, gestos, danças e músicas traduzem as palavras não ditas. “Nós nos desafiamos a construir uma peça sem verbos, o que nos obriga a transformar tudo em corpo e ação. Dessa forma, estimulamos o público a interpretar os movimentos. Unimos imagens poéticas, músicas e a limpeza e expressividade da movimentação corporal para a construção da narrativa”, conta Fabiano Assis.

A trilha sonora - assinada por Fabiano Assis, Renata Flaiban, Fernando Sardo e Guilherme Maximiano - combina barulhos do veículo a percussão, sanfona e saxofone, além de objetos sonoros produzidos especialmente para a peça, como os homens-banda, o funilfone (bocal de trombone acoplado a mangueira de borracha com funil na ponta), a viele (instrumento medieval de fricção de cordas acionado por manivela) e as bombas musicais (construídas com cano de PVC). Jazz, valsa e mambo compõem a trilha sonora da peça.

Um palco sobre rodas
A ideia de montar o espetáculo ao redor de um automóvel é um antigo desejo da Companhia. Uma Kombi; uma Variant e até mesmo um Fiat Uno foram cogitados como possíveis cenários para a encenação. Porém, foi o Fusca que ganhou além da posição de destaque no palco, o papel principal da peça. “É um veículo que está no imaginário popular de muitas gerações de brasileiros, e sobre o qual muita gente tem história para contar. Além disso, a tradição de carros-teatro é muito antiga, e nos remete aos artistas mambembes de todos os tempos. Desenvolver as traquitanas para transformar o Fusca em palco foi uma grande aventura de pesquisa, suor e conquista”, conta Renata Flaiban, informando que o grupo teve, ainda, inspiração no espetáculo Romeu e Julieta, do Grupo Galpão, em que uma veraneio divide a cena com os atores. “Ficamos encantados.”

O projeto para a adaptação do Fusca, modelo 1983, teve início em 2011 e levou cinco meses para ficar pronto, assim como sua montagem e de seus apetrechos. “As coisas foram se transformando a partir de nossos experimentos cênicos e das limitações e possibilidades dos objetos utilizados”fala Renata.

Muitos dos acessórios e peças embutidas no Fusquinha vieram de doações de amigos e parentes. “Foi curioso como as coisas apareceram, de conhecidos que nos doaram materiais que se encaixavam perfeitamente às nossas necessidades. A estrutura de usinagem de ferro, por exemplo, foi feita por um tio especialista no assunto, que pulou sobre o carro para mostrar a resistência do material que ele mesmo tinha feito”, contam os idealizadores do espetáculo.

Um escorregador transformou-se em passarela, que une o Fusca a um carrinho com roda de bicicleta na traseira. Uma escada foi posicionada dentro do veículo para que os atores possam aparecer “com glamour” pelo teto solar. Os faróis saltam feito desenho animado, com molas e engrenagem de freio de bicicleta embutida.

O figurino de Renata Flaiban remete a épocas passadas com um toque cômico em que roupas de gala combinam com calças pula-brejo e meias coloridas. “Começamos a peça alinhados, mas vamos nos deteriorando conforme o veículo vai parando de funcionar”, conta a figurinista. As roupas e as cores dos tecidos foram confeccionadas para ornarem com o estofado do automóvel. “Buscávamos uma integração com o Fusquinha ao utilizar peças como veludo vermelho e azul, e aviamentos, como a franja dourada, que estão no tapete e nas cortinas e também no figurino dos artistas”.

Para surpresa da plateia e admiração dos autores, a caranga funciona normalmente. Com motor zero e ignição eletrônica, o carro anda como qualquer outro. Apenas na peça ele deixa os atores na mão. “Como todo modelo antigo, requer atenção especial. Tivemos aulas com um mecânico para aprender a trocar peças e alguns macetes em possíveis situações de emergência. Também instalamos uma peça especial de ferro, chamada towlbar, autorizada pela legislação de trânsito, utilizada em jipes, para que ele seja rebocado, caso seja necessário”, revela Renata.

