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quinta-feira, 3 de março de 2011

Nova EXPOSIÇÃO de ADELIO SARRO

Curso "Como se faz um filme" -MIS Campinas-SP

PROMOÇÃO: 12 HOMENS E UMA SENTENÇA Ganhe Ingressos

Em parceria com a Assessoria de Imprensa Arte Plural, o Versão Cultural presenteará um par de Ingressos para a PRIMEIRA resposta correta que for postada em COMENTÁRIOS com email de contato.
A pergunta é:  "O que precisa para o réu ser condenado na peça 12 Homens e Uma Sentença?"



O Ganhador poderá assistir ao espetaculo na sessão de domingo no dia 13 de março com Cobertura e entrevista para o VERSÃO CULTURAL.


Com duas indicações ao Shell, 12 Homens e uma
Sentença faz nova temporada no Teatro Imprensa

Indicada ao Prêmio Shell de Melhor Direção (Eduardo Tolentino) e Melhor Ator (Norival Rizzo), a peça - que ganhou o  Prêmio APCA 2010 de Melhor Espetáculo Teatral do ano – reestreia no Teatro Imprensa.  A adaptação - inédita para o teatro do clássico filme dos anos 50 - tem direção de Eduardo Tolentino de Araújo e marca a volta aos palcos  do ator José Renato

Prêmio APCA de Melhor Espetáculo do ano, 12 Homens e uma Sentença segue em temporada, agora no TEATRO IMPRENSA, com sessões de quinta a domingo. A trama de um dos melhores filmes de tribunal da história (12 Angry Men, EUA, 1957, de Sidney Lumet, na tradução literal 12 Homens Furiosos) foi montada pela primeira vez no teatro brasileiro, com produção da atriz e jornalista Ana Paz e do ator Mário José Paz. O texto de Reginald Rose tem tradução de Ivo Barroso, encenação de Eduardo Tolentino de Araújo e cenografia e figurino de Lola Tolentino.

O elenco apresenta Norival Rizzo (no papel interpretado nas telas por Henry Fonda, o jurado n. 8) e Genézio de Barros, personagem vivido por Lee J. Cobb no cinema. Depois de décadas sem subir ao palco, o ator José Renato fez sua volta triunfal como o velho homem que dá o primeiro voto de inocente. Oswaldo Mendes, Eduardo Semerjian, Haroldo Ferrary, Riba Carlovich, Ricardo Dantas, Brian Penido, Augusto César, Fernando Medeiros, Ivo Müller e Adriano Bedim completam a magnífica seleção de atores.

O calor escaldante do Verão de nova York faz o suor pingar do rosto dos 12 homens trancados a chave numa pequena e claustrofóbica "sala de júri". Depois de dias de julgamento, está em suas mãos decidir a sorte do réu. O mais importante: o veredicto precisa ser unânime. Se os 12 enclausurados jurados considerarem o réu culpado do assassinato do próprio pai, ele será executado, mas se um deles tiver uma dúvida razoável a respeito da culpabilidade, o garoto não poderá ser condenado.

Para o diretor Eduardo Tolentino, o desafio de transpor o filme para os palcos está no trabalho de atores. “Trata-se de algo que envolve idéias e discussões, por isso é importante saber como tornar isso ao mesmo tempo atraente e impactante, como no filme. Precisamos estruturar a montagem para que vá além da fala e esteja tanto no corpo dos atores como no palco.”

A produção
A ideia de montar o espetáculo foi dos produtores e idealizadores do projeto, o casal de atores Ana Elisa Paz e Mario José Paz. Ela, carioca; ele, argentino, que vivem entre Rio e Búzios, no Litoral carioca, onde mantêm uma charmosa pousada, que abriga o Cine Bardot. A peça estreou em 19 de novembro no Centro Cultural Banco do Brasil (SP).

