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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Noite cultural na FCBC- Santa Catarina





Maio
O Corpo da Pintura em cartaz na Galeria Municipal de Arte

A Galeria Municipal de Arte da Fundação Cultural de Balneário Camboriú (FCBC) recebe a comunidade e convidados para a abertura da exposição O Corpo da Pintura, de Luiz Lavalle Filho, na sexta-feira, 4 de maio, a partir das 20h Na mesma noite, serão lançados os livros Nosso bebê é prematuro! E agora?, de Fabrício GevaerdPedalando pelo tempo, de Ricardo José Engel. O cantor e compositor Tom Custódio da Luz vai dividir a responsabilidade musical do evento com o DJ Cristian Becker A visitação será de 7 a 25 de maio, de segunda a sexta, das 13h às 19 horas. A Galeria Municipal de Arte da FCBC fica na Rua 2412, nº 111, Centro, (paralela à Avenida Brasil), esquina com a Rua 2450.

Luiz Lavalle Filho surpreende com as obras desta série. “Partindo de estudos da representação do corpo em livros de anatomia como De humanis corporis fabrica, de Vesalius, e analisando obras de artistas que expõem a problemática da corporeidade na arte, esses trabalhos propõem reflexões sobre as operações efetuadas no corpo da pintura. ...Procuro evidenciar o limite tênue entre figura e fundo, através de sobreposição e repetição de planos, deixando as várias camadas de constituição das pinturas aparentes. Tintas de composições diferentes são utilizadas para valorizar a ideia de camadas externas e internas. Transparências são efetuadas, com vernizes, proporcionando colorações exageradas, brilhantes, carregadas de carnalidade”, explica o artista.

Sobre os livros:
Em Pedalando pelo tempo, Ricardo Engel descortina a história da bicicleta e a evolução deste meio de transporte.

O livro Nosso bebê é prematuro! E agora?, de Fabrício Gevaerd, conta a história de superação de uma família diante do nascimento prematuro de uma criança, o que ocasiona  momentos difíceis.


AGENDA 

Abertura da exposição O Corpo da Pinturade Luiz Lavalle Filho
Lançamento do livro Pedalando pelo tempode Ricardo Engel
Lançamento do livro Nosso bebê é prematuro! E agora?, de Fabrício Gevaerd
Interferência musical, Tom Custódio da Luz e DJ Cristian Becker
Sexta-feira, 4 de maio de 2012, 20h
Fundação Cultural de Balneário Camboriú, Rua 2412, nº 111 - Centro
Período de visitação da mostra: 7 a 25 de maio de 2012, das 13 às 19h

     
Mais informações FCBC - (47) 3366.5325, das 13h às 19h

Com o artista/escritores:
   
Prefeitura de Balneário Camboriú
Fundação Cultural de Balneário Camboriú - FCBC
Assessoria de Comunicação Social – FCBC/Vânia de Campos
Fotos: Divulgação
Design convite: Guilherme Schumacherimprensa.fcbc@balneariocamboriu.sc.gov.br
www.balneariocamboriu.sc.gov.br

Celso Frateschi protagoniza a peça Processo de Giordano Bruno


Celso Frateschi protagoniza
Processo de Giordano Bruno, de Mario Moretti com
direção e tradução de Rubens Rusche

O texto de Mário Moretti refaz os últimos anos do filósofo, vítima da Inquisição, que ousou afirmar que o universo é infinito e que a terra é  um astro como muitos outros . Essa é mais uma parceria do diretor Rubens Rusche com Celso Frateschi, que trabalharam juntos no espetáculo O Grande Inquisidor

Entre as intolerâncias e as fogueiras da Inquisição Romana, Giordano Bruno manteve suas idéias até o fim. Mesmo tendo sido morto pela Igreja na época do Renascimento, seu legado permanece vivo, um pensamento que dialoga  com o nosso tempo . A peça Processo de Giordano Bruno estreia dia 11 de maio, sexta-feira, às 21 horas, no SESC Vila Mariana.