Trajetória de 10 anos
Para comemorar uma década de estrada, a Cia. Rodamoinho viaja pela capital e interior com 4 espetáculos teatrais, narrações de histórias e performances musicais e corporais e lança o CD É Pra Brincar, Ouvir e Cantar, que reúne canções dos espetáculos dorepertório do grupo. Um Fusca em Cons(c)erto e o CD, o primeiro da Cia., foram realizados graças ao PROAC-ICMS, da Secretaria de Estado da Cultura. Foram distribuídas 6.000 unidades do CD às crianças dos municípios visitados pelo projeto.

Durante o mês de maio a companhia fez 20 apresentações do espetáculo As Aventuras de Pepino em escolas da capital, interior e litoral. Em agosto segue com o projeto Viagem Teatral – Ação Arte e Educação, realizado pelo SESI-SP, com apresentações nas cidades de Presidente Epitácio, Catanduva, São José do Rio Preto, José Bonifácio, Votuporanga, Fernandópolis, Barretos, Bebedouro e Franca. Em setembro, continua na estrada com o projeto Repertório Rodamoinho 10 anos em 15 apresentações gratuitas, em 5 cidades, das peças Festa no CéuMãe d'Água e As Aventuras de Pepino.

Um Fusca em Cons(c)erto passou pelas cidades de Cotia, Mogi Mirim, Laranjal Paulista, Analândia e Itaquaquecetuba, entre abril e maio, em 15 apresentações gratuitas. Estreia agora em temporada na capital.

Sobre a Companhia Rodamoinho
A Cia. Rodamoinho foi fundada em 2001 por Fabiano Assis e Renata Flaiban. É filiada à Cooperativa Paulista de Teatro e tem como objetivos pesquisar a cultura popular, integrar diferentes linguagens artísticas, como o teatro, a literatura e a música, bem como aliar arte e educação.

“Festa no Céu”, “Mãe d'Água”, “Rodamoinho de Histórias” e “Poesia Andante” são alguns dos trabalhos do grupo. A Cia Rodamoinho foi contemplada por três vezes pela Lei de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo e ganhou, com o espetáculo Mãe D´Água, o prêmio de melhor texto, ator e trilha sonora no XXXVI FENATA 2008 (Ponta Grossa/PR), melhor atriz e segundo melhor espetáculo no II Festival de Teatro de Avaré (2008), melhor ator no XXXII FESTE (Pindamonhangaba 2008), melhor ator, trilha sonora e segundo melhor espetáculo no XI Festival Nacional de Teatro de Americana (2007) e melhor atriz, trilha sonora e segundo melhor espetáculo no VII Festival de Teatro de Paraguaçu Paulista (2008).

Renata Flaiban cursou a Escola de Arte Dramática e participou do Grupo de Teatro PonkãÉ mestre pela USP e defendeu a dissertação “Provocações na escola: Performance e Infância no centro das atenções”. Fabiano Assis é arte-educador, ator músico. Tem se especializado em utilizar no teatro variados instrumentos musicais como saxofone, viola caipira, bandolim napolitano, derbak e pandeiro entre outros.

Para roteiro:
Ficha técnica: Concepção, produção e dramaturgia: Fabiano Assis e Renata Flaiban. Direção: Fabiano Assis. Texto: Fabiano Assis e Renata Flaiban.Direção musical: Fabiano Assis, Renata Flaiban, Fernando Sardo e Guilherme Maximiano. Elenco: Fabiano Assis, Renata Flaiban e Paulo Dantas. Assessoria cênica: Ednaldo Freire. Assessoria para instrumentos e traquitanas musicais: Fernando Sardo. Assessoria em saxofone: Manuel Sousa Filho. Assessoria em dança e sapateado: Applause Dance Center. Assessoria em movimento: Luciana Viacava. Cenografia: Fabiano Assis. Cenotecnia: Paulo Dantas.Usinagem e soldas especiais: Archimedes Zanetti. Pintura de placas: Paula Galasso. Figurinos: Renata Flaiban. Costuras: Ateliê Célia e Durvalina Flaiban Zanete. Criação de luz e operação de som: Alex Nogueira. Fotografia: Ricardo Riberto Projeto gráfico e ilustrações: Aida Cassiano.

