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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Show URBANO com Yara Nantes- Sábado


ARNALDO BAPTISTA APRESENTA SEU SHOW SOLO NO SESC POMPEIA




Arnaldo Dias Baptista fecha 2012 com série de apresentações históricas, que incluem dois shows no Sesc Pompeia, dias 15 e 16 de dezembro

Depois do sucesso de sua volta aos palcos no Sesc Belenzinho, em outubro do ano passado, que levou os fãs a esgotarem os ingressos em menos de duas horas na abertura da venda antecipada, e outras apresentações históricas como a do Theatro Municipal de São Paulo na 8ª Virada Cultural, Arnaldo Dias Baptista celebra 2012 com mais uma série de apresentações, que incluem dois shows no Sesc Pompeia São Paulo em 15 e 16 de dezembro. Os ingressos, a preços populares, começarão a ser vendidos em 30 de novembro.

“Vou tocar em casa”, comentou Arnaldo. Foi no bairro paulistano da Pompeia que o artista viveu durante sua infância e adolescência, e onde fundou Os Mutantes.

A ideia de voltar em show solo, tocando e cantando ao piano, veio depois de um sarau para um grupo de 150 fãs, na festa de aniversário de 50 anos de Flavião, em julho de 2011. Antes, a última apresentação de Arnaldo Baptista neste formato tinha sido no show “Shining Alone”, em 1981, no TUCA, São Paulo.

"Há males que vêm para o bem... Eu sonhava com um PA valvulado, achei um piano e fomos parar nos teatros históricos!... Assim, sente-se menos a diferença entre um PA valvulado e digital", vem dizendo Arnaldo Baptista nas entrevistas que antecedem seu “Sarau o Benedito?”O show traz video-cenário com projeções de suas obras como artista plástico.

Arnaldo vem se apresentando nas principais capitais do País. Além da estréia no Sesc Belenzinho no ano passado, abriu, em 5 de maio deste ano, a Virada Cultural no Theatro Municipal de São Paulo. Os organizadores do evento homenagearam Arnaldo, usando suas obras como fundo para todos os palcos do evento. Frases de suas canções solo estavam espalhadas, também, pelos 60 tótens informativos da Virada. Um mês depois, Arnaldo fazia um show-extra no Sesc Vila Mariana para atender aos fãs que não conseguiram vê-lo no Municipal. 

A inspiração para esta homenagem veio logo após Arnaldo lançar sua primeira grande exposição individual, “Lentes Magnéticas”, na galeria Emma Thomas, em São Paulo, entre março e abril de 2012, um sucesso estrondoso de mídia e público.

No 7 de setembro último, Arnaldo Baptista levou seu "Sarau o Benedito?" ao Teatro de Santa Isabel, no Recife, um dos 14 teatros monumentos do País. "Fui Mimado", disse, rindo, logo após o show, num trocadilho carinhoso com o nome de um dos maiores eventos do país dedicados à música e à educação musical, a MIMO.

Logo depois, Arnaldo foi à Belo Horizonte para executar, ao vivo, sua trilha para o clássico de Georges Méliès, “Viagem à Lua”, na abertura do “Noite Branca” e do “Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte”, um dos eventos mais importantes do gênero do País. Arnaldo foi aplaudido de pé ao entrar no palco do Palácio das Artes naquele 14 de setembro.

Antes dos Sescs, Arnaldo fez também apresentação na cidade onde reúne um de seus maiores públicos, Porto Alegre. Tocou no dia 21 de outubro no Salão de Atos da Reitoria da UFRGS.