Apaixonado por cinema, Mario José Paz (que está no Brasil há 32 anos e, recentemente, viveu o personagem Maradona na novela Páginas da Vida, de Manoel Carlos, Rede Globo) conta que 12 Homens e uma Sentença foi um filme marcante em sua vida. Morando ali em Búzios com a família, o cinéfilo Mario e sua mulher Ana Paz criaram o Cine Bardot e o Búzios Cine Festival (hoje na 16a. edição).

O projeto de montar o espetáculo ganhou corpo quando, em Londres, no National Theatre, Ana comprou o texto de 12 Homens e uma Sentença. A partir daí, o convite para o diretor Eduardo Tolentino de Araújo – com quem Ana já havia trabalhado em outros espetáculos - foi um pulo.

Esta é a quarta produção teatral do casal no teatro - antes vieram As Cadeiras (de Eugène Ionesco, com Ana Paz e Ricardo Blat, no Rio, em 2004) e Sonho...ou não? (de Luigi Pirandello, direção de Tolentino, com Ana Paz e Giuseppe Oristânio, no Rio, em 2008) e a próxima é Rosa (de Martin Sherman, a estrear em maio, no Rio), com direção de Ana Paz.

Com dramaturgia elaborada numa escala gradual de unidades dramáticas, o texto vai envolvendo o espectador na medida em que a história vai sendo contada. Doze atores em cena o tempo todo, a peça cria um fascinante embate, que culmina em um prazeroso desfile de uma amostra da sociedade.  

Os produtores entendem que é muito oportuna a encenação desse texto no Brasil de hoje. "Pelo fato dele trazer em si um ótimo exercício de discussão e argumentação que alcança o interesse público, a peça é uma astuta análise sobre a própria democracia. De acordo com Ana Paz, "o jurado 8 coloca diante de todos a importante e difícil tarefa de se isentar de crenças, preconceitos e emoções (vaidades, disputas e competições) para conseguir isolar os fatos, um a um, e trabalhar em conjunto para uma avaliação pragmática. Consideramos este texto valioso para a nossa platéia atual".

O filme e a história criada para a TV
Esta montagem conduz ao tablado o clássico que trazia no elenco também Martin Balsam, E.G.Marshall, Jack Warden, Ed Begley, Ed Binns, Jack Klugman. O filme, em preto e branco, recebeu três indicações ao Oscar – melhor filme, melhor direção e melhor roteiro adaptado. Henry Fonda ganhou o Bafta como melhor ator. Lumet venceu o Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim. No total, foram 13 prêmios e seis outras indicações. Fato curioso é que o filme, exceto três minutos de projeção, foi gravado dentro de uma pequena sala.

A história foi criada originalmente como uma peça feita para a TV e apresentada ao vivo em 1954 pela CBS; durante décadas acreditou-se que a apresentação original havia se perdido, até que, em 2003, houve a descoberta de uma fita gravada com o programa.

Henry Fonda viu a apresentação na TV e ficou impressionado com a peça. Reconhecendo um papel que se adequava com perfeição à sua sinceridade tranqüila e vendo a oportunidade de um filme emocionante, Fonda o produziu do próprio bolso. Entregou a direção a Lumet, um dinâmico veterano do teatro de TV ao vivo, cuja experiência lhe permitiu – e ao diretor de fotografia Boris Kaufman, outro especialista em trabalhar em espaços limitados e em preto-e-branco – extrair a tensão galopante do roteiro bem amarrado de Rose e concluir o filme em menos de 20 dias.

A telepeça de Reginald Rose recebeu uma refilmagem em 1997, também feita para a TV, com o mesmo título original. Foi dirigida por William Friedkin, o diretor de Operação França e O Exorcista. O elenco de grandes nomes tinha Jack Lemmon no papel que havia sido de Henry Fonda, George C. Scott ocupando o lugar de Lee J. Cobb, e os outros jurados foram interpretados por Armin Mueller-Stahl, James Gandolfini, Edward James Olmos e Hume Cronyn.