Um Fusca em Cons(c)erto - Dias 7, 14 e 21 de setembro. Sábados, às 17h. SESC Santo Amaro - Rua Amador Bueno, 505 – Santo Amaro/SP – Área de Convivência. Tel: 5541-4000. Classificação: Livre. Duração: 50 minutos. Para informações sobre outras programações ligue 0800-118220 ou acesse o portalwww.sescsp.org.br

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Sergio Roberto de Oliveira lança CD com o Gnu, homenageando Fernando Pessoa, 10/09, no CCJF

“Cartas de Amor” reúne obras do compositor carioca de música clássica e contemporânea indicado ao Grammy Latino nos últimos dois anos e comemora os 10 anos do grupo intérprete

A música contemporânea brasileira resiste bravamente e um dos seus pólos mais criativos fica no Rio de Janeiro, onde grupos de câmara e compositores vêm se destacando não apenas em território nacional quanto no exterior. O compositor carioca Sergio Roberto de Oliveira, indicado ao Grammy Latino em categorias de música clássica nos últimos dois anos, é uma dessas grandes referências atuais que não abre mão de divulgar a própria música e a de terceiros, escrevendo obras para formações diversas, sempre acompanhado por intérpretes de raro talento. Uma dessas brilhantes parcerias na seara da música contemporânea pode ser conferida no CD “Cartas de Amor” (A Casa Discos, R$20,00 em média), que será lançado dia 10 de setembro, terça-feira, às 19h, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Centro. O disco é uma homenagem a Fernando Pessoa nos 125 anos de seu nascimento, e foi produzido por Sergio Roberto de Oliveira, tendo como intérprete o Gnu, grupo carioca que está completando 10 anos de formação e para o qual o compositor vem escrevendo e dedicando peças desde 2009.
Ao todo, o CD reúne sete obras do compositor, abrindo com “Quadrado”, apresentando grande pluralidade de materiais, com referências matemáticas e certo sabor nordestino.  “Poema Meu”, escrita a partir de um poema do próprio compositor, traz uma sonoridade romântica a partir de um texto que brinca na abordagem de sua insegurança em ser daltônico.  A peça “Cartas de Amor”, com poema de Fernando Pessoa, contesta a idéia daqueles que julgam ridículo expor os sentimentos, algo tão comum hoje em dia. Na música, a cantora é censurada pelos músicos, que, de forma agressiva, a reprimem, dando início a uma batalha entre o sentimento e a razão. Em seguida, “Baobá” faz uma homenagem do compositor ao livro “O Pequeno Príncipe”, e “Canção de Nuvem e Vento”, composta sobre poema homônimo de Mário Quintana, ambas alusões carinhosas à infância do compositor. O amor e seus desdobramentos também inspiraram as obras “3 Olhares sobre uma moça bonita”, em três movimentos, e “Ciclo”, que encerra o disco como uma história de amor bem lúdica entre uma clarineta e uma flauta.
“Fazer música clássica contemporânea é uma delícia. Novos pensamentos, novos sons, criar a expressão do mundo de hoje. Mas é também um ato de resistência”, revela Sergio Roberto de Oliveira. “Como Tom Jobim dizia, temos que inventar o Brasil. Ainda temos, mesmo depois de tanta gente. E aí vem a maravilha: as boas companhias nessa resistência, nessa invenção. E o Gnu, certamente, é uma das minhas melhores companhias. É um privilégio ter ideias e sons interpretados por eles”, acrescenta.