“A FESTA DAS LUZES”







Concerto com a Orquestra de Cordas Laetare e participação do Coral Simchá

“A FESTA DAS LUZES”

 Dia 09 de dezembro (domingo), 20h, no Círculo Macabi
 

Entrando no clima do Natal a Orquestra de Cordas Laetare apresenta o concerto “A Festa das Luzes”, no dia 09 de dezembro no Círculo Macabi, localizado no bairro de Higienópolis.
Com a participação especial do Coral Simchá e regência e direção artística da maestrina Muriel Waldman, a apresentação será dividida em três partes e terá duração aproximada de uma hora.
O concerto contará com a seguinte programação:
1ª. parte: Peter I. Tchaikovsky:  Humoresque, op.10 n. 2 / Glazunov: Orientale, op.15 n. 2
2ª. Parte: Músicas Klezmer: Siman Tov / Russian Scher / Kolomeike
3ª. Parte: (com a participação do Coral Simchá)
Músicas da Festa das Luzes: Ocho Kandelikas / Quando El Rey Nimrod / Candle Blessing / Hanerót Halalu / Maoz Tsur / Al Hanissim
Orquestra de cordas Laetare é composta por 30 músicos de várias idades (violinistas, violistas, violoncelistas e contrabaixistas). Sua meta é levar através dos concertos que realiza, informações a respeito da música erudita, dos diferentes estilos musicais e também da vida dos músicos, a um público distante das salas de concerto, freqüentemente desfavorecidos na oferta de espetáculos e informações culturais. 
A orquestra vem ganhando lugar de destaque entre as formações camerísticas paulistas de qualidade e seu extenso repertório inclui obras de Mozart, Vivaldi, Mendelssohn, Britten, Elgar, Bernstein, César Franck, Dvorak, Tchaikovsky, Mascagni, Albinoni, Farkas, Janacek, George Antheil, Albert Roussel, Louis Lewandowski, Naoumberg, Max Bruch, Carlebach, além de brasileiros como Ernani Aguiar, Guerra-Peixe, Edino Krieger, Osvaldo Lacerda, Alberto Nepomuceno, Henrique Oswald, Chiquinha Gonzaga e Emilia De Benedictis.  
A Laetare realiza frequentemente concertos e já se apresentou em teatros, como o Grande Otelo e o SESI/Paulista, em igrejas, como a Capela do Beato Anchieta no Páteo do Colégio, Catedral Evangélica, Igreja do Sagrado Coração do Jesus, em clubes, como o Círculo Macabi e nas cidades de São José dos Campos, Campinas, Piracicaba e Caraguatatuba. (www.laetare.com.br)
Agenda:
Concerto da Orquestra de Cordas Laetare e participação do coral Simchá
“A Festa das Luzes”

Regência e Direção artística: Muriel Waldman
Data: Domingo, 09 de dezembro de 2012 / Horário: 20h
Local: Círculo Macabi
Endereço: Av. Angélica, 634 - Higienópolis - SP. Metrô: Marechal Deodoro.
Telefone: (11) 2308-5495 / 2308-5496
Valor: R$ 7,00
Capacidade: 250 lugares
Faixa etária: livre
Informações para Imprensa:
Denise Monteiro (11) 9442-7777
denisemonteiro.comunicacao@gmail.com

Orquestra de Vozes Meninos do Rio canta clássicos da música popular e internacional





Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
Secretaria Municipal de Educação com o apoio da Secretaria Municipal das Culturas apresenta

Orquestra de Vozes Meninos do Rio canta clássicos da música popular e internacional, dia 7 de dezembro, na Cinelândia

Com regência de Julio Moretzsohn, coro de mil vozes formado por alunos da Rede Municipal de Educação fará releituras de Luiz Gonzaga a Lenine, incluindo até o clássico mundial  “La Bamba”