Entre as montagens teatrais da história no mundo, destaque para a de Harold Pinter, em 1996. Em 2003 o texto teve uma encenação aclamada no Festival de Edinburgo, com Owen O'Neill no papel do jurado 8. Vale ressaltar também a montagem do grupo Roundabout, de Nova York, em 2005, com três indicações para o TONY - melhor revival, melhor direção e melhor ator protagonista - além de vários outros prêmios.

OS ATORES FALAM DE SEUS PERSONAGENS


Brian Penido Ross – Jurado N  1
"É o presidente do júri, seu papel é coordenar tudo e todos. Trabalha como professor de educação física em uma escola, o que o torna apto para o papel que desempenha, tendo sempre que manter a ordem no recinto. Entre suas funções estão a de zelar para que todos estejam sempre presentes, ouçam e tenham o direito de manifestar suas opiniões. Faz a comunicação do lado interno com o lado externo da sala, que é a sala do tribunal.”

Ricardo Dantas – Jurado N 2
“É contador, trabalha em banco, cara tímido, muito inseguro em suas posições. Começa expondo essa insegurança, depois vai se empolgando e fazendo as alianças durante o processo de discussão. Vai ganhando um pouco mais de confiança, no final. No começo, deixa-se levar pela maioria. Tem dificuldade de colocar suas opiniões, mas aos poucos vai simpatizando com o jurado 8, o cara que começa a mudar tudo dentro daquela sala.”

Genézio de Barros  – Jurado N 3
“É o mais volúvel, o mais passional. A grande dificuldade dele é justamente essa. Ele pretende ser uma pessoa equilibrada e não consegue, leva tudo para o lado pessoal. Então, o seu julgamento passa pelo crivo pessoal. Ele não consegue ficar isento porque tem um filho problemático também, e eles estão julgando um garoto problemático. Assim, por conta de seu espírito apaixonado, o conflito ganha ainda mais tensão."

Oswaldo Mendes – Jurado N 4
“Ele tem um escritório de corretagem de ações, trabalha na bolsa de valores e joga bridge, um esporte que envolve muita lógica e raciocínio. É uma pessoa muito objetiva, que visa sempre aos fatos em suas análises. Também é um pouco frio nas observações e não se envolve emocionalmente no caso, o que reflete sua personalidade totalmente racional. É um dos três últimos a dar o braço a torcer, atitude que só toma quando uma dúvida razoável surge em seu interior.”

Augusto César – Jurado N 5
“Como nasceu no mesmo bairro do acusado, tem a mesma história de vida. Morou em cortiço a vida toda, assim como o menino acusado. Mas conseguiu ter outro tipo de vida e agora é enfermeiro em um hospital no Harley. Saiu do antro onde foi criado. Começa com pouquíssima dúvida a respeito da culpabilidade do réu, mas mesmo assim ainda vota em culpado, baseado nas evidências apresentadas. Durante a discussão, começa a passar para o outro lado. É o primeiro a mudar o voto, baseado nas discussões.”

Fernando Medeiros – Jurado N 6
“Um cara honesto, educado, preocupado com as pessoas, com as boas maneiras, tanto que quando os caras tratam mal o jurado número 9 (José Renato), um senhor mais velho, ele prontamente intervém e exige respeito. Fica convencido, desde o primeiro dia, de que o rapaz é culpado. Também se mostra aberto para ouvir o que o número 8 (Norival Rizzo) tem a dizer.”

Haroldo Ferreira – Jurado N 7
“É uma pessoa totalmente apaixonada por beisebol. Justo neste dia decisivo do julgamento, em que o júri precisa chegar a um veredicto unânime, ele tem um jogo ("muito importante para ele") dos Yankees versus Cleveland. Suas atenções estão focadas na partida, e ele não vê a hora de ir embora para poder ir ao jogo. Por isso, quer tomar uma decisão rápida, e realmente acredita que há uma unanimidade e que o rapaz vai ser condenado. À medida que o número 8 (Norival Rizzo) começa a levantar dúvidas, o desespero do personagem vai aumentando, pois o jogo está para começar."