SERGIO ROBERTO DE OLIVEIRA - COMPOSITOR

Indicado duas vezes ao Grammy Latino (2011 e 2012), Sergio Roberto de Oliveira vem participando ativamente do cenário musical brasileiro e internacional em seus 16 anos de carreira, seja no Brasil, seja no exterior. Na Europa, sua obra tem sido apresentada na Inglaterra (onde é publicado pela editora Peacock Press), Itália, Portugal e Holanda. Nos EUA, sua música tem presença constante, com diversas encomendas e estreias, entrevistas, matérias em revistas especializadas, gravações e palestras em Universidades. Foi Artista-em-Residência na Duke University em 2009.
Seu grupo de compositores, Prelúdio 21, tem sido destaque no cenário da música contemporânea brasileira, atuando ininterruptamente desde 1998, com mais de 200 concertos. O projeto “Quinze”, que comemorou seus 15 anos de carreira e lançado em 2012, contou com 130 músicos e 27 compositores em 5 CDs e 13 concertos.
Sergio destaca-se também como produtor. Sua discografia apresenta 13 CDs como produtor, 13 como compositor, 20 como produtor fonográfico, 2 como arranjador e 2 como pianista. Seu catálogo de composições tem no momento mais de 100 obras para diversas formações. É membro da Academia Latina de Artes e Ciência da Gravação.


GNU – O GRUPO
Conjunto de câmara especializado na interpretação do repertório moderno e contemporâneo da música de concerto, o Gnu tem como principal objetivo difundir a produção musical dos séculos XX e XXI, investindo em um repertório diversificado, abrangendo peças de compositores brasileiros e estrangeiros. Desde o início de sua formação, em 2003, o grupo vem contribuindo para o incremento da produção da música dos dias de hoje, através de encomendas e estréias de peças a nível mundial ou nacional.
Formado por músicos com vasta experiência e atuação no cenário da música contemporânea, o Gnu vem recebendo destaque e elogios do público e da crítica especializada pelo entrosamento de seus músicos no palco, fator decisivo na qualidade e sutileza da sua interpretação musical em performances de alto padrão artístico. O resultado desse trabalho tem se refletido em convites recebidos, ao longo desses dez anos de atividade, para participar de importantes eventos da música de concerto atual, destacando-se a Bienal de Música Brasileira Contemporânea (FUNARTE), o Panorama da Música Brasileira Atual, (Escola de Música da UFRJ); a série “Prelúdio 21 – música do presente”, e “Música de Agora na Bahia (OCA)”.
10/09 – terça-feira, às 19h -  Sergio Roberto de Oliveira e Gnu lançam o CD “Cartas de Amor” no CCJF
Endereço: Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 – Centro
Ingressos: R$10,00
Tel (21) 3261-2552
Classificação: Livre
Capacidade: 133 lugares

Programa:
* todas as obras são do Sergio Roberto de Oliveira
1 – Quadrado
2 – Poema Meu
3 – Cartas de Amor
4 – Baobá
5 – Canção de Nuvem e Vento
6 - Ciclo

Palestra; Persona Perfomatica


Peter Pan no Reino Encantado das Cores, chega para nova temporada no Teatro APCD

O infantil tem direção e adaptação de Tiago Barony e foi desenvolvido a partir do consagrado conto de fadas. O espetáculo é protagonizado por Renan Cuisse, ator que interpretou o personagem Jonas Palilo, na novela Carrossel, do SBT

Após versões no cinema, o sucesso com a animação dos estúdios da Disney e ganhar montagens pelo mundo, a famosa história do garoto que não queria crescer recheia a montagem do infantil Peter Pan - no Reino Encantado das Cores. Com direção de Tiago Barony, a encenação tem inspiração no clássico original do escritor e dramaturgo escocês James Matthew Barrie (1860-1937). O espetáculo reestreia no Teatro APCDdia 14 de setembro, sábado, às 16 horas.