Trata-se de um projeto antigo de Rubens Rusche, responsável pela direção e tradução do texto do dramaturgo italiano Mário Moretti (nascido em 1929, em Gênova) – que, aos 83 anos, pretende vir ao Brasil conferir a montagem. Celso Frateschi protagoniza a trama e sobe ao palco ao lado de André CorreaAngelo BrandiniDagoberto FelizHermes Baroli eWilliam Amaral. A iluminação é de Wagner Freire, cenários e figurinos de Sylvia Moreira.

Perseguido não só pelos católicos, mas também por  calvinistas, luteranos e anglicanos, a história conta como Giordano Bruno foi preso, processado e condenado pela Inquisição Italiana. A estrutura da peça se divide em duas partes: A primeira parte se passa em Veneza, onde Bruno, denunciado por um discípulo, é preso pelo Santo Ofício e interrogado pelos inquisidores venezianos.

A segunda parte acontece em Roma, no palácio do Santo Ofício e nas prisões da Inquisição. Diante dos inquisidores romanos, Bruno reafirma sua doutrina filosófica e é condenado à morte. A cena final remete ao Campo das Flores, onde ele foi queimado vivo em 17 de fevereiro de 1600.

Uma longa jornada
O personagem, de alguma forma, sempre esteve permeando os caminhos de Rubens Rusche. Na década de 70, época em que o Brasil passava pela Ditadura Militar, o diretor encontrou na trajetória de Giordano Bruno a história que representava os anseios pela liberdade de expressão. Rubens Rusche encontrou na obra de Mário Moretti os questionamentos políticos e históricos que lhe interessavam.

Para construir o texto, o autor realizou um extenso levantamento histórico dos processos dos tribunais da Inquisição de Veneza e Roma. Grandes cenas do espetáculo foram construídas a partir das transcrições desses processos.

Ao assistir Sonho de um Homem Ridículo, de Fiódor Dostoievski, interpretado por Celso Frateschi, Rusche teve a certeza de ter encontrado o ator certo para viver Giordano Bruno. Desse encontro, nasceu a primeira parceria entre eles no espetáculo O Grande Inquisidor. Essa montagem, de alguma maneira preparava a do PROCESSO DE GIORDANO BRUNO ao abordar também o tema da Inquisição. 

Para Frateschi, o seu personagem tem a liberdade como seu trunfo principal, algo que ele construiu para si até mesmo diante da fogueira. “Bruno passou seus últimos anos sendo torturado, sem ler, nem escrever, sem poder observar a luz do dia, nem o universo infinito que o iluminou e iluminou também as suas ideias”. 

A história do filósofo italiano ganhou uma adaptação cinematográfica de destaque em 1973. O longa teve a direção de Giuliano Montaldo e foi protagonizado por  Gian Maria Volonté. A produção também contou com a fotografia de Vittorio Storaro (responsável pela imagem de Apocalypse Now de Francis Ford Coppola)  e música de Ennio Morricone (criador da trilha dos filmes Western Spaguetti, que revelou Clint Eastwood).

Giordano Bruno: Uma voz contemporânea
Ao decidir montar a peça de Mário Moretti, Rubens Rusche enfatiza que essa é uma boa época para relembrar esse personagem histórico. “Giordano Bruno é uma luz na discussão da liberdade, dialoga de forma precisa com os dias atuais. É uma oportunidade de conhecer a história, uma luta contra a intolerância, algo recorrente no mundo contemporâneo”.

  “O caso de Giordano Bruno não foi revisto pela Igreja até hoje. Fazer este espetáculo é uma maneira de homenagear as pessoas que morreram lutando por suas idéias, inclusive aquelas dos tempos da Ditadura Militar”, comenta Celso Frateschi.

Processo de Giordano Bruno se junta a uma lista de espetáculos provocativos e questionadores que marca os mais de 40 anos de carreira   do ator: Sonho de Um Homem Ridículo(Fiódor Dostoievski, 1821-1881), Ricardo 3 (William Shakespeare, 1564-1616), Tio Vânia (Anton Tchecov, 1860-1904), O Grande Inquisidor (Fiódor Dostoievski), entre outros.

Figurinos e cenários
A composição visual leva a assinatura de Sylvia Moreira. O cenário é formado por um conjunto de estrados dispostos em forma de cruz. Além do protagonista, outros 13 personagens aparecem nas várias cenas do espetáculo. Os atores permanecem no palco durante toda a peça. Todas as trocas são feitas à vista da plateia, fato que acentua o caráter ritualístico da montagem.

Sinopse
Os últimos oito anos de vida do filósofo Giordano Bruno (1548-1600), todos eles passados nos cárceres do Santo Ofício da Inquisição italiana. Um exame crítico do mundo da Contrareforma, cujo espírito impediu e bloqueou, durante séculos, a pesquisa científica e o desenvolvimento de uma arte e de um pensamento livres.

Sobre Rubens Rusche
Diretor, tradutor e produtor de teatro. Estreou na direção em 1986 com o espetáculo Katastrophè, reunião de quatro peças curtas de Beckett (Eu não, Comédia, Cadeira de Balanço e Catástrofe). Recebeu o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Artes) em 1996 por sua encenação de Fim de Jogo, de Samuel Beckett. Foi três vezes indicado ao Prêmio Shell na categoria direção pelos espetáculos: Fim de Jogo, Samuel Beckett (1996), Ânsia, de Sarah Kane (2003) e Crepúsculo – 3 peças de Samuel Beckett (2007).

Sobre Celso Frateschi
Ator, diretor e dramaturgo, tendo estreado no Teatro de Arena de São Paulo em 1970, em Teatro Jornal 1a. Edição, de Augusto Boal. Trabalhou com os principais diretores do teatro brasileiro, com Enrique Diaz, José Possi Neto e Domingos de Oliveira. Foi premiado nos espetáculos: Os Imigrantes, autoria própria, Prêmio Mambembe de Melhor Projeto (1978), Eras (1988), de Heiner Müller, Prêmio Shell de Melhor Ator, Do Amor de Dante por Beatriz, de Dante Alighieri, com adaptação de Elias Andreato, Prêmio Apetesp de Melhor ator (1996). Na televisão, participou de minisséries e novelas, como: Memorial de Maria Moura, A Muralha, O Beijo do Vampiro, Um Só Coração, Paixões Proibidas, Caros Amigos e Casos e Acasos.

Na área da administração pública, foi Secretário de Educação, Cultura e Esportes do Município de Santo André entre 1989 e1992 e 1997 a 1998 e Secretário de Cultura do Município de São Paulo no período de 2003 a 2004. Também foi Presidente da Funarte de 2006 a 2008 e Secretário de Cultura de São Bernardo do Campo em 2009. É Professor de Interpretação na Escola de Arte Dramática da USP (EAD/ECA/USP). Seu mais recente trabalho em TV foi na novela O Astro (2011), da Rede Globo. Atualmente é diretor do TUSP.

Para roteiro
PROCESSO DE GIORDANO BRUNO – Estreia 11 de maio, sexta-feira, às 21 horas, no SESC Vila MarianaTexto: Mário Moretti. Direção e tradução: Rubens Rusche. Elenco: Celso Frateschi, André Correa, Angelo Brandini, Dagoberto Feliz, Hermes Baroli e William Amaral. Cenografia e Figurinos: Sylvia Moreira. Luz: Wagner Freire. Duração: 90 minutos.Temporada: Sextas e Sábados às 21hs e Domingos às 18hs. Até 10 de junhoCapacidade: 608 lugares. Ingressos – R$24,00 inteira. R$12,00 usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante. R$6,00 trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes.

SESC Vila Mariana - Rua Pelotas, 141. Telefone - 5080-3000. Horário de funcionamento da bilheteria - Terça a sexta das 9h às 21h30, aos sábados das 10h às 21h30, domingos e feriados das 10h às 18h30. Informações - 0800 118220. Estacionamento - Veículos, motos e bicicletas - Terça a sexta, das 7h às 21h30; Sábado, domingo, feriado, das 9h às 18h30 – Taxas: R$ 3,00 a primeira hora e R$ 1,00 por hora adicional (matriculados); R$ 6,00 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional (não-matriculados). Acessibilidade. Estacionamento: a partir de R$ 3,00. Site - www.sescsp.org.br

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Foto: João Caldas