Norival Rizzo – Jurado N.º 8
“É o homem que deflagra o problema no espetáculo, porque é quem dá o primeiro voto de inocente ou não culpado. O que significa que existe uma dúvida razoável para que haja uma condenação. Como ele tem dúvida, não condena. Não considera o sistema judiciário infalível e não concorda com a pena de morte. Nesse sentido, já de cara, ele é contra. Ele vai levantando questões para as pessoas, deixando as dúvidas aparecerem em cada um dos jurados." Quando começa a ter dúvida já não pode afirmar com tanta categoria que o réu é culpado e aí a questão influencia o voto dos outros jurados.”

José Renato – Jurado N.º 9

“Velho professor aposentado, vive com sua família. É um homem que administra bem o seu dia a dia, voltado à generosidade e preocupado com todas as condições humanas que decorrem da convivência entre as pessoas. Ele tem pena do garoto/ que está sendo julgado, mas seria implacável, provavelmente para condená-lo, se não despertassem nele dúvidas razoáveis sobre a culpabilidade do réu. Diante dos motivos levantados por um dos jurados, coloca-se imediatamente ao seu lado e, a partir daí, se desenrola o combate entre os jurados que acreditam ser o réu culpado e tem que ser condenado.”

Riba Carlovich – Jurado N 10
“É o mais fascista de todos. Terá um embate direto com o personagem que faz com que todos os outros mudem de opinião. O fato da dúvida levantada faz com que se modifique a história inteira, e isso pode acontecer em qualquer período, por isso esta peça é muito atual. Trata-se de uma peça humanista. Acha que as pessoas podem mudar de opinião e, às vezes, até devem.”

Eduardo Semerjian – Jurado N 11
“Ele é um estrangeiro. Teoricamente, um judeu, deve ter participado da guerra, é uma pessoa que sofreu as agruras de um aprisionamento, de ser oprimido. A ideia é que depois da guerra ele veio para os EUA, onde tinha a esperança de ter uma vida mais livre, democrática, ter opiniões e liberdades. É um personagem que, às vezes, sofre preconceito por parte dos outros 10, e que também reafirma o tempo todo o compromisso e o orgulho de ser aceito como cidadão americano (provavelmente foi naturalizado). Muito educado, correto, certinho. Percebe que tem que lutar pela justiça. É uma pessoa firme nos seus ideais.”

Ivo Müller – Jurado N 12
“Jovem publicitário, extremamente ambicioso, que enxerga o encontro como uma reunião de trabalho. Ao contrário dos outros, não está preocupado em sair logo dali, e aproveita o tempo nesse júri para desenvolver idéias, discutir, conversar, tentar vender algum produto e até mesmo praticar o exercício da publicidade. É o cara que fica em cima do muro.”

Adriano Bedim – o guarda.

PARA ROTEIRO
12 HOMENS E UMA SENTENÇAReestreia dia 10 de fevereiro, quinta, 21h, no Teatro Imprensa. Texto - Reginald Rose. Direção - Eduardo Tolentino. Tradução – Ivo Barroso. Elenco – Norival Rizzo, Genézio de Barros, José Renato, Oswaldo Mendes, Eduardo Semerjian, Riba Carlovich ,Haroldo Ferrary, Ricardo Dantas, Brian Penido, Augusto César, Fernando Medeiros, Ivo Müller e Adriano Bedim. Produção - Ana Paz. Duração – 100 minutos. Censura – 12 anos. Ingresso – R$ 30 (quinta), R$ 40 (sexta e domingo) e R$ 50 (sábado). Horário - Quinta, sexta e sábado, 21h; domingo, 19h. Estreou 19 de novembro de 2010 no CCBB. Nova temporada – de 10 de fevereiro a 1º de maio de 2011.

