Translate

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

s Gondoleiros - ópera cômica de 6 a 8/12

Foto Paulo Maron
NUO apresenta primeira audição brasileira
 Os Gondoleiros, de Gilbert e Sullivan



















Paulo Maron ousa na encenação: 25 bonecos são manipulados em cena.
A opereta será apresentada em São Paulo, no Teatro Maria Della Costa

NUO (Núcleo Universitário de Ópera), dirigido pelo maestro PauloMaron, apresenta a ópera cômica inédita Os Gondoleiros, de William Gilbert e Arthur Sullivan, respectivamente libretista e compositor. A opereta será apresentada nos dias 6, 7 e 8 de dezembro (de terça a quinta-feira, às 20h30), no Teatro Maria Della Costa.

Esta é a nona montagem do NUO dedicada à obra da dupla britânica. Desta vez, a companhia faz um espetáculo ainda mais ousado utilizando 25 bonecos em cena que são manipulados no palco pelos cantores-atores. As cenas musicais em inglês (legendadas) são intercaladas por diálogos em português, muito bem construídos e cômicos: características que sempre fizeram jus à reputação dos autores.

Os Gondoleiros foi uma das últimas criações de Gilbert e Sullivan, artistas que dominaram o meio musical britânico, entre os anos de 1875 e 1896, com suas divertidas operetas que fazem até hoje grande sucesso onde quer que sejam montadas. Composta em 1889Os Gondoleiros foi uma das óperas de maior sucesso da duplacom mais de 500 récitas consecutivas no Teatro Savoy, em Londres.

O Núcleo Universitário de Ópera é reconhecido como o único grupo estável de ópera da América Latina especializado em encenar obras Gilbert e Sullivan. O NUO é também pioneiro no trabalho operístico com jovens universitários, vindos das mais diversas faculdades de música. O trabalho de formação artística vai além da música: os jovens estudam interpretação e são submetidos a uma preparação corporal específica, formando um grupo atuante com performance totalmente particular. Anualmente, duas montagens são realizadas com sucesso pela companhia em teatros lotados de São Paulo e da região.

O enredo

A história de Os Gondoleiros é ambientada na Veneza do século XVIII, mas traz referências claras da realidade da Inglaterra Vitoriana na qual os autores viveram. No enredo, os irmãos Marco e Giuseppe são gondoleiros que decidem escolher suas noivas em um jogo de cabra cega. Enquanto isso, o Duque de Plaza Toro, um nobre desprovido de dinheiro, chega à Veneza, acompanhado da esposa, do criado Luis e da filha Casilda. Desde a infância, a jovem Casilda é noiva prometida do herdeiro do Reino de Barataria, cujo paradeiro é desconhecido. Mas o terrível inquisitor Don Alhambra Del Bolero acredita que o herdeiro perdido seja um dos irmãos gondoleiros. Dante desta possibilidade, Luis e Casilda ficam extremamente preocupados, pois estão apaixonados um pelo outro.

Este é o argumento que abre caminho para uma série de qüiproquós da pitoresca história, onde os diálogos são carregados de humor. Nesta opereta, as composições de Sullivan trazem novos elementos para enriquecer a atmosfera cômica do espetáculo: ele lança mão de recursos musicais de “sabor” italiano e espanhol para criar a ambientação veneziana e do Reino de Barataria, fazendo desta uma das partituras mais belas e bem orquestradas do autor.