No próximo dia 07 de dezembro, sexta-feira, às 16h, a Cinelândia vai receber cerca de mil alunos da Rede Municipal de Educação, que promoverão um grande espetáculo artístico, gratuito, reforçando o capital cultural do entorno, com seus museus e prédios históricos. Um projeto da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro junto à Secretaria Municipal de Educação, sob direção do maestro Julio Moretzsohn, a Orquestra de Vozes Meninos do Rio (OVMR) entoará curiosas releituras vocais de clássicos da música brasileira e da música internacional, sem deixar de fazer menção ao erudito. No programa. Arnaldo Antunes (“O Silêncio”), Luiz Gonzaga (“O Xote das Meninas”), Lenine (“Jack sou brasileiro”) e Arlindo Cruz (“O show tem que continuar”) estarão lado a lado com standarts nacionais, como “Garota de Ipanema” (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) e “Cidade Maravilhosa” (André Filho). A diversidade no repertório reflete ainda nas pérolas internacionais, como “La Bamba” (Ritchie Valens) e “Heal the World” (Michael Jackson), com um pé no erudito (“Jesus alegria dos Homens”, de J.S.Bach), sem esquecer do Hino Nacional e das canções natalinas.
A orquestra foi criada em 1997, especialmente para cantar para o Papa em sua visita ao Brasil. Tendo em vista a repercussão alcançada, a Prefeitura decidiu tornar o Coro representante oficial do Município. Participam da OVMR 23 coros de escolas da rede pública de ensino do Município do Rio de Janeiro, espalhados por toda a cidade, da Zona Oeste à Zona Sul, formando um coro de aproximadamente 1.000 vozes (mil vozes), tendo como participantes alunos da 1a à 8a série do Ensino Fundamental.
Todos os professores de Educação Musical das escolas do Município envolvidos no projeto participam do curso de regência coral e técnica vocal ministrado pelo maestro Júlio Moretzsohn, coordenador do projeto. Nesses encontros, além das informações técnicas imprescindíveis para o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho realizado pelos professores na escola, é também ensaiado o repertório da Orquestra de Vozes Meninos do Rio. A cada mês as escolas recebem visitas dos assistentes responsáveis pelas coreografias criadas por Augusto Macedo, especialmente criadas para o repertório.
A Orquestra de Vozes Meninos do Rio vai além do puro aprendizado em cantar uma canção – claro, é sempre uma rica fonte de experiências -, mas pretende também desenvolver na criança um pensamento criativo e uma auto-estima, para que vivencie suas potencialidades e possa sentir-se realizada, confiante e feliz. O objetivo de firmar uma identidade cultural, proposta por Villa-Lobos através da implantação do canto orfeônico nas escolas públicas, serve ainda de inspiração na medida em que o repertório é centrado na música brasileira.
SERVIÇO:
07/12 – às 16h – Orquestra de Vozes Meninos do Rio
Local: Cinelândia (centro do Rio)
Evento gratuito
Classificação: Livre

Programa:

1.      Vinheta da OVMR                    Julio Moretzsohn
2.       Hino Nacional                           Francisco Manuel da Silva e J. Osório Duque Estrada
3.       O Silêncio                                  Arnaldo Antunes
4.      Garota de Ipanema                    Tom Jobim e Vinícius de Moraes
5.      O Xote das Meninas                  Luiz Gonzaga
6.      Jack sou brasileiro                     Lenine
7.      Cio da Terra                               Milton Nascimento e Chico Buarque
8.      Cidade Maravilhosa                   André Filho
9.      Herdeiros do Futuro                   Toquinho e Elifas Andreato
10. La bamba                                     Tradicional Mexicana ,Letra de Ritchie Valens
11. Heal the world                             Michael Jackson
12. O Show tem que continuar          Arlindo Cruz
13. Jesus alegria dos Homens            J.S.Bach
14. Cantos de Natal
Noite Feliz
Gingle Bell     


