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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Deu Jazz na Pompéia 2010

Show de Roberta Campos, amanhã -SP

Olinda homenageia Antônio Campos

Sarau no Centro da Terra - 27 de outubro



O Teatro do Centro da Terra realiza, dia 27 de outubro, às 20h30, a décima edição do sarau de poesia Noites na Taverna, que vem acontecendo desde janeiro deste ano, sempre na última quarta-feira do mês com lotação esgotada. Poetas e simpatizantes recitam poesias, letras de músicas, textos curtos, obras próprias ou tiradas de um cardápio poético, especialmente elaborado para a ocasião pelo poeta Frederico Barbosa.




Noites na Taverna - o Sarau do Centro da Terra é uma parceria com a Poiesis - Organização Social de Cultura. A rústica taverna, onde acontece o evento, é parte do cenário do espetáculo-aventura O Ilha do Tesouro, de Ricardo Karman (em cartaz desde 2005) e funciona de verdade (com venda de bebidas e petiscos). Cada participante recebe uma senha na bilheteria do Teatro do Centro da Terra (Rua Piracuama, 19) e logo é encaminhado até o local da Taverna. Os convidados são recebidos pelo anfitrião Ricardo Karman para “noites poéticas e autóctones, autenticamente paulistanas”, como o próprio diz.


O singular espaço é o complemento ideal para este evento poético, cujo nome - Noite na Taverna - é uma homenagem ao livro homônimo de Álvares de Azevedo que, escrito em prosa, traz contos macabros, com histórias de amor, lascívia e morte. Seus personagens são devassos que se apaixonam por mulheres perdidas ou virgens misteriosas que terminam por se perder. Essa atmosfera do século XIX, de exagerado romantismo, é revisitada pelo anfitrião Ricardo Karman no Sarau do Centro da Terra. Assim como no livro de Álvares de Azevedo, as pessoas se reúnem em torno de uma mesa para beber, conversar e recitar.

A iluminação é tênue condizente com o cenário (paredes com toras de madeira crua e mesas e banquetas rústicas). Cada participante, antes de recitar, puxa o cordão acima da mesa e aciona o sino da taverna: este o o sinal de que um poema tomará conta do silêncio que se faz neste momento.

Sarau: Noites na Taverna – O Sarau do Centro da Terra
Dia 27 de oautubaro - quarta-feira - 20h30
Local: Teatro do Centro da Terra
Rua Piracuama, 19 – Sumaré/SP - Tel: (11) 3675-1595
Ingressos: grátis (retirar senha com 30 minutos de antecedência na bilheteria)
Duração: 1h30 - Lotação: 40 pessoas – Classificação etária: 18 anos
Serviço de bar (aceita somente cheque e dinheiro) - Acesso universal
Estacionamento grátis (vagas limitadas)

Site: www.cenrodaterra.com.br – E-mail: sarau@centrodaterra.com.br

Mineiros e paulistas participam da Mostra (SP + MG).X de 6 de novembro a 12 de dezembro

Mineiros e paulistas participam da Mostra (SP + MG).X para comemorar 10 anos do Grupo XIX na Vila Maria Zélia



Grupo de Teatro XlX apresenta mostra com 10 espetáculos de teatro, apresentados de 6 de novembro a 12 de dezembro, no Belenzinho. Entrada franca


Uma das boas revelações do teatro nos últimos tempos, o Grupo XIX de Teatro apresenta a Mostra (SP + MG).X, de 6 de novembro a 12 de dezembro, na Vila Operária Maria Zélia, sede da companhia, no Belenzinho, zona Leste de São Paulo. Na programação, 10 coletivos, entre produções de Belo Horizonte, São Paulo e Sorocaba. Em comum, o trabalho de pesquisa, que extrapola a produção de espetáculos e explora lugares e espaços inusitados. As peças Hysteria (2001), Hygiene (2004) e Arrufos estão no repertório das produções do XIX, que completa 10 anos de estrada em 2011. A mostra traz também a estreia do novo trabalho da diretora Maria Thaís, Experimento Prometeu, da Cia Balagan.

Sobre a parceira

O projeto consagra a relação estreita entre o Grupo XIX de Teatro, de São Paulo, e grupos teatrais de Belo Horizonte. Esse ‘namoro’ se desenrola desde 2007 quando o Grupo XIX de Teatro convidou a premiada companhia Espanca!, de Belo Horizonte, para realizar uma prática cênica em conjunto. O que era apenas um exercício despertou o desejo em ambos os grupos de transformar esse experimento no espetáculo Marcha para Zenturo – estreou no FIT 2010, de São José do Rio Preto, com temporada em São Paulo prevista para janeiro de 2011.

A mostra é resultado dessa parceria entre grupos mineiros e paulistas, que possuem pesquisa e estética semelhante a do Grupo XIX. "É para a continuidade desta rede de troca estética e política que a Vila Maria Zélia (sede do Grupo XIX) abre suas portas para receber os parceiros de Minas Gerais, assim como seus parceiros locais; coletivos que têm um vínculo com o Grupo XIX, seja por meio dos Núcleos de Pesquisa, seja por afinidades e admiração mútuas", afirma Juliana Sanches, atriz do Grupo XIX.

Vila Maria Zélia

É a primeira vila operária do Brasil, construída em 1917, no Belenzinho, antigamente habitada pelos operários das tecelagens de juta, e que hoje conta com cerca de 200 casas com mais de 600 habitantes. Sua arquitetura européia com casarões, armazéns e colégios do começo do século, está tombada pelo Condephat desde a década de 90. A sede do grupo funciona desde 2004 no antigo prédio do boticário da vila, ainda original, onde há um galpão, hoje conhecido como Armazém da Vila.


Grupo XIX e a Vila Maria Zélia

A permanência do grupo na Vila Maria Zélia tem chamado a atenção para a necessidade do restauro e preservação desse espaço, e apontado a vocação cultural do mesmo. Prova maior disso é que hoje outros coletivos cumprem suas temporadas na Vila. Esse movimento tem impulsionado ainda mais um outro importante projeto do grupo: os “Núcleos de Pesquisa” do Armazém XIX, que já cumpre seis anos de exercício.

