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terça-feira, 31 de maio de 2011

SESI SP apresenta Blues Etílicos - Quartas Musicais

Anelis lança CD e Vinil no SESC Pinheiros

Céu, Thalma de Freitas, Bocato e Alzira E participam do show no dia 09/06


A última voz que se ouve é a de Rubi – filha e autora da música-vinheta. A primeira é de Itamar – pai –anunciando a faixa um (“Mulher Segundo Meu Pai”, composição inédita dele) e faz um beatbox que impulsiona todo arranjo. Serena – irmã – logo entra na roda de timbres. Anelis Assumpção inicia e encerra seu primeiro disco em família e o sobrenome que ostenta revela-se musical por natureza. Seguem-se nada menos do que 13 faixas do CD e muitas outras vozes cantam, rimam, narram, sussurram, declamam, engrossam o coro: Max B.O., Céu, Thalma de Freitas, Rodrigo Brandão, Lurdez da Luz, Alzira E., Karina Buhr, Flavia Maia, Gero Camilo.


Mas ao final da audição, a voz que gruda no ouvido e pede bis ao inconsciente é uma (e) única. Anelis canta tudo muito (...) Quem tem groove, tem tudo – mas Anelis tem algo mais.
Ramiro Zwetsch / Radiola Urbana / Abril-2011

SERVIÇO
Anelis - lançamento do disco Sou Suspeita Estou Sujeita Não Sou Santa

Participações de Céu, Thalma de Freitas, Bocato e Alzira E

Quinta, 09/06 às 21hs
SESC Pinheiros - Teatro Paulo Autran
Rua Paes Leme, 195 - Pinheiros
São Paulo - SP
telefone: 11 3095-9400
Não recomendado para menores de 10 anos

Ingressos:
R$ 24,00 [inteira]
R$ 12,00 [usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante]
R$ 6,00 [trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes]

Realização: SESC-SP
Produção: Scubidu Prods. e Mariana Piza







Cantora Sylvia Patricia lança CD ANDANTE em Recife essa semana!

Claudia Cunha em Juazeiro no Quintal do Poeta

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Programação Funarte 26 de maio a 2 de junho

GARGALHADAS Stand up Comedy com Luiz Gustavo

A peça Niklasstrasse, 36 é processo colaborativo a partir da obra, de Kafka


Crédito de Imagem: Mariana Noguera
Pesquisa atual da Cia. dos Imaginários é baseada na obra A Metamorfose, de Franz Kafka. A temporada popular vai de 3 a 26 de junho no teatro Cacilda Becker
Baseado na obra A Metamorfose, de Franz Kafka, a Cia dos Imaginários estreia a peça Niklasstrasse, 36, dia 3 de junho, sexta-feira, às 21 horas, no Teatro Cacilda Becker. Com direção de René Piazentin - que também assina a adaptação do texto e a direção de arte -, a montagem mostra uma manhã que deveria ser como outra qualquer, mas que marca, definitivamente, a vida de Gregor Samsa. A metamorfose já aconteceu. Ela é mostrada ao público depois de acabada. O que o espectador vê, ao longo da fábula kafkiana, é a transformação do entorno, das pessoas que convivem com Gregor - a clareza cada vez mais nítida sobre a perversidade das relações familiares, das estruturas de dominação e submissão e da alienação humana.

Em cena, os personagens empregada, pai, mãe, irmã e o próprio Gregor, vividos pelos atores, Aline Baba, Camila Nardoni, Luana Frez, Lucas Almeida e Mariana Viana, revezam-se no papel de narradores da história. Utilizando as palavras do texto de Kafka e trechos de comentários retirados de análises e traduções diversas sobre o autor, René criou uma encenação que traz o olhar de quem percebe a metamorfose e reage a partir dela. O espaço cênico é alterado pela dinâmica do uso de objetos, em especial por malas em diversos tamanhos que guardam em seu interior elementos figurativos. As malas fazem referência à profissão de Gregor - caixeiro viajante. “O recurso essencial é o jogo de recodificação, sem a tentativa de uma perspectiva ilusionista”, comenta a atriz Mariana Viana sobre a direção de arte da peça. Para o figurino, René optou pelo simples. “Pequenas mudanças na indumentária dão suporte às mudanças de personagens.”

Para fazer a adaptação do livro A Metamorfose a equipe buscou seguir a linha da fábula original, mas sem passar por uma etapa de escrita de uma dramaturgia. René propôs que trechos do conto fossem improvisados diretamente pelos atores. Ele selecionou fragmentos que interessavam à narrativa, para aos poucos serem transformados em um roteiro. “A tentativa é ressaltar a metamorfose de Gregor pelo seu entorno - através do que acontece com as figuras exteriores à sua transformação - mais que na caracterização da figura central”, comenta o diretor.

“Encenar Kafka é um desafio, em especial no que diz respeito ao risco de se cair em alguns lugares comuns, como uma atmosfera lúgubre ou depressiva. Sem negar os elementos de densidade que estão presentes na essência da obra kafkiana, a proposta valoriza a ironia que emana do texto, em especial pela não adaptação do conto em uma estrutura de diálogos, mas no desmembramento da narrativa em vozes múltiplas que conduzem a fábula”, enfatiza René Piazzentin.


Sobre Kafka
Franz Kafka nasceu em Praga, no dia 3 de julho de 1883, filho de um rico comerciante judeu. A relação com o pai, com as diferentes estruturas de poder e um sentimento de espanto com a falta de sentido da existência humana são uma constante em sua obra, influenciada por três culturas: a judia, a tcheca e a alemã. Formou-se em direito, nunca se casou, foi funcionário de uma companhia de seguros. Durante toda sua vida teve uma saúde extremamente frágil e jamais conseguiu fama com seus livros.

Pouco antes de sua morte, em 3 de junho de 1924, em um sanatório para tuberculosos perto de Viena, pediu a seu amigo Max Brod que queimasse seus manuscritos. Graças à “traição” do amigo, hoje conhecemos obras como “O Castelo”, “O Foguista” (que é na verdade o primeiro capítulo de “América”), “A Sentença” e “O Artista da Fome”. “A Metamorfose”, seu conto mais conhecido, foi escrito em 1912, quando o autor tinha 29 anos. Na história, um homem acorda transformado em um “inseto monstruoso”, sem que haja qualquer explicação sobre como ou porque isso acontece. Através desta situação fantástica, Kafka dá seu testemunho de desespero frente ao absurdo e à opressão do mundo.

Sobre a Cia dos Imáginários
A Cia. dos Imaginários formou-se em 2006, a partir do encontro do diretor René Piazentin com atores recém formados que desejavam iniciar uma trajetória profissional vinculada à pesquisa e estruturação de uma linguagem cênica que valorizasse mais a construção de imagens e símbolos que o aspecto verbal. No repertório da companhia: Hamlet- Zero (adaptado de Shakespeare), As Troianas (Sartre), Quixote (Cervantes), Sonata dos Espectros (Strindberg).

Serviço:
Niklasstrasse, 36 – Estreia dia 3 de junho, sexta-feira, às 21 horas, no Teatro Cacilda Becker. Com a Cia. dos Imaginários. Processo Colaborativo a partir da obra A Metamorfose, de Franz Kafka. Elenco: Aline Baba, Camila Nardoni, Luana Frez, Lucas Almeida e Mariana Viana. Gênero: drama. Duração: 60 minutos. Classificação: 16 anos. Direção e adaptação: René Piazentin. Assistente de Direção: Tamara Ferraz. Coordenação do Projeto: Aline Baba. Preparação de Ator: Paulo Renato Panzeri. Iluminação, cenário e figurino: René Piazentin. Maquiagem: Carolina Costa. Produção: Núcleo Imaginário de Produção. Projeto gráfico: Mariana Viana. Fotografia: Mariana Noguera.

Teatro Cacilda Becker - Rua Tito, 295 – Lapa. Telefone: (11) 3864-4513. Estreia: dia 03 de junho. Temporada: sextas e sábados às 21 horas e domingos às 19 horas. Ingressos: R$ 10,00 e 5,00 (meia). Lotação: 200 lugares. Até 26 de junho.



SHOW COM MUITA FESTA EM SOCORRO com SUSY BASTOS

Show de lançamento do CD/DVD de Eduardo Santhana

EDUARDO SANTHANA, DO TROVADORES URBANOS, LANÇA CD E DVD VOZ & PIANOS NO SESC VILA MARIANA COM A PARTICIPAÇÃO DE PIANISTAS E CONVIDADOS


Compositor, intérprete, arranjador vocal e professor de canto e violão, ele é protagonista de uma história musical que já dura mais de duas décadas, com participações em gravações e festivais; show de lançamento acontece dias 7 de junho, com a participação de João Donato, Sueli Costa, Laércio de Freitas, Michel Freidenson, Amilton Godoy, Pichu Borrelli e, dia 8, com Jane Duboc, Alaíde Costa Benjamim Taubkin, Rafael Altério, Maurício Gaetani e Filó Machado (que canta nos dois dias) - Direção Cris Ferri

Eduardo Santhana, além de ter fundado a banda Ópera Brasil, integra o Trovadores Urbanos desde o início do grupo. Para o CD compôs uma lista de pianistas com quem gostaria de gravar e passou dois anos até reunir praticamente todo time dos seus “sonhos”.

