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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

CABAREZINHO: última apresentação do ano traz Pascoal da Conceição, Daniel Mã e Talita Avelino

Cabarezinho encerra a programação de 2013, no dia 22 de novembro, sexta-feira, no ECUM - Centro Internacional de Teatro, às 22h30. Este é o oitavo encontro, desde a estreia do projeto, em junho.

Além de apresentações com os convidados especiais da noite, Pascoal da ConceiçãoDaniel Mã Talita Avelino, cada artista integrante do Coro Cabarezinho fará um número solo. São eles: Henrique Benvenutti, Luciane Valle, Luiz Gayotto, Maria Rosa, Paola Musatti, Tatiane Klein, Tuca Fernandes e o pianista Rogério Rochlitz.

O ator Pascoal da Conceição apresenta a performance poética e musical Seis Personagens na Procura de um Ator, onde fala de seus 60 anos, por meio dos memoráveis personagens como Mário de Andrade, Doutor Abobrinha e o espião Polônio. O baiano Daniel Mã mostra seu novo trabalho, ex cêntrico, que parte do diálogo entre a estética retrô e a moderna, combinando as sínteses de seu perfil multicultural. A cantora Talita Avelino apresenta composições próprias do seu primeiro CD, Pequena Flor, acompanhada pela violoncelista Beatriz Navarro. E os artistas do Coro Cabarezinho interpretam músicas de compositores tradicionais e contemporâneos da cena musical brasileira.

Inspirado no pequeno cabaré francês Lapin Agile, o Cabarezinho tem direção geral e musical de Luiz Gayotto(também idealizador do projeto). O espetáculo, totalmente acústico, ocorre em um palco de arena no Porão do ECUM, onde funciona também um bar. O Coro Cabarezinho (com sete cantores) é a atração fixa, sempre acompanhado pelo pianista Rogério Rochlitz (que também faz números solos). Eles são os anfitriões que recebem os convidados e, entre uma e outra apresentação, mostram breves números musicais. Os diretores cênicos Paola Musatti e Fausto Franco criaram uma ambientação intimista para aproximar mais os artistas do público.

As atrações convidadas soa artistas de diversas áreas culturais (música, teatro, literatura, poesia, circo) que se revezam no palco, intercaladas com o Coro. Os convidados podem mostrar “facetas” diferentes daquelas a que estão acostumados, gerando contrastes às performances e garantindo dinamismo às noites culturais. Segundo o idealizador e diretor Luiz Gayotto, o Cabarezinho tem o Lapin Agile apenas como inspiração. Ele explica que repertório do Coro é predominantemente de música brasileira. A ausência de qualquer sonorização (tecnológica) favorece o clima para um pequeno cabaré.

Espetáculo: Cabarezinho
Idealização, direção geral e direção musical: Luiz Gayotto
Direção cênica: Paola Musatti e Fausto Franco
Iluminação: Karine Spuri
Produção: Kiko Rieser
Piano: Rogério Rochlitz
Arte gráfica: Élcio Miazaki
Fotos: Arô Ribeiro
Dia 22 de novembro – sexta-feira – às 22h30
ConvidadosPascoal da ConceiçãoDaniel MãTalita Avelino e Coro Cabarezinho (Henrique Benvenutti, Luciane Valle, Luiz Gayotto, Maria Rosa, Paola Musatti, Tatiane Klein e Tuca Fernandes).
ECUM - Centro Internacional de Teatro - Porão
Rua da Consolação, 1623 – Consolação/SP. Tel: (11) 3255 5922 ou (11) 3129 9132
Ingressos: R$ 40,00 (meia: R$ 20,00). Bilheteria: 1h antes das sessões.
Duração: 100 min. Classificação etária: 18 anos. Capacidade: 80 lugares.
Ar condicionado. Estacionamento conveniado ao lado: 15 reais. Possui Bar.

