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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Amazônia Mundi convida a família para entrar na floresta e vivenciar experiências sensoriais e táteis

Caminhando por um túnel, com sistema de som e imagem, o visitante é transportado para o
imaginário da Amazônia. A exposição apresenta material relativo aos mitos e história da região amazônica.
Com 1.200m² de ambiente expositivo, tem proposta cenográfica inédita na montagem do Sesc Itaquera.



Dia 29 de novembro, sexta-feira, às 11h, abertura para convidados, com danças e rituais da etnia Wayana

Imagine embrenhar-se em uma aventura pela Amazônia, seus encantos e mistérios. Visualizar igarapés, rios voadores e ouvir os sons da mata. Isso é possível na região Leste de São Paulo. Reunindo instalações, murais, fotos, vídeos, vitrines e ambientes com história, lendas e mitos sobre a região, a exposição Amazônia Mundi, no Sesc Itaquera, proporciona ao visitante a oportunidade de imersão na realidade da floresta.

Realizada pelo Sesc SP, a exposição  pretende sensibilizar o público para realidades ainda pouco conhecidas da região, dona de um patrimônio humano, cultural, social e biológico incalculável. “A exposição Amazônia Mundi é uma continuidade do processo de reflexão que o Sesc busca trazer ao seu público de forma aprofundada e lúdica. Importante como oportunidade de conhecermos melhor a população da região e reconhecê-los como parte do nosso conjunto humano, e à sua diversidade de fauna e flora como patrimônio brasileiro, sempre com o intuito de preservar, mas especialmente, de valorizar os aspectos socioculturais das regiões que formam este país”, afirma Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc.

Amazônia Mundi traz para a unidade Itaquera uma cenografia inédita, resultado de um trabalho iniciado em 2002, no Sesc Pompeia, com o projetoAmazônia Br, que percorreu o mundo em 11 montagens nos últimos 10 anos, e  foi visto por 1,5 milhão de pessoas. “Amazônia Mundi aproveita repertórios e experiências anteriores, incorporando as grandes mudanças pelas quais a Amazônia está passando, a partir de novos conteúdos, imagens e soluções expositivas”, afirma a curadora Anna Claudia Agazzi.

Com uma proposta de reflexão ampliada, além de aproximar o público do patrimônio amazônico e instigar a curiosidade, a exposição pretende provocar a responsabilidade em relação a ele. Com mais de 1.200m² de ambiente expositivo, Amazônia Mundi é uma das mais importantes exposições sobre a região amazônica - que traz ao público a experiência de viajar pela maior biodiversidade do planeta e conhecer o chamado “Brasil profundo” – e não poderia estar instalada em lugar mais apropriado, os 350.000m2 que compõe a unidade do Sesc em Itaquera estão localizados em uma área de proteção ambiental.

A exposição
Na área externa, os visitantes são recebidos em uma representação de um Barracão Comunitário, muito utilizado na região como espaço de convivência. Depois, podem circular por três casas típicas que apresentam elementos-chave da cultura local: a Casa da Farinha, Casa da Borrachae a Casa dos Fitoterápicos e Cosméticos. As construções são uma reprodução de uma vila Amazônica. O local também sedia oficinas e palestras com especialistas e moradores da Amazônia.

Duas esculturas de animais típicos da floresta amazônica (a preguiça e o peixe-boi) e um pórtico feito à base de fibra de coco e látex convidam os visitantes ao interior do galpão. A entrada é feita por um túnel escuro, onde um sofisticado sistema de som e imagem transporta o visitante para o imaginário da Amazônia.

Construída pelos índios Wayana, a Oca é outro charme da mostra. Em seu interior, a trilha sonora é feita com base em cantos e instrumentos tradicionais.Um espelho d’água, uma vitória régia e uma canoa aproximam o visitante da sensação de estar na floresta. A família pode observar e tocar em sementes da região e conhecer a réplica de uma barraca do mercado Ver-o-Peso, de Belém, o maior ao ar livre do Hemisfério Sul. O visitante pode, ainda, se extasiar na observação das constelações do céu, no ciclo das águas e com os sons da floresta.

Outro espaço interessante é o Cine Amazônia, que exibe mostra de filmes sobre a Amazônia, com curadoria de Aurelio Michiles. A visita oferece experiências memoráveis, como a observação de animais e sons escondidos na “floresta” e um típico igarapé com uma casa de caboclo. Os visitantes se encantam ainda com os incríveis “rios voadores”, que contribuem para a regulação climática do planeta. E dificilmente ficam indiferentes diante deAmazonfagia, instalação que mostra como temos “comido” a Amazônia em decorrência do atual modelo de consumo e desenvolvimento e de empreendimentos com alto impacto ambiental na região.