“Estou feliz por ter realizado esse trabalho com pianistas maravilhosos, com os quais me identifico e que me proporcionaram momentos inesquecíveis, como intérprete”, diz Eduardo. O contentamento foi tanto que ele registrou, em closes fotográficos as mãos de seus convidados, que estampa no encarte do CD. O vídeos das participações de Ivan Lins, João Donato, Benjamin Taubkim, Zé Miguel Wisnik, Sueli Costa, Amilton Godoy, Leila Pinheiro, Hermeto Pascoal, Jane Duboc, João Carlos Martins, Marcos Nimrichter, Maurício Gaetani, Michel Freidenson e Laércio de Freitas compõem o material do DVD, que sai junto com o CD.

Suas qualidades vocais – de um timbre que ora lembra Dori Caymmi, ora, Milton Nascimento – recebem generosos elogios dos convidados. Porém, Eduardo ganha méritos também por ter Hermeto, Leila, Jane Duboc, João Carlos Martins e até mesmo Sueli Costa como "seus" pianistas, todos eles de rara atuação como acompanhantes de intérpretes – Leila jamais tinha aparecido artisticamente asssim. Celebrada por muitos como uma de nossas grandes compositoras, Sueli está em Coração ateu, de sua criação. Essa condição é ainda mais rara no caso de Hermeto, que só fez isso em disco acompanhando Elis Regina, em Montreaux, em 1982, e aqui surge nos teclados em O trenzinho caipira, de Heitor Villa-Lobos, com letra de Ferreira Gullar. Na faixa-bônus que existe apenas no DVD, quando canta Minueto/A missão, do alemão Bach, com letra de sua autoria, João Carlos Martins é o pianista. Essa foi a primeira vez que o maestro aparece num CD acompanhando intérprete depois de sua recuperação.

“Na companhia de todos eles, sentia-me um privilegiado, e não poderia ser diferente”, lembra o cantor.

Voz & pianos de Eduardo Santhana, como o nome explica, tem as teclas como único instrumento, inclusive quando o próprio Eduardo aparece solo. O repertório traz conhecidas canções como Lembra de mim (Ivan Lins/Vitor Martins), com Ivan ao piano; Meditação(Tom Jobim/Newton Mendonça; com Leila ao piano), Morena boca de ouro (Ari Barroso; com Laércio de Freitas), Canção transparente (Francis e Olívia Hime; com Nimrichter ao piano), Até quem sabe (João Donato/Lysias Ênio, levada pelo próprio Donato) e Tico tico no fubá (Zequinha de Ab reu/Eurico Barreiros; com Taubkin), e também em inéditas ou quase-inéditas, como a Tempo sem tempo, de Wisnik (ele, ao piano) e Jorge Mautner. Com a cantora Simone Guimarães, Eduardo interpreta a sua composição Leveza, enquanto Jane Duboc aparece em vocalizes. Olívia Hime também faz o dueto vocal na sua parceria com Francis.

Esse trabalho privilegia o intérprete, porém ressalta o Eduardo Santhana compositor nas faixas O quanto eu gosto de você, Leveza, Ana Paula (em que Amilton está ao piano) e Bem me quer, além de Canção sobre viver, parceria dele com Maurício Gaetani e Costa Netto, única não-inédita dentre as suas composições: foi gravada por Lucinha Lins e Ronnie Von.

SERVIÇO
EDUARDO SANTHANA - VOZ & PIANOS

Terça-feira, dias 07 e quarta, 08/06, 21h
Teatro – 608 lugares; Ingressos à venda na Rede SESC a partir de 25/05, às 15h - R$ 24,00 (inteira); R$ 12,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, maiores de 60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 6,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes). Não recomendado para menores de 12 anos

Acesso para pessoas com deficiências; não recomendado para menores 12 anos
Estacionamento: a partir de R$ 3,00
SESC Vila Mariana - Rua Pelotas, 141. Informações: 5080-3000 e 0800-118220
http://www.sescsp.org.br/

Reestréia sábado "Natureza Morta" em curta temporada

APENAS 3 SEMANAS!!!


."NATUREZA MORTA" de Mário Viana
Com Anna Cecília Junqueira.
Direção de Eric Lenate.

Duração: 30 minutos
SÁBADO, 21HS
DOMINGO, 20HS

MINITEATRO
Praça Roosevelt, 108
São Paulo - SP
Tel: (11) 2865-5955

.R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia)

Temporada até dia 12/06

Projeto Adoniran apresenta Eduardo Gudin e Fátima Guedes no show Luzes da Mesma Luz

Dez anos depois do lançamento do CD Luzes da Mesma Luz, com canções de Eduardo Gudin interpretadas por Fátima Guedes, a dupla se reencontra no palco do Auditório do Memorial da América Latina dia 9 de junho, quinta-feira, às 21 horas. Este é mais um espetáculo da Programação 2011 do Projeto Adoniran que, pelo quinto ano consecutivo, integra a programação cultural da cidade de São Paulo.


O CD Luzes da Mesma Luz, lançado pela Dabliú Discos em 2001, é uma parceria entre Gudin (compositor e violonista paulistano) e Fátima Guedes (cantora e compositora carioca). O disco traz 14 músicas de Gudin (algumas em parceria com outros artistas), todas elas com a mágica interpretação de Fátima Guedes, amparada por arranjos para grande orquestra assinados pelo próprio autor.

Neste reencontro, os artistas se apresentam acompanhados por um quinteto que tem João Poleto (flauta e sax), Dado (flauta, sax e clarinete), Roberta Marcincowski (viola), Adriana Holtz (cello) e Rodrigo Paiva (percussão), além do próprio Eduardo Gudin (violão e voz).

No roteiro estão as seguintes composições: “Obrigado”, “Neo-Brasil” e “Canção Serena” (Eduardo Gudin), “Luzes da Mesma Luz” (parceria com Sérgio Natureza), “Ainda Mais” (com Paulinho da Viola), “Ângulos” (com Arrigo Barnabé e Caetano Veloso), “Mordaça” (com Paulo César Pinheiro), “Verde” e “Paulista” (ambas com J. C. Costa Netto) e “Velho Ateu” (com Roberto Riberti), entre outras.

O show ainda reserva um momento especial para uma composição inédita: “Eu Te Amo”, parceria entre Eduardo Gudin e Fátima Guedes.


Projeto Adoniran
Show: Eduardo Gudin e Fátima Guedes
Músicos: Eduardo Gudin (violão e voz), Fátima Guedes (voz), Adriana Holtz (cello), Roberta Marcinkowski (viola), João Poleto (sax e flauta), Dado (sax, flauta e clarinete) e Rodrigo Paiva (percussão).

Dia 9 de junho – quinta-feira – às 21 horas
Memorial da América Latina – Auditório Simon Bolívar
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda/SP - Tel: (11) 3823-4600
Ingressos: R$ 15,00 (meia: R$ 7,50) - Duração: 1 hora – Classificação etária: Livre
Bilheteria: 14h às 19h (dia anterior) e a partir de 14h (dia do show).
Capacidade: 800 lugares. Acesso universal. Ar condicionado. Não faz reservas.
Estacionamento (Portão 15) s/ manobrista: R$ 10,00. Entrada/pedestres: Portão 13.
Realização: Fundação Memorial da América Latina - www.memorial.sp.gov.br
Produção: PG Music
Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br





Encontro de Gal Costa e Sandra Simões no Estudio Ilha dos Sapos

Nos corredores do estúdio Ilha dos Sapos, do mestre Carlinhos Brown, o trânsito de artistas de primeira grandeza da música é intenso. Na tarde da última quarta-feira (18), encontraram-se por lá a veteraníssima e aclamada Gal Costa e a talentosa e surpreendente Sandra Simões, que se prepara para presentear o público brasileiro com seu primeiro CD solo, Sou bamba e rock´n roll (patrocinado pelo Conexão Vivo), no qual ela assina cinco das 12 canções. Entre as releituras, estão sucessos como ‘Caribe, Calibre e Amor’, de Roberto Mendes e Jorge Portugal e ‘Zera Reza’, de Caetano Veloso. Já o novo álbum de Gal ainda não tem nome, mas pelo compositor único das músicas, Caetano Veloso, e pelos produtores musicais, Caetano e Moreno Veloso, deve ser mais uma produção para ficar na história. As gravações continuam nas próximas semanas, e a promessa é de dois álbuns que vêm enriquecer ainda mais o acervo top de linha da música brasileira.



http://sandra-simoes.conexaovivo.com.br/
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terça-feira, 24 de maio de 2011

Sonho de Um Homem Ridículo, com Celso Frasteschi, reestreia dia 29 de maio, no Ágora

Celso Frateschi despede-se de Sonho de um Homem Ridículo

Calcado na mesma montagem, a peça traz novas emoções a Celso Frateschi. O ator nutre um grande carinho pelo texto, por isso experimenta “sensação amorosa” com a reestreia. Acostumado a interpretar personagens densos - Ricardo 3 (William Shakespeare), Tio Vânia (Anton Tchecov) e O Grande Inquisidor (Fiodor Dostoievski) -, ele retoma o espetáculo seis anos depois, no Teatro Ágora

Baseado no conto homônimo do escritor russo Fiódor Dostoiévski, publicado pela primeira vez em 1877 no livro Diário de um Escritor, o imperdível monólogo Sonho de Um Homem Ridículo ­- que estreou em 2005 abrindo teatro na cidade, o Instituto Capobianco - volta aos palcos seis anos depois com o ator Celso Frateschi comemorando 41 anos de carreira. O espetáculo será encenado a partir de 29 de maio no Teatro Ágora, com sessões apenas aos domingos, às 19 horas. Com dramaturgia do próprio Frateschi, a peça tem direção de Roberto Lage e cenários e figurinos de Sylvia Moreira.