ESCOLAS PARTICIPANTES
CRE ESCOLA
1a   EM Portugal
1a   NA Leblon
2a   EM Pedro Ernesto
3a   NA Nise da Silveira
3a   GE Engenho de Dentro
4a   EM Belmiro Medeiros
4a   EM Pe Manuel da Nóbrega
4a   EM Rodrigo Otávio
5a   EM Tarsila do Amaral
5a   EM Cecília Meireles
6a   EM Antenor Nascentes
6a   EM Grandjean de Montigny
6a   EM Alberto José Sampaio
7a   NA Albert Einstein
7a   EM Pio X
7a   EM Sobral Pinto
8a   EM Eng. João Thomé
8a   CIEP Mar. Henrique Teixeira Lott
9a   EM Gastão Penalva
9a   EM Rubens de Faria
10a  PET Castelo Branco
10a  EM Joaquim da Silva Gomes
10a CIEP Roberto Morena

Peça “Música Para a Solidão” se despede do palco, no Pinho de Riga


A peça Música Para a Solidão, cujo texto foi inspirado nos livros Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres e A Via Crucis do Corpo, de Clarice Lispector, encerra sua temporada no dia 16 de dezembro, domingo, às 20 horas, no Espaço Cultural Pinho de Riga. A montagem, com direção de Tatiana Rehder, cria uma interpretação física para personagens literários e têm em comum o desejo ou a busca pelo aprendizado de como viver, de como caber em sua própria roupagem.

São figuras que se caracterizam e se materializam pelo prisma da solidão e dela tentam se desvencilhar ou apenas viver confortavelmente nessa condição. Na concepção do grupo, as personagens dos livros de Clarice Lispector foram recriadas. “São novas pessoas, novas personagens. Elas brotariam da identificação dos leitores com a maneira de ser e agir de Miss Algrave (Almara Mendes), Lori (Marília Miyazawa) e Ulisses (Thiago Henrique do Carmo), e que se transformam, respectivamente em Ruth, Verônica e Paulo”. Explica a diretora.

Esta versão do Pinho de Riga para os protagonistas de Clarisse faz uma leitura própria de suas personalidades: os diálogos (seja com o parceiro em cena, seja diretamente com o público) fluem livremente, como pensamentos sinceros, para dizer o que não foi dito; o que é ainda mais íntimo. Aliada a esta proposta, a dramaturgia usa o espaço como um agente a mais para propor ao público uma lente de aumento ao acompanhar a trajetória dos personagens em seus locais privados. A diretora propõe que o espectador seja como um par de olhos no buraco da fechadura, cúmplices da história.

Música Para a Solidão
A partir dos livros Uma aprendizagem ou O Livro dos Prazeres e A Via Crucis do Corpo, de Clarice Lispector
Concepção e realização: Grupo Teatral Pinho de Riga
Direção: Tatiana Rehder
Elenco: Almara Mendes, Marília Miyazawa e Thiago Henrique do Carmo
Temporada: 20/10 a 16/12 - sábados (21 horas) e domingos (20 horas)
Lotação: 20 lugares (reservar c/ antecedência) - Duração: 80 min
Gênero: Drama - Classificação etária: 14 anos

Espaço Cultural Pinho de Riga
Rua Conselheiro Ramalho, 599 – Bela Vista/SP - Tel.: (11) 96373-7090
Ingressos: 30,00 – Bilheteria: 2h antes da sessão – Barriga (bar & café).

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Tel: (11) 3079-4915 / 9-9373-0181 - verbena@verbena.com.br

Ná Ozzetti e Suzana Salles comemoram 25 anos do Sarau Princesa e Encantada




Em 1987, as cantoras Ná Ozzetti e Suzana Salles lotavam o alternativo Espaço Off, em São Paulo, com seu show-sarau comemorativo Princesa e Encantada. Sob a curadoria do crítico de arte Celso Curi, a renomada casa de shows se tornou o lar da dupla de compositoras que, durante dois anos, dividiu não apenas os palcos do espaço, mas também suas festas de aniversário: ambas nasceram em 12 de dezembro.

Hoje, 25 anos depois, a dupla relembra esses momentos e comemora aniversário com apresentação única do sarau Princesa e Encantada, desta vez nos palcos da Choperia do Sesc Pompeia, no dia 12 de dezembro, quarta, às 21h30.