SERVIÇO

TEATRO IMPRENSA – Rua Jaceguai, 400 – Bela Vista. Informações – (11) 3241-4203. Capacidade – 449 lugares. Aceita cartões de débito. Ar condicionado, acesso para portadores de necessidades especiais. Estacionamento conveniado na Rua Jaceguai, 454 – Preço único R$ 10,00. Bilheteria – de terça a sexta-feira, das 14 às 19 horas. Dias de espetáculo – das 14 horas até o início da apresentação. Ingressos por telefone – Ingresso.com (11) 4003-2330 (de segunda-feira a sábado, das 9 às 21 horas) ou pelo site http://www.ingresso.com.br/



Assessoria de Imprensa

ARTEPLURAL – Fernanda TEIXEIRA
(11) 3885-3671 – 9948-5355
fernanda@artepluralweb.com.br
www.artepluralweb.com.br

Fernanda Couto reestreia o musical Nara no Teatro Jaraguá

Montagem vencedora do Prêmio Contigo de Melhor Musical Nacional, além de indicações ao Shell e APCA, faz delicada reverência à musa da bossa nova.


Nara – musical brasileiro estrelado por Fernanda Couto - reestreia dia 11 de março de 2011, sexta-feira, no Teatro Jaraguá, às 21h30. A montagem, que já cumpriu temporada de sucesso no Teatro Augusta e no CCBB-Rio, percorre a trajetória da cantora Nara Leão, musa da bossa nova, reverenciando-a por meio de uma seleção musical que ilustra mais de 25 anos de carreira.







A direção do espetáculo é de Márcio Araújo, que também assina a dramaturgia ao lado de Fernanda Couto. Pedro Paulo Bogossian é responsável pela premiada direção musical, Valdy Lopes pela cenografia, André Boll pela iluminação e Cássio Brasil pelo figurino. No palco, além da protagonista Fernanda, estão em cena Guilherme Terra, Rodrigo Sanches e William Guedes.

Nara é um espetáculo delicado e elegante como a bossa nova. Canta a trajetória musical de Nara Leão e desvenda suas várias facetas de mulher, seu envolvimento político e suas posições artísticas. Nara descobriu e ajudou Chico Buarque, Maria Betânia, Fagner e tantos outros artistas. Ela foi musa da bossa nova, mas também flertou com o Tropicalismo, gravou sambas do morro, Roberto & Erasmo e até versões de clássicos americanos.

“É um musical de câmara, genuinamente brasileiro que não busca referências na Broadway e, sim, encontra nosso próprio caminho; mostra a relevância de uma música que nasceu aqui e ganhou o mundo: a bossa nova”, afirma o diretor Márcio Araújo.

A atriz Fernanda Couto foge da caricatura de Nara Leão e constrói a sua Nara pela essência, calcada em uma pesquisa de mais de quatro anos. “Identifico-me com seu canto, com sua postura em relação à arte e à vida. Apesar das diferenças físicas, há um sentido na música de Nara que me deixa muito próxima dela”. Revela Fernanda que, acompanhada por três músicos-cantores-atores, representa os principais acontecimentos da vida da cantora como a peça Opinião, o período da repressão e o auto-exílio até ganhar o mundo com a sua força e doçura. Segundo o diretor, “Nara é uma respeitosa homenagem a esta artista da maior importância para a música brasileira e que tanto ensinou com suas posturas perante o sucesso, os amigos e a luta pela vida”.

A montagem Nara é dividida em momentos que sintetizam e pontuam as fases mais representativas da trajetória musical da artista. Textos sobre Nara Leão e depoimentos concedidos por ela à imprensa costuram, de forma sutil e delicada, o caminho que ela percorreu na história da música popular brasileira. O foco da montagem está na sua vida profissional e nas canções que interpretou: escolhas certeiras que refletiram na história da música brasileira.

O enredo de Nara relembra cerca de 20 canções inesquecíveis, imortalizadas pela musa: Diz Que Fui Por Aí (Zé Kéti e H. Rocha), Opinião (Zé Kéti), Se É Tarde Me Perdoa (R. Bôscoli e C. Lyra), Insensatez (Jobim & Vinícius), A Banda (C. Buarque), Com Açúcar, Com Afeto (C. Buarque), João e Maria (C. Buarque e Sivuca) e outras.

