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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Oficina Elaboração de Projetos para Captação de Recursos

Apresentação Musical com Madrigal Sempre En Canto Sob a regência da Maestrina Regina Kinjo



































A peça de teatro musical Kabarett volta em catraz ao Miniteatro sábado 21h e domingo 19 - a partir de 25 de setembro


Entre no clima dos cabarés dos anos 40 em plena Praça Roosevelt


Miniteatro reestreia KABARETT. À luz de velas, muita música e com a opção de degustar uma taça de vinho, público é transportado para o ambiente sedutor de  um autêntico cabaré alemão. Os ingressos custam R$ 30,00 e R$ 15,00. Moradores da praça pagam R$ 10,00 (mediante comprovante).

Em meio ao clima de tensão da época, sob a pressão do movimento nazista que ameaçava desabar sobre todos, um cabaré da belle èpoque alemã, na Berlim dos anos 40, exala sensualidade. Envolto em névoa de tabaco e urros dos frequentadores, a casa ferve sob o comando do protagonista Georgette, sensual travesti MC (mestre de cerimônia), interpretado por Kleber Montanheiro, ator e diretor de Kabarett. O espetáculo teatral volta ao cartaz dia 25 de setembro, para sessões aos sábado às 21h e domingo às 19h. A partir de 16 de outubro, as sessões acontecem somente aos sábados à meia-noite. No Miniteatro, sede da Cia. da Revista, na Praça Roosevelt.


Sob os olhos atentos dos soldados da SS (guarda nazista), ela recebe seu público. O show da noite segue normalmente com seus números e artistas, e caminha para um final surpreendente. Apesar do medo que paira no ar, a alegria do lugar disfarça um movimento de resistência. O elenco dá vida a personagens extremamente fortes, como Claire, a corista virgem; Claude, irmão gêmeo de Claire; Margot, a corista mal-humorada; Trude, a corista atrapalhada, Klaus, o garçon "nazista", Manni, o dramaturgo, Helga, a pianista; Rudolf, o cantor de Ópera Bufa, e Heiner, o marinheiro.

Figurino e cenário para entrar no clima


No andar superior do Miniteatro, o cenário é formado por mesinhas redondas, vinho, piano-armário que faz a trilha para as canções, feitas ao vivo pelo elenco, e um pequeno palco, com cortina que abre e fecha, fazendo a entrada e saída dos números. Tudo à luz de velas. “A proposta é fazer o público se sentir dentro de um cabaré em Berlim, na região do Mitte, que é um bairro artístico repleto de bares, galerias, varietés (os cabarés modernos), como uma Vila Madalena”, explica o diretor.

“Minha inspiração”, afirma Kleber, “é o clima daqueles cabarés esfumaçados na Alemanha, em que parece que estamos entrando num subsolo, num lugar proibido. É um lugar onde a criação artística é muito forte, com os grupos trabalhando em linguagens diversas. Diria até que tem um pouco de Praça Roosevelt por lá.”

Além de dirigir, Kleber Montanheiro é responsável pelo cenário e o figurino. A inspiração para a criação do figurino é uma mescla da estética da época com o contemporâneo. “O Berliner Ensemble é uma grande inspiração”, conta Kleber. “Com seu visual fantástico, suas maquiagens estranhas, a Ópera dos Três Vinténs é uma das minhas referências.”

Teatro de cabaré

Depois de pesquisar a origem do teatro de revista brasileiro, a revista francesa, Kleber Montanheiro conheceu este outro gênero, de origem alemã. Apesar das diferenças estruturais e da complexidade da língua, o teatro-cabaré tornou-se tão interessante à pesquisa da Cia. quanto a revista brasileira, por ser extremamente teatral e provocativo. Kabarett representa uma busca de caminhos “irmãos” na linguagem da Cia. da Revista. “Mergulhamos neste universo até que bem devastado por outros artistas e que, muitas vezes, associam o cabaré alemão apenas às canções de Kurt Weill.