Ficha técnica
Ópera cômica em dois atos: Os Gondoleiros
De: William S. Gilbert (libretto) e Arthur S. Sullivan (música)
Encenação, diretor musical e direção de arte: Paulo Maron
Preparação corporal e coreografias: Marília Velardi
Cenografia e design dos bonecos: Paulo Maron
Coro e Orquestra do Núcleo Universitário de Ópera (NUO)
Produção e realização: NUO - http://nucleodeopera.blogspot.com
Personagens/intérpretes
Duque de Plaza Toro: Gustavo Lassen (baixo)
Duquesa de Plaza Toro: Angélica Menezes (mezzosoprano)
Casilda: Alexandra Liambos (soprano)
Luiz: André Estevez (tenor)
Dom Alhambra Del Bolero: Johnny França (barítono)
Marco Palmieri: Caio Oliveira (tenor)
Giuseppe Palmieri: Luis Fidelis (barítono)
Gianetta: Laura Duarte (soprano)
Tessa: Natália Capucim (soprano)
Serviço
Dias 6, 7 e 8 de dezembro – terça, quarta e quinta – às 20h30
Teatro Maria Della Costa (370 lugares)
Rua Paim, 72 - Bela Vista – São Paulo/SP - Tel: 3256-9115
Ingressos: R$ 40,00 (meia: R$ 20,00) - Bilheteria: qui. (14h às 19h), sex. (14h às 21h30), sab. (14h às 22h30) e dom. (14h às 20h) - Aceita dinheiro, cheque, cartões de débito e crédito - Duração: 90 min (c/ intervalo de 10 min) - Classificação etária: 7 anos.  

 

Assessoria de imprensa – Verbena Comunicação
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – eliane@verbena.com.br

Livro conta cem anos de história do Teatro Municipal de São Paulo



Livro conta cem anos de história do Teatro Municipal de São Paulo e traz acervo inédito

Lançamento de “Theatro Mvnicipal de São Paulo: 100 anos” ocorre no dia 02 de dezembro, simultaneamente com a abertura de exposição homônima. Evento dá sequência às comemorações do centenário do patrimônio, após recém restauração.

Em 2011 se completa o primeiro século de existência de um dos maiores símbolos da arte brasileira, ícone da arquitetura e protagonista da urbanização e modernidade paulista: o Teatro Municipal de São Paulo. A data é comemorada a partir de setembro, com sua reinauguração após três anos em reformas.

Produzida e editada pela Dado Macedo Produções Artísticas (DMP), a obra é assinada pela pesquisadora e jornalista ganhadora do Jabuti, Márcia Camargos, reconhecida por outros títulos, como “A Semana de 22: entre vaias e aplausos” (São Paulo: Boitempo, 2002) e a coautoria em “Monteiro Lobato: Furacão na Botocúndia” (São Paulo: SENAC, 1997). Além dos relatos históricos, o livro traz imagens que são verdadeiras relíquias de acervo – em grande parte, inéditas ao público – e conta com novos registros sob a ótica do renomado fotógrafo Cristiano Mascaro.

Com 200 páginas e aproximadamente 300 fotos e ilustrações, a publicação narra fatos importantes da cidade a partir da construção do Teatro, idealizada no final do século XIX pelo arquiteto Ramos de Azevedo. São retratadas todas as fases deste patrimônio histórico, que, além dos modernistas, foi palco para grandes nomes, entre Maria Callas, Villa-Lobos, Enrico Caruso, Arturo Toscanini, Claudio Arau, Arthur Rubinstein, Ana Pawlova, Nijinsky, Isadora Duncan, Nureyev, Margot Fonteyn, Baryshnikov, Duke Ellington, Ella Fitzgerald e tantos outros, responsáveis por incluir a cena paulistana no eixo da cultura de vanguarda mundial.


Herança

Segundo o diretor executivo da DMP, Carlos Eduardo Macedo, a iniciativa de publicar a história do Teatro Municipal vem de longa data, herdada pelo editor Luciano Cerri, falecido em 1998. “Podemos afirmar que a saga deste projeto tem início em 1973, quando o jovem Cerrisalvou de um final trágico um acervo contendo todos os programas da história do Teatro”, conta Macedo.

“Na época, a editora responsável pelos programas do Teatro faliu, e o destino de tal acervo seria certamente o lixo. Cerri, que trabalhava na editora por causa de sua paixão pela ópera e pelo mundo das artes em geral, resgatou esse material e somou à coleção que já possuía. Parte do acervo foi doado ao teatro na década de 80”. Macedo comenta que o editor manteve o arquivo preservado pelo resto da vida, até que, quatro anos antes de sua morte e já debilitado, Cerri lhe apresentou o que seria o primeiro esboço do livro.