Os diferentes núcleos ao longo do ano, sob a orientação dos artistas do Grupo XIX, desenvolvem diversas pesquisas nas áreas de atuação, direção, dramaturgia, corpo e direção de arte. No total, mais de mil artistas já participaram destas atividades e delas tem surgido novos coletivos teatrais. Para 2011, estão previstos 5 novos núcleos com cerca de 100 vagas públicas. "Públicas, e não gratuitas, já que é graças a uma lei conquistada pela mobilização da classe teatral, que coloca a arte e a cultura como responsabilidade do Estado, que podemos contar hoje com uma subvenção que garante a continuidade de nossos trabalhos", explica Juliana Sanches.


Programação da Mostra (SP + MG).X

1.GRUPO ZAP 18 - ESTA NOITE MÃE CORAGEM (BH)
Dia 6 nov - 20h e 7 nov - 19h

2.GRUPO TEATRO KUNYN – DIZER E NÃO PEDIR SEGREDO (SP)
Dia 6 nov - 23h59

3.GRUPO TRAMA DE TEATRO – JOHN & JOE (BH)
Dia 12 nov - 21h, 13 nov - 20h e 14 nov - 19h

4. SOLO PARA COISAS QUASE ESQUECIDAS (criação coletiva) (BH)
Dia 13 nov - 17h e 14 nov - 16h

5.GRUPO BALAGAN – EXPERIMENTO PROMETEU (estreia!) (SP)
Dia 20 nov - 20h e Dia 21 nov - 19h

6.GRUPO TEATRO INVERTIDO – PROIBIDO RETORNAR (BH)
Dia 26 nov - 21h, Dia 27 nov - 20h e Dia 28 nov - 19h

7.GRUPO AS GRAÇAS – NAS RODAS DO CORAÇÃO (SP)
Dia 28 nov - 16h
8.IN MEMORIAN (criação coletiva) (SP)Dia 4, 5 ,11 e 12 dez - 16h

9.PRONTO PRA MUDAR (criação coletiva) (SP)Dia 4 dez - 20h e Dia 5 dez 19h

10.GRUPO MANTO – RESUMO DE ANA (SP)
Dia 11 dez - 20h e Dia 12 dez - 19h

Para ROTEIRO

Mostra (SP + MG).X – Estreia dia 06 de novembro, sábado, às 20h, no Armazém da Vila, na Vila Maria Zélia. Rua Cachoeira, 50 – Belenzinho - São Paulo. Informações e contato (11) 2081 4647. Capacidade: 100 pessoas. Estacionamento: gratuito dentro da Vila Maria Zélia. Possui acessibilidade a portadores de deficiência física. Entrada Franca Retirar ingressos com uma hora de antecedência na bilheteria do Armazém da Vila. contato@grupoxixdeteatro.ato.br / www.grupoxixdeteatro.ato.br

Classificação etária: xxxx anos.

SINOSES
Dia 6 de novembro às 20h e 7 às 19h
Peça - Esta noite mãe Coragem - Grupo Zap 18 (BH)

Produzido no ano em que o grupo completou 25 anos de vida, Esta Noite Mãe Coragem é fruto de uma opção política que permeia o trabalho do grupo desde a construção de sua sede própria na periferia de Belo Horizonte. A opção pela borda, pela margem, aliada ao estudo do teatro épico, tendo como base o teórico e dramaturgo alemão Bertolt Brecht. Ao se deparar com a história da comerciante Ana Fierling que percorre com sua carroça a guerra dos trinta anos, e perde cada um de seus filhos. O grupo encontrou semelhanças com a realidade vivida por muitas mães brasileiras que têm seus filhos envolvidos pelo tráfico e que, por muitas vezes, não percebem que seu comportamento endossa a atividade criminosa do filho.

Grupo ZAP 18

A ZONA DE ARTE DA PERIFERIA - ZAP 18 é um espaço artístico e cultural, que além, de montagens teatrais, se dedica à formação de atores e educação de jovens por meio da arte. A associação é um desdobramento da Cia Sonho & Drama, grupo que se tornou conhecido por produzir sua própria dramaturgia, inspirada em textos da literatura universal. Desenvolve, desde 2002, o projeto ZAP TEATRO ESCOLA & AFINS, que oferece gratuitamente oficinas de teatro para jovens, e de capacitação para atores da periferia, além de receber artistas para mostras, debates e trocas.

A ZAP 18 integra, junto com os grupos Trama e Atrás do Pano, o projeto Cena Coletiva, que leva ao Interior de Minas Gerais uma proposta de formação de públicos e platéias e de formação artística continuada. Desde 2009, publica a revista Caderno da Zap, trazendo reflexões sobre seus processos de montagem e textos críticos de seus colaboradores.

Ficha técnica:
Direção: Cida Falabella. Dramaturgia: Antonio Hildebrando. Música original/ Direção Musical: Maurilio Rocha. Preparação vocal: Elisa Santana, Renata Andréa, Júlia Branco. Preparação corporal: Elisa Belém. Cenário/Figurinos: Ivanil Fernandes, Antônio Hildebrando. Iluminação: Carlos Rocha. Montagem de luz: Orlan Torres do Nascimento. Projeções: Lucas Costa. Elenco: Elisa Santana, Antônia Claret, Gustavo Falabella Rocha, Ludmilla Ramalho, Éderson Clayton, Arethuza Iemini, Júlia Branco, Carlos Felipe, Renata Andréa, Wesley Rios, Thiago Macedo. Músicos: Francisco Falabella Rocha, Robert Moura



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Dia 6 de novembro às 23h59
Peça – Dizer e Não pedir Segredo - Teatro Kunyn (SP)
O espetáculo é um mergulho no universo da homossexualidade masculina no Brasil,sob uma perspectiva histórico-social. Pretende-se falar do que seria a construção de uma identidade gay em paralelo a construção de uma identidade brasileira. Nesse sentido, o texto da peça, criado de forma colaborativa pelos atores e direção, embaralha os tempos, vai e volta cronologicamente, e constrói, numa linha evolutiva, um olhar sobre o desejo. Falar sobre a questão de gênero é sobretudo falar da complexidade abissal que envolve o desejo humano. É tarefa árdua e perigosa, e se deve evitar, a todo custo, que a moral compareça, que o bom senso impere e que o julgamento se instaure. É preciso aceitar a diferença. Este espetáculo é dedicado à memória de Ivan Kraut.

Grupo Teatro Kunyn

O coletivo Teatro Kunyn nasceu da necessidade de artistas oriundos de diferentes grupos teatrais desenvolverem uma pesquisa temática e formal diferenciada em suas respectivas trajetórias, e tendo como referência o fazer teatral colaborativo. O Teatro Kunyn é formado por artistas do Grupo XIX de Teatro, do Núcleo EntreLinhas de Teatro e do Teatro da Travessia. Este projeto foi realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo através da Secretária do Estado de Cultura – ProAc.