O diretor conta que a peça teve inspiração “na genialidade de artistas do cabaré alemão do início do século 20, como Margot Lion, Claire Waldoff, Rosa Valetti, Trude Hesterberg e até na incomparável Marlene Dietrich. Há também outras influências, como os compositores Spoliansky, Rudolf Nelson, Friedrich Hollaender, Schiffer e também os grandes nomes da performance musical como Ute Lemper e Georgette Dee - “esta última, uma cantora transexual, com um eclético trabalho musical, que vive atualmente em Berlim e é considerada a diva do cabaré alemão”, afirma Kleber Montanheiro.

“O espetáculo não trata exatamente do nazismo, pelo contrário, cria um movimento de deboche muito forte, com algumas cenas onde a seriedade da situação é quebrada por Georgette, que já conhece seu destino”, conta Kleber.

A Cia da Revista foi contemplada pela 15ª edição da Lei de Fomento ao Teatro do Município de São Paulo e a temporada de Kabarett faz parte deste projeto de pesquisa, com ingressos populares a R$ 5,00.

Para roteiro:

KABARETT – Reestreia dia 25 de setembro, sábado às 21h no Miniteatro. Texto, Direção, Pesquisa, Figurino, Cenário e Iluminação: Kleber Montanheiro. Elenco: Cris Rocha, Daniela Flor, Márcio Bueno Dias, Velson D´Souza, Greta Antoine, Erica Montanheiro, Paulo Vasconcelos, Rafael Presto, Kleber Montanheiro. Duração: 60 minutos. Temporada - sábado às 21h e domingo às 19h. A partir de 16 de outubro, as sessões acontecem somente aos sábados à meia-noite. Censura: 16 anos. Capacidade: 40 lugares. No bar, crepe doce e salgado (mais de 10 sabores, em média R$ 10,00), cerveja de garrafa a R$ 4,50.Os ingressos custam R$ 30,00 e R$ 15,00. Moradores da praça pagam R$ 10,00 (mediante comprovante).

MINITEATRO - Praça Roosevelt, 108. Horário de funcionamento da bilheteria: sexta-feira - a partir das 19 horas, sábados e domingos – a partir das 14 horas. Ar condicionado. A capacidade do teatro irá variar de acordo com a peça. Telefone: (11) 3255-0829. Aceita cartão de débito.

Assessoria de Imprensa
ARTEPLURAL Comunicação
Jornalista responsável - Fernanda Teixeira
MTb-SP: 21.718 - tel. (11) 3885-3671 / 9948-5355
fernanda@artepluralweb.com.br
http://www.artepluralweb.com.br/

           Crédito de Imagens: Marcio Dias

A CRIATURA estreia dia 24 de setembro no Teatro Paulo Eiró

Sinopse: Um espetáculo de terror cômico-musical que, ao longo de 13 quadros, reflete sobre mitos de criação partindo da obra “Frankenstein”, de Mary Shelley. Uma investigação que vai do cientifico ao religioso, da fabricação de autômatos à desesperados intentos de nos igualarmos aos deuses. Uma peça que manifesta as inquietudes de um grupo cujo ofício é dar vida à matéria inerte.
Direção e Coordenação de Dramaturgia: Héctor López Girondo

Inúmeros são os mitos e as histórias que tratam do mistério da criação da vida. A origem é sempre inexplicável. Talvez por isso os seres humanos tentem há séculos recriar esse instante divino. Mas quais são as conseqüências dessas incansáveis experiências? Será que temos o direito ou sequer a possibilidade de sermos Deus? Quais os limites éticos no campo das descobertas e das pesquisas científicas? Há algo de divino no ser humano que permita que ele também anime, que ele também crie vida?


Dando continuidade ao trabalho de pesquisa sobre a mistura de linguagens no Teatro de Animação, o Núcleo N3 – com o apoio da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo – apresenta “A CRIATURA”.

A nova peça passa em revista alguns dos principais mitos de criação ao longo dos tempos. Partindo de nossa particular cosmogonia sobre as origens da vida, passando pelo mito judaico do Golem, e chegando à obsessão do ser humano de criar vida à sua imagem e semelhança, que nos leva à fabricação de autômatos, “Frankensteins”, clones ou andróides, ou até a modificação dos nossos próprios corpos em desesperados intentos de nos igualarmos aos deuses.

