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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Consuelo de Paula abre sua Casa Novo CD surpreende, acolhe e encanta!


Casa tem letras de Consuelo e melodias de Rubens Nogueira. Na instrumentação, a sonoridade da Orquestra à Base de Corda e nos arranjos, nomes como Dante Ozzetti, Weber Lopes, Chico Saraiva e Luiz Ribeiro.

A mineira Consuelo de Paula lança seu quinto CD, Casa. O disco é mais um trabalho primoroso que registra a parceria entre a cantora e compositora e o violonista Rubens Nogueira (1959 – 2012), iniciada com Dança das Rosas, em 2004. Rubens fez todas as melodias para as letras de Consuelo, que assina a concepção, direção e produção deste álbum.

A música de Consuelo de Paula chega muito bem amparada neste trabalho; ganhou nova moldura para mais uma vez surpreender até os ouvidos mais atentos. Todas as faixas têm o acompanhamento da orquestra curitibana À Base de Corda, formada por nove instrumentistas, conferindo ainda mais frescor para o personalíssimo trabalho da artista.

Surpresas vão permeando todo o CD. Cada canção, um toque, um tempero diferente. É que Consuelo convidou não apenas um arranjador para a “construção” de sua Casa: além de João Egashira, André Prodóssimo e Luís Otávio Almeida (integrantes da orquestra), os músicos Dante Ozzetti, Chico Saraiva, Weber Lopes e Luiz Ribeiro assinam os arranjos deste trabalho. São arranjos diferentes para conduzir com unidade a poesia e o canto de Consuelo.

A trajetória desta artista é marcada pela trilogia Samba, Seresta e Baião (1998), Tambor e Flor (2002) e Dança das Rosas (2004). Discos que consolidaram sua carreira como compositora e intérprete, conferindo-lhe respeito e reconhecimento pela musicalidade e sensibilidade, perpetuando sua arte na cultura brasileira. Após o período dedicado aos CDs citados, Consuelo lançou um livro de poemas e imagens - A Poesia dos Descuidos, em parceria com Lúcia Arrais Morales, em 2011 – e o DVD Negra, em outubro de 2011. Simultaneamente ao CDCasa, está sendo lançado o CD Negra, este somente na versão digital.

A cantora declara: “Casa é um recomeço após a trilogia, é a continuidade da minha obra agora com outra textura, um aprofundamento e ao mesmo tempo um vôo mais amplo”. Ela ainda explica que o DVD Negra foi um condutor para esta nova fase, aquecendo os caminhos para este CD. É inevitável considerar que ele mantém a mesma coerência e equilíbrio observado em toda sua arte: ritmos, melodias e poesias em perfeita harmonia.

Neste disco a mineira se apresenta com diálogos sensoriais, canto livre e pleno; registra seu afeto e admiração por Rubens Nogueira e a incalculável dor de sua perda: “Rubão traduzia em notas musicais a expressão contida na letra, por mais metafórica que fosse. Ele fazia a música certeira para elevar e respeitar a poesia. E fazia isso de forma genial”.

Consuelo tem outro álbum pronto para ser gravado. Das 13 canções, 11 são em parceria com Rubens Nogueira e duas são apenas dela. O trabalho já tem nome: O Tempo e o Branco.

As canções

Consuelo de Paula não se contenta em apenas montar uma sequência para o CD. Ela cria um enredo que recebe, acolhe e festeja o ouvinte, e dele se despede. Um roteiro que demonstra se tratar de um CD que realmente nos coloca dentro de um ambiente único. Abrindo o disco, “Convite” faz exatamente o chamado para que entremos na “roda” para brincar e aproveitar a festa que o disco vai propiciar. A música também reporta às suas raízes mineiras, para que não haja dúvidas. “O Rubens mandou uma melodia como sugestão e imediatamente eu soube o que seria não só esta letra, mas toda a obra”, conta. João Egashira assina esse arranjo orgânico e rico de uma incomum composição “em cinco”, e, como diz Consuelo, sem perder a dança.

O samba “Marinheiro” reafirma o convite à música de Consuelo, com arranjo brejeiro e faceiro, também de Egashira. A composição ganha molejo e cadência para a recepção – o cavaquinho de Julião Boêmio, a viola de Junior Bier e o violão de Hestevan Prado marcam o gingado irresistível desta música. Na terceira faixa, “Desafio”, o mineiro Weber Lopes assina o arranjo, que começa grandioso enaltecendo a música de Rubens Nogueira (em andamento 6x8), e a letra anuncia: “ramo de acácia / bailado de rio / canto trocado / feito desafio”, versos que nos conduzem ao passeio por esta obra, por esta Casa. O tema da próxima canção, “Notícias” (arranjo alegre de Chico Saraiva), brinca com o que pode vir pela frente e com o acolhimento: “coração de elefante dentro de mim”. E termina com um belo solo de bandolim de Rodrigo Simões.

“Borboleta” foi inspirada no poema Elegia a Uma Pequena Borboleta, de Cecília Meireles. “Esta faixa expressa bem o que o CD significa para mim e os vários sentidos que o título propõe”, confessa Consuelo de Paula. O arranjo para esta faixa - alma do disco – vem cheio de contrastes e deixa a canção sobrevoar; é arrojado e ritmado como o bater das asas das borboletas. Dante Ozzetti criou certa estranheza para a orquestração e a intérprete passeia com a poesia entre os contrapontos. Na sexta música, “Espera”, o arranjo sofisticado e delicado de Chico Saraiva valoriza a linda interpretação de Consuelo, que canta: “minha casa te espera, desde sempre...”. Esta canção cheia de afeto coloca o ouvinte no centro desta Casa.

Com arranjo coletivo da Orquestra À Base de Corda e de Consuelo, “Navegações” tem piano de Fábio Cardoso e batuque afro de Luís Rolim para falar do mar, de saudades e sentimentos. É a única música em que a orquestra não está completa, aqui soam apenas o piano, o baixo, o violão e a percussão . Em seguida, “Destino” é considerada pela cantora como a canção mais atávica e fluente deste CD. Com arranjo de André Prodóssimo, a letra trata de amorosidades e heranças com forte refrão: “amor de longe, amor de perto / meu coração tem rumo certo”. Destaque para o solo de violino de Helena Bel. E chegamos à faixa que nos conta sobre a cor que guiou o CD: “Azul” é repleta de simbologia e sintetiza bem o conceito do disco. É o tom que está presente em toda a obra e nos acompanha durante a audição. “O arranjo de Luiz Otávio Almeida dá movimento à música, como o próprio vento”, diz.

Um samba delicioso que muito bem combina com Consuelo: “Fé” é popular e traz uma gota de melancolia (Egashira novamente). Ela conta que fez o canto inicial desta faixa – “rosas pra senhora passar...” – e juntou a ele o texto que escreveu para a abertura da canção “Portela na Avenida” de seu CD Samba, Seresta e Baião - “a cor da santa é a mesma da folia num dia de carnaval”. Continuando o último bloco, inspirado no “Réquiem” de Mozart, o arranjo de Dante Ozzetti para o “Réquiem” de Rubens e Consuelo não poderia deixar de conter o dolorido tom da despedida. Mas, como tudo na obra desta artista (repleta de contrastes), aqui ela inicia falando de sol. E nos despedimos deCasa com “Estrela” (arranjo de Luiz Ribeiro), uma homenagem ao talento de Rubens Nogueira como compositor e instrumentista. É a derradeira melodia da obra que ele enviou para Consuelo: “esta melodia chegou a mim como um presente porque era inspirada em meus universos musicais, em minha casa, e agora retribuo apenas ouvindo-a, com a certeza de que o silêncio é outro poema acertado em nossa parceria”.

Lançamento de CD: Casa
Artista: Consuelo de Paula
Distribuição: Tratore
Preço sugerido: R$ 30,00
Mais informações: www.consuelodepaula.com.br
E mais:
CD Negra: lançamento, formato digital
CD Tambor e flor (esgotado) - disponível em formato digital
Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181- verbena@verbena.com.br

“VIDA E PENSAMENTO DE UM CAMINHANTE” EDIÇÕES SESC SP lançam coletânea de diários do pensador francês Edgar Morin






Créditos de capas: © Lucio Fontana


Posso afirmar, entretanto, que é nos meus diários que dou o melhor de mim mesmo: são observações, reflexões, julgamentos nos quais me encanto ou me revolto, nos quais minhas qualidades literárias se expressam e desabrocham. (...) Ainda que eu seja percebido de maneira restrita como sociólogo e, por vezes, de maneira mais aberta, mas ainda classificadora e limitada, como “sociólogo filósofo”, sou antes de mais nada um ser humano que ama o que existe de maravilhoso na vida e tem horror ao que ela tem de cruel, um ser humano bastante comum enraizado nos séculos XX e XXI, que neles viveu e sofreu todos os grandes e pequenos problemas.
Edgar Morin, Diários, prefácio à edição brasileira. Paris, Fevereiro de 2012.

Teórico da complexidade, Edgar Morin pode ser considerado um dos principais nomes do pensamento ocidental que reúne em sua trajetória de vida um denso trabalho sistemático de pesquisa, de interpretação, criatividade e de experiências vividas que marcaram o século XX e XXI.
 A coleção Diários de Edgar Morin, composta pelos títulos Diário da Califórnia, Um ano sísifo e Chorar, amar, rir, compreender, será lançada em São Paulo, no dia 30 de outubro (terça-feira), 20h, no Sesc Pompeia (Teatro). O evento gratuito e aberto ao público, contará com a presença do autor. 
Aos 91 anos de idade, o intelectual evoca pelas palavras e pela livre linguagem de diários as suas reflexões, memórias e experiências. Como aponta o Diretor Regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, na apresentação de Chorar, amar, rir, compreender: “(...) em seus diários, (há) uma relação estreita e simples com o complexo, com a tessitura intrincada das relações humanas, discorrendo livremente sobre os dias e suas idiossincrasias, suas percepções sobre fatos políticos e econômicos no planeta juntamente com o corriqueiro viver.”.


Na tênue espessura que não separa a vida da obra, mas a intensifica, encontra-se a figura do humanista Edgar Morin. “Meus diários não tem nada a ver com um diário literário, não visa minha “estatuificação” em poses nobres, mas minha “desestatuificação”, mostrando-me como uma pessoa comum que não esconde nenhuma de suas faltas e de seus erros.”, declara o pensador no prefácio brasileiro dos Diários.
Diário da Califórnia
Escrito no período em que Morin residiu na Califórnia, em 1969, a convite do Salk Institut (centro de pesquisas biológicas presidido por Jonas Salk, Prêmio Nobel de Biologia) onde conviveu com Jacques Monod - bioquímico e biólogo - e John Hunt - biólogo - dentre outros cientistas e pesquisadores que tinham como ponto comum desenvolver suas pesquisas e estudos com uma preocupação humanitária com o individuo e a sociedade.
Em Diário da Califórnia, segundo Adauto Novaes, que assina a orelha da obra “(...) o que observamos neste livro é uma sutil influência do espírito sobre si mesmo, da própria obra teórica e científica de Morin e sobre a vida do autor. (...) Seguindo a tradição de Rousseau, Morin propõe uma nova descoberta da subjetividade como fonte infinita da afetividade”.
Numa narrativa que mistura o rigor da teoria com divertidos acontecimentos, o autor foi buscar na Califórnia dos anos 1960/1970 elementos para dar corpo a suas ideias, desafiando com seu Diário os cânones estéticos e ideológicos que procuravam limitar a arte apenas à ficção.
Um ano sísifo
Com subtítulo Diário sobre o fim do século (1994), Um ano sísifo faz uma analogia com o mito de Sísifo, condenado pelos deuses a levar de volta, continuamente, uma grande pedra ao topo da montanha, depois de ter ela rolado pela enésima vez em direção ao vale. O pensador viu-se, nas palavras de apresentação do filósofo italiano Mauro Maldonato, que fez o texto de orelha desse Diário em “uma punição tremenda: recomeçar tudo, a cada vez, desde o começo. E de novo ainda. Até o infinito”.  
Um ano sísifo na história de um planeta cujas esperanças caíram e onde tudo parece ter que começar do zero. Um ano sísifo na vida de um homem (o autor) onde todas as resoluções para reformar sua vida afundam e que deve partir do ponto zero.
Esse diário caleidoscópico é ao mesmo tempo um espelho dos acontecimentos do mundo e o espelho daquele que os anota. Como o ponto singular de um holograma que traz em si o todo do qual ele faz parte, Edgar Morin viveu o ano sísifo de 1994.
Compõem ainda Um ano sísifo, fatos marcantes e transformadores na história, narrativas sobre a sua vida cotidiana e de eventos públicos, momentos de ternura e melancolia profundos, impressões e perguntas sobre nosso tempo e o contínuo embate entre o “presente da hesitação e uma possibilidade de um futuro”. A resistência que consiste na recusa da automatização dos dias e da vida ecoa no grito de alerta de que não é necessário render-se ao mundo assim, tal como ele parece.


Chorar, amar, rir, compreender
Em Chorar, amar, rir, compreender, o filósofo espanhol Emilio Roger Ciurana, que escreveu o texto de orelha, enfatiza que o autor olha o mundo, olha a vida e a vive. Trata-se de um olhar e um viver que são reflexos de sua enorme complexidade, universalidade e da concretude da condição humana. Mas não se trata de um simples anotar num diário os eventos que ocorrem no mundo e de acontecimentos na vida cotidiana. Morin vai além de Spinoza, que frente aos acontecimentos do mundo dizia não ter sentido alegrar-se, nem chorar, nem odiar, trata-se de compreender. Morin afirma-se na vida e afirma a vida: “(...) frente aos acontecimentos do mundo faz sentido chorar, amar, rir, compreender".
Trata-se, no cotidiano, de resistir á barbárie humana de uma época bárbara, cruel, devido à incapacidade generalizada de ver a vida e o mundo além da linearidade, da previsibilidade e fragmentação.
A guerra dos Balcãs é um dos principais panos de fundo que ocupam muitas reflexões do texto, além da guerra étnica e o massacre em Ruanda, assuntos de saúde de sua mulher Edwiges com implicações do comportamento dos profissionais da medicina, da traição do amigo, fato que abalou profundamente o autor, viagens, conferencias, debates dentre outros.


GRÁTIS: Chorando na Choperia traz músicos consagrados e revelações do choro paulista para o Sesc Pompeia


Nailor Proveta Quarteto, Chorando as Pitangas, Danilo Brito e Conjunto
 e Toninho Carrasqueira fazem apresentações gratuitas aos domingos
 do mês de novembro na Choperia

Bandolim, clarinete, violão, flauta, pandeiro, além do virtuosismo e improvisação dos músicos. Um estilo influente nas rodas populares e eruditas, o choro está presente  em novembro com o projeto Chorando na Choperia, no SESC Pompeia. Durante todos os domingos do mês, dias 4, 11, 18 e 25, sempre às 18h30, serão realizadas apresentações gratuitas, unindo clássicos do gênero e composições inéditas. Livre.

Estão confirmadas performances dos grupos Nailor Proveta Quarteto, Chorando as Pitangas, Danilo Brito e Conjunto e Toninho Carrasqueira. “O projeto traz para o espaço da choperia a ideia da música presente na tradição dos regionais, criando um clima de coreto. Os shows mostram um pouco do panorama do choro em formações variadas, com nomes consagrados e emergentes do choro paulista”, diz a técnica de programação Sonoe Fonseca.

Os shows são gratuitos e os ingressos podem ser retirados com uma hora de antecedência.

PROGRAMAÇÃO CHORANDO NA CHOPERIA


Nailor Proveta Quarteto
Domingo, 4 de novembro às 18h30

O clarinetista, compositor e arranjador, também é um dos fundadores da Banda Mantiqueira. Nesta formação, apresenta repertório que homenageia os grandes compositores como Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Jacob do Bandolim, Ary Barroso, Mestre Duda e Moacir Santos, com arranjos próprios e muitas improvisações. Com: Nailor Proveta (sax alto e clarinete), Carlos Roberto (piano), Paulo Paulelli (baixo acústico) e Celso de Almeida (bateria).

Chorando as Pitangas
Domingo, 11 de novembro às 18h30

Nascido há mais de dez anos, este quinteto instrumental é formado por Vitor Lopes (gaita), Milton Mori (bandolim), Ildo Silva (cavaco), Gian Correia (violão 7 cordas) e Roberta Valente (percussão). O primeiro CD, Vitor Lopes e Chorando as Pitangas, foi lançado em 2005, com boa recepção do público e da crítica. No repertório do quinteto estão choros, valsas e maxixes, com pitadas de samba e toques de gafieira, com o diferencial da interpretação com a gaitinha de boca.

Danilo Brito e Conjunto
Domingo, 18 de novembro às 18h30

Danilo Brito é bandolinista, autodidata. Também toca cavaco, violão tenor e violão e é estudioso da música popular brasileira instrumental. Vencedor do 7º Prêmio Visa – Edição Instrumental (2004), com 4 discos lançados, o bandolinista se apresenta acompanhado de João Camarero (violão 7), Carlos Moura (violão), Antonio Rocha (flauta), Yuri Reis (cavaco) e Rafael Toledo (pandeiro), revisitando clássicos do gênero.

Toninho Carrasqueira
Domingo, 25 de novembro às 18h30

O flautista, que tem carreira internacional e percorre repertório que vai da música barroca à eletroacústica, dedica-se nesta apresentação ao choro, em especial a compositores como Pixinguinha e Patápio Silva, apresentando-se em quarteto. Com Toninho Carrasqueira (flauta), Guilherme Sparrapan (violão), Marcelo Martins (cavaquinho) e Luis Bastos (percussão).

SERVIÇO:
Chorando na Choperia
Dias 4, 11, 18 e 25 de novembro, sempre domingos às 18h30 na Choperia.
Classificação indicativa: Livre
Grátis. Retirar ingressos com uma hora de antecedência.
Duração: 90 minutos
Lotação: 800 pessoas
SESC Pompeia – Rua Clélia, 93
Telefone para informações: (11) 3871-7700

Não temos estacionamento. Para informações sobre outras programações, ligue 0800-118220 ou acesse o portal 
www.sescsp.org.br.
Horário de funcionamento da Bilheteria – De terça a sábado das 9 às 21 horas e domingos e feriados das 9 às 19 horas (Ingressos à venda a partir das 14h do dia 01 de agosto pela rede ingressoSESC em todas as unidades)
Formas de pagamento - Cheque, cartões de crédito (Visa, Mastercard e Diners Club International) e débito (Visa Electron, Mastercard Electronic, Maestro e Redeshop).