Na trama, Peter Pan é um garoto que não quer crescer e se esconde em um quarto para ouvir emocionantes histórias. Em um determinado momento, se une com sua amiga Wendy e seus dois irmãos, João e Miguel, para embarcar em uma fantástica jornada no Reino Encantado das Cores. Nesta aventura, as crianças passam a ser perseguidas pelo Capitão Gancho e seus piratas, mas contam com a ajuda dos índios de uma aldeia dominada por um valente Cacique.

Renan Cuisse é responsável por viver o protagonista. Segundo o diretor Tiago Barony, ele é um jovem com jeito de menino, característica primordial para dar vida ao personagem. Recentemente, o ator interpretou o personagem Jonas Palilo, da novela Carrossel, do SBT. Completam o elenco Janaína Mendes e Gabriela Costa (Wendy), Lucas Barbosa (João), Kyee Markez (Mighel), Eduardo Sanches e Jairo Cosmo (Capitão James Gancho), Jeferson Pinheli (Smee), Isabella Leonel (Sininho), Jéssica Miranda (Tigrinha, pierrot, pirata), Roseli Dias, Kátia Campos (Sra. Darling, Sereia, pirata, índio) e Ordálio Barbosa (Sr. Jorge Darling, cacique, pirata).

O diretor fala dos atrativos desta história que desperta interesse há várias gerações. “É muito prazeroso pelo fato de ser um clássico conhecido pelo público infantil. A cada apresentação temos uma aceitação muito boa em relação às crianças, pois elas vão ao teatro para ver o Peter Pan e o Capitão Gancho, se envolvem com os personagens.”

O texto de Barony propõe inovações na história original. Uma delas é a substituição da “Terra do Nunca” pelo “Reino Encantado das Cores”, onde surgem novos personagens como sereias e seres mascarados. A fragilidade do vilão Capitão Gancho foi outro ponto explorado na adaptação, pois esse detalhe, aparentemente sutil, trouxe uma nova visão para o personagem.

O figurino desenvolvido por Solange Thomaz tem a intenção de ser fiel ao vestuário da história original. “Tivemos o cuidado em manter o visual clássico, pois existe a identificação dos personagens pela aparência. Seria o mesmo que vestir a personagem Chapeuzinho Vermelho com uma capa azul. Imediatamente a criança colocaria em prática o seu senso crítico. As vestes exibem uma exuberância de modo a conquistar a plateia por seu belo visual. O figurino do capitão Gancho é um dos maiores destaques”, explica Barony.

A cenografia de Wilson Cândido teve como principal objetivo levar à plateia a sensação de estar realmente no ambiente das cenas, além de acrescentar um tom lúdico em cada espaço. Na iluminação foram utilizadas muitas cores, o que serviu como artifício para incrementar ainda mais as composições cenográficas.

A trilha sonora acompanha todas as cenas e realça a emoção criada nos momentos de black-out. As músicas cantadas são da autoria do diretor com arranjos assinados pelo maestro Hanilton Messias. “Priorizamos sempre o lado fantasioso na encenação. Todos os elementos cênicos contribuem para uma imersão nos sonhos e fantasias. Queremos que as crianças tenham acesso a este brinquedo de alma que é o teatro”, enfatiza Barony.

O espetáculo estreou em Osasco, em abril de 2011. Depois, foi apresentado na Praia Grande (litoral) e Barueri. A peça ainda deverá excursionar pelas cidades de Ribeirão Preto, Bebedouro, São José dos Campos, Blumenau e Florianópolis.

Em 2013, o Teatro APCD está com uma programação ininterrupta e já recebeu atrações do Festival RisadariaOs Boêmios de AdoniranDiogo Portugal,Antes Só do que Mal CasadoInês - Gil Vicente por ele mesmoA Bela e a Fera, A CinderelaA Fábrica de Brinquedos e Trair e Coçar É Só Começar. Mais de 22 mil pessoas já passaram pelo local para conferir a programação.