Nesta comemoração, Ná e Suzana apresentam e interpretam canções no formato original, tocando de música caipira a Monteverdi, de clássicos da MPB e composições próprias a marchinhas de carnaval de São Luiz do Paraitinga, tudo em clima de festa.

A dupla é acompanhada pelos músicos Lincoln Antonio, no piano, e Renata Amaral, no baixo, além da participação especial e secreta de artistas e personalidades que marcaram a carreira das cantoras nestes 25 anos.

Figuras importantes do movimento cultural conhecido como Vanguarda Paulistana, Ná Ozzetti e Suzana Salles atuaram ativamente nos anos 1980 ao lado de nomes como Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção, Tetê Espíndola e Vânia Bastos, além de grupos tradicionais da música paulistana como o Língua de Trapo, Premeditando o Breque e Grupo Rumo.

Serviço:

Vinte e cinco anos de Princesa e Encantada: show-sarau de Ná Ozzetti e Suzana Salles

Dia 12 de dezembro de 2012, quarta, às 21h30.
Ná Ozzetti (voz e instrumentos), Suzana Salles (voz e instrumentos), Renata Amaral (baixo) e Lincoln Antonio (piano).
Choperia
Classificação indicativa: Proibido para menores de 18 anos.
Ingressos: R$ 16,00 (inteira); R$ 8,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 4,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
Duração: 90 minutos
Ingressos à venda pela rede IngressoSESC a partir das 14h do dia 30/11.
Não temos estacionamento. Para informações sobre outras programações ligue 0800-118220 ou acesse o portal www.sescsp.org.br.
Horário de funcionamento da Bilheteria – De terça a sábado das 9 às 21 horas e domingos e feriados das 9 às 19 horas (Ingressos à venda a partir das 14h do dia 01 de agosto pela rede ingressoSESC em todas as unidades)
Formas de pagamento - Cheque, cartões de crédito (Visa, Mastercard e Diners Club International) e débito (Visa Electron, Mastercard Electronic, Maestro e Redeshop).
Assessoria de Imprensa - SESC POMPEIA:
Roberta Della Noce(11) 3871-7740roberta@pompeia.sescsp.org.br
Marina Pereira (11) 3871-7776mclaudia@pompeia.sescsp.org.br
ARTEPLURAL - Assessoria de Imprensa – SESC Pompeia
Fernanda Teixeira - 11. 3885-3671/ 9948-5355
Adriana Balsanelli - (11) 9245-4138
Douglas Picchetti - (11) 9814-6911
Renato Fernandes – (11) 7286-6703

Tom Zé, Zezé Motta e Juçara Marçal cantam músicas dos espetáculos de Augusto Boal no show-homenagem Cancioneiro de Boal, no Sesc Pompeia



POMPEIA CONTA BOAL
30 Anos do Sesc Pompeia

Encerramento da programação Pompeia Conta Boal, em homenagem ao diretor de teatro e dramaturgo Augusto Boal (1931-2009), e em comemoração aos 30 anos do Sesc Pompeia, artistas ligados à obra de Boal interpretam clássicos de seus espetáculos e musicais

Em 1965, o dramaturgo e diretor de teatro Augusto Boal se valia da direção musical de Gilberto Gil e Caetano Veloso para estrear seu novo espetáculo teatral, Arena Conta Bahia, no Teatro de Arena, em São Paulo. Com Maria Bethânia e Tom Zé no elenco, o musical daria origem a uma série de outras montagens do diretor, como a peça Arena Conta Zumbi, encenada em 1969 por Cecília Boal, esposa de Augusto, e pela atriz e cantora Zezé Motta.


Mais de quatro décadas depois, algumas dessas figuras se reúnem para relembrar e homenagear a obra musical de Boal no showCancioneiro de Boal, com o cantor e compositor Tom Zé, e as cantoras Zezé Motta e Juçara Marçal, nos dias 13 e 14 de dezembro, quinta e sexta, às 21h, no Teatro do Sesc Pompeia.

 

Com direção musical de Lincoln Antonio e Walter Garcia, a apresentação finaliza a programação do projeto Pompeia Conta Boal, criado com o objetivo de resgatar a obra dramatúrgica, social e musical de Augusto Boal.

 

Importante figura do teatro brasileiro, Boal foi responsável pela criação do Teatro do Oprimido – uma adaptação das teses sociais e pedagógicas do sociólogo e educador Paulo Freire à linguagem teatral. Membro ativo do renomado Teatro de Arena de São Paulo foi um dos principais nomes da luta contra a ditadura militar na década de 1970.

 

Na apresentação, os artistas convidados interpretam canções de peças e musicais da obra de Boal como Arena Conta Bahia, Arena Conta Zumbi, Tempo de Guerra, Opinião Arena Conta Tiradentes, espetáculos importantes na constituição de uma identidade dramatúrgica nacional.


“Boal não cantava uma nota, mas dirigia canções e cantores com uma habilidade de mestre”, relembra o cantor e compositor Tom Zé. “Se havia uma pessoa na mão de quem o palco era feito de eletricidade, magnetismo e combate à ditadura, essa pessoa era Boal e, felizmente, ele teve a bondade de privilegiar os compositores dando à música o direito de fazer parte de sua obra e de sua luta”.

“Este show é muito importante para o projeto, já que a música sempre esteve presente nas obras de Boal”, afirma Cecilia Boal, esposa de Augusto por mais de 40 anos e uma das curadoras do projeto. “Ainda que ele dissesse não ter ouvido para música, essa sempre foi uma das melhores formas de contar suas histórias”.

Segundo Cecilia, “foi importantíssimo trazermos figuras como Tom Zé e Zezé Motta, que fizeram contribuições importantíssimas para o cenário cultural da década de 1970 e tiveram relações estreitas com a obra de Boal, tendo atuado em alguns de seus musicais”.

Já a cantora e compositora Juçara Marçal integra uma nova geração de artistas que explora as particularidades da cultura popular e com raízes nas heranças musicais africanas. “Como a tônica do projeto sempre foi de promover um diálogo entre as gerações, é excelente termos a presença de Juçara, que faz um trabalho muito pertinente e na linha do que se fazia no Teatro de Arena”, reforça Cecilia.

“É realmente muito bom ver uma voz de outra geração seguindo os movimentos daquela época e, felizmente, a Juçara teve sua sensibilidade atraída por esse gênero”, afirma Tom Zé. Para Cecilia, “essa vontade de apresentar a obra de Boal ao público jovem se deve justamente ao caráter moderno de sua obra que, passe o tempo que for, continua sendo contemporâneo – e o público tem um interesse constante por sua obra”.

“É muito importante resgatarmos o trabalho dos artistas e intelectuais que nos ajudam a compreender a história cultural do país e, tanto Boal e sua geração quanto os novos artistas, seja no teatro ou na música, tiveram e estão tendo um papel significativo na construção de nossa história”, complementa Cecilia.

“O Pompeia Conta Boal é precioso. Naturalmente é um trabalho que respondeu às nossas aspirações de juventude com grande intensidade e deve ser exibido em todos os seus compartimentos às novas gerações”, complementa Tom Zé.


Serviço:
Cancioneiro de Boal, com Tom Zé, Zezé Motta e Juçara Marçal - Dias 13 e 14/12. Quinta e sexta-feira, às 21h, no Teatro.
Não recomendado para menores de 14 anos.
R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 5,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
SESC Pompeia – Rua Clélia, 93
Telefone para informações: (11) 3871-7700
Não temos estacionamento. Para informações sobre outras programações, ligue 0800-118220 ou acesse o portal 
www.sescsp.org.br.