Fernanda Couto conta que, em 2007, iniciou uma pesquisa de repertório de músicas da MPB sem grandes pretensões. A figura de Nara apareceu nesse processo e, depois de ler e pesquisar sobre, encantou-se e redescobriu Nara Leão: a artista e a personalidade brasileira. “Não queria nada muito didático”, diz a atriz. Elaborou, então, um roteiro para o espetáculo e convidou Márcio Araújo para dirigir e ajudar na dramaturgia do texto. “E o Pedro Paulo, com sua sensibilidade e experiência, conduziu-nos lindamente por esse universo da bossa nova e da MPB, acrescentando bossa ao espetáculo". Finaliza.

O musical Nara foi contemplado o Prêmio Contigo de Melhor Musical Nacional e obteve quatro outras indicações: Prêmio Shell (Melhor Música), Prêmio APCA (Melhor Atriz e Direção Musical) e Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro (Projeto Sonoro).

Espetáculo: Nara
Texto: Fernanda Couto e Márcio Araújo
Direção: Márcio Araújo
Direção musical Pedro Paulo Bogossian
Elenco: Fernanda Couto, Rodrigo Sanches, William Guedes e Guilherme Terra
Cenografia: Valdy Lopes
Design sonoro: Luciano Monson
Iluminação: André Boll
Figurino: Cássio Brasil
Direção de produção: Mamberti Produções
Produção executiva: Daniel Palmeira

Reestreia: 11 de março – sexta-feira – às 21h30
Local: Teatro Jaraguá
Rua Martins Fontes, 71 - Bela Vista – SP – Telefone: (11) 3255-4380
Ingressos: R$ 40,00 (sexta e domingo) e R$ 50,00 (sábado) - Aceita todos os cartões e dinheiro. Bilheteria: 3ª a 5ª (14h-19h), 6ª (14h-21h30), sáb (14h-21h) e dom (14h-19h). Antecipados: www.ingressorapido.com.br, 4003-1212

Temporada: sexta (21h30), sábado (21 horas) e domingo (19 horas) – Até 29/06
Duração: 60 min – Gênero: Musical - Classificação etária: 8 anos
Lotação: 271 lugares - Acesso universal e ar condicionado – Estacionamento c/ manobrista: R$ 18,00.

Assessoria de imprensa: ELIANE VERBENA

Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br


INDICAÇÃO DO VERSÃO CULTURAL








Assessoria de imprensa: ELIANE VERBENA



Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br






Projeto Adoniran está de volta com Célia e os convidados Zé Pedro e Zeca Baleiro



O projeto Adoniran é uma realização do Memorial da América Latina que,

desde 2007, vem apresentando espetáculos com grandes nomes da MPB.




 
O Memorial da América Latina inaugura, dia 31 de março, quinta-feira, a programação 2011 do Projeto Adoniran com show da cantora Célia, às 21 horas. O espetáculo tem como convidados especiais o DJ Zé Pedro e o cantor e compositor Zeca Baleiro, além de participação dos músicos Ogair Júnior (piano), Marcos Paiva (contrabaixo acústico) e Nelton Essi (percussão e bateria).

O show – que acontece no Auditório Simón Bolívar – traz canções do CD O Lado Oculto das Canções, lançado pela intérprete em 2010, em comemoração aos seus 40 anos de carreira. O disco é um valioso apanhado da versatilidade e das qualidades vocais desta excepcional cantora que transita com facilidade de um grave profundo ao mais delicado agudo.