O espaço está com mais de um ano em funcionamento e se tornou polo cultural na Zona Norte de São Paulo, inaugurado no mês de março de 2012. O Teatro APCD funciona no interior da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD). Com 1.662m², o espaço tem 800 lugares na plateia e 44 lugares distribuídos por dois camarotes. Com projeto arquitetônico de Heitor Coltro, o local possui poltronas vermelhas estofadas, palco de 7 por 6 metros, boca de cena de 16m por 5.80m.

PARA ROTEIRO

Peter Pan – No Reino Encantado das Cores – reestreia dia 14 de setembro, sábado, às 16h
Temporada: sábados, às 16h, e domingos, às 15h. (Não haverá sessões nos dias 15, 28 e 29 de setembro e 19 e 20 de outubro).

TEATRO APCD - Rua Voluntários da Pátria 547 – Santana – São Paulo/SP. Telefone: (11) 2223-2424  Lotação: 800 lugares. BilheteriaDe quarta-feira a sábado, das 15h às 22h, e domingo, das 15h às 20hCapacidade: 800 lugares. Ingressos: Sextas: R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia) Duração: 80 minutos Classificação: livre. Estacionamento no local, coberto e com seguro. A 100 metros da estação do metrô Tietê. (http://www.apcd.org.br/teatroapcd/)

PROMOCIONAL:
 R$ 20,00 (Comprando antecipado sempre até sexta feira e doando 1 KG de alimento não perecível) e R$ 15,00 (Sócios APCD/ABCD) Válido apenas para compra na bilheteria do teatro.

Ficha técnica:
Elenco: Renan Cuisse (Peter Pan), Janaína Mendes e Gabriela Costa (Wendy), Lucas Barbosa (João), Kyee Markez (Mighel), Eduardo Sanches e Jairo Cosmo (Capitão James Gancho), Jeferson Pinheli (Smee), Isabella Leonel (Sininho), Jéssica Miranda (Tigrinha, pierrot, pirata), Roseli Dias e Kátia Campos (Sra. Darling, Sereia, pirata, índio), Ordálio Barbosa (Sr. Jorge Darling, cacique, pirata), e elenco de apoio: Janis Lima, Asdra Ouchar. Texto, Direção e Música: Tiago Barony Produção Executiva: KYR Produções Cenografia: Wilson Cândido Melodias:Maestro Hanilton Messias Coreografias: Cacá Pinheiro Confecção e figurinos: Solange Thomaz.

ARTEPLURAL – Assessoria de imprensa
Fernanda Teixeira - 11. 3885-3671/ 9948-5355
Adriana Balsanelli – (11) 9245-4138
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Trio Curupira lança 4° CD com show gratuito em Guarulhos

Figura 1 Trio Curupira
As apresentações do Curupira já tiveram participações de grandes nomes da música: Hermeto Pascoal, Jane Duboc, Hamílton de Holanda, Arismar do Espírito Santo, Natan Marques, Vinícius Dorin, Itiberê Zwarg, Arrigo Barnabé, Badi Assad, Mestre Salustiano...

Trio Curupira faz agora, no segundo semestre de 2013, o lançamento do seu mais novo CD: JANELA. Desde 1996 na estrada, os meninos compõem e tocam música instrumental brasileira e são/foram parceiros de artistas importantes da música nacional, como Hermeto Pascoal, Arismar do Espírito Santo, Badi Assad... André Marques, Cleber Almeida e Fábio Gouvêa são amigos e se conheceram em Sorocaba, cidade do interior de São Paulo.

Nas 12 faixas do novo CD os músicos interpretam ritmos no piano, bateria e baixo, além de flauta, cavaquinho, guitarra, percussão e escaleta. Baião, frevo, samba, coco e maracatu se misturam às influências da música erudita. Tudo isso junto e misturado dá forma e som aos shows gratuitos do novo CD JANELA, do Trio Curupira, que se apresenta em Guarulhos no dia 12 de setembro de 2013, quinta, noSalão das Artes do Centro Cultural Adamastor, às 20 horas. Este projeto foi contemplado com o edital nº 35 do ProAC, é realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, pelo Programa de Ação Cultural de 2012 e a gestão cultural é da Doble Cultura + Social.