Ficha técnica:
Criação, pesquisa e dramaturgia: Ivan kraut , Luis Gustavo Jahjah, Luiz Fernando Marques, Paulo Arcuri e Ronaldo Serruya. Direção: Luiz Fernando Marques. Elenco: Luiz Gustavo Jahjah, Paulo Arcuri, Ronaldo Serruya. Assistência de direção: Daniel Viana. Iluminação: Wagner Antônio. Figurinos e adereços: Ligia Yamaguti. Fotografia: Adalberto Lima
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Dia 12 de novembro às 21h, 13 às 20h e 14 às 19h
Peça – John & Joe – Grupo Trama de Teatro (BH
As amigos John e Joe encontram-se diariamente no inusitado bar Aqui Jazz e embalados por conhaque e boa música, eles levam e são levados pela rotina da vida. No entanto, um acontecimento inusitado pode mudar o rumo dessa amizade... Ou não. O espetáculo, com texto inédito da húngara naturalizada suíça Ágota Kristof, traz uma discussão sobre o poder corrosivo do dinheiro.



A escolha deste texto vem ao encontro do desejo do Grupo Trama de levar ao palco uma discussão sobre o valor do capital na sociedade atual e sobre o poder que o dinheiro exerce nas relações humanas. Na autora, o Trama encontrou um texto simples e bastante profundo que consegue tocar em questões cruciais que regem o sistema capitalista.

Grupo Trama de Teatro

O Grupo Trama de Teatro foi fundado no ano de 1998, por atores vindos da extinta Cia. Sonho & Drama. Surgiu da vontade desses atores de criar um grupo teatral, cuja premissa era o despojamento cênico e a valorização do trabalho do ator, conjugados ao pensamento critico e à reflexão. A partir de 2007, o grupo sentiu a necessidade de realizar uma crítica reflexão sobre o seu fazer teatral. Como uma das prioridades do grupo sempre foi mostrar a realidade brasileira, partiu desse pressuposto para fazer um estudo mais profundo dessas raízes. Com diversas atuações, na tentativa de buscar identificar ícones de resistência da cultura popular e compartilhamento de idéias, ações e pensamentos, o grupo tenta ampliar seu ideal. Acreditando cada vez mais no teatro que valoriza as relações humanas e a força da cooperação. Assim, o Trama tenta transformar a vontade inicial que moveu a criação e fundação do grupo, em ações significativas para a sociedade.

Ficha técnica:
Texto: Ágota Kristof. Tradução: Aryanne Perrottet e Joaquim Elias. Direção e Trilha Sonora: Eid Ribeiro. Assistente de Direção: Lucélia Saturnino. Elenco: Carlos Henrique, Chico Aníbal e Epaminondas Reis. Iluminação: José Reis e Carlos Henrique. Técnico de luz: José Reis. Cenário e projeto gráfico: Estevão Machado. Cenotécnico: Geraldo Belmiro. Figurino: criação coletiva. Fotos: Bruno Vilela. Produção Executiva: Patrícia Matos. Assistente de Produção: Michelle Sá.
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Dia 13 de novembro, às 17h e 14 às 16h

Peça – Solo para coisas quase esquecidas (criação coletiva) (BH)
Uma menina e uma gaiola. Entre as duas, um caminho. A casa-dor, a casa-amor, o ninho que se (re)conhece. A saída de casa. Na saída de casa, o retorno. Vestígios da passagem de alguém. Às vezes voltar para casa é só se esquecer que partiu.

Ficha técnica:
Concepção: Carla Normagna e Júlia Branco. Direção: Carla Normagna. Elenco: Júlia Branco. Colaboradores: Ludmilla Ramalho e Gui Augusto . Cenário: Eduardo Andrade e Christiana Quady. Cenotécnico: Cristiano Diniz. Figurino: Paolo Mandatti e Christiana Quady . Vídeos: Gabriel Sanna. Trilha Sonora: Luiz Rocha. Luz: Milena Pitombo. Textos: Philippe Minyana (tradução de Assis Benevenuto e Thell Guerson), Maria Gabriela Llansol, Julia Panadés, Carla Normagna e Júlia Branco. Produção: Renata Corrêa . Arte Gráfica: Luísa Horta


Dia 20 de novembro às 20h e 21, às 19h
Peça – Experimento Prometeu (Estreia!) - GRUPO BALAGAN (SP)
Experimento Prometeu
Como Hesíodo expressa nos seus poemas Teogonia e Os Trabalhos e os Dias, Prometeu, um dos titãs, foi quem deu o fogo aos humanos. Em uma guerra pelo poder, o titã, tendo lutado contra sua própria linhagem, permanece ao lado de Zeus, que o responsabiliza pela distribuição dos dons divinos entre homens e a natureza. Nas Metamorfoses de Ovídio, Prometeu está intimamente ligado ao elemento humano por ter sido o autor da criação do homem à imagem dos deuses a partir de uma porção de lodo. Prometeu (aquele que pensa antes) divide tal responsabilidade com seu duplo, Epimeteu (aquele que pensa depois). Este, imprudente, distribui todas as qualidades aos animais esquecendo-se do homem. Zeus, insatisfeito com tal distribuição e tendo sido ludibriado em favor dos humanos por Prometeu, na repartição dos lotes de um sacrifício, expulsa os homens do banquete divino.

Em resposta à separação entre homens e deuses, Prometeu então rouba o fogo criado pelo ferreiro Hefesto, escondendo-o em uma férula oca. Prometeu teria ensinado os homens a usar o fogo e é assim que através deste mito os gregos explicam o aparecimento do fogo na terra, proporcionando ao homem o conhecimento, a aritmética, as artes, a domesticação de animais e a adivinhação do futuro. Para castigar Prometeu, Zeus pede a outros deuses que criem a primeira mulher, Pandora, carregando uma caixa onde estariam todos os males do mundo. Oferecida como presente ao titã previdente, quem acaba por abrir a caixa de Pandora é o imprudente Epimeteu. Os males então são distribuídos à humanidade, restando na caixa apenas a esperança (ou expectação). Instaura-se assim o tempo e a mortalidade. Ainda com o intuito de punir Prometeu, Zeus ordena que ele seja preso ao Cáucaso para ser torturado por Ethón, uma águia filha do monstro Tífon, que durante o dia lhe devora o fígado incessantemente; mas este regenera-se durante a noite. Mais tarde, Prometeu é libertado por Hércules, que mata a águia