O título do CD foi inspirado em um verso da música “Eternamente” (de Tunai e Sérgio Natureza) gravada por ela ao lado de outras canções como “Vidas Inteiras” (de Adriana Calcanhotto, que integrou a trilha sonora da novela Passione) e “Aqui” (Ana Carolina e Totonho Villeroy), “Desejo de Mulher” (Zélia Duncan e Hamilton de Holanda). Antigos sucessos de artistas populares completam o repertório de O Lado Oculto das Canções: entre eles “Vinho Antigo” (Biafra), “Não se Vá” (hit de Jane & Herondy, gravada em dueto com Ney Matogrosso), “Sonhos” (Peninha), “Se Não For Amor” (Benito de Paula), “Cigarro” (Zeca Baleiro) e “Não Vou Ficar” (Tim Maia), entre outras.


Projeto Adoniran


Show: Célia

Convidados especiais: DJ Zé Pedro e Zeca BaleiroMúsicos: Célia (voz), Ogair Júnior (piano), Marcos Paiva (contrabaixo acústico) e Nelton Essi (percussão e bateria).

Dia 31 de março de 2011 – quinta-feira – às 21 horasMemorial da América Latina – Auditório Simon Bolívar
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda/SP - Tel: (11) 3823-4600
Ingressos: R$ 15,00 (meia: R$ 7,50) - Duração: 1 hora - Censura: Livre
Bilheteria: 14h às 19h (dia anterior) e a partir de 14h (dia do show).
Capacidade: 800 lugares. Acesso universal. Ar condicionado. Não faz reservas.
Estacionamento (Portão 15) s/ manobrista: R$ 10,00. Entrada/pedestres: Portão 13.
Site: www.memorial.sp.gov.br
Realização: Fundação Memorial da América Latina
Produção: PG Music
Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br












O Boca de Ouro com pegada contemporânea do Grupo Gattu retomada temporada e participa de festival

O clássico texto de Nelson Rodrigues volta a ser apresentado na sede da companhia, Teatro Gil Vicente, dia 26 de março. Peça participa do Festival Ibero-Americano de Teatro em 20 de março.


foto de Lenise Pinheiro
Com uma pegada contemporânea, o Grupo Gattu mostra sua encenação jovem (no sentido de frescor) e dinâmica para o clássico de Nelson Rodrigues Boca de Ouro. A história da tragédia tipicamente carioca – que fará apresentação no 4º Festival Ibero-Americano de Teatro de São Paulo - Festibero, dia 20 de março, domingo, no Memorial da América Latina – retoma temporada na sede da companhia, no Teatro GIL VICENTE, a partir do dia 26 de março.


Produção elaborada, excelência artística e linguagem cênica divertida também são marcas do Grupo Gattu, que, em Boca de Ouro, apresenta vários recursos para imprimir ritmo e ação à montagem. Para essa peça, o grupo se debruçou sobre as classes dominadas e a figura do anti-herói

A direção é de Eloísa Vitz, que também está no elenco ao lado de Elam Lima, Laura Knoll, Marcos De Vuono, Marcos Machado, Daniela Rocha Rosa, Laura Vidotto, Miriam Jardim, Diogo Pasquim, Breno Mendes, Daniel Gonzáles e Adriano Campos.

Nos últimos dois anos, a companhia - que costuma montar textos de autores nacionais, "obras de fundamental importância para cultura nacional, como Jorge Andrade e Artur Azevedo" - tem se dedicado a recriar o universo do dramaturgo Nelson Rodrigues,com encenações que dialogam com o circo, a dança e a música.
Boca de Ouro - que o grupo estreou em setembro de 2010, no Teatro Gil Vicente, sede da companhia paulista - é parte da trilogia do grupo com obras de Nelson Rodrigues. No primeiro semestre de 2010, o Gattu montou Doroteia e Viúva Porém Honesta. Além da proposta de trabalhar com temas da cultura nacional, o Grupo Gattu pretende formar um público jovem de teatro, não habituado a frequentar esta forma de expressão artística e favorecer o acesso a qualquer classe social.

O grupo mantém o texto original do autor. “Temos um compromisso com a formação de plateia e acessibilidade. É importante para nós montar Nelson Rodrigues na íntegra e mantê-lo com a sua genialidade intacta”, diz a diretora Eloísa Vitz.