Sobre a encenação, Celso Frateschi diz que “sempre muda muito, mesmo não mudando nada. Cada vez que se volta a um texto, ele ganha elementos, e esse momento está sendo muito prazeroso”. O ator informa, ainda, que esta temporada é a despedida do espetáculo e dos monólogos do Ágora. O teatro viverá nova fase no segundo semestre, com Abadon (texto e direção de Frateschi, a ser montado com dois atores) e O Processo de Giordano Bruno (peça inédita de Mário Moretti, direção de Rubens Rusche, com Celso em cena ao lado de vários atores).

Fiódor Dostoievski traduziu a alma russa como ninguém. Com prosa elegante, sua obra continua bastante atual. “Eu sou um homem ridículo. Agora eles me chamam de louco. Isso seria uma promoção, se eu não continuasse sendo para eles tão ridículo quanto antes.” Assim começa uma profunda viagem aos subterrâneos do inconsciente de um funcionário público. Um homem comum, médio. Um homem ridículo.

Sonho de um Homem Ridículo conta a história de um personagem solitário de São Petersburgo em pleno século XIX. Na época, a cidade era o centro de toda a Rússia, e como em toda grande cidade, os homens são introspectivos e mais voltados para si mesmos. “É um personagem fantástico, pois com a introspecção a alma aflora de maneira exuberante”, define Frateschi.

O personagem, um funcionário público, sabe que é ridículo desde a infância. Motivo de desprezo e zombaria de seus semelhantes, já não tem mais nenhum interesse na continuação da sua existência. Num dia inútil como todos os outros, em que mais uma vez esperava ter encontrado o momento de meter uma bala na cabeça, foi abordado por uma menina que clamava por ajuda. Ele não só recusa o apoio à criança, como a espanta aos berros.

Ao voltar para casa, não consegue dar fim a sua existência. Adormece e sonha com a sua própria morte, com seu enterro e com uma vida após a morte. Viaja pelo espaço e por desconhecidas esferas. Experimenta a terra não manchada pelo pecado original e conhece os homens na plenitude da sabedoria e equilíbrio. Ele acredita que aquilo tudo foi real, pois as coisas terríveis que sucederam não poderiam ter sido engendradas num sonho.


A MONTAGEM
A adaptação se preocupa em manter o texto original de Fiódor Dostoiévski, que faz parte do livro Diário de um Escritor, publicado pela primeira vez em 1877. Propõe um espetáculo que explora o essencial das questões humanas de Dostoiévski, estabelecendo um diálogo direto com o contemporâneo. Sua arquitetura cênica é construída a partir da rua, do cortiço, do paraíso e do inferno – elementos da obra -, numa composição que sugere o onírico, onde o sentido do sonho é recuperado por meio do espanto ao colocar em um mesmo plano o imaginário do contemporâneo e a infância da humanidade. O real e o sonho se justapondo em um diálogo permanente durante o jogo cênico. O ator solitário em cena é uma opção estética inerente ao tema, que aborda a solidão e a sua superação.

Sobre Celso Frateschi
Celso Frateschi é ator, diretor e dramaturgo, tendo estreado no Teatro de Arena de São Paulo em 1970, em Teatro Jornal 1a. Edição, de Augusto Boal. Trabalhou com os principais diretores do teatro brasileiro, com Enrique Diaz, José Possi Neto e Domingos de Oliveira. Foi premiado nos espetáculos: Os Imigrantes, autoria própria, Prêmio Mambembe de Melhor Projeto (1978), Eras (1988), de Heiner Müller, Prêmio Shell de Melhor Ator, Do Amor de Dante por Beatriz, de Dante Alighieri, com adaptação de Elias Andreato, Prêmio Apetesp de Melhor ator (1996). Na televisão, participou de minisséries e novelas, como: Memorial de Maria Moura, A Muralha, O Beijo do Vampiro, Um Só Coração, Paixões Proibidas, Caros Amigos e Casos e Acasos. Na área da administração pública, foi Secretário de Educação, Cultura e Esportes do Município de Santo André entre 1989 e1992 e 1997 a 1998 e Secretário de Cultura do Município de São Paulo no período de 2003 a 2004. Também foi Presidente da Funarte de 2006 a 2008 e Secretário de Cultura de São Bernardo do Campo em 2009. É Professor de Interpretação na Escola de Arte Dramática da USP (EAD/ECA/USP).

Sobre Roberto Lage
Diretor teatral desde 1968, dirigiu textos de autores como Nelson Rodrigues, Oswald de Andrade, Guimarães Rosa, Mário Prata, Brecht, Molière, Carlos Queiroz Telles, Consuelo de Castro, Plínio Marcos, Shakespeare e Flávio de Souza, entre outros. Realizou trabalhos na Europa e seus espetáculos participaram de vários festivais internacionais. Juntamente com Celso Frateschi, idealizou e fundou em 1998 o Ágora – Centro para Desenvolvimento Teatral, em São Paulo. É, atualmente, presidente dessa associação sem fins lucrativos, voltada à formação e desenvolvimento de um pensamento teatral. Ao longo de sua carreira, foi contemplado com os prêmios Molière, Governador do Estado, Apetesp, Mambembe e APCA.

Sobre Fiódor Dostoiévski
O escritor russo Fiódor Mikhailovitch Dostoiévski nasceu em Moscou em 1821. Aos 25 anos publica seu primeiro romance, Pobre Gente, onde trata da vida simples dos pobres funcionários da burocracia russa, que faz um extraordinário sucesso. Entre suas obras de maior importância destacam-se os romances O Idiota, Crime e Castigo, Os Demônios e Os Irmãos Karamázov. Publica também inúmeros contos: O Mujique Marëi, Sonho de um Homem Ridículo, Bobock e outros; além de novelas, O Senhor Prokhartchin, O Homem Debaixo da Cama, Uma História Suja e O Pequeno Herói. Cria duas revistas literárias O Tempo (Vrêmia) e Época, e ainda colabora nos principais órgãos da imprensa Russa. Em 1849 é preso por participar de reuniões subversivas. Condenado à morte, é submetido, juntamente com seus companheiros, a fuzilamento simulado, experiência que irá marcá-lo para o resto dos seus dias, cuja impressão deixará registrada em O Idiota. Deportado para a Sibéria, cumpre nove anos de exílio, sendo quatro na fortaleza de Omsk e cinco como soldado raso em Semipalatinski. Na prisão coletará dados, diálogos e histórias que constituirão As Recordações da Casa dos Mortos, romance autobiográfico. Epiléptico, suas crises se agravam na prisão. A doença – motivo de intermináveis dissabores para o escritor – vai marcar alguns dos principais personagens de seus romances, como o Príncipe Mishkin, em O Idiota, e Kirílov de Os Demônios. Morreu em 1881, aos 60 anos, em São Petersburgo.

Para roteiro
SONHO DE UM HOMEM RIDÍCULO – Com Celso Frateschi. Reestreia dia 29 de maio, domingo, às 19 horas. Texto – Fiódor Dostoiévski. Dramaturgia e interpretação - Celso Frateschi. Direção - Roberto Lage. Cenário e Figurino - Sylvia Moreira. Luz - Wagner Freire. Trilha Sonora - Aline Meyer. Imagens - Elisa Gomes. Temporada – Domingos às 19 horas. Ingressos – R$ 30,00 (meia-entrada para estudantes e pessoas com mais de 65 anos). Duração – 75 minutos. Censura – 12 anos. Gênero – Drama. Até 7 de agosto.

Ágora Teatro – Sala Gianni Ratto - Rua Rui Barbosa, 672 – Bela Vista. Telefone - 3284-0290 . Ingressos podem ser adquiridos pelo INGRESSO.COM. Estacionamento conveniado a R$ 5,00 (Rua Rui Barbosa, 714 – Car Park.







Luiz Gayotto apresenta quarto CD em show grátis no SESC Consolação

Proponhomix: pop e minimalismo em harmonia


Catarinense radicado em São Paulo, Luiz Gayotto apresenta seu quarto CD solo, Proponhomix, produzido pelo guitarrista Estevan Sinkovitz e por Alfredo Bello (o DJ Tudo). O novo trabalho chega com diferentes propostas sonoras para as canções sem desprezar a unidade estética.

O show acontece dia 2 de junho (quinta-feira), na Série Música na Convivência do SESC Consolação, às 19h30. No palco, Luiz Gayotto (voz, violão e percussão) é acompanhado por Estevan Sinkovitz (violão e guitarra), Ricardo Prado (baixo e teclados) e Guilherme Kastrup (percussões e programações).

Além das composições do novo disco, Gayotto interpreta músicas de CDs anteriores, como Vazio e Medo. Outro destaque é o reencontro com Xarlô e Mafalda Pequenino, parceiros na fundação do grupo Makumbacyber, que fazem participação especial no espetáculo.

Em Proponhomix Gayotto foi fundo na busca pela sua própria estética musical, partindo de suas pesquisas para aliar à canção os elementos da percussão corporal e instrumental, a voz como instrumento (melódico e harmônico) e as possibilidades de edição da música eletrônica. “pode-se dizer que é o orgânico/acústico processado pelo eletrônico”. Define o músico, e completa: “Este disco representa tudo o que eu acredito na música, atualmente”.