Assessoria de imprensa: VERBENA Comunicação

Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

Grupo Bolinho investiga os idosos e suas memórias Mosaico de entrevistas deu origem aos personagens do espetáculo Velhos Amigos

Dia 14 de novembro, às 17 horas, estreia o espetáculo Velhos Amigos, projeto do Grupo Bolinho contemplado pela lei de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo. A peça integra o projeto Tipografias Poéticas, desenvolvido ao longo de um ano, em três etapas, com metodologias distintas, cada qual em um bairro da cidade: Santana, Luz e Centro.
A primeira fase, focada em intervenção urbana, foi orientada por Cristiane Esteves do grupo Opovoempé. Em seguida, a companhia Lume e Pedro Fabrício desenvolveram a mimesis corpórea, e por último, o diretor e pesquisador André Carreira se juntou ao Grupo Bolinho para colocar luz sobre a dramaturgia da cidade. Todas as fases tiveram como resultado um experimento cênico, que de alguma forma ressurgem em partes no espetáculo Velhos Amigos.
A pesquisa e concepção da montagem 
Para desenvolver a estrutura do espetáculo, os integrantes do grupo optaram por perscrutar a questão da memória de moradores idosos dos bairros de Santana, Luz e Centro. Com o decorrer do tempo, além de casas, frequentaram instituições, como bailes, albergues, asilos e centros de convivência que possuem como público principal a terceira idade.
A montagem foi pensada de forma a convidar o publico para uma experiência. Uma rádio, instalada em uma praça, aliada à prática do footing (método de paquera antiga ao redor de praças – meninos caminhavam para um lado e meninas andavam no sentido oposto, com a intenção de trocar olhares quando se cruzassem), o público acompanha os personagens por “estações” montadas na praça, como se fossem cômodos de uma casa – uma sala, cozinha, banheiro. Nesses espaços de convivência com os espectadores, são trazidas à tona questões como o abandono, as dificuldades físicas, a saudade de outrora e os prazeres relacionados a liberdade da velhice.
Cerca de 40 entrevistas fizeram parte da compilação de frases, emoções, opiniões, receios e segredos contados pelos idosos. A falta do parceiro, quase sempre pela morte, revelou-se com significados diferentes para homens e mulheres: para os primeiros, resta a saudade (e lágrimas), para elas, abre-se um horizonte de liberdade, mesmo que tardia.
Os personagens
 Para contar essas histórias, três atores – Alexandre Ilha, Danilo Caputo e Diane Boda – entraram em casas, sentaram nas mesas das cozinhas, partilharam café e bolos com os entrevistados, tudo para captar o que havia restado como memória de uma vida quase completa. 
Em uma dessas “visitas” encontraram Geraldo (nome fictício, do personagem), viúvo, que aos 78 anos lembra-se da palmatória recebida no colégio interno, da floricultura que abriu e faliu, dos anos de casamento com a sua Elvira.
Celina Rosa (nome fictício, do personagem) encerra em si várias outras mulheres. A personagem, aos 76 anos, fez magistério, mas o marido nunca deixou que trabalhasse. A recente viuvez trouxe para Celina uma espécie de liberdade que não gozou durante a vida. Agora, as memórias de seu casamento aparecem em meio às ruínas de uma cozinha na qual recebe o público, se desvencilhando delas para seguir suas próprias vontades.
O personagem José William Facó tem Alzheimer, o que não o impede de ser mulherengo e tocar saxofone. Por causa da doença, mistura realidade e ficção. Casou-se com Rita, grande amor de sua vida. Com 20 anos a mais do que sua esposa, William sofre com as dificuldades sexuais, econômicas e mentais que a idade trouxe, se tornando um peso para sua amada. Rita não aguenta e divorcia-se de Facó, que hoje, aos 85 anos se ressente com a falta de uma companheira que lhe dê carinho, atenção e cuidados. 
Histórico do Grupo
O Grupo Bolinho surgiu por meio do Programa Vocacional em 2001 e hoje encena sua sétima montagem. Os quatro primeiros espetáculos Anfitrião7 Pecados, Mahagony Até Ai Morreu o Neves foram realizados em palco italiano, nas montagens posteriores o grupo optou por apresentações em espaços alternativos e na rua.
Contemplados duas vezes pelo Programa para Valorização de Iniciativas Culturais - VAI, circularam em 2008 por unidades da Fundação CASA  com o espetáculo Graças a Deus e em 2009 iniciaram uma pesquisa sobre Liberdade na COHAB Taipas, tendo como resultado o espetáculo-intervenção Liberdades.
Desde 2012 realiza sua pesquisa sobre velhice, que já foi contemplada pelo Edital de Ocupação de Espaço no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso – CCJ. Em outubro de 2012 foi contemplado pela 21ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo, resultando no espetáculo Velhos Amigos.
Ficha Técnica – Velhos Amigos