Boca de Ouro é uma tragédia carioca em três atos, escrita por Nelson Rodrigues em 1959. Estreou em 19 de outubro de 1960, em São Paulo, no antigo Teatro Federação, depois chamado Cacilda Becker. Sem sucesso, ficou somente três semanas em cartaz, tendo no papel-título o diretor polonês Ziembinski. Com a peça, Nelson Rodrigues pretendia dissecar o submundo carioca.

foto de Lenise Pinheiro - O Boca
Sinopse
Boca, o personagem principal é um bicheiro milionário (temido e respeitado na comunidade onde vive) que troca sua saudável dentadura por outra, inteiramente de ouro, para satisfazer um antigo sonho de menino pobre. Interpretado por Elam Lima (jovem, loiro e de cabelos encaracolados, bem distante do estereótipo do contraventor), o prepotente e cruel Boca de Ouro, também cultiva o sonho de ser enterrado num caixão de ouro só para recompensar o trauma de ter nascido numa gafieira e de ter sido abandonado pela mãe numa pia de banheiro. O malandro banqueiro do bicho, repleto de suíngue e malícia, começa apresentando seu protagonista, que acabara de morrer assassinado.
Sobre o Autor
Nelson Rodrigues (1912-1980) começou a carreira no jornalismo, aos 13 anos, em 1925, como repórter policial do jornal A Manhã, impressionando os colegas com sua capacidade de dramatizar pequenos acontecimentos.
Em 1943 revolucionou a dramaturgia mundial com a peça Vestido de Noiva. Nelson Rodrigues foi jornalista, dramaturgo, romancista e cronista, escreveu 17 peças de teatro, 9 romances, 5 livros de contos e 13 livros de crônicas.
Sua obra e seu gênio literário são um patrimônio da literatura brasileira.

Serviço:
Boca de Ouro – reestreia dia 26 de março no Teatro Gil Vicente - Sede do Grupo Gattu.
Elenco: Elam Lima, Laura Knoll, Marcos De Vuono, Marcos Machado, Eloísa Vitz, Daniela Rocha Rosa, Laura Vidotto, Miriam Jardim, Diogo Pasquim, Breno Mendes, Daniel Gonzáles, Adriano Campos. Direção: Eloísa Vitz. Assistência de direção: Daniela Rocha Rosa Iluminação: Nilton Saiki. Cenografia: Heron Medeiros. Preparação Corporal: Yôga – Ana Cichowitz Fernandes. Coreografia de lutas: Rafael Fernandes. Direção Musical: Rodrigo Scarcello e Gustavo Araújo. Cenotécnico: Fabrício Mendonça de Freitas. Figurino: Adriana Piasecki e Grupo Gattu. Costureira: Alice Correa. Realização: Gattu Produções Artísticas Ltda.

Teatro Gil Vicente – Avenida Rudge 315, Campos Elíseos. Sábados às 21h e domingos às 20h. Ingressos: R$ 30,00 (bilheteria aberta com 2 horas de antecedência). 120 min. Capacidade - 155 lugares. Censura - 16 anos. Duração – 90 minutos. Informações - 3618.9014 www.gattu.com.br. Espetáculo estreou em setembro de 2010.

Assessoria de Imprensa
Arte Plural
http://www.artepluralweb.com.br/





















ARTEXPO NY 2011 conta com a participação das obras da artista brasileira Regina Guimarães

Yutaka Toyota - Exposição no Lugar Pantemporâneo

Promoção por tempo determinado- oficina elaboração de projetos para captação de recursos

Rose Meusburger

GAIA BRASIL GESTÃO CULTURAL
Diretora Executiva Gaia Brasil - gaiabrasil.com.br
Fone (11) 97224112
twitter - @gaiabrasil





Pela Primeira Vez Atelier Maria Ciça Pini na CRAFT design

Conheça o trabalho do Atelier Maria Ciça Pini