Trio Curupira
O nome não é por acaso: ao fazer referência ao personagem mítico do folclore brasileiro encarregado de proteger as florestas e os animais, o trio assumiu a missão semelhante de defender a música e a cultura brasileira com uma sonoridade densa, harmonia rica e personalidade marcante.

O projeto, aprovado pelo edital do Programa de Ação Cultural de São Paulo da Secretaria de Estado da Cultura, disseminará aos espectadores a música popular brasileira instrumental, como uma alternativa em contraposição às músicas comerciais de fácil acesso distribuídas pelos meios de massa, ampliado as referências e raízes da cultura musical brasileira. Este apoio também viabilizará a gravação do quarto CD do Trio com músicas inéditas, além do show de lançamento do quarto CD no dia 12 de setembro em Guarulhos, no Salão das Artes do Centro Cultural Adamastor. Foram realizados ainda shows em Campinas, Piracicaba e Ribeirão Preto.

O grupo se destacou no “Rock In Rio” de Lisboa em 2004, ficou entre os finalistas no Prêmio Visa Instrumental no mesmo ano, foiindicado ao Grammy Latino em 2008 e ao Prêmio de Música Brasileira de 2009, além de ter participado do Rumos Musicais do Itaú Cultural em 1998 e o Free Jazz Festival em 2001Os músicos já tocaram com o grupo Duofel, com Hermeto Pascoal, Jane Duboc e Arrigo Barnabé.

Os artistas apresentaram seus arranjos expressivos em festivais e shows em Manaus (AM), Buenos Aires, La Plata, Córdoba, Bahia Blanca, Santa Fé e Resistência (Argentina), Rio de Janeiro, Porto Alegre (RS), Joinville (SC), Brasília (DF), Recife (PE), Garanhuns (PE), Bonito (MS), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG). Suas performances já foram transmitidas pelo programa Mosaico (TV Cultura), fizeram parte da grade de programação do Sesc TV, foram veiculadas pela rádio argentina Tribulaciones e ganharam espaço no programa do Jô (TV Globo). Em quase todos os Sescs de São Paulo e interior paulista já foram realizados shows do Curupira.

DISCOGRAFIA

CURUPIRA – gravado em 2000 e lançado pela JAM Music, com André Marques, Ricardo Zohyo e Cleber Almeida.
Participações especiais de Hermeto Pascoal e Natan Marques.

DESINVENTADO – gravado em 2003 e lançado pela JAM Music, com André Marques, Fábio Gouvêa e Cleber Almeida.
Participação especial de Jane Duboc.

PÉS NO BRASIL, CABEÇA NO MUNDO – gravado em 2008 e lançado pela MDR Records na Argentina e independente no Brasil.
Participação especial de Vinicius Dorin

INTEGRANTES
ANDRÉ MARQUES (piano, escaleta, flautas, rabeca, percussão)