Concepção e Dramaturgia: Grupo Bolinho
Elenco: Alexandre Ilha, Danilo Caputo e Diane Boda
Orientação de Pesquisa: Luciano Gentile 
Orientação Artística: André Carreira, Cristiane Zuan Esteves, Pedro Felício, Raquel Scotti Hirson – Lume Teatro
Direção de Arte: Vivianne Kiritani
Direção Musical: Claudio Calunga
Preparação Corporal: Sueli Andrade
Desenho de Som: Otavio Correia
Programação Visual: Gustavo Federico
Produção: Thais Guabiraba


Serviço - Espetáculo "Velhos Amigos"

Temporada de 14 de novembro até 21 de dezembro de 2013
Volta em 16 de janeiro de 2014, até 25 de janeiro de 2014
Não haverá apresentação no dia 23/11
Todas as quintas: Praça Cel. Fernando Prestes - Metro Tiradentes – Horário: 17h
Todas as sextas: Largo da Misericórdia - Metro Sé – Horário: 17h
Todos os sábados: Parque Domingos Luis - Metro Jardim São Paulo - Horário: 17h
Recomendação: Livre/ Duração: 60 minutos


Canal Aberto Assessoria de Imprensa
Márcia Marques
Fones: 11 2914 0770/ 3798 9510
Celular: 11 9 9126 0425
SKYPE: canal.aberto

Clã – Estúdio das Artes Cômicas apresenta Reminiscor

foto: Aro Ribeiro
                        Comemorando seus 12 anos de existência, o Clã – Estúdio das Artes Cômicas faz temporada de seu espetáculo adulto na Sede da Companhia do Feijão.
As apresentações acontecem de quinta a domingo, até 24 de novembro.

Reminiscor é fruto da pesquisa do grupo sobre a questão da memória e da ancestralidade. O processo, iniciado em 2010, inspirou a criação de máscaras de anciãos pelos atores. O grupo se valeu do rito fúnebre popular da “Coberta d’Alma”, que acontece em algumas cidades e regiões do Brasil, como a base de sua encenação, onde uma pessoa é escolhida para representar o morto e este escolhido deverá ser vestido tal e qual o falecido para que seus familiares presentes possam se despedir dele revivendo momentos importantes de sua vida, fazendo assim com que essa alma possa descansar em paz.

Sinopse
Os moradores da cidade mítica de Reminiscor enterram seu último filho, rememorando um antigo ritual no qual um amigo do morto chega à cidade para representar passagens da sua vida. Desta forma recontam e revivem suas histórias, para que não caiam no esquecimento.

“Um homem só é esquecido quando deixamos de contar histórias a seu respeito e para não se cair no esquecimento, é preciso viver histórias dignas de serem contadas. O morto vive na árvore, mas vive ainda, obviamente, na mente e no corpo de cada homem ou mulher com quem ele trocou afeto, amizade, solidariedade.”
Manual Mínimo do Ator - Dario Fo

O espetáculo Reminiscor potencializa a força das imagens, que são evocadas por meio de uma linguagem fantasiosa e cúmplice do público, e toda a trilha sonora é executada ao vivo, ampliando essa relação. O tema central da obra sensibiliza por se tratar de um pensamento ao qual todos compartilham: a questão da finitude do homem. Desde 2001, o Clã – Estúdio das Artes Cômicas busca um fazer teatral que privilegia a formação, a investigação e a experimentação artística - que são os objetos da pesquisa desenvolvida continuamente por Cida Almeida, fundadora do grupo. O trabalho efetuado pela encenadora-pedagoga, no qual convergem a pedagogia das máscaras de Jacques Lecoq e a busca da identidade dos artistas a partir de sua história, sua trajetória e suas raízes, vem permitindo o aprimoramento - tanto da formação desses artistas quanto de um método próprio de construção artística do coletivo.


Ficha técnica
Direção Geral: Cida Almeida
Elenco: Caio Franzolin // Caio Marinho // Gabriel Küster // Julia Pires // Juliana Oliveira //
Paula Praia
Diálogo Artístico: Kátia Naiane e Ivanildo Piccoli
Direção Musical: Denilson Oliveira
Músico Convidado: Leandro Perez
Dramaturgia: Cida Almeida
Direção de Arte : Caio Franzolin e Caio Marinho
Iluminação: Ari Nagô
Operadora de Luz: Amanda Massaro
Produção: Clã – Estúdio das Artes Cômicas
Assessoria de Imprensa: Moretti Cultura e Comunicação

Serviço: Reminiscor
Duração: 65min.
Classificação Etária: 16 anos
Quando: Até 24 de novembro
Horário: Quintas, Sextas e Sábados às 21h e Domingos às 20h
Onde: Sede Cia do Feijão
Endereço: Rua Dr. Teodoro Baima 68, República, São Paulo, SP.
Telefone: (11) 3259.9086
Quanto: R$ 10,00 (Inteira) e R$ 5,00 (estudantes e idosos)

Imprensa // André Moretti
                                    

A fragilidade humana sob a ótica do Grupo Sobrevento

Fragilidade humana. Esse foi o ponto de partida da pesquisa empreendida pelo Grupo Sobrevento nos anos de 2012 e 2013, que culmina agora com a estreia do espetáculo SALA DE ESTAR no dia 15 de novembro de 2013 no Espaço Sobrevento, em São Paulo, com o apoio do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.
Em janeiro de 2012, a companhia criou núcleos de estudo para se debruçar sobre a dramaturgia no Teatro de Animação voltado ao público adulto, aprofundando-se na questão da fragilidade. A partir do mote escolhido, o grupo criou uma encenação que traz ao espectador cinco cenas, cinco estações cênicas onde são desenvolvidas histórias cujo estopim partiu de um segredo, uma confissão do ator. Cada intérprete, ainda na fase da pesquisa, foi instado a confessar um segredo, algo que, emocionalmente, fizesse diferença na trajetória de vida deles. Brotou, nesse momento, junto com o tom confessional, a fragilidade do ser humano.
A partir da ótica de cada um dos atores, são compartilhados com o público, com delicadeza e singeleza, as lembranças e segredos – nem sempre verdadeiros – adormecidos em suas memórias. Para o desenvolvimento da ideia, os atores se valem de objetos – gaveteiros, escrivaninhas, sofás, chapeleiros, bloquinhos, cartas – para, junto com a dramaturgia, dar corpo e voz à fragilidade de cada um dos personagens.
Sala de Estar foi criado a partir das possibilidades e limitações do Teatro de Objetos, a vertente mais moderna do Teatro de Animação. Essa técnica trabalha com objetos prontos, ready-mades, no lugar de bonecos, deslocando-os da sua função (mas sem transformar a sua natureza), para explorar uma dramaturgia que se vale de metáforas, símbolos e figuras de linguagem, em lugar da manipulação propriamente dita.
Para acompanhar a pesquisa desenvolvida, o Grupo Sobrevento convidou grandes nomes internacionais: Agnés Limbos, da La Gare Central, uma das mais importantes companhias de teatro da Europa, sediada na Bélgica e Antônio Catalano, ator italiano dos mais originais e interessantes da atualidade, fundador da Casa Degli Alfieri situada nas colinas de Monferrato (província de Asti, norte da Itália).
Dramaturgia e Concepção da Montagem
A pesquisa do novo espetáculo teve como ponto de partida a exploração da linguagem do Teatro de Objetos, cruzando-a com o tema fragilidade. Na primeira fase, o grupo investigou as possibilidades da construção de uma dramaturgia intimista e delicada a partir dos objetos. A partir de depoimentos pessoais dos atores, foram criadas improvisações baseadas nas suas relações com seus objetos.
Nasceu, desse processo confessional, a dramaturgia do espetáculo, baseada nos depoimentos pessoais e que resultou em cinco cenas, que transitam entre a verdade e a mentira, a confissão e a ilusão, cada uma delas feita por um ator. A encenação ocupa todo o galpão do Espaço Sobrevento, dividido como se fossem recortes de salas de estar de diferentes épocas.
O iluminador Renato Machado e o figurinista João Pimenta, responsáveis pela ambientação das cenas, buscaram convergir o teor dramático dos depoimentos pessoais de cada ator com o aspecto visual.
Ficha Técnica
Criação: Grupo Sobrevento
Direção: Luiz André Cherubini
Dramaturgia e interpretação: Sandra Vargas, Sueli Andrade, Roberta Nova Forjaz, Liana Yuri, Daniel Viana e Mauricio Santana. 
Figurino: João Pimenta
Assistente de figurino: Marcelo Andreotti
Iluminação: Renato Machado
Cenário: Luiz André Cherubini
Técnico de Luz: Marcelo Amaral
Técnico de Som: Agnaldo Souza
Cenotécnico e adereços: Agnaldo Souza e Mandy
Fotos: Marco Aurelio Olimpio
Vídeo Mapping: Christian Lins
Programação Visual: Marcos Correa - Ato Gráfico

Serviço

Sala de Estar
De 15 de novembro a 9 de dezembro de 2013
Horários: sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, em duas sessões: 18h e 21h

ENTRADA FRANCA
Classificação Etária: 16 anos
Lotação: 30 lugares
Duração: 80 minutos
Reservas pelo telefone (11) 4328-3589 e (11) 96625-8215 ou pelo e-mail info@sobrevento.com.br

ESPAÇO SOBREVENTO – Rua Coronel Albino Bairão, 42 – a duas quadras do Metrô Bresser-Mooca. Mais informações no sitewww.sobrevento.com.br



Canal Aberto Assessoria de Imprensa
Márcia Marques
Fones: 011 2914 0770/ 3798 9510
Celular: 011 9 9126 0425
SKYPE: canal.aberto

Caldeirão do Negão leva atrações gratuitas para a Casa das Caldeiras





Shows, performances de dança afro, salão, break e sapateado, além de performances de poesia e circo e exposição de produtos afro fazem parte da programação gratuita

 O Caldeirão do Negão está de volta.  Após 1.200 pessoas lotarem o evento em 2011, a segunda edição chega para ferver novamente a panela da Casa das Caldeiras, no dia 17 de novembro de 2013, das 15h às 20h, dentro das comemorações da Semana da Consciência Negra, com ENTRADA FRANCA. O Caldeirão reunirá diversas manifestações da cena preta paulistana, como dança afro, break, dança de salão, além performances de sapateado, circo e poesia. O grupo Samba Delas fecha a programação do Caldeirão.

Organizado por livre iniciativa de empreendedores negros de São Paulo, esta nova edição do Caldeirão do Negão adota nesta edição o formato “Cabaret”, um estilo americano de evento onde as linguagens artísticas se manifestam quase que simultaneamente. Poesia, música, dança e intervenções artísticas proporcionarão ao público um verdadeiro mosaico de espetáculos, mostrando, desta forma, toda a diversidade de tons e estilos da cultura negra. O evento terá a apresentação da jornalista Chris Gomes e traz expositores de produtos ligados à cultura negra, como a Resisto, Xongani, Nega Fulo, Feira Preta, Negra Pan Fashion, além de especiarias gastronômicas preparadas por Pakuera, presidente do Samba da Vela.

O que é o Caldeirão do Negão

A ideia do Caldeirão do Negão surgiu em 2010 durante o Curso de Negócios Culturais Sustentáveis, promovido pelo Instituto Feira Preta, reunindo produtores culturais de várias regiões de São Paulo. Os assuntos de empreendedorismo e sustentabilidade, criação em rede e produção a partir de processos colaborativos inspirou aqueles produtores, que resolveram fazer seu “TCC” saltar do papel para a prática: o evento provou que hoje é possível a comunidade negra criar em rede, de forma colaborativa, criando parcerias e compartilhamento de idéias.

 
PROGRAMAÇÃO

15H 
DJ VIVIAN MARQUES
A DJ Vivian Marques, além pilotar os toca-discos desde 2006 e lotar bailes como a festa Nos Tempos da Soweto (SP), ela também comanda desde 2009 o projeto O Futuro do Hip Hop.
DJ  R-JAY
R-Jay, é um conceituado DJ do cenário black paulistano, e a cada dia vem ganhando mais espaço com sua performance diferenciada.