Lançamento

No dia 2 de dezembro, ocorre uma noite de autógrafos na unidade da Livraria Cultura localizada no Conjunto Nacional (Avenida Paulista, nº 2073, Bela Vista, São Paulo – próximo à estação Consolação do Metrô). O evento acontece das 18h30 as 21h30, no piso térreo da loja principal, com a presença da escritora Márcia Camargos, do fotógrafo Cristiano Mascaro, além do editor e organizador Carlos Eduardo Macedo. 


Sobre a DMP

A Dado Macedo Produções Artísticas surgiu em 1995 com a missão de promover iniciativas de resgate, preservação, divulgação, intercâmbio e promoção da cultura brasileira. Atua na área de criação, planejamento e execução de projetos culturais, além de interagir com o terceiro setor para oferecer ao mercado práticas voltadas a sustentabilidade, responsabilidade social e promover a inclusão social, direitos humanos e a cidadania. 

Presta também assessoria em leis de incentivo fiscal, com o objetivo de ajudar a ampliar o número de empresas e entidades que patrocinam cultura no Brasil, através do serviço de bureau que orienta os interessados a planejar suas ações no âmbito cultural.


INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Theatro Mvnicipal de São Paulo: 100 anos – Palco e plateia da sociedade paulistana
De Márcia Camargos
Editado por Dado Macedo Edições 
ISBN 978-85-65117-00-5
200 p.
1ª edição
2011  
R$ 98,00

O SAMBA DE RODA DE DALUA E MESTRE MAURÃO


O SAMBA DE RODA DE DALUA E MESTRE MAURÃO

Em novo projeto de CD, o percussionista Dalua e o Mestre de capoeira Maurão (Mauro Porto da Rocha) resgatam a importância da tradição oral, da musicalidade brasileira e de raiz.



No próximo dia 30 de novembro, às 22h30, o músico Dalua e o Mestre de capoeira Maurão lançam trabalho inédito no Estudio Emme, em noite organizada por Tutu Moraes.

O lançamento contará com participações especiais de Yaniel Matos (Pianista Cubano),
Nega Duda (Sambadeira de São Francisco do Conde, no Recôncavo Baiano), Leonardo Mendes ( Violonista de Santo Amaro da Purificação), e Cuca Teixeira ( Baterista de São Paulo e uma das maiores autoridades no assunto) e todos os integrantes do LADODALUA (www.ladodalua.com.br).

SOBRE O CD
O resgate da memória de um povo, seja por meio da música, das artes plásticas e dos rituais são os elementos que permitem com que a cultura renasça e se reinvente de tempos em tempos. Memória, ritual e pluralidade cultural são três conceitos que definem o novo projeto-álbum independente do percussionista brasileiro Dalua e o Mestre de capoeira Maurão, do Grupo Capoeira Mandinga.

“O Samba de roda de Dalua e Mestre Maurão”, com previsão de lançamento para o final de outubro em todo o país é um recorte das vozes e musicalidades de origens espontâneas que permitem ao Brasil um cenário único. Em dois CDs com um total de 24 faixas, domínios públicos, muitos ainda desconhecidos, ganham registro histórico. Em “Samba de Caboclo, Na minha viola”, “Na boca da mata “Chita do Brás”, “Vou tirar meu amor do samba” e “Dona da casa / Eu vi a pomba na areia”: o resgate da alegria e da característica musical que marcam os encontros de samba de roda.

Do desejo para a materialização foram dois anos de trabalho de pesquisa e de diálogo com os parceiros e com o produtor convidado, Guilherme Chiappetta. A percepção de que o canto, presente na tradição oral brasileira, era o protagonista dos trabalhos, fez com que Dalua, também produtor do álbum, optasse em gravar primeiro as bases (canto), e em seguida, com a participação de artistas convidados, traduzissem através de uma poética própria novas sonoridades, harmonias, melodias e ritmos. Este resultado pode ser conferido no primeiro álbum. Já no segundo, mantém-se o samba em seu estado bruto, sem a interferência de traduções ou linguagens. “Percebi, dentro da estrutura do samba de roda, uma série de novas possibilidades rítmicas, harmônicas e melódicas. Ousamos fazer isso. Novos arranjos e ilustres convidados escolhidos especialmente nos deram a honra de dividir o seu talento para realizarmos o CD 1”, aponta o músico Dalua, que também é Mestre de capoeira.