O CD traz participação especial do pianista Marcelo Jeneci e de Ricardo Prado. No repertório, parcerias com poetas como o mineiro Flávio Boaventura e o paulista Luiz Pinheiro, além de Lúcia Romano, Kléber Albuquerque e Vanessa Bumagny.

A sonoridade transita entre o minimalismo e o pop. Há humor e intimismo, leveza e densidade. “São diferentes climas e possibilidades para uma canção”, explica o autor. “Em um trabalho artístico o que vale mesmo é a ideia. A função de todo artista é propor, gerar movimento, incomodar, fazer refletir. E, nesse sentido, acredito ter dado minha contribuição”, afirma.

Proponhomix é o CD mais autoral de Gayotto no quesito “sonoridade”, afinal ele é o principal instrumentista, seja no violão, percussão corporal e/ou instrumental, teclados ou vocais. Completamente diferente de seus discos anteriores, este CD é uma nova proposta que resulta da relação do artista com outras artes (cinema, teatro) e projetos artísticos. Sobre a parceria com Sinkovitz, ele diz: “o Estevan buscou retratar a minha linguagem no disco, então são poucos instrumentos e eu toco violão, percussão e canto em todas as faixas. A palavra que me vem à cabeça para justificar o resultado é ‘brincadeira’; eu queria que soasse criativo. Espero que tenhamos atingido o objetivo”, finaliza Luiz Gayotto.

O CD Proponhomix
A faixa Inventar (parceria com Flávio Boaventura) abre o CD com delicada sonoridade, nascida da química entre sintetizador moog, guitarra, violão e percussões inusitadas (frigideiras, vidros, gritos, shake vocal etc): eis o aceno sobre a viagem sonora proposta por Gayotto. Em outra parceria com Boaventura, Aventureiros, ele ousa repaginar a sonoridade dos anos 80 com seus teclados poly six e contagia com uma brega nostalgia, à qual ninguém está imune, redimida pela forte poesia.
A terceira faixa, a romântica e suave Pra Quê (com letra de Luiz Pinheiro) traz Marcelo Jeneci em participação especial ao piano e percussões de Gayotto para questionar o fazer poético. Seguindo, Broto Bruto (também com Luiz Pinheiro), mistura vozes, instrumentos (destaque para a guitarra de Estevan Sinkovitz) e percussões corporais (chimbau de voz, bochecha) para incrementar a harmonia desta canção que beira a um desafio ou a uma oração. A composição Canibal (parceria com Lúcia Romano) nasceu da trilha sonora que Gayotto fez para a peça Vem Vai – O Caminho dos Mortos (da Cia. Livre, dirigida por Cibele Forjaz). A letra fala de rituais indígenas onde os vivos comem partes dos corpos dos mortos para renascerem; a sonoridade sugere (com uma genial mistura de timbres) a loucura e a devoção acerca do tema. Chorocanto é um lamento, no qual várias vozes sobrepostas e o violão do autor-intérprete “reproduzem” o ato de chorar, cantando.

A sétima faixa é a bem humorada e ritmada Dê o Ar da Sua Graça (parceria com Kléber Albuquerque e Vanessa Bumagny): boa letra que faz um belo par com os vários sons explorados no instrumental. Elementos eletrônicos e percussivos são forte presença em Mim, cuja letra brinca com a gramática: “pra mim compor uma canção pra ela” (...) e “mim não compõe”. Fechando o CD, Luiz Gayotto declara, ou seja, registra seu fascínio por aviões: Num Avião. Ele percebeu que o som das turbinas produziam uma série harmônica. É o que tenta passar para o ouvinte. A composição sugere um alçar vôo; pelo espaço ou pela obra do artista?

Música na Convivência: Luiz Gayotto

Banda: Luiz Gayotto (voz, violão e percussão), Estevan Sinkovitz (violão e guitarra), Ricardo Prado (baixo e teclados) e Guilherme Kastrup (percussões e programações).

Participação especial: Xarlô e Mafalda Pequenino (Makumbacyber)

Dia 2 de junho - quinta-feira – às 19h30
SESC Consolação (Área de Convivência) - www.sescsp.org.br
Rua Dr. Vila Nova, 245 - Consolação/SP – Tel: (11) 3234-3000
Ingressos: Grátis (não há distribuição de ingressos) - Capacidade: 150 pessoas - Duração: 1h15 - Classificação etária: 12 anos

Ar condicionado e acesso universal.

Luiz Gayotto
Nascido em Florianópolis (SC), Luiz Gayotto é compositor, cantor, arranjador, violonista, percussionista e percussionista corporal, cuja carreira começou há 13 anos. Em 1997, lançou seu primeiro CD, O Catarina, com composições próprias e, em 2000, veio o segundo, Viver e o Amor na Cidade Grande, também autoral. Em 2002, lançou junto com Kléber Albuquerque, Madan e Élio Camalle o inusitado Umdoumdoum. Todos pela Dabliú Discos. Dois anos depois, Gayoto gravou o terceiro disco solo, Fragmentos de Música Livre e Espontânea (MCD World Music); na sequência participou do Projeto Pixinguinha, tocando em oito cidades do norte do Brasil e encerrando o projeto no Rio de Janeiro.

Luiz Gayotto compõe trilhas para teatro infantil e adulto com destaque para as montagens Zerói (grupo Parlapatões), Espumas Flutuantes (de Paschoal da Conceição), O Ponto Cego (encenado no SESC Copacabana, Rio) e Vem-Vai - O Caminho dos Mortos (Cia. Livre de Teatro), esta última indicada ao Prêmio Shell de Melhor Trilha Sonora. Ele ainda assina a direção musical de Longa Viagem de Volta Para Casa (Cia. Triptal) e Se Você Não Sabe Mais Quem É (Cia. São Jorge), vencedor do Prêmio Shell 2010 como Projeto Especial. Também é de sua autoria a trilha do premiado curta-metragem Profetas da Chuva e da Esperança (de Márcia Paraíso), do vídeo-instalação Danço-te (de Bia Gayotto, exposto em mostras no Brasil e EUA) e a música “Fim” (tema de abertura do festival É Tudo Verdade, em 2007). Fez ainda a direção musical do CD de composições do ator Gero Camilo (2008).

Gayotto integrou o grupo de percussão corporal Barbatuques, participou da criação do Makumbacyber, grupo musical/performático que une batuque, teatro, cantos de terreiro música eletrônica. É idealizador do festival Catarse, que anualmente agrega músicos e artistas em geral para uma catarse artística coletiva, cuja sétima edição ocorreu em 2009 no Sesc Pompeia, em São Paulo.

Assessoria de imprensa: Eliane Verbena
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 - eliane@verbena.com.br
Imprensa SESC Vila Mariana: Tel: (11) 5080-3044 – imprensa@vilamariana.sescsp.org.br

SESI SP apresenta Banda Sinfônica do Estado de São Paulo - Música em Cena

SESI SP apresenta João Donato - Quartas Musicais

Fernando Vilela na FUNARTE SP

LANNA RODRIGUES CANTA MAYSA

IONE PAPAS NO CAFÉ COM CULTURA


visite www.ionepapas.blogspot.com





SESI RIO CLARO - TEATRO INFANTIL E MUSICA

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Prêmio APCA de Melhor Espetáculo, 12 Homens e uma Sentença faz últimas semanas no Teatro Imprensa

A peça - que marcou a volta aos palcos, depois de duas décadas, do ator José Renato, falecido dia 2 de maio passado - encerra temporada paulista no dia 12 de junho. Ainda com duas indicações ao Shell (Melhor Direção para Eduardo Tolentino e Melhor Ator para Norival Rizzo), a adaptação - inédita para o teatro do clássico filme dos anos 50 – é dirigida por Eduardo Tolentino de Araújo.


Completando sete meses em cartaz, sucesso de público e crítica, a peça 12 Homens e uma Sentença termina temporada em São Paulo dia 12 de junho, no TEATRO IMPRENSA, com sessões de quinta a domingo. Se o leitor não viu, é melhor se apressar para conferir o prêmio APCA de Melhor Espetáculo do ano.

A trama de um dos melhores filmes de tribunal da história (12 Angry Men, EUA, 1957, de Sidney Lumet, na tradução literal 12 Homens Furiosos) foi montada pela primeira vez no teatro brasileiro, com produção da atriz e jornalista Ana Paz e do ator Mário José Paz. O texto de Reginald Rose tem tradução de Ivo Barroso, encenação de Eduardo Tolentino de Araújo e cenografia e figurino de Lola Tolentino.

O elenco apresenta Norival Rizzo (no papel interpretado nas telas por Henry Fonda, o jurado n. 8) e Zé Carlos Machado (no papel de Genézio de Barros, quando a peça estreou no CCBB de SP), vivendo o personagem que foi de Lee J. Cobb no cinema. Depois da morte de José Renato, o ator Oswaldo Avila assumiu o papel do velho homem que dá o primeiro voto de inocente. Oswaldo Mendes, Gustavo Trestine (que entrou no lugar de Eduardo Semerjian), Haroldo Ferrary, Riba Carlovich, Ricardo Dantas, Brian Penido, Augusto César, Fernando Medeiros, Ivo Müller e Adriano Bedim completam a magnífica seleção de atores.