Ficha Técnica:
Direção: Maria Thaís. Elenco: Ana Chiesa Yokoyama, Antonio Salvador, Gisele Petty, Gustavo Xella, Jean Pierre Kaletrianos, Leonardo Antunes e Natacha Dias. Coro: Hilda Gil, Martha Travassos, Vera Monteiro e Vera Sampaio. Cenografia: Marcio Medina. Assitente de Cenografia: Thereza Faria. Figurino: Márcio Medica e Carol Badra.Iluminação: Fábio Retti. Assistente de Iluminação e técnico: Mauricio Coronado. Direção Musical: Gregory Slivar. Dramaturgia: Leonardo Moreira. Preparação Vocal: Jean Pierre Kaletrianos.Dança dos Orixás:Wellington Campos. Cadernos Pedagógicos: Gabriela Itocazo. Registro de Vídeo: Caetano Gotardo. Produção: Maristela Tetzlaf. Administração e Secretaria: Déborah Rocha Penafiel

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Dia 26 de novembro às 21h, 27 às 20h e 28 às 19h.
Peça – Proibido Retornar - Grupo Teatro Invertido (BH)

Um retirante do interior abandona sua cidade natal e se transfere para a capital em busca de oportunidades. Contrapondo suas memórias afetivas à realidade cruel e competitiva do ambiente urbano, o personagem guia os espectadores por seus sonhos e desejos, deteriorados em meio à padronização das relações humanas e às imposições do mercado de trabalho. Esse espetáculo é resultado do projeto de pesquisa "Ator Invertido - Cinco Sentidos para a Construção da Cena", iniciado em 2007. Ele reafirma o interesse do grupo pela pesquisa e criação em processos colaborativos, com os próprios atores assumindo a direção e a dramaturgia do espetáculo. Ao longo da narrativa os sentidos de cada espectador são instigados em diferentes níveis. O olfato, a visão, a audição, o paladar e o tato convidam o público a mergulhar na história, resgatando suas memórias.

Grupo Teatro Invertido

O Teatro Invertido surgiu em 2004 com objetivo de aprofundar a pesquisa em treinamento do ator e criação cênica iniciada por seus integrantes no curso de graduação em teatro da UFMG. A cada nova montagem o grupo reafirma seu interesse pela investigação artística e pela colaboração como princípio ético do trabalho criativo. A busca por uma retomada da função social do teatro e sua comunicação com o espectador comum são as principais motivações dos processos criativos do grupo, que possui em seu repertório cinco montagens: Nossa Pequena Mahagonny (2003), Lugar Cativo (2004), Medeiazonamorta (2006), Proibido Retornar (2009) e Estado de Coma (2010). Em comemoração aos sete anos de trajetória profissional, o Teatro Invertido lança o livro “Cena Invertida: Dramaturgias em Processo”, que reúne uma série de artigos de especialistas sobre o trabalho do grupo, além das cinco dramaturgias originais desenvolvidas para seus espetáculos.

Ficha técnica:
Direção: Camilo Lélis, Kelly Crifer, Rita Maia e Rogério Araújo. Atuação: Camilo Lélis, Kelly Crifer, Leonardo Lessa e Rita Maia. Dramaturgia: Camilo Lélis, Kelly Crifer, Leonardo Lessa, Rita Maia e Rogério Araújo. Preparação vocal: Ana Haddad. Preparação corporal: Leandro Acácio. Cenário/ figurinos e Criação gráfica: Paolo Mandatti. Iluminação: Felipe Cosse. Trilha sonora: Ricardo Garcia. Realização:Grupo Teatro Invertido. Produção: Giovanna Almeida
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Dia 28 novembro às 16h
Peça - Nas rodas do coração - AS GRAÇAS (SP)

Comédia musical que narra a história de uma companhia de teatro mambembe que apresenta seu repertório pelas ruas da cidade de São Paulo. Enquanto a peça está sendo encenada, as atrizes descobrem as falcatruas da dona da companhia e tentam, nos bastidores, desmascarar os golpes da vilã. O espetáculo é inspirado nos sambas de Adoniran Barbosa e na estrutura do melodrama, sendo encenado em cima de um ônibus teatro itinerante.

Concepção - Nas Rodas do Coração conta com a estrutura do melodrama e os temas e músicas de Adoniran Barbosa - concebido com endereço certo: as ruas. Seus sambas percorrem os bairros da cidade contando as histórias dos anônimos que dividem a marmita, são despejados, sobrevivem às enchentes, alegres ou tristes recorrem à cachaça e moram longe, em barracos. Utilizando a linguagem viva falada nas ruas, Adoniran retrata São Paulo como ninguém, conferindo humor e melancolia às desventuras da metrópole. Falando em teatro popular bem feito lembramos de Ednaldo Freire, que tem uma pesquisa de longa data sobre este tema e o convidamos para a direção do espetáculo.

Ficha técnica:
Direção: Ednaldo Freire. Texto: Regina Galdino. Músicas: Adoniran Barbosa. Direção Musical: Mário Manga e Adilson Rodrigues. Elenco: Daniela Schittini, Eliana Bolanho, Juliana Gontijo, Vera Abbud Figurinos e Cenário: Kleber Montanheiro. Coreografia: Fernando Neves. Fotos: Flávio Pires. Produção: As Graças.
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Dias 4, 5, 11 e 12 de dezembro às 16
Peça – In Memoriam (SP)

Inspirado pelo filme japonês Wandafuru Raifu (Depois da Vida), do cineasta Hirokazu Kore-eda, a peça convida a platéia a participar de um acontecimento inevitável em nossas vidas: a morte. Uma hipótese é apresentada à platéia do que poderia ocorrer depois desse momento: a tarefa de fazer uma escolha sobre suas próprias vidas. In Memoriam não é uma peça sobre a morte ou sobre a vida após a morte. É uma peça interessada na vida como afetividade, fluxo, vibração e intensidade. Uma cena, uma vida.

In Memoriam foi criado a partir de um Núcleo de Pesquisa do Grupo XIX de Teatro, em 2009, dentro do Projeto de Residência Artística, na Vila Maria Zélia. Nessa pesquisa foi possível vivenciar o conjunto urbano existente e seus edifícios históricos, desenvolvendo assim uma cartografia afetiva, uma possibilidade de apreensão do espaço através de um olhar que permite uma zona híbrida de fricção entre a vida e a morte, o passado e o presente.
Ficha técnica:
Direção: Paulo Celestino. Texto: Criação Coletiva. Atores: Aryane Bueno Mattosinho, Fernanda Perez, Flávio Drumond, Mayana Neiva, Michelle Gonçalves, Pedro Ponta, Olga Torres, Raquel Fernandez, Rodrigo Vieira, Sol Faganello e Victor Lucena. Preparação de Improvisação: Tereza Gontijo. Figurinos: Rodrigo Vieira. Coordenação de Produção: Michelle Gonçalves
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Dia 4 de dezembro às 20h, e 5 às 19h
Peça – Pronto pra Mudar (SP)

Pronto para mudar nasceu em 2008 do encontro das atrizes Michelle Gonçalves, Mimi Bonnenfant e Priscila Jácomo no Núcleo de Pesquisa “O limite como estudo”, orientado por Janaina Leite e Juliana Sanches - integrantes do Grupo XIX de Teatro. Convencidas da potência do que havia nascido naquele período de investigação e experimentação, deram continuidade à pesquisa temática e estética brotada ali. As artistas evoluíram, então, para uma relação de co-autoras, onde Janaina e Juliana assumem a função de diretoras na criação de uma cena de 15 minutos, vencedora do “Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto” em Belo Horizonte e do “Festival Dulcina de Moraes de Cenas Curtas” em Brasília. Com o apoio do Proac, a peça “Pronto para Mudar” tem previsão de temporada em fevereiro de 2011.

Ficha técnica:
Criação e concepção: Janaína Leite, Juliana Sanches, Michelle Gonçalves, Mimi Bonnenfant e Priscila Jácomo. Elenco: Michelle Gonçalves, Mimi Bonnenfant e Priscila Jácomo. Direção: Janaína Leite e Juliana Sanches. Provocação Dramatúrgica: Cássio Pires. Dramaturgia, cenário, iluminação e trilha sonora: Criação coletiva. Produção: Michelle Gonçalves e Mimi Bonnenfant. Direção de Arte e figurinos: Rodrigo Vieir
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Dia 11 dezembro às 20h e 12 às 19h
Peça – Resumo de Ana – Grupo Manto (SP – Sorocaba)
O espetáculo é uma adaptação do romance homônimo do escritor sorocabano Modesto Carone (vencedor do Prêmio Jabuti de 1999) e apresenta, em um jogo épico/dramático, a história de duas vidas simples, comuns a toda classe operária afetada pelo processo capitalista de industrialização.

Um século resumido por cinco atores e um violeiro, que encenam a vida de pessoas comuns operários, comerciantes agentes fieis que construíram e que constroem a paisagem humana das nossas cidades, hoje metrópoles modernas, mas que ainda guardam muito dos mitos e falsas promessas de uma industrialização desigual e concentradora de riquezas.
Remontando um mosaico da memória de forma precisa e concisa, entremeando os mitos da industrialização de São Paulo à precariedade da vida pobre no interior, a narrativa busca o sentido da experiência de duas vidas resumidas Ana e seu filho Ciro, avó e tio do narrador e autor.

Grupo Manto
Desde 2003 o Grupo Manto desenvolve seus trabalhos em Sorocaba (SP), relacionando suas criações em ocupações de espaços públicos abandonados ou mal aproveitados, revelando assim, seu potencial para uma atividade cultural. Aliando em seus processos, uma atividade de formação artística, ao proporcionar inúmeras oficinas teatrais, palestras públicas e um encontro entre atores experientes e aspirantes em seus espetáculos, o grupo busca preencher uma lacuna nas opções de desenvolvimento cultural de sua cidade. Em seus oito anos, o Grupo Manto sempre com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura (LINC) para a Cidade de Sorocaba, criou também os seguintes espetáculos: Romeu e Julieta (2003), O Circo Guaraciaba (2005) e Christo Rei O Musical da Paixão (2007).

Ficha técnica:
Mostra (SP + MG).X - De 6 de novembro a 12 de dezembro. Projeto idealizado pelo Grupo XIX de Teatro, com apresentação de 10 peças. No Armazém da Vila (galpão sede do Grupo XIX), na esquina da Rua dos Prazeres com a Rua Cachoeira, na Vila Operária Maria Zélia, no Belenzinho, zona Leste de São Paulo. Direção e Cenário: Rodolfo Amorim. Produção: Luciano Leite. Texto: Clayton Mariano. Elenco: Eli André Corrêa, Osnival Búfalo, Patrícia Nolasco, Valter Chanes e Vanessa Bueno Violeiro e Sonoplastia: Maurício Toco. Figurinos e Adereços: Felipe Cruz . Iluminação: Michel Fogaça. Vídeos: Beto de Faria. Contra-regra: Estefânia Mendes. Capacidade – 100 pessoas. Estacionamento - dentro da própria vila, gratuito. Possui acessibilidade a portadores de deficiência física. Ingressos – grátis, devem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria do espaço.
http://www.grupoxixdeteatro.ato.br/


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2º edição da Mostra Brasileira de Stand-Up

Cinco semanas de humor no Teatro Juca Chaves


Durante cinco semanas, o evento reúne apresentações de craques do gênero como Angela Dip, Bruno Motta, Fábio Porchat, Geraldo Magela, Marcelo Madureira, Marcelo Mansfield e Márcio Ribeiro, além de lançar novos nomes, como Maíra Dvorek e Rudy Landucci. Idealização de Fernando Padilha e Clarissa Rockenbach.



A Mostra de Stand-up Comedy vem se consagrando como um evento fixo do calendário de espetáculos no Brasil. Sucesso em sua primeira edição, a segunda versão – que já passou pelo Rio, Curitiba, Goiânia e Belo Horizonte e ainda percorrerá um número maior de capitais – chega a São Paulo com dimensão nacional. Com curadoria do ator Marcelo Mansfield, um dos precursores do gênero no Brasil, e realização da PadRok Produções Culturais, a 2º edição da Mostra Brasileira de Stand-Up Comedy acontece de 29 de outubro a 28 de novembro, de sexta a domingo, no Teatro Juca Chaves.

A programação intensa é compactada em cinco semanas, com uma sessão às sextas-feiras, duas aos sábados e duas aos domingos. Serão dois artistas por noite, em apresentações de 30 minutos cada, com um terceiro fazendo a abertura de 10 minutos. Assim, somam-se cinco apresentações por semana – sextas às 22h; sábados às 22h e 23h30 e domingo às 19h e 20h30.

A Mostra de Stand-up Comedy reúne 15 artistas, entre os grandes nomes do stand-up nacional, como Angela Dip, Bruno Motta, Fábio Porchat, Marcelo Mansfield e Márcio Ribeiro. Esta edição lança artistas como Maíra Dvorek e Rudy Landucci, e firma nomes ainda não muito conhecidos do grande público, como Ben Ludmer, Carol Zoccoli, Marcelo Oliosi (Smigol), Murilo Couto, Murilo Gun e Renato Tortorelli. Foram inseridos, ainda, artistas que nunca haviam participado da mostra, como Marcelo Madureira e Geraldo Magela.

1º edição já foi sucesso
A 1º edição do projeto, no ano passado, levou mais de 10 mil espectadores ao Teatro Nair Bello, no Shopping Frei Caneca, em São Paulo, reunindo 6 artistas, em apresentações solo. Depois disso, percorreu capitais como Belo Horizonte, Curitiba e Goiânia, com um elenco que reunia alguns dos grandes nomes do stand-up nacional (Angela Dip, Diogo Portugal, Fábio Porchat, Fábio Rabin, Fernando Caruso e Marcelo Mansfield). "Foi sucesso logo na primeira semana, com sessões esgotadas, confirmando nossa primeira impressão de que o evento teria fôlego para acontecer anualmente", diz Clarissa Rockenbach uma das idealizadoras do projeto.

Conhecido como uma forma americana de fazer humor, a stand-up comedy conquistou o público brasileiro, que já agregou esse tipo de humor à sua cultura. Hoje, aquilo que já foi produto americano se tornou brasileiro por apropriação de estilo. O comediante se apresenta sem cenário, sem figurino, sem trilha sonora, sem piadas conhecidas, ou seja, de cara limpa. É um humor puramente cotidiano, baseado em experiências e impressões do humorista.

Existem regras para que o show seja de fato considerado stand-up: o artista precisa se apresentar sozinho e com texto próprio; sem usar trilha sonora ou qualquer tipo de sonoplastia, sem personagens caracterizados ou com figurino. A ideia é que o ator seja ele mesmo e evidencie o lado mais engraçado de sua personalidade, seja com um olhar peculiar sobre a sociedade, a vida cotidiana ou outros assuntos.


"Só no Youtube são mais de 20 milhões de acessos a humoristas brasileiros de stand-up. São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba vêm se tornando exponenciais nesse tipo de comédia", afirma o produtor Fernando Padilha. “O projeto propõe a formação de uma plateia atenta e assídua. Por isso foram reunidos grandes nomes do stand-up nacional, em um formato que permite que, numa única apresentação, o público possa conferir três humoristas, com estilos diferentes”, explica o curador Marcelo Mansfield.

Clarissa conta que a idéia da mostra surgiu a partir de um convite feito pelo SESC Ribeirão Preto, para "criarmos uma programação de humor no Verão, intitulado Ta Rindo de Quê?". O gênero ainda não era tão disseminado, ela e Fernando Padilha, sócio e marido, convenceram os artistas (Angela Dip, Cláudio Torres Gonzaga, Fábio Porchat, Fernando Caruso e Marcelo Mansfield) a aumentar seu repertório de 15 para 50 minutos. "Um desafio que nos instigou. A cada semana percebíamos um público crescente com ingressos esgotados para todos os solos. Vimos na prática o potencial do gênero stand-up comedy."

A mostra tem, entre seus objetivos, popularizar ainda mais o gênero stand-up, mostrar os diferentes tipos de humor e sedimentar o evento no calendário cultural do País, criando oportunidades para novos humoristas. Para a produtora Clarissa Rockenbach, "serão cinco semanas para agitar a vida cultural do paulistano e ficar marcado na história como o maior evento de stand-up já realizado na cidade".

Sobre algumas das apresentações

Marcelo Mansfield
“Nas minhas apresentações, sempre procuro mostrar coisas novas, mas também alguns clássicos desses 5 anos desde que comecei com o stand-up. Meu foco são assuntos com os quais já estou acostumado: meia idade, viagens e relacionamentos.”

Carol Zoccoli
“No meu show falo sobre as desgraças da minha vida, como ser muito baixinha e estar em um mundo onde tem muitas coisas que eu não concordo. O pior é que o mundo não está nem aí para o fato de eu não concordar com ele. Ou seja, tudo o que eu falo no meu show é absolutamente dispensável.”

Rudy Landucci
"Tenho um estilo performático. Nas minhas apresentações, misturo as observações do cotidiano com imitações e vozes. Falo sobre meu medo de avião, as consequências de confiar no GPS, apresentadores de TV, mulheres e outros temas.”


Marcelo Oliosi (Smigol)
“Meu texto é baseado na minha vida de repórter cobrindo matérias sobre esportes – atualmente repórter do Canal Sportv -. Falo sobre futebol, Olimpíadas e televisão.”


Programação da 2º Mostra Brasileira de Stand-Up Comedy

DIAS ABERTURA 1º CONVIDADO 2º CONVIDADO SEX, 22h00 MURILIO GUN BRUNO MOTTA GERALDO MAGELA

SÁB, 22h00 MAÍRA DVOREK MARCELO MADUREIRA MÁRCIO RIBEIRO
SÁB, 23h30 ANGELA DIP RUDY LANDUCCI MARCELO MANSFIELD
DOM, 19h00 RENATO TORTORELLI CAROL ZOCCOLI MARCELO OLIOSI
DOM, 20h30 BEN LUDMER MURILO COUTO FÁBIO PORCHAT

Sexta-feira, 22h: Murilo Gun, Bruno Motta e Geraldo Magela


MURILO GUN
O comediante é pioneiro do stand-up no Nordeste. Seus vídeos foram vistos por mais de 3 milhões de pessoas no YouTube. Participa do grupo Tripé da Comédia, em Recife. Murilo é uma das revelações de stand-up comedy, tendo participado de diversos programas de televisão, entre eles Fantástico e Domingão do Faustão, pela Rede Globo.


BRUNO MOTTA
Formado em publicidade, com passagem pelos cursos de jornalismo e administração, desde que participou do Prêmio MultiShow de Bom Humor, em 98 – o ator Bruno Motta não parou mais. Foram vários espetáculos e participações na TV, o que transformaram em um dos humoristas de stand-up mais conhecidos do Brasil. Considerado por Chico Anysio como um dos mais talentosos humoristas da atualidade. Com participações em programas como Altas Horas, Jô Soares, Hebe, Fantástico, Zorra Total, entre outros. Atualmente é redator chefe do núcleo de humor da MTV, que inclui o Furo MTV e o 15 Minutos, com Marcelo Adnet. É um dos principais nomes de espetáculos como ImproRiso e Improvável, grande fenômeno na internet e no teatro.

GERALDO MAGELA
Único humorista cego do Brasil. Na infância, foi vendedor de picolé, bolinho de espinafre e carregador de feira. Quando adulto, fez como a maioria dos deficientes visuais: vendeu loteria. Também fez locução em lojas, anunciando diversos produtos do tipo. A carreira artística começou no rádio como ouvinte. Ganhou um concurso no programa do maior nome do rádio mineiro, Aldair Pinto. O locutor pediu que Magela fizesse algumas imitações e o convidou a participar do seu programa. Depois, passou a ter um programa só seu e trabalhou em diversas rádios mineiras. A primeira experiência em televisão foi na Rede Minas, apresentando um programa de rádio dentro da TV, chamado Rancho Fundo. No teatro, começou com a peça Radioatividade. Logo depois, apresentou o show Cegos, Mancos e Loucos. Em 1996, lançou o show que o consagrou, Ceguinho é a Mãe, no programa Jô Soares Onze Meia, ainda no SBT. A partir daí sua carreira decolou.

Sábado, 22h - Maíra Dvorek, Marcelo Madureira e Márcio Ribeiro
MAÍRA DVOREK
Atriz, escritora, fotógrafa e dançarina. Estreou no teatro aos 13 anos, no espetáculo Play Strindberg. Em 2001, ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival da Cultura Inglesa, com o espetáculo Courting Disaster, de Margaret Wood. Atuou em 2002 na peça Nervos de Deus, de Paul Schreber. Participou de O Diabo e o Bom Deus, de Jean Paul Sartre e Brechtianas Kabaré. Em 2005, estreou o monólogo dramático Mukhtaran - Ensaios sob a Guerra, com textos de Peter Weiss e Bertolt Brecht, no SESC Belenzinho, em turnê até hoje. Em 2007, participou do seriado O Sistema (TV Globo). Em 2009, se destacou no stand-up em Confissões de Acompanhantes. É membro do Núcleo de Cinema, dirigido por Ivan Feijó.

MARCELO MADUREIRA
Formado em Engenharia de Produção pela UFRJ. Trabalhou no BNDES até 1990. Integrante do grupo Casseta & Planeta (TV Globo), o qual é formado por seis humoristas, trabalham juntos desde 1978. É redator e ator da TV Globo desde 1989. Seu programa semanal de televisão - Casseta & Planeta Urgente, é um dos Programas de maior audiência do Brasil. Casseta & Planeta Urgente é também um grupo multimídia, já tendo gravado três discos de sucesso. Além disso, produzem programas de rádio, filme, tele-piadas, jogos em CD-Rom, publicam livros de humor, e durante esses 22 anos editaram várias revistas, até mesmo numa versão em quadrinhos. Ainda, divide com Hubert, também integrante do C&P, a coluna Agamenon, do jornal carioca O Globo.

MÁRCIO RIBEIRO
Fundador do Clube da Comédia e do Comédia ao Vivo, em seu show, conta como sua vida mudou radicalmente após seus 2 enfartes. Com muito humor, discorre sobre suas origens, internação na UTI, stress do trânsito, sobre parar de fumar e principalmente sua nova condição em relação às mulheres. Tudo isso sobre a ótica muito bem humorada de um enfartado. Ator e redator há mais de 20 anos. Conhecido nacionalmente por apresentar o programa infantil X-Tudo, na TV Cultura, onde trabalhou por 10 anos, passando pelo humorístico Uma Escolhinha Muito Louca (Band). Atualmente está no elenco de Malhação ID (TV Globo).


Sábado, 23h30 - Angela Dip, Rudy Landucci e Marcelo Mansfield

ANGELA DIPAtriz e humorista trabalhou nos programas infantis Ilha Rá-Tim-Bum, Castelo Rá-Tim-Bum e Rá-Tim-Bum, pela TV Cultura. Ainda na tevê, esteve nas novelas Dance Dance Dance (Band), Estrela de Fogo e Sem Limites para Sonhar (Record), Pérola Negra (SBT) e na minissérie Maysa (TV Globo). No cinema, atuou nos filmes Castelo Rá-Tim-Bum, de Cao Hambúrguer, Lua Cheia, de Alan Fresnot, Terremoto, de Beto Brant, Quanto Vale ou É por Quilo?, de Sérgio Bianchi e Bodas de Papel, de André Sturm. No teatro, destacou-se em O Barril, Closer, Hotel Lancaster, Terça Insana e Humor de Quinta. Atualmente está no elenco de Malhação ID (TV Globo).


RUDY LANDUCCI Ator e radialista. Uma das grandes revelações do stand-up paulistano. Foi integrante do programa Transalouca pela Rádio Transamérica e Transalouca na TV exibido pela rede CNT. Interpretou personagens como Dona Cida, Silmara e Zézão, além das mais de 120 imitações. Entrevistou mais de 700 personalidades nacionais e internacionais. Com o quadro Zézão Visita, alcançou 1 ponto no ibope, conseguindo a melhor marca da CNT em cinco anos. Ainda na Rádio Transamérica, foi ator e redator do quadro To Doido. É convidado para participar dos melhores grupos de São Paulo, pelo seu estilo performático e criativo, abusando das imitações no palco.

MARCELO MANSFIELD
Iniciou sua carreira em performances nas cidades de Boston e Los Angeles, USA. De volta ao Brasil, uniu-se ao grupo Harpias, com Angela Dip e Giovanna Gold. Participou de várias novelas e minisséries, entre elas Mulheres de Areia, Chiquinha Gonzaga, Celebridade e Desejos de Mulher, todas pela TV Globo. Na TV Cultura, fez parte do elenco do premiado Rá-Ti-Bum e X-TUDO. Na década de 80, teve seu próprio programa de Humor na TV Gazeta, o Marcelo Mansfield Show, e por oito anos esteve à frente do TVlândia, pelo Canal SP da TVA. Mansfield fez um estágio em comédia de situação em Hollywood, acompanhando as gravações dos seriados The Nanny e The Naked Truth. Atualmente é o mestre de cerimônias do grupo Clube da Comédia. Integrou o elenco do programa Zorra Total (Rede Globo), com o personagem Seu Banana, inspirado em um personagem de grande sucesso, o Seu Merda, criado para a Terça Insana.

Domingo, 19h - Renato Tortorelli, Carol Zoccoli e Marcelo Oliosi (Smigol)
RENATO TORTORELLI
Humorista, redator publicitário e roteirista da tradicional revista de Humor MAD. É integrante do grupo de stand-up Comédia na Cara. Participou do quadro Quem Chega lá do Domingão do Faustão, além do quadro stand-up no Programa Brothers (Rede TV). Atualmente está em cartaz com o solo Pois É e ao lado do Carlinhos (Mendigo) e Vinicius (Glu Glu) da Record, com o show Fala Sério. Citado como uma das grandes revelações do stand-up paulistano pela Revista Època e pelo Jornal Diário de SP. Participa do programa Galera Gol na Rádio Transamérica.


CAROL ZOCCOLI
Mestre em filosofia pela Universidade de São Paulo - USP, Carol Zoccoli escreve e apresenta seus textos de comédia stand-up há dois anos e meio. Em novembro de 2009, estreou a primeira peça de sua autoria, a comédia 50 Minutos, em que também atuou, sob a direção de Nany People. Foi finalista, em 2009, do concurso Oitavo Integrante do Programa CQC (Band). Apresenta o programa Transalouca 4.0 pela Rádio Transamérica, e é roteirista do programa É Tudo Improviso, veiculado pela Band.


MARCELO OLIOSI (SMIGOL)
Smigol é jornalista, humorista, atleta e comediante de stand-up. Começou sua carreira como jornalista na antiga Rádio Cidade, depois passou para Oi FM integrando a equipe do Rockbola, onde ficou durante 5 anos. Fez parte também de um programa semanal na SporTV, o Pisando na Bola. Nesta mesma época, cobriu as Olimpíadas em Pequim, pela OI FM. Atualmente, foi contratado pelo Canal Campeão como repórter e apresenta matérias diárias nos programas SporTVnews e Tá na Área. Ao lado de Felipe Absalão, apresentam o espetáculo Comédia à La Carte, no Rio de Janeiro.


Domingo, 20h30 - Ben Ludmer, Murilo Couto e Fábio Porchat
BEN LUDMER
Ator, humorista e mágico desde 1988. Seu espetáculo conta com um humor inteligente que, interagindo com a plateia, quebra o mito de que a mágica deve acontecer longe do público. Revelado por Jô Soares em seu programa, já em sua primeira entrevista mostrou sua veia cômica e o talento em aliar comédia e magia. Em 2006, foi uma das atrações do Congresso Internacional de Mágicos realizado em SP. Por 2 anos foi diretor artístico do FENOMA, maior Festival de Mágicos do Nordeste. Em recente turnê pelos EUA, se apresentou em importantes destinos turísticos, como Las Vegas e Walt Disney World. Faz parte dos grupos Seleção do Humor e ImproRiso.


MURILO COUTO
Ator de formação. Natural de Belém do Pará, tem 22 anos. Iniciou sua trajetória no mundo da stand-up, após ganhar um concurso para iniciantes promovido por Rafinha Bastos. Como prêmio, foi a São Paulo abrir o solo do comediante. De volta à Belém, ficou em cartaz numa casa de humor da cidade durante três meses. Acabou formando seu próprio grupo de comédia, o Em Pé Na Rede, que passou dez meses em cartaz na mesma casa. Devido ao sucesso do grupo, ganhou o prêmio Top de Cultura e foi convidado para fazer shows no Rio e em SP com os grupos mais importantes de stand-up do País. Atualmente Murilo integra o elenco principal de Malhação ID (TV Globo) e dos grupos Comédia Carioca e Comédia em Pé.


FÁBIO PORCHAT
Ator, redator e diretor. Um dos fundadores do primeiro grupo de stand-up comedy do Brasil, o Comédia em Pé, que está em cartaz ininterruptamente há quatro anos. Referência em todo o país com seu estilo de humor histriônico que cativa as platéias, o ator já se apresentou em Portugal e no Japão. Roteirista de diversos programas de humor da Rede Globo, Porchat é um dos criadores do quadro Exagerados, do Fantástico, e atualmente está no programa Tudo Junto e Misturado (TV Globo), ao lado de Bruno Mazzeo, como ator e roteirista.


Para ROTEIRO
2º MOSTRA BRASILEIRA DE STAND-UP COMEDY – Estreia: dia 29 de outubro, sexta-feira, às 22h, no Teatro Juca Chaves. Temporada: de 29 de outubro a 28 de novembro 2010. Capacidade: 350 lugares. Curadoria: Marcelo Mansfield. Idealização: Clarissa Rockenbach e Fernando Padilha. Humoristas: Angela Dip, Ben Ludmer, Bruno Motta, Carol Zoccoli, Fábio Porchat, Geraldo Magela, Maíra Dvorek, Marcelo Madureira, Marcelo Mansfield, Marcelo Oliosi (Smigol), Márcio Ribeiro, Murilo Couto, Murilo Gun, Renato Tortorelli, e Rudy Landucci. Duraçãa: 70 minutos. Classificação etária: 14 anos. Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada). Dias e horários: sextas às 22h, sábados, às 22h e 23h30 e domingos, às 19h e 20h30. Assessoria de Imprensa: Arteplural Comunicação / Fernanda Teixeira. Assistente de Produção: Rafaela Andrade. Administração e Leis de Incentivo: Andréia Porto. Produção Executiva: Clarissa Rockenbach. Direção de Produção: Fernando Padilha. Realização: Pad Rok Produções Culturais. www.MOSTRAdeSTANDUP.com


Teatro Juca ChAves (Dentro do Hipermercado EXTRA Itaim) - Rua João Cachoeira, 899 Itaim Bibi. Bilheteria: (11) 3168 2015. Capacidade: 350 lugares. Estacionamento gratuito. Ar-condicionado. Possui acessibilidade a portadores de deficiência física. Bilheteria aberta das 9h às 18h, de segunda a quinta, e a partir das 14h até o início do espetáculo de sexta a domingo. Aceita dinheiro e cheque. Ingressos também pela internet, via www.ingresso.com

Samba de Quinta - Sábado

Coquetel e Leilão de Arte Contemporaneo Beneficente

quinta-feira, 4 de novembro - MuBE-SP