Iniciou-se na música, aos onze anos, estudando piano erudito, passando depois para o piano popular no Conservatório Wilson Cúria, e posteriormente no CLAM, com Amilton Godoy (pianista do Zimbo Trio). Participou de vários festivais, tocando com Natan Marques, seu pai.
De janeiro de 1994 até hoje integra o grupo de Hermeto Pascoal, com quem já excursionou por todo o Brasil, Europa, EUA, Japão, Caribe, Argentina, Colômbia, Chile e Uruguai, participando de importantes festivais de música e tendo sua atuação comentada em jornais como “The New York Times”(EUA) e “The Guardian”(Inglaterra). Em 2002, gravou seu primeiro CD como integrante do grupo de Hermeto, o “Mundo Verde Esperança”, com o qual ganhou, juntamente com os outros músicos do grupo, o prêmio TIM (antigo prêmio SHARP) de melhor grupo musical do ano, além de uma indicação para o Grammy.
Em novembro de 2006 participou de um importante projeto realizado na cidade de São Paulo, o “Obra Viva – Homenagem a Tom Jobim”, no SESC Pompéia, onde fez a direção musical e todos os arranjos que tiveram como intérpretes: Danilo Caymmi, Rosa Passos, Elza Soares, Thalma de Freitas e Max de Castro.
Atua como professor, desde 1995 e hoje leciona no Conservatório Dramático e Musical de Tatuí e na Faculdade Souza Lima, em São Paulo, além de dar oficinas musicais por todo o Brasil (São Paulo-SESC Vila Mariana, Curitiba, Ouro Preto, Itajaí, Ourinhos, Joinville, Tatuí, Bauru, Botucatu, Americana, entre outras). De uma dessas oficinas nasceu a Vintena Brasileira, uma pequena orquestra de vinte e três músicos que já possui dois cds lançados. Em 2008 lançou seu primeiro CD de piano solo, intitulado “SOLO”.  
André Marques teve participações ao lado de grandes nomes da música como o próprio Hermeto Pascoal e grupo, Ari Hoenig, Natan Marques, Arismar do Espírito Santo, Jane Duboc, Luciana Souza, Roberto Sion, Arrigo Barnabé, Renato Teixeira, Nenê, Heraldo do Monte, Hamilton de Holanda, entre outros.
CLEBER ALMEIDA (bateria, percussão, escaleta, viola caipira)
Começou aos onze anos, estudando bateria. Aos quatorze, ingressou-se no Conservatório Dramático e Musical Doutor Carlos de Campos, em Tatuí, para estudar percussão erudita com Luiz Marcos Caldana e Eduardo Gianisela, e bateria com Rui Carvalho. Formou-se aos dezessete anos nesse conservatório, onde até hoje leciona e integra alguns grupos.
Faz parte da Banda Mantiqueira e do grupo de Antônio Nóbrega, com quem já viajou por todo o Brasil e mundo.
Sua versatilidade foi aguçada graças à experiência em acompanhar músicos de diferentes estilos e de renome como Hermeto Pascoal, Zélia Duncan, Hamilton de Holanda, Hector Costita, Teco Cardoso, Renato Teixeira, Itiberê Zwarg, Nenê, Roberto Sion, Guelo, Vinícius Dorin e Proveta. Em 2004, deu aulas de bateria e percussão nos Festivais de Verão de Brasília e de Inverno de Londrina. Em 2005 lecionou na XXIV Oficina de Música de Curitiba.
FÁBIO GOUVÊA (baixo, guitarra, violão, flautas, percussão)
Suas primeiras noções musicais vieram através de seu avô, aos nove anos, e seu primeiro instrumento foi o violão, que começou estudar aos dez. Em seguida veio a guitarra, o contra-baixo e a flauta. Aos dezoito anos, formou-se em guitarra no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos, em Tatuí. Estudou também com músicos como Hélio Delmiro, Cláudio Celso e Vinícius Dorim, entre outros.
Tocou em Portugal, Cuba, República Dominicana, Argentina, Portugal, além de vários estados brasileiros.
Atualmente, ministra aulas de violão e guitarra no Conservatório Dramático e Musical Doutor Carlos de Campos, em Tatuí, no Conservatório Enoque da Silva, em Alumínio/SP, e é formado em música na Faculdade Carlos Gomes. 
Toca com a baterista Vera Figueiredo e trabalhou também com Arrigo Barnabé e Hermeto Pascoal.

Serviço
Show de lançamento do CD “Janela” do Trio Curupira
Guarulhos - 12 de setembro de 2013, quinta, às 20 horas
Local: Salão das Artes do Centro Cultural Adamastor
Endereço: Avenida Monteiro Lobato, 734, Macedo – Guarulhos
Telefone para informações: (11) 2468-7201.
Capacidade do local: 300 pessoas Duração: aproximadamente 90 minutos
Entrada franca Classificação Livre

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