O calor escaldante do Verão de Nova York faz o suor pingar do rosto dos 12 homens trancados a chave numa pequena e claustrofóbica "sala de júri". Depois de dias de julgamento, está em suas mãos decidir a sorte do réu. O mais importante: o veredicto precisa ser unânime. Se os 12 enclausurados jurados considerarem o réu culpado do assassinato do próprio pai, ele será executado, mas se um deles tiver uma dúvida razoável a respeito da culpabilidade, o garoto não poderá ser condenado.

Para o diretor Eduardo Tolentino, o desafio de transpor o filme para os palcos está no trabalho de atores. “Trata-se de algo que envolve idéias e discussões, por isso é importante saber como tornar isso ao mesmo tempo atraente e impactante, como no filme. Precisamos estruturar a montagem para que vá além da fala e esteja tanto no corpo dos atores como no palco.”

A produção
A ideia de montar o espetáculo foi dos produtores e idealizadores do projeto, o casal de atores Ana Elisa Paz e Mario José Paz. Ela, carioca; ele, argentino, que vivem entre Rio e Búzios, no Litoral carioca, onde mantêm uma charmosa pousada, que abriga o Cine Bardot. A peça estreou em 19 de novembro no Centro Cultural Banco do Brasil (SP).

Apaixonado por cinema, Mario José Paz (que está no Brasil há 32 anos e, recentemente, viveu o personagem Maradona na novela Páginas da Vida, de Manoel Carlos, Rede Globo) conta que 12 Homens e uma Sentença foi um filme marcante em sua vida. Morando ali em Búzios com a família, o cinéfilo Mario e sua mulher Ana Paz criaram o Cine Bardot e o Búzios Cine Festival (hoje na 16a. edição).

O projeto de montar o espetáculo ganhou corpo quando, em Londres, no National Theatre, Ana comprou o texto de 12 Homens e uma Sentença. A partir daí, o convite para o diretor Eduardo Tolentino de Araújo – com quem Ana já havia trabalhado em outros espetáculos - foi um pulo.

Esta é a quarta produção teatral do casal no teatro - antes vieram As Cadeiras (de Eugène Ionesco, com Ana Paz e Ricardo Blat, no Rio, em 2004) e Sonho...ou não? (de Luigi Pirandello, direção de Tolentino, com Ana Paz e Giuseppe Oristânio, no Rio, em 2008) e a próxima é Rosa (de Martin Sherman, a estrear em maio, no Rio), com direção de Ana Paz.

Com dramaturgia elaborada numa escala gradual de unidades dramáticas, o texto vai envolvendo o espectador na medida em que a história vai sendo contada. Doze atores em cena o tempo todo, a peça cria um fascinante embate, que culmina em um prazeroso desfile de uma amostra da sociedade.

Os produtores entendem que é muito oportuna a encenação desse texto no Brasil de hoje. "Pelo fato dele trazer em si um ótimo exercício de discussão e argumentação que alcança o interesse público, a peça é uma astuta análise sobre a própria democracia. De acordo com Ana Paz, "o jurado 8 coloca diante de todos a importante e difícil tarefa de se isentar de crenças, preconceitos e emoções (vaidades, disputas e competições) para conseguir isolar os fatos, um a um, e trabalhar em conjunto para uma avaliação pragmática. Consideramos este texto valioso para a nossa platéia atual".

O filme e a história criada para a TV
Esta montagem conduz ao tablado o clássico que trazia no elenco também Martin Balsam, E.G.Marshall, Jack Warden, Ed Begley, Ed Binns, Jack Klugman. O filme, em preto e branco, recebeu três indicações ao Oscar – melhor filme, melhor direção e melhor roteiro adaptado. Henry Fonda ganhou o Bafta como melhor ator. Lumet venceu o Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim. No total, foram 13 prêmios e seis outras indicações. Fato curioso é que o filme, exceto três minutos de projeção, foi gravado dentro de uma pequena sala.

A história foi criada originalmente como uma peça feita para a TV e apresentada ao vivo em 1954 pela CBS; durante décadas acreditou-se que a apresentação original havia se perdido, até que, em 2003, houve a descoberta de uma fita gravada com o programa.

Henry Fonda viu a apresentação na TV e ficou impressionado com a peça. Reconhecendo um papel que se adequava com perfeição à sua sinceridade tranqüila e vendo a oportunidade de um filme emocionante, Fonda o produziu do próprio bolso. Entregou a direção a Lumet, um dinâmico veterano do teatro de TV ao vivo, cuja experiência lhe permitiu – e ao diretor de fotografia Boris Kaufman, outro especialista em trabalhar em espaços limitados e em preto-e-branco – extrair a tensão galopante do roteiro bem amarrado de Rose e concluir o filme em menos de 20 dias.

A telepeça de Reginald Rose recebeu uma refilmagem em 1997, também feita para a TV, com o mesmo título original. Foi dirigida por William Friedkin, o diretor de Operação França e O Exorcista. O elenco de grandes nomes tinha Jack Lemmon no papel que havia sido de Henry Fonda, George C. Scott ocupando o lugar de Lee J. Cobb, e os outros jurados foram interpretados por Armin Mueller-Stahl, James Gandolfini, Edward James Olmos e Hume Cronyn.

Entre as montagens teatrais da história no mundo, destaque para a de Harold Pinter, em 1996. Em 2003 o texto teve uma encenação aclamada no Festival de Edinburgo, com Owen O'Neill no papel do jurado 8. Vale ressaltar também a montagem do grupo Roundabout, de Nova York, em 2005, com três indicações para o TONY - melhor revival, melhor direção e melhor ator protagonista - além de vários outros prêmios.


OS ATORES FALAM DE SEUS PERSONAGENS
Brian Penido Ross – Jurado N.º 1
"É o presidente do júri, seu papel é coordenar tudo e todos. Trabalha como professor de educação física em uma escola, o que o torna apto para o papel que desempenha, tendo sempre que manter a ordem no recinto. Entre suas funções estão a de zelar para que todos estejam sempre presentes, ouçam e tenham o direito de manifestar suas opiniões. Faz a comunicação do lado interno com o lado externo da sala, que é a sala do tribunal.”

Ricardo Dantas – Jurado N.º 2
“É contador, trabalha em banco, cara tímido, muito inseguro em suas posições. Começa expondo essa insegurança, depois vai se empolgando e fazendo as alianças durante o processo de discussão. Vai ganhando um pouco mais de confiança, no final. No começo, deixa-se levar pela maioria. Tem dificuldade de colocar suas opiniões, mas aos poucos vai simpatizando com o jurado 8, o cara que começa a mudar tudo dentro daquela sala.”

Zé Carlos Machado – Jurado N.º 3
“É o mais volúvel, o mais passional. A grande dificuldade dele é justamente essa. Ele pretende ser uma pessoa equilibrada e não consegue, leva tudo para o lado pessoal. Então, o seu julgamento passa pelo crivo pessoal. Ele não consegue ficar isento porque tem um filho problemático também, e eles estão julgando um garoto problemático. Assim, por conta de seu espírito apaixonado, o conflito ganha ainda mais tensão."

Oswaldo Mendes – Jurado N.º 4
“Ele tem um escritório de corretagem de ações, trabalha na bolsa de valores e joga bridge, um esporte que envolve muita lógica e raciocínio. É uma pessoa muito objetiva, que visa sempre aos fatos em suas análises. Também é um pouco frio nas observações e não se envolve emocionalmente no caso, o que reflete sua personalidade totalmente racional. É um dos três últimos a dar o braço a torcer, atitude que só toma quando uma dúvida razoável surge em seu interior.”

Augusto César – Jurado N.º 5
“Como nasceu no mesmo bairro do acusado, tem a mesma história de vida. Morou em cortiço a vida toda, assim como o menino acusado. Mas conseguiu ter outro tipo de vida e agora é enfermeiro em um hospital no Harley. Saiu do antro onde foi criado. Começa com pouquíssima dúvida a respeito da culpabilidade do réu, mas mesmo assim ainda vota em culpado, baseado nas evidências apresentadas. Durante a discussão, começa a passar para o outro lado. É o primeiro a mudar o voto, baseado nas discussões.”

Fernando Medeiros – Jurado N.º 6
“Um cara honesto, educado, preocupado com as pessoas, com as boas maneiras, tanto que quando os caras tratam mal o jurado número 9 (José Renato), um senhor mais velho, ele prontamente intervém e exige respeito. Fica convencido, desde o primeiro dia, de que o rapaz é culpado. Também se mostra aberto para ouvir o que o número 8 (Norival Rizzo) tem a dizer.”

Haroldo Ferreira – Jurado N.º 7
“É uma pessoa totalmente apaixonada por beisebol. Justo neste dia decisivo do julgamento, em que o júri precisa chegar a um veredicto unânime, ele tem um jogo ("muito importante para ele") dos Yankees versus Cleveland. Suas atenções estão focadas na partida, e ele não vê a hora de ir embora para poder ir ao jogo. Por isso, quer tomar uma decisão rápida, e realmente acredita que há uma unanimidade e que o rapaz vai ser condenado. À medida que o número 8 (Norival Rizzo) começa a levantar dúvidas, o desespero do personagem vai aumentando, pois o jogo está para começar."