O projeto nasceu em 2009 durante os jogos de capoeira, onde ao final de cada encontro, Dalua e seu “tio-irmão”, o Mestre Maurão, “puxavam” com palmas os sambas para o encerramento.  A presença e a energia dos participantes resultavam em uma apresentação vivaz, digna de fazer surgir nos dois companheiros de trabalho, o desejo de mostrar ao público a simplicidade na riqueza deste universo da cultura popular brasileira. 

Para ressaltar a multiculturalidade que define a obra, a participação especial do pianista cubano Yaniel Matos em “Samba de Caboclo”, permite um resultado sonoro surpreendente, ao utilizar o instrumento clássico com cantos africanos. Como contraponto, o lado rock in roll, com a presença de contrabaixos gravados pelo próprio Dalua nas faixas “Chita do Brás“, com participação de voz de Nega Duda e “Vou tirar meu amor do samba“. Para arrematar, o acordeon de Marcelo Jeneci em “Papai me bateu“ simboliza e celebra o encontro étnico e a diversidade presentes em nossa memória, e espalhadas ainda, pelos cantos do Brasil afora.

O UNIVERSO DE CORES E ESTÉTICA DA ÁFRICA

“Se olharmos de qualquer praia da costa litorânea brasileira, não avistaremos apenas a linha do horizonte, mas estaremos face a face com o continente africano”, define o produtor e músico Dalua, apontando o olhar e a simbologia que permeia o projeto gráfico do álbum.

Na capa e contracapa a imagem produzida pela fotógrafa Priscila Prade mostra o dorso de uma mulher e de um homem negro, semi mergulhados nas águas do mar, olhando na linha do horizonte e em busca das raízes étnicas brasileiras.

Sob a visão apurada do artista plástico e cenógrafo Gringo Cardia, o encarte é uma revisitação às cores, aos signos e à simbologia da estética de matriz africana. As ilustrações são estampas de tecidos trazidos pelo próprio artista durante suas inúmeras visitas ao continente. 

O CD duplo “O Samba de roda de Dalua e Mestre Maurão” com gravadora independente e distribuído pela Trattore tem a previsão de chegada às lojas de CD´s e livrarias de todo o Brasil, a partir de novembro de 2011.

SERVIÇO:

SANTO FORTE PRODUÇÕES E ESTÚDIO EMME APRESENTAM:

TUTU RECEBE -  “O SAMBA DE RODA DE DALUA E MESTRE MAURÃO”
DJ TUTU MORAES

Ingressos
R$ 15, clientes Porto Seguro portadores da carteirinha;
R$ 20, com nome na listasantoforte@gmail.com;
R$ 30, na porta sem nome na lista.

Estúdio Emme - Av. Pedroso de Morais, 1036 - Pinheiros.
Abertura da Casa: 21h30
Início dos Shows: 22h30
Duração: 1h30
Capacidade da Casa: 600 pessoas.
Vallet no local.
Não recomendado para menores de 18 anos.
A casa aceita cartões e dispõe de chapelaria.


Ficha Técnica CD:

Produzido por: Dalua e Guilherme Chiappetta
Gravado, mixado e masterizado no estúdio Malakias, por
Guilherme Chiappetta, entre abril de 2009 a abril de 2011.
Valor Aconselhado: R$ 30,00
Gravadora: Independente
Distribuidora: Tratore
Projeto gráfico: Gringo Cardia
Fotos: Priscila Prade


Erika Alexandra Balbino
Baobá Comunicação, Cultura e Conteúdo
Rua Porangaba, nº 149, Bosque da Saúde
04136-020 - São Paulo - SP
+55 11 3482-2510 | +55 11 3482-6908