15H30 - 16H30: MESA: PARÂMETROS DE LEGITIMAÇÃO DA MODA AFRO BRASILEIRA
Participantes:
O estilista JAERGETON CORREA ganhou destaque no universo da moda por mesclar estilo urbano com toques étnicos. Começou a desenhar aos 13 anos, com o apoio da mãe, uma costureira da Zona Norte da cidade. Autodidata no modo de criar suas idéias vêm de lugares abandonados da cidade e do grafite, transformando estas inspirações em estampas e texturas. JUN ALCANTARA, criador do Ubora um blog/fanpage, no ar há três anos e se destacado cada vez mais por sua simplicidade e sofisticação. Com estilo "retrô" e "contemporâneo" traz inspirações e tendências da moda e do estilo que passeia pelas ruas.
O Jornalista NABOR JR., editor da revista O Menelick 2º Ato, faz a mediação dos debates.

16H45 – 17H: ESQUETE DANÇA AFRO
DÉBORA MARÇAL , da Cia. Capulanas, composto por jovens negras (os) de movimentos artísticos e políticos de São Paulo, apresenta uma performance mostrando os movimentos seculares e tradicionais da dança afro.


17H10 - 17H30: ESQUETE POESIA
MÁRCIO BARBOSA, do Quilombhoje Literatura, grupo paulistano de escritores com proposta de aprofundar a experiência afro-brasileira na literatura, recitam poetas de destaque da cultura negra.

FÁBIO BOCAcria do sarau da Cooperifa, conta com publicações de alguns poemas em livros de coletivos e saraus. Foi campeão do Zap Slam 2011(slam de poesia), de onde conquistou a vaga para representar o Brasil no Grand Slam Coupe du Mounde de Poesie, em 2012 – Paris (França).

17H40 – 18H10: ESQUETE MUSICAL DENA HILL E ZUMBLACK
A cantora DENA HILL (VOZ E VIOLÃO) alia sua voz recheada de swing ao balanço da soul music do ZUMBLACK, banda formada a partir da amizade formada na Faculdade Zumbi dos Palmares. O Pocket Show passeia pela Black Music, R&B e Jazz.

18H20 – 18H40: ESQUETE CIRCENSE TRUPE LIUDS
CIA TRUPE LIUDS surgIU em 2006, no intuito de difundir a arte circense na periferia da cidade de São Paulo. É uma companhia composta por  palhaços Negros, que através da linguagem lúdica recria a realidade cotidiana e desperta o mundo imaginário da população menos favorecida. 

18H50 - 19H: ESQUETES DANÇA DE SALÃO ROGERINHO E THAIS BLACK
O dançarinos ROGERINHO e THAYS BLACK trazem o que há de melhor da dança de salão.

19H10 – 19H20: ESQUETE BREAK AFROBREAK CREW
O público não vai tirar os olhos do palco com as performances do AFROBREAK CREW, grupo de dança que representa um dos elementos do Hip Hop.

19H30 – 19H40: ESQUETE SAPATEADO MARCELO SANTOS
MARCELO SANTOS, solista do Festival Internacional de Sapateado Americano, premiado em 2012 e 2013 com bolsa de estudos para o Brasil e USA. O sapateador também integra o elenco do espetáculo New York New York, onde apresenta o sapateado original dos negros norte-americanos.




19H50 – 20H: ESQUETE POESIA RAQUEL ALMEIDA E MICHEL YAKIN
A poetisa e ativista cultural RAQUEL ALMEIDA e MICHEL YAKIN, escritor, poeta e arte-educador, ambos do Coletivo Elo da Corrente, fazem uma intervenção poética.

20H10: SHOW SAMBA DELAS
                                                                                    
A comunidade é formada por mulheres de diferentes áreas profissionais e que têm em comum o fato de serem atuantes no universo sambistico, com histórico reconhecido nas rodas de samba de diversas comunidades paulistas na qualidade de músicas, cantoras, compositoras e poetisas. 

PROGRAMAÇÃO ESPAÇO DE BAIXO

15H – 19H: FESTA E DISCOTECAGEM SEXY BLACK
19H – 19H30: POCKET SHOW AVANTE O COLETIVO


Caldeirão do Negão
Quando: dia 17 de novembro de 2013, das 15h às 20h
Local: Casa das Caldeiras - Av. Francisco Matarazzo, 2000 –
Barra Funda, São Paulo
ENTRADA FRANCA