Norival Rizzo – Jurado N.º 8
“É o homem que deflagra o problema no espetáculo, porque é quem dá o primeiro voto de inocente ou não culpado. O que significa que existe uma dúvida razoável para que haja uma condenação. Como ele tem dúvida, não condena. Não considera o sistema judiciário infalível e não concorda com a pena de morte. Nesse sentido, já de cara, ele é contra. Ele vai levantando questões para as pessoas, deixando as dúvidas aparecerem em cada um dos jurados." Quando começa a ter dúvida já não pode afirmar com tanta categoria que o réu é culpado e aí a questão influencia o voto dos outros jurados.”

Oswaldo Avila – Jurado N.º 9
Velho professor aposentado, vive com sua família. É um homem que administra bem o seu dia a dia, voltado à generosidade e preocupado com todas as condições humanas que decorrem da convivência entre as pessoas. Ele tem pena do garoto que está sendo julgado, mas seria implacável, provavelmente para condená-lo, se não despertassem nele dúvidas razoáveis sobre a culpabilidade do réu. Diante dos motivos levantados por um dos jurados, coloca-se imediatamente ao seu lado e, a partir daí, se desenrola o combate entre os jurados que acreditam ser o réu culpado e tem que ser condenado.

Riba Carlovich – Jurado N.º 10
“É o mais fascista de todos. Terá um embate direto com o personagem que faz com que todos os outros mudem de opinião. O fato da dúvida levantada faz com que se modifique a história inteira, e isso pode acontecer em qualquer período, por isso esta peça é muito atual. Trata-se de uma peça humanista. Acha que as pessoas podem mudar de opinião e, às vezes, até devem.”

Gustavo Trestine – Jurado N.º 11
Ele é um estrangeiro. Teoricamente, um judeu, deve ter participado da guerra, é uma pessoa que sofreu as agruras de um aprisionamento, de ser oprimido. A ideia é que depois da guerra ele veio para os EUA, onde tinha a esperança de ter uma vida mais livre, democrática, ter opiniões e liberdades. É um personagem que, às vezes, sofre preconceito por parte dos outros 10, e que também reafirma o tempo todo o compromisso e o orgulho de ser aceito como cidadão americano (provavelmente foi naturalizado). Muito educado, correto, certinho. Percebe que tem que lutar pela justiça.

Ivo Müller – Jurado N.º 12
“Jovem publicitário, extremamente ambicioso, que enxerga o encontro como uma reunião de trabalho. Ao contrário dos outros, não está preocupado em sair logo dali, e aproveita o tempo nesse júri para desenvolver idéias, discutir, conversar, tentar vender algum produto e até mesmo praticar o exercício da publicidade. É o cara que fica em cima do muro.”
Adriano Bedim – o guarda.

PARA ROTEIRO
12 HOMENS E UMA SENTENÇA – Reestreou dia 10 de fevereiro, quinta, 21h, no Teatro Imprensa. Texto - Reginald Rose. Direção - Eduardo Tolentino. Tradução – Ivo Barroso. Elenco – Norival Rizzo, ZéCarlos Machado, Osvaldo Avila, Oswaldo Mendes, Gustavo Trestine, Riba Carlovich,Haroldo Ferrary, Ricardo Dantas, Brian Penido, Augusto César, Fernando Medeiros, Ivo Müller e Adriano Bedim. Produção - Ana Paz. Duração – 100 minutos. Censura – 12 anos. Ingresso – R$ 30 (quinta), R$ 50 (sexta e domingo) e R$ 60 (sábado). Horário - Quinta, sexta e sábado, 21h; domingo, 19h. Estreou 19 de novembro de 2010 no CCBB. Última temporada em São Paulo – de 10 de fevereiro a 12 de junho de 2011.


SERVIÇO
TEATRO IMPRENSA – Rua Jaceguai, 400 – Bela Vista. Informações – (11) 3241-4203. Capacidade – 449 lugares. Aceita cartões de débito. Ar condicionado, acesso para portadores de necessidades especiais. Estacionamento conveniado na Rua Jaceguai, 454 – Preço único R$ 10,00. Bilheteria – de terça a sexta-feira, das 14 às 19 horas. Dias de espetáculo – das 14 horas até o início da apresentação. Ingressos por telefone – Ingresso.com – (11) 4003-2330 (de segunda-feira a sábado, das 9 às 21 horas) ou pelo site www.ingresso.com.br

Assessoria de Imprensa
ARTEPLURAL – Fernanda TEIXEIRA
(11) 3885-3671 – 9948-5355
fernanda@artepluralweb.com.br
http://www.artepluralweb.com.br/


Postei novamente este espetaculo, por 3 bons motivos:
1o. A peça é muito boa e nos dá uma visão ampla do ser humano e seus entendimentos das coisas. Varias visões sobre o mesmo assunto, entre outras coisas que saimos questionando da peça.
2o. É um trabalho assessorado na imprensa  pelos  meus queridos parceiros da Arteplural que sempre que possivel estou junto!
3o. Minha humilde HOMENAGEM ao ator Jose Renato, que simples e fofo, saia aos domingos com um "ar" de apressado para voltar pra casa (RJ), e foi numa destas noites de domingo que nos deixou.
Rose de Paulo
produtora cultural

Projeto Sons da Nova Apresenta: Marcelo Jenecy

Novo Nome da Musica Popular Brasileira.


SONS DA NOVA


O projeto Sons da Nova comemora três anos de sucesso e muitas expectativas para 2011. Sua programação é vasta e traz grandes nomes da MPB realizando seus espetáculos como um presente aos seus ouvintes. A Nova Brasil FM acaba de completar 10 anos de existência com muita bagagem musical e grandes iniciativas, prova disso é o Festival Nova Brasil FM que este ano promete inúmeras surpresas e segue o mesmo exemplo de sucesso de 2010.

SERVIÇOS
SONS DA NOVA COM MARCELO JENECI

Local
Tom Jazz
Data 10 e 11 de Junho
Horário 22h
Preço: R$ 70,00
Telefone  11 3255.0084
Capacidade 200 pessoas sentadas
Censura 18 anos
Duração: Aproximadamente 1h30
Abertura da casa: 2h antes do espetáculo
Formas de pagamento
Dinheiro / Cheque / Todos os Cartões (Débito e Crédito)
Estacionamento com manobrista
R$ 15,00
Ar condicionado
Acesso para portadores de necessidades especiais

Informações e compra de ingressos:
# TOM JAZZ - Avenida Angélica, 2331 - Higienópolis.
(Horário de atendimento: segunda a sexta, das 10h às 17h)
# COMPRA POR TELEFONE - Ingresso Rápido - Tel: 4003-1212
(Horário de atendimento: segunda a sábado, das 9h às 22h)
(Formas de Pagamento: cartões de crédito Visa, Mastercard, Credicard, Diners);
# COMPRA PELA INTERNET
(http://www.tomjazz.com.br/ / www.ingressorapido.com.br)
Consultar www.ingressorapido.com.br

________________________________________
Assessoria de Imprensa – Nova Brasil FM
Kika Souza
Tudo em Pauta Comunicação Integrada
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5044-5558
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Centro da Terra apresenta o sarau Noites na Taverna, dia 25 de maio

Crédito da Foto: Goya Cruz
Dia 25 de maio, quarta-feira, o Teatro do Centro da Terra realiza mais uma edição do sarau de poesias Noites na Taverna, às 20h30. O evento (grátis) vem acontecendo desde 2010, sempre na última quarta do mês, com entrada franca.


A rústica taverna, onde acontece o sarau, fica ao lado do Teatro do Centro da Terra (Rua Piracuama, 19). Ela é parte do cenário do espetáculo-aventura O Ilha do Tesouro, de Ricardo Karman (em cartaz desde 2005), e funciona de verdade (com venda de bebidas e petiscos).

Noites na Taverna – o Sarau do Centro da Terra é uma parceria com a Poiesis - Organização Social de Cultura. Os convidados são recebidos pelo anfitrião Ricardo Karman para “noites poéticas e autóctones, autenticamente paulistanas”, como o próprio diz. Poetas e simpatizantes recitam poesias, letras de músicas, textos curtos, obras próprias ou tiradas de um cardápio poético especialmente elaborado para a ocasião pelo poeta Frederico Barbosa.

A música ao vivo (baixo, guitarra e percussão) - comandada pelo guitarrista e doutor em comunicação e semiótica Sergio Basbaum - completa o clima do sarau. Basbaum, além de tocar, brinda as noites recitando poemas escolhidos a dedo para o evento.

A iluminação é tênue, condizente com o cenário de paredes construídas com lascas de madeira crua e mesas e banquetas rústicas. Cada participante, antes de recitar, puxa um cordão acima da mesa, acionando o sino da taverna: este é o sinal de que um poema tomará conta do silêncio que se faz neste momento.

O singular espaço é o complemento ideal para este evento poético, cujo nome - Noite na Taverna - é uma homenagem ao livro homônimo de Álvares de Azevedo que, escrito em prosa, traz contos macabros, com histórias de amor, lascívia e morte. Seus personagens são devassos que se apaixonam por mulheres perdidas ou virgens misteriosas que terminam por se perder. Essa atmosfera do século XIX, de exagerado romantismo, é revisitada pelo anfitrião Ricardo Karman no Sarau do Centro da Terra. Assim como no livro de Álvares de Azevedo, as pessoas se reúnem em torno de uma mesa para beber, conversar e recitar.

Sarau: Noites na Taverna – O Sarau do Centro da Terra
Dia 25 de maio - quarta-feira - 20h30
Local: Teatro do Centro da Terra
Rua Piracuama, 19 – Sumaré/SP - Tel: (11) 3675-1595

Ingressos: grátis (sujeito à lotação, 40 lugares) - Duração: 1h30
Classificação etária: 18 anos - Serviço de bar (aceita somente cheque e dinheiro) - Acesso universal - Estacionamento grátis (vagas limitadas) - www.cenrodaterra.com.br e sarau@centrodaterra.com.br

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br





SESC SANTANA apresenta:ALGUM LUGAR FORA DO MUNDO da "Cia. Corpos Nômades Corpos Nômades"

Dias 26 e 28 de maio de 2011- às 19h

Gratuito
no SESC Santana - Projeto "Um Corpo SÓ"

ALGUM LUGAR FORA DO MUNDO
Um espetáculo-instalação com formato de acampamento performático, onde o público participa ativamente no desenvolvimento do enredo instalando-se nas tendas que funcionam como relicários. Os intérpretes, auxiliados por elementos da dança, do teatro, da música, da literatura (Rimbaud, Artaud, Baudelaire, Fernando Pessoa e Mallarmé) e do cinema (Buñuel e Cocteau) transmitem a sensação de Algum Lugar Fora do Mundo.

Ficha Técnica:
Concepção e Direção: João Andreazzi.

Elenco: Adega Olmos, Bruna Dias, Fabiola Camargo, Norma Gabriel, Daniela Zuliani, Rui Ricardo Diaz, João Andreazzi, Marta Diaz, Suia Legaspe e Ricardo Silva.

Operação de Luz: Clara Bordini
Trilha Sonora: Vanderlei Lucentini
Cantora voz em off: Thula
Figurino – Raquel Centeno
Cenário e vídeo – Cia. Corpos Nômades
Faixa etária – 12 anos

TEST- TUBE - HAPPENING no SESC Santana
Visa desenvolver um processo técnico e criativo a partir do espetáculo 'Algum Lugar Fora do Mundo'. Os participantes farão uma 'transcriação' das 'digladiações' propostas, como a loucura x a razão, o sonho x a realidade, a verdade x a mentira e a embriagues x a lucidez. Seu resultado será apresentado como forma de Happening, utilizando os espaços alternativos da unidade. Inscrições na Central de Atendimento, a partir do dia 1º de maio. Coordenação João Andreazzi e Cia. Corpos Nômades. A apresentação do resultado da oficina no dia 29, às 16h30 (Convivência I), com a participação do grupo musical Anjocorporation. 25 vagas. Convivência II. 1 R$ 32,00; R$ 16,00 (usuário matriculado, idosos e estudantes com carteirinha). R$ 8,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes, aposentados e estudantes com carteirinha).

Dia(s) 26/05, 27/05, 28/05, 29/05 Quinta, das 11h às 14h. Sexta e sábado, das 11h às 17h. Domingo, das 11h às 16h.

SESC Santana
avenida Luiz Dumont Villares, 579
Santana
Telefone: 11 2971-8700

Maiores informações
Espaço Cênico O LUGAR - Rua Augusta, 325 – São Paulo – SP - CEP-01305-000

 telefone 01155-3237-3224, site: www.ciacorposnomades.art.br ou por e-mail: ciacorposnomades@gmail.com.

Santo André recebe Primeira Noite Fora do Eixo

Neste sábado (21) Santo André será o palco da 1º Noite Fora do Eixo no ABC. O evento é uma realização do Coletivo Marte e acontece no Tupinikim Bar, com show das bandas Marco Nalesso e a Fundação (Santo André) e Pé de Macaco (Bauru).


As Noites Fora do Eixo são eventos que acontecem em todo o Brasil com apoio do Circuito Fora do Eixo. As festas trazem artistas da região e de todos os lugares do país para mostrar o que há de mais novo no cenário musical brasileiro.

No ABC, o Coletivo Marte é representante do Fora do Eixo, e, a partir de maio, passa a organizar mensalmente duas Noites Fora do Eixo que se revezam entre o Tupinikim Bar (Santo André) e o Cidadão do Mundo (São Caetano do Sul). Este último, com sede própria em São Caetano, já integra o circuito Fora do Eixo e costumava realizar o evento logo no inicio deste movimento, em 2007. Agora, em parceria com o Coletivo Marte, o Cidadão do Mundo volta a realizar as noites em busca de resgatar a identidade cultural da região.

O planejamento das Noites Fora do Eixo no ABC já está fechado para todo o ano de 2011. As bandas que tiverem interesse em participar devem ficar atentas: o Coletivo Marte abre inscrições para bandas convidadas através do site Toque no Brasil - tnb.art.br

Serviço
1º Noite Fora do Eixo ABC
21 de maio de 2011
Shows: Marco Nalesso e a Fundação (Santo André) e Pé de Macaco (Bauru)
Tupinikim Bar – Rua das Monções, 585 – Santo André
Entrada: R$12,00
A partir das 22h

Confirme sua presença no Facebook
Cadastre-se na lista amiga para pagar somente R$ 8,00
Gabriela Hesz - Comunicação

gabriela@coletivomarte.com










quinta-feira, 19 de maio de 2011

USUFRUTO peça teatral de Lucia Veríssimo no RS - Theatro São Pedro



Uma bela apresentação de idéias nas quais conceitos antigos são demolidos, novas propostas são lançadas, a vida e o amor são questionados, mas tudo é dito com sabor, com humor, com malícia e com sutileza.

Hoje este espetáculo é chamado de " lavando cabeças", por que deixa cair por terra, várias convicções da platéia e faz repensar à todos as questões do Amor, envolvimento, limites, comprometimento, estratégia, sexo e sensualidade.

Texto de Lucia Verissimo
Direção: Jose Possi Neto
Dramartugia: Lucia Verissimo e Claudio Lins

Dias 18 de junho as 21h e
19 de junho de 2011 - as 18h

Theatro São Pedro
Praça Mal. Deodoro-  Centro - Porto Alegre-RS
(51) 3227-5100







Fim de temporada - Amor Que (Não) Ousa Dizer Seu Nome - Indicação Versão Cultural

O espetáculo Amor Que (Não) Ousa Dizer Seu Nome, de Marcelo Braga, encerra temporada no dia  encerra temporada no dia 29 de maio (domingo, às 20 horas)  no Estação Caneca. Partindo da estética do teatro documental, sob direção de Milton Morales Filho, a montagem levanta a temática da discriminação em relação ao comportamento homossexual.

Fotos Fabio Viana
É na interseção de dois episódios históricos, separados por quase um século, que a peça se desenrola. O primeiro trata do julgamento e condenação de Oscar Wilde (poeta e dramaturgo irlandês) por seu comportamento “inadequado” aos padrões sociais da época. O outro se refere à história do Maníaco do Trianon (michê acusado pela morte de 13 homossexuais em São Paulo).

Em cena, dois atores (Marcelo Braga e Alexandre Cruz) pesquisam sobre homofobia, imersos nos documentos de acusação de assassinato contra o Maníaco do Trianon e no processo que levou Oscar Wilde ao cárcere, por seu comportamento homossexual. São várias cartas escritas por ele, consideradas como verdadeiras obras literárias, bem como registros de seu julgamento e condenação a dois anos de prisão.

A encenação foi construída como um jogo cênico: os atores transitam pelas personagens sem deixar o palco, utilizando elementos cenográficos e peças de figurino que sugerem mudanças de tempo e espaço. Vídeos e imagens projetadas se misturam às cenas de para denunciar o tratamento que a mídia, em geral, dispensa a casos que envolvem homossexualidade.






Ficha técnica
Espetáculo: Amor Que (Não) Ousa Dizer Seu Nome
Concepção e dramaturgia: Marcelo Braga
Direção: Milton Morales Filho
Supervisão dramatúrgica: José Eduardo Vendramini
Elenco: Alexandre Cruz e Marcelo Braga
Cenário: Marcela Donato
Figurino: Léo Diniz
Iluminação: Aline Santini
Trilha: Milton Morales Filho
Preparação corporal: Cristina Ávila
Realização e produção: Cia. Filhos do Dr. Alfredo
Identidade visual: Fábio Viana

Serviço
Estação Caneca - Espaço Cultural Trilhas da Arte
Rua Frei Caneca, nº 384 - Bela Vista/SP – Tel: (11) 2371-5744
Temporada: sábados (21 horas) e domingos (20 horas) - Até 29/05/11
Duração: 60 min – Gênero: Drama - Lotação: 60 lugares – Class. etária: 16 anos
Ingressos: R$ 20,00 (meia: R$ 10,00)
Bilheteria: 2ª a 6ª (13h às 18h), Sáb e dom (13h até início das sessões)
Aceita cheque, dinheiro e todos os cartões - Acesso universal – Ar condicionado - Bar e café
Estacionamento conveniado ao lado: R$ 8,00 – Site: www.estacaocaneca.com.br

Assessoria de imprensa: ELIANE VERBENA
Tel (11) 3079-4915 / 9373-0181- eliane@verbena.com.br

NOTA: Fui assistir ao espetáculo, que é um verdadeiro " espetáculo", uma dramaturgia bem elaborada em duas histórias fortes, marcantes e sempre atuais, devido ao tema.
Vale a pena conferir!
Rose de Paulo
Produtora Cultural

PROJETO 40 HORAS DE CRIATIVIDADE

                                             PROJETO 40 HORAS DE CRIATIVIDADE


Sexta, sábado e domingo

O Projeto 40 HORAS DE CRIATIVIDADE convida os Artistas do Distrito Federal, pesquisadores, oficineiros, críticos, insistentes trabalhadores da arte contemporânea a participarem das suas atividades que acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de maio de 2011 no Atelier Lourenço de Bem. O evento propõe uma total e intensa vivência artística, uma imersão no processo de criação.

O Projeto é uma iniciativa organizada pelo Atelier Lourenço de Bem que tem por objetivo fomentar reflexões, impulsionar a criação, a circulação da arte. Aberto ao público em geral que poderá conferir todo o processo de criação dos artistas, além de assistir apresentações de artistas convidados. O evento se configura como importante ato de experimentação, circulação, formação de público e artistas. As obras confeccionadas, participarão da exposição 40 Horas de Criatividade na Galeria Lourenço de Bem.

Artistas, pintores, escultores interessados em participar devem se inscrever pelo email:
Contatos: Janaina Mello – Produção/ Divulgação – janamelim@hotmail.com
(61) 8632-1907/3541-9430
Lourenço de Bem - (61) 3409-1453/9995-8818


Serviço:
40 HORAS DE CRIATIVIDADE

Local: Atelier Lourenço de Bem, SMLN 8, conj 18, casa 02
Brasilia- DF
Data: 20, 21 e 22/05
Horário: das 9 as 22hs

Taxa inscrição: 120,00 (para artistas plásticos e escultores)
Aberto à comunidade.





Traga seus instrumentos, suas poesias, seus amigos, sua criatividade, e vamos trocar artes!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

CANCELADO: Isabella Taviani pelo Brasil a fora, desta vez Teatro Guararapes -Pernambuco

Crédito de foto ao site Mega Zap

Seu mais recente trabalho, o CD “Meu Coração Não Quer Viver Batendo Devagar” – lançado em 2009 –, fez a cantora correr diversas capitais brasileiras com um público que acompanha a evolução de sua carreira. Das 14 faixas do disco, 13 são de sua autoria ou feitas em parcerias. A exceção está na música “Sob medida”, composta por Chico Buarque e gravada por ela especialmente para a novela “Caminho das Índias”, da Rede Globo.



A cantora e compositora carioca Isabella Taviani volta a Pernambuco este mês, após mais de um ano distante dos palcos locais. Ela apresenta, no dia 22 de maio (próximo domingo), no Teatro Guararapes, o repertório do novo show. Um dia antes (21/05), promove tarde de autógrafos na Livraria Cultura, a partir das 17h, com entrada franca. Os ingressos para o show já estão à venda na bilheteria do teatro e nas lojas Vagamundo dos shoppings Plaza, Tacaruna e Guararapes ao preço de R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia-entrada para estudantes, professores e idosos a partir de 60 anos).





Serviço:
Show Meu Coração Não Quer Viver Batendo Devagar
Isabella Taviani
dia 22 de maio as 20h
Teatro Guararapes
Centro de Convenções de Pernambuco, Complexo de Salgadinho, s/n, Olinda

Tel (81) 3427-8157 / 3427-8158
Entrada: R$70 (inteira) / R$35 (meia)
Informações
•Ingressos à venda na bilheteria do Teatro Guararapes e nas lojas Vagamundo dos shoppings Plaza, Tacaruna e Guararapes.







Espetáculo "A Casa Amarela" com Gero Camilo reestréia em 18 de maio

A Casa Amarela

Teatro Eva Herz da Livraria Cultura

"Em dezembro de 2010 viajei para Amsterdam com o propósito de mergulhar nessa história:
O sonho de Vincent van Gogh em construir uma comunidade de artistas em 1888.
O texto ficou pronto exatamente neste período.
A última frase foi escrita com o táxi na porta para me conduzir ao aeroporto, de volta ao Brasil."
Gero Camilo.

"A Casa Amarela" é uma reflexão sobre o sonho de Vincent van Gogh em fundar uma comunidade de artistas em Arles, no sul da França. Essa casa foi inaugurada em 1888, e como companheiro de trabalho Van Gogh recebeu Paul Gauguin. Juntos viveram uma das mais intensas e espantosas oportunidades criativas da história.


Com direção de Marcia Abujamra, o texto aborda o desejo de van Gogh em reunir vários e diferentes artistas, onde todos pudessem pintar, trocar ideias e informações, compartilhar técnicas e inspirações e também dividir as despesas.
Um lugar onde esses artistas vivessem, para muitos pincéis trabalharem incessantemente como armas claras de traços originais e testemunho vivo da necessária mudança dos tempos. Criadores que, juntos, seriam capazes de inaugurar um momento de inovação do olhar do homem. Um sonho revolucionário.

Em Arles, no sul da França, a casa foi inaugurada por Vincent van Gogh e recebeu apenas um parceiro: Paul Gauguin. Naquela época (1888) dois artistas ainda desconhecidos, dois criadores de temperamento igualmente fortes, viveram uma das mais polêmicas e tumultuadas relações da história da pintura moderna.
Emile Bernard também participou desse projeto, mesmo à distancia, e outros ainda fizeram parte deste pensamento colaborativo, embora nem soubessem (dos mais jovens: Seurat, Signac, Henri de Toulouse-Lautrec, Charles Laval, aos mais velhos: Monet, Renoir, Pissarro) pois discutiam constantemente, trocavam olhares como fortes "pedreiros" da arte e punham tijolos amarelos na construção de um castelo ou de uma fortaleza. Exatamente como foram aquelas paredes d’ A Casa Amarela nos meses de setembro a dezembro de 1888.

Útero, casa de tijolos e janelas abertas para o mundo.


"A Casa Amarela de Vincent van Gogh por Marcia Abujamra"

"Tudo começa com um sonho. O sonho de criar uma comunidade de artistas numa pequena cidade ensolarada no Sul da França, Arles, em 1888. A cidade era um lugar que impressionava Vincent van Gogh pelas paisagens e cores e a sua casa, A Casa Amarela, era o lugar onde esperava que outros artistas fossem se juntar a ele. Um lugar para pintarem juntos – diferentes no estilo individual mas com um objetivo comum, trocando idéias e comentando o trabalho uns dos outros, como tantas vezes fizeram por carta van Gogh, Emile Bernard e Paul Gauguin.

Dos artistas que deixara em Paris, Gauguin respondeu ao convite feito para lá se instalar.

Na Provença, Vincent estava embrenhado em uma das mais espantosas maratonas criativas da arte ocidental. Durante o ano e pouco que passou em Arles, pintou perto de 200 quadros. Embora alguns deles tivessem sido despachados para seu irmão Theo que vivia em Paris, a grande maioria continuava ali, na Casa Amarela. Havia quadros por todos os lados – pregados diretamente na parede, emoldurados e pendurados, arrumados em pilhas. Havia muita matéria para conversa quando nasceu o sol no dia 23 de Outubro de 1888 na chegada de Gauguin.

Foram nove semanas de convivência entre dois pintores que se admiravam profundamente. Nove semanas de uma relação que estava longe de ser pacífica, muito pelo contrário, suas discussões eram freqüentes, os argumentos, intermináveis. E no fundo pouco sabemos da revolução íntima e emocional pela qual passaram os dois durante esse período. Vincent na noite de 23 de dezembro de 1888, cortou um pedaço de sua orelha esquerda, e mandou a uma prostituta, Rachel. Mistério ainda hoje não revelado. Quando isso acontece, Gauguin avisa Theo por telegrama e volta imediatamente a Paris, sem ao menos visitar o amigo no hospital.

Foi o fim do sonho de Vincent van Gogh de criar uma comunidade de artistas, de receber seus companheiros, pintores, na casa que ficava na Place Lamartine nº 2, alugada a 15 francos por mês, pintada de amarelo que para ele era a mais importante e simbólica das cores, mobiliada modestamente e para onde se mudara apenas um mês antes da chegada de Gauguin. A Casa Amarela."

Ficha Técnica:

"A Casa Amarela"
Solo de Gero Camilo
Texto: Gero Camilo
Direção: Marcia Abujamra
Cenário: Karina Ades
Figurinos: Paula Cohen
Iluminação: Karine Spuri
Preparação Corporal: Cristiano Karnas
Trilha Sonora: Eugenio La Salvia e Rubi
Fotos: Cisco Vasques
Arte Gráfica: Sato
Produção Executiva: Diego Chilio
Realização: Macaúba Produções Artísticas
Assessoria de Imprensa (Gero Camilo): Tuca Notarnicola  - tuca.n@globo.com  /(11) 9985-1110

Serviço:
Estreiou em 15 de abril de 2011.
Temporada: De 18/05 até 23/06
Quartas e Quintas - 21h00.
* No dia 23/06 - 19h00.
Local: Teatro Eva Herz - Livraria Cultura Conjunto Nacional.
Av. Paulista, 2073 - Bela Vista
Tel.: (11) 3170-4079
Lotação: 166 lugares
Duração: 70 min.
Censura: 12 anos
Ingressos: R$ 50,00 (quartas e quintas), meia-entrada para estudantes, idosos, professores da rede pública de ensino e portadores de necessidades especiais.
Ingressos on line: www.teatroevaherz.com.br e www.ingresso.comAcesso para deficientes/Banheiro para deficientes/Ar condicionado/Aceita todos os cartões/Não aceita pagamento em cheque.