Horário de funcionamento da Bilheteria – De terça a sábado das 9 às 21 horas e domingos e feriados das 9 às 19 horas (ingressos à venda em todas as unidades do SESC).

Formas de pagamento - Cheque, cartões de crédito (Visa, Mastercard e Diners Club International) e débito (Visa Electron, Mastercard Electronic, Maestro e Redeshop).

Hurtmold mostra o jazz experimental de seu novo disco no Sesc Pompeia




O sexteto paulistano Hurtmold celebra seus 15 anos de carreira com o lançamento de seu novo e aguardado disco, Mils Crianças, em apresentação na Choperia doSesc Pompeia, dia 15 de dezembro, sábado, às 21h30.

Seu último disco homônimo, Hurtmold, foi lançado em 2007, e com isso o grupo encerra um hiato de cinco anos sem novos lançamentos reafirmando sua postura e sonoridade experimental com este novo álbum.

Partindo da desconstrução das estruturas do jazz, o grupo transita entre diversos gêneros musicais de forma inventiva e pouco tradicional, aliando o groove funk de Chicago a ritmos regionais brasileiros, de percussões densas à simplicidade veloz do punk rock.

O quinto disco de estúdio do grupo, Mils Crianças, foi gravado em abril desse ano em São Paulo, por Fernando Sanches, além de mixado e masterizado em Nova Iorque pelos músicos e produtores Scotty Hard e Michael Fossenkemper, respectivamente.

O coletivo nasceu em 1998 pela união dos amigos Maurício Takara (bateria, vibrafone e trompete), Guilherme Granado (teclado, vibrafone e escaleta), Marcos Gerez (baixo), Mário Cappi (guitarra) e Fernando Cappi (guitarra). Em 2003, Rogério Martins (percussão e clarinete) juntou-se ao Hurtmold, fechando o atual sexteto.

Desde sua fundação o grupo lançou os álbuns Et Cetera (2000), Cozido (2002), Mestro (2004) e Hurtmold (2008), além do split (álbum colaborativo) Hurtmold / The Eternals (2003), em que se aliou ao conceituado duo de dub experimental de Chicago.

A banda já dividiu o palco com músicos como o jazzista norte-americano Rob Mazurek, o saxofonista suíço Thomas Rohrer e o instrumentista brasileiro Paulo Santos (do coletivo experimental Uakti), e desde 2008 acompanha o cantor e compositor carioca Marcelo Camelo em shows pelo Brasil e pelo exterior, como banda de apoio de sua carreira solo.

Com ampla presença no cenário do jazz experimental, os integrantes do Hurtmold já colaboraram em uma série de projetos musicais com importantes artistas da cena como Naná Vasconcelos, Pharoah Sanders, Bill Dixon, Roscoe Mitchell, Prefuse 73, Dan Bitney (do Tortoise), Joe Lally (do Fugazi), Mike Ladd, High Priest (do Antipop Consortium), entre outros.


SERVIÇO:
Hurtmold
Dia 15 de dezembro de 2012, às 21h30, na Choperia.
Classificação indicativa: Proibido para menores de 18 anos.
Ingressos:R$ 16,00 (inteira); R$ 8,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 4,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
Duração: 90 minutos
Lotação: 800 pessoas
SESC Pompeia – Rua Clélia, 93
Telefone para informações: (11) 3871-7700

Não temos estacionamento. Para informações sobre outras programações, ligue 0800-118220 ou acesse o portal 
www.sescsp.org.br.
Horário de funcionamento da Bilheteria – De terça a sábado das 9 às 21 horas e domingos e feriados das 9 às 19 horas (Ingressos à venda a partir das 14h do dia 01 de agosto pela rede ingressoSESC em todas as unidades)
Formas de pagamento - Cheque, cartões de crédito (Visa, Mastercard e Diners Club International) e débito (Visa Electron, Mastercard Electronic, Maestro e Redeshop).