A exposição conta com um espaço que convida o visitante a conhecer festas populares da região amazônica, e ambientes multimídia que levam conhecimento sobre projetos em desenvolvimento na região, imagens de satélite do Rio Amazonas e muitas outras imersões.

A aventura de viajar por esse universo é amplificada pela trilha sonora desenvolvida pelo violonista e engenheiro de som Alvise Migotto. Utilizando softwares, sintetizadores, processadores de áudio e de tratamento, Alvise captou e recriou de forma artesanal sons de pássaros, insetos, vento e chuva, que compõem cada ambiente de forma diferente.

O conceito arquitetônico e cenográfico da Amazônia Mundi foi concebido por um coletivo transdisciplinar formado por Anna Claudia Agazzi, Alvise Migotto, Aurélio Michiles, Carolina Rozin, Guilherme Rossi, Lala Deheinzelin e Marcelo Barbosa. Está baseado na criação de um espaço amplo, sem compartimentos, permitindo que o visitante experimente a sensação sonora e espacial de amplitude que se tem nos ambientes naturais amazônicos, especialmente à beira dos grandes rios. A cenografia e o projeto arquitetônico, assinados por Guilherme Rossi e pela arquiteta italiana Valentina Mion, convidam o visitante a um novo “olhar” e a uma nova “escuta” sobre a Amazônia.

Para trazer ao público uma dimensão mais rica da diversidade da região - evitando as reduções, simplificações e estereótipos que muitas vezes caracterizam o senso comum sobre ela -, os idealizadores foram buscar conteúdo junto a organizações que pesquisam e atuam na Amazônia. São eles: Instituto Peabiru, ISA - Instituto Sócio Ambiental, INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, OGPTB - Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngues, IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, WWF - World Wide Fund for Nature, Governo do Amapá, FAS - Fundação Amazonas Sustentável e ICMBio -  Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

SOBRE O SESC
Criado pelo empresariado do comércio e serviços brasileiro em 1946, o Sesc – Serviço Social do Comércio – baseia suas ações em um sólido projeto cultural e educativo, voltado à inovação e à transformação social. O Sesc inovou ao introduzir novos modelos de ação cultural e sublinhar, na década de 1980, a educação permanente como pressuposto para a transformação social. A concretização desse propósito se deu por uma intensa atuação no campo da cultura e suas diferentes manifestações, destinadas a todos os públicos, em diversas faixas etárias e estratos sociais. No estado de São Paulo, o Sesc conta com uma rede de 32 unidades, em sua maioria centros culturais e desportivos, entre elas a de Itaquera, que, inserida na Área de Proteção Ambiental (APA) do Carmo, possui 350.000 m², com estrutura, equipamentos e equipe preparados para atender o público de todas as idades.

SERVIÇO:
AMAZÔNIA MUNDI
Abertura para convidados: 29/11/2013, às 11h.
De 30/11/2013 a 10/05/2015
Visitação: quarta a domingo e feriados, das 9h30 às 16h30
Classificação etária: Livre
Sesc Itaquera - Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000, Itaquera. São Paulo/SP
Acesso à unidade: quarta a sábado de R$1,00 a R$3,00 - grátis para comerciários
     domingos e feriados de R$1,50 a R$7,00 - grátis para comerciários
Estacionamento: Preço único – R$ 7,00
Telefone para informações: (11) 2523 9200
Agendamento gratuito para grupos: 2523-9286 / 9287 ou amazoniamundi@itaquera.sescsp.org.br
Site: 
www.sescsp.org.br/itaquera
facebook.com/sescitaquera
twitter.com/sescitaquera

Sesc Itaquera
Marina Reis l 2523-9267 l marinareis@itaquera.sescsp.org.br

ARTEPLURAL – Assessoria de imprensa 
Fernanda Teixeira - 
11. 3885-3671/ 9948-5355
Adriana Balsanelli – (11) 9245-4138
Renato Fernandes – (11) 7286-6703
Facebook – Arteplural

Thiago Lacerda participa de White Rabbit, Red Rabbit dia 1º de dezembro, domingo, às 18h, no Teatro Ágora

Com um ator diferente a cada sessão, White Rabbit, Red Rabbit (Coelho Branco, Coelho Vermelho) faz sessão extra com Thiago Lacerda dia 1º de dezembro, domingo, às 18h no Teatro Ágora. A montagem do iraniano Nassim Soleimanpour prescinde de diretor, ensaios, roteiros e scripts. O que está em jogo é apenas o trabalho do ator, que conhece o texto somente no exato momento que entra em cena.

Ficha técnica:
White Rabbit, Red Rabbit (Coelho Branco, Coelho Vermelho) Texto: Nassim Soleimanpour. Tradução: Mauricio Ayer.Produção Brasil: Aymberê Produções Artísticas Ltda. Espetáculo produzido em parceria com Aurora Nova e Wolfgang Hoffmann. Dramaturgia: Daniel Brooks e Ross Manson. Duração: 60 minutos. Temporada: quintassextas e sábados, às 21h, e domingos às 20h. Preço: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia). Ingressos podem ser adquiridos pelo site www.ingresso.com.br 

TEATRO ÁGORA – (Sala Giani Ratto), Rua Rui Barbosa, 672 – Bela Vista. Telefone – (11) 3284-0290. Bilheteria – de segunda a domingo das 14 às 20 horas. Não aceita cartão. Cheque, cartão de débito e dinheiro. Tem ar condicionado. Tem acesso para deficientes físicos. Capacidade: 88 Lugares.

SEM PALAVRAS


A Penélope Cia de Teatro, após uma série de apresentações esporádicas na Casa das Rosas e no Centro Cultural Aúthos Pagano, se prepara para uma temporada a partir do dia 01 de dezembro no Teatro Garagem. A Cia levará parte da obra de um dos autores, de língua portuguesa, mais importantes em atividade, o moçambicano Mia Couto para os palcos, na montagem do espetáculo Sem Palavras, a partir dos contos “A menina sem palavra” e “A luavezinha”.

Sem Palavras é um projeto idealizado por Erika Coracini, diretora da Penélope Cia de Teatro, em parceria com o dramaturgo Alexandre Krug, da Cia São Jorge de Variedades. Nele são transcriados contos e poesias da obra de Mia Couto, estabelecendo um diálogo entre o teatro, a dança, o vídeo e a literatura; em composição com a arquitetura de um espaço cênico não convencional: uma casa. A peça apresenta uma linguagem híbrida, imagética, que transita entre o narrativo e o corporal.

A trama apresenta um contador de estórias que todas as noites, por causa da filha que não quer adormecer, é levado a contar diversas estórias. Para fazê-la dormir, inventa-lhe a de uma menina que fala sem palavras. Durante a peça o público transita por uma “casa-mundo”, entrando em diversas estórias dentro da estória que trazem arquétipos como a Velha, a Lua, a Ave, falando de liberdade, amadurecimento, palavras e seus sentidos.
Esse projeto tem a sua realização através de um financiamento coletivo, como um dos seus grandes diferenciais. O dinheiro arrecadado veio por meio de doações de pessoas físicas. O Sem Palavras foi inscrito no site Catarse, em que pessoas doam para um projeto de seu interesse o quanto podem e durante um determinado período. Após esse tempo, caso o total solicitado tenha sido atingido o dinheiro é retirado para a realização.

FICHA TÉCNICA: 

DireçãoErika Coracini
Dramaturgia: Alexandre Krug
Preparação CorporalJaly
ElencoRenata AsatoCarolina MoreiraIvan ZancanRafael CaldasLara Thomaz e Tamayo Nazarian
Direção de ArteAna Luiza Cencini
FigurinoIvan Zancan
MúsicaFelipe França
Iluminação: Daniel Gonzalez
Captação de vídeoMarcelo Trad
Edição de vídeo: Marcelo Barillari
Arte GráficaJoão Batista Corrêa
Assessoria de Imprensa: Fabio Camara
Assistentes Técnicos: João Cândido, Laura Martinez Sciulli, Lettícia Moraes, Mantu Novais, João Pedro Uvo e Thiago Lenz.
Produção: Penélope Cia de Teatro

SERVIÇO: 

LOCAL: Teatro Garagem. Rua Silveira Rodrigues, 331 - Lapa. 20 lugares.
DATA: 01 à 16 de dezembro, aos domingos 18h30 e segundas às 20h30.
INGRESSOS: R$ 30,00 (somente dinheiro ou cheque)
INFORMAÇÕES: (11) 9 9122-8696. Reservas através do e-mail: penelopesempalavras@gmail.com
DURAÇÃO: 90 min
CENSURA: 12 anos

PENÉLOPE CIA DE TEATRO:

A pesquisa da Penélope Cia de Teatro aposta na mistura de múltiplas linguagens (teatro, dança, literatura e vídeo) para uma criação bastante imagética, na qual o ator é performer de sua ação.
ator-performer é aquele capaz de deslocar a busca do sentido imposta pela lógica dramática para outro jogo, cuja lógica esteja na percepção e no diálogo com o aqui-agora da cena teatral. Desta maneira, a dramaturgia se constrói também pelo seu corpo, por sua relação com o público, com o espaço e com o próprio acaso do momento presente.
Assim, o trabalho da Cia propõe um público participativo, que se torna consciente dos processos da ação. Os espectadores passam a ser incluídos no evento teatral, como num encontro, no qual a troca é fundamental.
Outro ponto de pesquisa é a relação com o espaço, o desejo de revelar um espaço de forma a trazer poesia; portanto a busca de locais diferentes da caixa preta, como a Rua, explorada no espetáculo Sobre Concreto Sonho (2011), e a Casa, espaço escolhido para a encenação de Sem Palavras

MIA COUTO:

Mia Couto nasceu na Beira, Moçambique, em 1955. É um dos principais escritores africanos, comparado a Gabriel Garcia Márquez, Guimarães Rosa, Manoel de Barros e Jorge Amado. Em suas obras, ele recria a língua portuguesa a partir da influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa. Mia Couto tem uma obra literária extensa e diversificada, incluindo poesia, contos, romances e crônicas. Para a criação da dramaturgia de Sem Palavras, foram pesquisados os livros “Contos do Nascer da Terra”, “Estórias Abensonhadas” e “O Fio das Missangas”.

ERIKA CORACINI:

Formada em Artes Cênicas pela USP. Estudou interpretação no Teatro-Escola Célia Helena, no Teatro Tuca e no Núcleo Experimental do SESI. Como contadora de histórias, atuou, escreveu e co-dirigiu o espetáculo O Reino do
Vajucá. Em parceria com Verlucia Nogueira, atuou e co-dirigiu os espetáculos Pequenas Áfricas Brasis e Contos para as Estrelas. Atualmente apresenta os espetáculos Por que no céu tem tanta estrela? e Karingana, com os quais participou da VII Festival da Arte de Contar Histórias da PMSP em 2011. Como atriz, atuou nos espetáculos Correspondências, direção de Beth Lopes, com o qual participou do VIII Festival Internacional de Teatro Universitário de Santiago de Compostella; Made in Brazil, direção de Pedro Granato; O Triângulo: um elogio amoral, direção de Esio Magalhães; Santa Luzia passou por aqui com seu cavalinho comendo capim, direção de Georgette Fadel; Santa Joana dos Matadouros, com direção de Zé Renato; Hamlet - Canastra Real, direção de Gabriel Carmona; Falatório, direção de René Piazentin; Alembrar, direção de Rebeca Braia; Arapucaia, direção de Magê Blanques; e Penélope Vergueiro, texto e direção de Carlos Canhameiro. Como diretora, realizou o espetáculo Sobre Concreto Sonho através do projeto Vizinhanças, contemplado pela Lei de Fomento ao Teatro, e dirigiu a peça O Baú Mágico. Recebeu em 2008 o título de mestre pela ECA/USP com a dissertação “Jongo e Teatro: princípios performáticos da festa”. Ministra aulas de voz e danças brasileiras na Escola Superior de Artes Célia Helena.

ALEXANDRE KRUG:

Bacharel em Letras pela UFRGS, Porto Alegre; Mestre em Língua e Literatura Alemã pela FFLCH-USP. Tradutor do alemão, inglês e espanhol. Em Porto Alegre, fez teatro de rua com o grupo Ói Nóis Aqui Traveiz. Pela Cia São Jorge de Variedades atuou em: Barafonda, Pedro O Cru, Biedermann e os Incendiários e Um Credor da Fazenda Nacional. Outros trabalhos como ator: Santa Joana dos Matadouros, dir. de José Renato; Amores no Meio-Fio, dir. de Gustavo Kurlat, Cia do Miolo; Gota D’Água – Breviário, dir. de Heron Coelho e Georgette Fadel; Projeto Em Cena, Ações, dir. de Heron Coelho, SESC Ipiranga. Em cinema atuou nos curtas-metragens: Aranhas Tropicais e Veja e Ouça, ambos dir. de André Francioli; Nossos Parabéns ao Freitas, dir. de Felipe Marcondes. Em televisão: Vou-me, dir. de Georgette Fadel /Projeto Direções - TV Cultura-SP; Xandu Quaresma, dir. de Ednaldo Freire / Projeto Senta Que Lá Vem Comédia - TV Cultura-SP. Como dramaturgo, escreveu: Ao Largo da Memória, peça para a rua da Cia. do Miolo e O Errante, peça para a Brava Cia.; colaborou em As Bastianas - Cia. São Jorge de Variedades e O Santo Guerreiro e o Herói Desajustado - Cia. São Jorge de Variedades. Traduziu do alemão as peças Biedermann e os Incendiários, de Max Frisch, Acrobatas, de Tankred Dorst e a ópera O Grande Macabro, de György Ligeti, entre outras. Traduções publicadas: Tempestade e Ímpeto, de Friedrich Klinger, Ed. Conesul e Macbeth, de Heiner Müller, Ed. Perspectiva. Traduziu para a Ed. Martins Fontes os livros Arte Contemporânea, de Michael Archer e A Arte de ter Razão, de Arthur Schopenhauer, entre outros.

“21 Vertigem 21” Teatro da Vertigem comemora 21 anos com a exibição de alguns de seus espetáculos na Praça das Artes, centro de São Paulo

Em 2013, o Teatro da Vertigem completa 21 anos de trajetória. Para pontuar a data, o grupo organizou as imagens em vídeo dos espetáculos captadas ao longo dos anos e resolveu mostrar ao público montagens do início das décadas de 1990 e 2000. As peças OParaíso Perdido, Livro de Jó, Apocalipse 1,11, BR-3Kastelo A Última Palavra é a Penúltima serão exibidas na parte externa da Praça das Artes, no centro de São Paulo. Essa ocupação tem como objetivo compartilhar as dinâmicas de criação da companhia e materializa uma das principais características do grupo que é o diálogo com a cidade.
O projeto acontecerá em dois dias, 29 e 30 de novembro de 2013. A ideia é ocupar o vão central da Praça das Artes, na entrada da Avenida São João, com as projeções das principais peças do grupo. No primeiro dia (29/11) serão exibidos os espetáculos BR-3 (a peça), Kastelo eA Última Palavra é a Penúltima e no segundo dia (30/11), a Trilogia Bíblica – O Paraíso Perdido, O Livro de Jó e Apocalipse 1,11.
A finalidade principal é reunir, pela primeira vez, a trajetória do grupo por meio de projeções e disponibilizá-las para o público, que poderá assistir às montagens tendo a cidade como espaço de convivência (já que as projeções são em praça aberta no centro de São Paulo).
Essa relação com os transeuntes e espectadores será aprofundada com uma mesa de debates no dia 30 de novembro, antes das projeções, às 17 horas. Alguns profissionais que fizeram parte da história do grupo serão convidados para esse debate.
Essa intervenção mantém um elo com os projetos anteriores do grupo, não apenas tematicamente, mas também na busca da continuidade e do desenvolvimento de um projeto artístico que estabeleça uma interferência concreta na cidade de São Paulo, se conectando, nesse caso, com o entorno da Praça das Artes.
Trajetória do Teatro da Vertigem
O Teatro da Vertigem teve início com experimentações baseadas na Mecânica Clássica e aplicadas ao movimento expressivo do ator.  Estreou com O Paraíso Perdido em 1992, seu segundo projeto, em 1995, foi O Livro de Jó, e Apocalipse 1,11 estreou, oficialmente, dia 14 de janeiro de 2000, seu terceiro espetáculo que concretizou a Trilogia Bíblica.  Em 2005, o LOT, uma associação cultural peruana para a investigação teatral multidisciplinar sob direção de Carlos Cueva e um grupo de jovens artistas vindos de diferentes áreas profissionais, convidou o Teatro da Vertigem para participar do projeto Zona Fronteriza - onde juntos criaram uma intervenção artística num prédio desocupado localizado no centro de Lima no Peru. Ao retornar, o grupo retomou o projeto BR-3 que estreou em fevereiro de 2006.  A convite do Itaú Cultural, o grupo participou da exposição Primeira Pessoa com a instalação e a performance Subtextos que antecipavam as comemorações de seus quinze anos de processos colaborativos. Em 2006 a companhia foi convidada pelo Consulado Francês para participar de uma homenagem ao dramaturgo Jean-Luc Lagarce e monta História de Amor. Em outubro de 2007 a companhia retornou com BR-3 só que, desta vez, na Baía de Guanabara. Em 2008 o grupo apresentou, A Última Palavra é a Penúltima e a ópera Dido e Enéas. Em janeiro de 2009 a companhia inaugurou sua sede na Bela Vista, com temporada de História de Amor (Últimos Capítulos). Em 2010 a companhia realizou temporada no SESC Paulista com espetáculo Kastelo. Em 2011, recebeu o prêmio Golden Medal (Medalha de Ouro) pelo BR3 de Melhor Espetáculo na Quadrienal de Praga. Em 2012 montou a convite do Teatro Municipal de São Paulo a ópera Orfeo e Eurídice no complexo da Praça das Artes. Foi neste ano que estreou seu último espetáculo, Bom Retiro 958 metros que ficou em cartaz até abril de 2013. Para o ano de 2014, o grupo prepara uma nova criação no âmbito do projeto Villes en Scène proposto pela Comissão Europeia de Cultura e realizado pelo Teatro Nacional da Bélgica e pelo Festival de Avignon.
Desde o começo, o Teatro da Vertigem encontrou em seu percurso alguns elementos característicos como a utilização de espaços não convencionais da cidade, a criação de espetáculos com base no depoimento pessoal de seus integrantes, o forte eixo investigativo que prima pela busca de um teatro construído de forma coletiva e democrática entre atores, dramaturgo e encenador - conhecido como processo colaborativo e a pesquisa sobre os processos de intervenção na cidade e ocupação urbana.
Patrocínio: Petrobras
Copatrocínio: Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo
Apoio: Praça das Artes

Serviço:

29 de novembro de 2013 às 20h, exibição de:
                 BR-3 - 126 minutos
                 KASTELO - 80 minutos
                 A ÚLTIMA PALAVRA É A PENÚLTIMA - 71 minutos 

30 de novembro de 2013 às 17h (mesa com Teatro da Vertigem) e às 20h exibição de:

Trilogia Bíblica:
•         O PARAÍSO PERDIDO - 50 minutos
•         O LIVRO DE JÓ - 75 minutos
•         APOCALIPSE 1,11 - 120 minutos

PRAÇA DAS ARTES
Endereço: Av. São João, 281/ Centro – São Paulo, SP
Telefone de informações: (11) 3255.2713
Realização: Teatro da Vertigem

Informações para imprensa
Canal Aberto Assessoria de Imprensa
11 3798 9510 / 11 9 9126 0425 – Márcia Marques
  

Duo Santoro interpreta compositores do Prelúdio 21, neste sábado, 30, no CCJF

No próximo sábado, dia 30 de novembro, às 15h, o grupo de compositores Prelúdio 21 vai receber o Duo Santoro no palco do Centro Cultural da Justiça Federal, no Centro. Os gêmeos violoncelistas – Paulo e Ricardo Santoro -  farão suas leituras para obras de Sergio Roberto de Oliveira, J.Orlando Alves, Neder Nassaro, Alexandre Schubert, Caio Senna e Marcos Lucas. No mês dedicado à poesia, serão apresentados também recitais de textos de Manoel de Barros, Manoela Rónai, Carpinejar, João de Arimateia de Melo, Éric Ponty e Saint-John Perse.
O Prelúdio 21 congrega compositores de diferentes tendências, unidos não em torno de diretrizes estéticas, mas sim visando tornar a música contemporânea mais difundida. Entre os espaços nos quais vêm ocorrendo os concertos do grupo, estão incluídos Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Sala Cecília Meireles, Centro Cultural Telemar (Oi Futuro)Sala Villa-LobosMuseu da RepúblicaSalão Dourado do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, entre outros. Desde 2008, o grupo realiza sua série de concertos no Teatro do Centro Cultural Justiça Federal.

SERVIÇO:

Série Prelúdio 21 – Música do Presente –30/11, sábado, 15h
Intérprete convidado – Duo Santoro
Centro Cultural Justiça Federal – Teatro
Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro / RJ. CEP 20040-009
Tel. (21) 3261-2550
Entrada Franca


Programa:
  • Sergio Roberto de Oliveira – Ao Mar

  • J. Orlando Alves – Intermitências III

  • Neder Nassaro – Pêndulo

  • Alexandre Schubert – Duo

  • Caio Senna – Variações

  • Marcos Lucas – "Che gli uccelli nel cielo


Fábio Cezanne
CEZANNE COMUNICAÇÃO