CRIAÇÃO COLETIVA
A criatura do N3, que teve como ponto de partida a obra clássica “Frankenstein ou o moderno Prometeu”, da escritora inglesa Mary Shelley, manifesta as inquietudes de um grupo de atores-bonequeiros cujo ofício é dar vida à matéria inerte.

O texto foi desenvolvido pelo núcleo a partir da investigação dos diferentes mitos de criação de vida forjada pela humanidade, com uma dramaturgia focada na mistura do Teatro de Animação com o Teatro Popular Musicado, pesquisa que o N3 pôde fazer graças ao apoio da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.

Elenco:

Andreza Domingues
Cristiana Gimenes
Fábio Parpinelli
Gustavo Martins
Lanna Moura
Márcia Nunes
Neto Medeiros
Péricles Raggio
Wagner Dutra

Fotos: Jean-charles Mandou
Direção musical e trilha sonora original: Luciano Carvalho
Bonecos, cenografia e figurinos: Miguel Nigro

Serviço
Temporada: 24 de setembro até 31 de outubro
Sextas-feiras e Sábados às 21h e Domingos às 19h
Duração: 80 minutos
Faixa etária recomendada: a partir de 12 anos
Gênero: Terror Cômico

Local:
Teatro Paulo Eiró
Endereço: Avenida Adolfo Pinheiro, 765 – Santo Amaro
Telefones: (11) 5686-8440 / 5546-0449
Lugares: 600
Ingressos: R$ 10,00
Bilheteria: Abre 1 hora antes
Aceita cheque










Palestra Katia Velo no Museu Atílio Rocco (SJP/PR)

                                                   33 anos de História

O Museu Municipal Atílio Rocco realiza Programação Especial da “Quarta no Museu”

O Museu Municipal Atílio Rocco, em São José dos Pinhais, tem como missão: desenvolver ações de resgate, preservação e divulgação do Patrimônio Cultural de São José dos Pinhais, tornando visível a trajetória histórica/cultural de sua sociedade e como objetivos: proporcionar à população o conhecimento da sua história.

As datas comemorativas buscam resgatar e enaltecer fatos importantes e, especificamente, o aniversário do Museu Atílio Rocco tem o objetivo de sensibilizar sobre a importância deste Museu na sociedade são-joseense.

No último domingo (19), o Museu Municipal Atílio Rocco completou 33 anos e em edição comemorativa realiza uma programação especial da “Quarta no Museu”.

Já foram realizadas, Vídeo comentado sobre o fundador do Museu "Ernani Zetola” , Palestra “O Museu como ferramenta didática no ensino de história”, Gladisson Silva da Costa : historiador . Nesta última quarta-feira (15), o Sr. Ernani Zetola recebeu uma homenagem especial.

Nesta quarta-feira (22), às 14h, será realizada a Palestra” A importância de visitar museus”, com Katia Velo, artista visual , assessora de comunicação, colunista e professora de artes.

O encerramento acontecerá 29/09 com a apresentação musical do “Coral Cantarolando” da Secretaria Municipal da Cultura, Airton Mann – regente.

“Muitos já disseram que uma nação sem memória é uma nação sem futuro, no entanto, vou um pouco além; um homem sem memória é como um homem sem rosto, ou ainda melhor, sem alma” destaca Katia Velo.

Fachada do Museu Atílio Rocco. Crédito: Katia Velo

Evento:

Comemorações 33 Anos Museu Municipal Atílio Rocco
Programação: Quarta no Museu
Sempre às quartas-feiras, às 14h.

Local:
Museu Atílio Rocco, 1660, Centro
São José dos Pinhais – PR
Informações: Tel.: (041) 3381-5900/5913

CCBB leva banda de forró formada por deficientes visuais à Praça do Patriarca

A banda mineira Forró no Escuro - formada exclusivamente por artistas portadores de deficiência visual plena - estarão em São Paulo, dias 1º e 2 de outubro (sexta e sábado, às 12h30), participando da série musical Vale a Pena Ouvir, uma realização do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), na Praça do Patriarca (centro de SP).


Os músicos tocam, cantam, dançam e se movimentam no palco com segurança, superando as barreiras da falta de visão, sendo reconhecidos hoje como a “melhor banda de cegos do mundo”. O grupo, natural de Belo Horizonte (MG), já se apresentou em Istambul (Turquia), em 2001, no 2º Annual Turkey International Very Special Arts, Londres (Inglaterra) e Washington (EUA), no International Vsarst Festival - Odyssey Dare to Imagine (maior festival de arte inclusiva do mundo).

O repertório do show traz as tradicionais “Asa Branca” e “Baião” (L. Gonzaga e Humberto Teixeira), “Xote das Meninas” (L. Gonzaga e Zé Dantas), “Pisa na Fulô” (J. do Vale, S. Júnior e E. Pires), “Você Endoideceu Meu Coração” (Nando do Cordel) e também releituras em ritmo de xote e baião para “Na Rua, na Chuva na Fazenda” (Hyldon), “É Preciso Saber Viver” (Roberto & Erasmo), “Vou Deixar” (Samuel Rosa e Chico Amaral), “Ovelha Negra” (Rita Lee), “Sozinho” (Peninha) e outras.

Os músicos do Forró no Escuro são ex-alunos do Instituto São Rafael de Belo Horizonte, uma escola pública especializada no ensino para cegos (1º e 2º graus, ensino profissionalizante e música). Já eram autodidatas em seus talentos musicais e usaram o curso para se aperfeiçoarem. O violonista Zé Maria e Zezim do Acordeon perderam a visão aos dois anos; os outros integrantes, na adolescência, vítimas de doenças genéticas.

Além da música, alguns exercem outras profissões: Marilane Silva é massoterapeuta e judoca (com medalha de ouro e prata em torneios nacionais); Thiago Ângelo estuda o segundo ano de administração de empresas; Egídio Júnior é técnico em radiologia, jogador de futebol para cegos (já foi campeão brasileiro) e, atualmente, presta serviço em uma entidade que dá assistência a portadores de deficiência).

Curiosidades:
· Numa feira de cultura na Expominas, em Belo Horizonte , durante a apresentação faltou energia elétrica, ficando tudo às escuras. O Forró no Escuro continuou o show com acordeom, zabumba, triângulo e agogô e cantoria durante 15 minutos, fazendo literalmente “forró no escuro”.

· Em 2005 - O Forró no Escuro, com participação especial do músico Paulo Thomaz, fez ao vivo a trilha sonora do desfile da grife Lei Básica (Colatina, ES), na Fashion Rio. A coleção verão 2006 foi assinada por Ronaldo Fraga e Bernadeth Vieira.

· Em apresentação no CCBB-Rio, muitos não acreditaram que os artistas eram cegos, diante da interação natural com público e da movimentação de palco da vocalista Marilane Silva, que surpreendeu até aqueles que convivem com os cegos.

Quando surgiu o grupo, vários outros músicos cegos se aproximaram e, para aqueles que não ficaram na banda, a produção doou instrumentos para que continuassem tocando.


Vale a Pena Ouvir

1º e 2 de outubro: Forró no Escuro (deficientes visuais no forró)
Integrantes: Marilane Silva (cantora, triângulo e carrilhão), Zezinho do Acordeon (acordeon), Zé Maria (violão e vocal), Thiago Ângelo (teclados), Paulo Lúcio (baixo) e Egídio Júnior (bateria).


15 e 16 de outubro: Gabriel Sater (regional pantaneiro)
29 e 30 de outubro: Cabruêra (cancioneiro e música eletrônica)
Local: Praça do Patriarca - Centro/SP
Sextas e sábados - às 12h30 - Informações: (11) 3113-3651 / 3113-3652
www.bb.com.br/cultura e www.twitter.com/ccbb_sp
Grátis (ao ar livre) - Classificação etária: Livre - Duração: 60 min - Capacidade estimada: 500 pessoas
Patrocínio: Banco do Brasil
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil