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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Quem Sou Eu, show de lançamento do CD de estreia de ULLY COSTA dia 19 de julho no SESC Pompeia

CD tem participação dos cubanos Yaniel Matos (cello) Pepe Cisneros (piano), do percussionista Da Lua, do baterista Curumim, de Marcelo Pretto (Barbatuques) e do DJ KL Jay, dos Racionais MC´s, entre outros


Quem Sou Eu? “Prazer, Ully Costa, artista que vive música e da música 24 horas por dia, admiradora de Cascatinha e Inhana, Bob Marley, Eliseth Cardoso, Curtis Mayfield, João Bosco, Elis Regina, Roberto Ribeiro, Black Sabath, Erykah Badu e Dalva de Oliveira.” Esta seria a resposta da cantora ao interlocutor curioso sobre o som e o primeiro CD solo com seu nome estampado na capa. (Ver ficha técnica do show no pé do texto.)

Aos 20 anos de carreira, a cantora sempre acalentou o desejo de se deixar levar pelas suas diversas influências musicais em um projeto solo. Chegou a hora. Gravado entre março e junho de 2013, no estúdio Plug In, o CD Quem Sou Eu reúne 9 composições - 4 inéditas e 5 regravações - que bebem da herança musical da intérprete, de ascendência indígena e negra.

Ully Costa tem motivos para ter orgulho de suas raízes: “Minha avó, dona Cícera, veio muito novinha de Alagoas e é filha de índios daquela terra. Já meu avô paterno, ‘seu’ Onofre, sempre viveu na roça, em Imbé de Minas, onde sempre nos reuníamos para ouvi-lo tocar sanfona. Eu ficava lá com meus tios, tocando viola caipira e cantando muita ‘moda’. Sinto muita afinidade com esse Brasil profundo. Por outro lado, cresci em São Paulo e é inevitável que o meu trabalho também traga em si elementos urbanos e contemporâneos”.

Ully pesquisou e selecionou composições de outros artistas na escolha do repertório. Nas regravações, entram Pedro Santos (Quem Sou Eu), Luis Carlos Sá (Capoeira de Oxalá, já gravada por Rosa Maria), Marquinho Dikuã e Samuel Queiroz (Veja o Meu Lado), Caio Bosco (Olhos D´Água) e A Querer (Munir Hossn). As inéditas são Pindorama (Érico Marco), Festa do Rei Nagô e O Ponto (Jairo Cechin) e Marinheiro / Irerá Odun  (Alê Muniz / Cleto Junior).

Conhecida também como vocalista da banda paulistana de samba-rock e gafieira Sandália de Prata, com quem gravou 3 CDs e 3 LPs, Ully buscou, na nova produção, apresentar uma identidade musical mais ampla e livre.

Com produção musical de Leonardo Mendes (co-produção de Ully Costa), filho do cantor, compositor e pesquisador baiano Roberto Mendes, cada faixa do disco recebeu tratamento especial, de acordo com seu estilo e sonoridade. Por isso o disco conta com músicos convidados, como Curumin (bateria em Olhos D´Água), Da Lua (percussão em A querer e em Irerá Ódun), Yaniel Matos e Pepe Cisneros (em Quem Sou Eu), DJ KL Jay, dos Racionais MC´s (em Festa do Rei Nagô), entre outros. A produção executiva é de Otávio Argento, com mixagem de Evaldo Luna e Leonardo Mendes e  masterização  de Carlinhos Freitas.

Feliz com o resultado do CD, Ully destaca o trabalho do produtor Leonardo Mendes, que conhece por conta do Sandália de Prata. “Foi muito gratificante e divertido. Ele entendeu quais eram a as linguagens que eu queria destacar e esteve o tempo todo aberto às minhas opiniões e sugestões. O processo foi muito bacana, pois fomos construindo o disco passo a passo. Eu escolhia as músicas, fazíamos um trabalho inicial em cima das tonalidades, andamentos e formato. Depois, uma pré- produção, muitas vezes já programando uma bateria ou gravando bases de percussão. Com esse material, era entrar no estúdio e finalizar a música com os instrumentistas, em um processo orgânico e colaborativo.”

Sonoridade e projeto gráfico
Com diversidade de ritmos e influências afro e indígena, o disco tem uma linha colorida que o costura. “Não há estilo definido e sim uma linha tênue ligando as composições. Linha essa que tem a ver com minhas origens e influências musicais, que vão desde a música indígena brasileira, afro e afro-brasileira, até o samba e a canção popular.”

De acordo com Ully Costa, “as variadas vertentes musicais dialogam entre si e traduzem um pouco da minha história. A alma do povo brasileiro, uma grande mistura, com sonoridades e linguagens de todas as partes do mundo”.

Foram convidados músicos de variadas formações para as diferentes linguagens de cada composição. Não havia uma banda de base.Ully Costa conta que “teve o prazer e a honra de trabalhar com amigos e músicos que admira”, como Marcelo Pretto (Barbatuques), os cubanos Yaniel Matos e Pepe Cisneros, Curumin, Zé Nigro, Bruno Marques, Xuxa Levy, o percussionista Da Lua, as cantoras Paula Mirhan, Marisa Marzan e Mariane Matoso, além de suas parceiras do grupo Vozes Bugras, além do produtor do disco, Leonardo Mendes, que também tocou violão e guitarras em praticamente todas as faixas.

Os arranjos do disco foram executados pelos músicos do começo ao fim, mesmo aqueles sons que poderiam ser “loopados” ou programados, no intuito de se obter um resultado musical orgânico, pulsante, com o mínimo possível de edições. Elementos eletrônicos e efeitos sonoros foram adicionados depois, o que acrescentou uma sutil camada de modernidade ao resultado final. O trabalho teve o apoio do Governo do Estado de São Paulo, por meio do Programa de Ação Cultural – 2012 da Secretaria de Estado da Cultura.

O CD tem seu nome inspirado na canção homônima do disco Krishnanda, de Pedro “Sorongo” Santos. A faixa recebeu um novo arranjo, mais minimalista, com o piano e o violoncelo dos cubanos Pepe Cisneros e Yaniel Matos. Outras composições surgiram no processo, como Festa do Rei Nagô (Jairo Cechin), Ijexá que tem arranjo com influências do afrobeat e participação especial do DJ KL Jay, dos Racionais MC´s.

Capoeira de Oxalá é um samba-jazz dos anos 1960, cheio de suingue, que mostra outra faceta do compositor Luís Carlos Sá (da dupla Sá e Guarabyra). Já em Pindorama (Érico Marco), Ully canta a riqueza dos povos e da terra mais tarde conhecida como Brasil, apresentando elementos musicais que fazem parte de sua formação, como instrumentos de PVC e percussão corporal, misturados a efeitos eletrônicos. A música conta, ainda, com a participação de Marcelo Pretto (Barbatuques) e do grupo Vozes Bugras.

O projeto gráfico de Prila Paiva tem seu conceito inspirado nos povos indígenas, e outros que usam a pintura corporal e facial como tradição. A inspiração para a pintura corporal nasceu das pesquisas a respeito da arte Kadiwéu, tribo indígena brasileira residente no Mato Grosso do Sul. As ornamentações pictóricas, construídas com arabescos, pontos e traços retilíneos dão uma característica singular à pintura corporal deste povo. As mulheres têm o costume de pintar o rosto ao redor dos lábios e sobre estes, tornando-se mais belas e sensuais. Trata-se de uma das mais ricas manifestações artísticas ancestrais brasileiras.

Quando pensei no projeto gráfico tinha certeza que queria pintar meu rosto usando essas referências. Já conhecia o trabalho da Prila Paiva, e sabia que ela entenderia o que gostaria de apresentar”, diz Ully. Para as artes do encarte, a artista criou, com seu traço característico, elementos que dialogam com as letras e sonoridades do disco.

Quem sou eu pode ser lido (e ouvido) com ou sem o ponto de interrogação. É ao mesmo tempo pergunta e resposta. Ou ao menos parte dela.

Para ouvir no disco todo, ler as letras, ver fotos de capa e contra-capa e receber mais informações sobre a ficha técnica, favor acessarhttp://www.ullycosta.com.br/

SOBRE O SHOW
Ully Costa - Quem sou Eu – Dia 19 de juho, sexta, 21 horas, no Teatro do SESC Pompeia. Show de Lançamento do CD homônimo, disco solo de estreia, da cantora Ully CostaDireção musical - Leonardo MendesMúsicos - Leonardo Mendes – guitarra, violão e direção musical. Rafa Moraes – guitarra, teclado e efeitos; Luciano Campo Grande – baixo; Bruno Marques – bateria; Dalua – percussão Ed Trombone – trombone e percussão. Classificação - 18 anos.Duração - 60 minutos. Capacidade - 356 lugares. Venda de ingressos a partir das 14h do dia 28/06, pela rede INGRESSOSESC. Preços - R$ 4,00; R$ 8,00 e R$ 16,00.

SESC Pompeia – Rua Clélia, 93. Telefone para informações: (11) 3871-7700. Não temos estacionamento. Para informações sobre outras programações ligue 0800-118220 ou acesse o portal www.sescsp.org.br.

Horário de funcionamento da Bilheteria – De terça a sábado das 9 às 21 horas e domingos e feriados das 9 às 19 horas (ingressos à venda em todas as unidades do SESC). Formas de pagamento - Cheque, cartões de crédito (Visa, Mastercard e Diners Club International) e débito (Visa Electron, Mastercard Electronic, Maestro e Redeshop).

SOBRE O DISCO - Faixa a faixa, por Ully Costa:

1.    Aquererde Munir Hossn
Ouvi essa composição no disco de Munir, Indijenajazz. Ele faz um jogo de palavras (a querer e aguere), que é o nome do ritmo da música, tocada por três Ogãs (pessoas responsáveis por tocar e zelar pelos atabaques e por comandar os cânticos no candomblé). A letra é linda, singela e diz muito do que quero para a minha vida.

2.    Festa do Rei Nagô, de Jairo Cechin
O Jairo me apresentou essa música num jantar, tocou e cantou lindamente esse Ijexá. Nós colocamos elementos modernos, um toque de afrobeat e o DJ Kl Jay deixou a música ainda mais groovada com os seus scratches.

3.    Capoeira de Oxalá, de Luis Carlos Sá
Meu amigo Dj Paulão foi responsável pela escolha desta música. Eu queria muito gravar um Samba-Jazz e ele me apresentou essa linda composição do Luis Carlos Sá (da dupla Sá e Guarabyra), que originalmente foi gravada pela Rosa Maria. Aqui eu conto com o belo arranjo de metais de Paulo Malheiros.

4.    O Ponto, de Jairo Sechin
O Ponto veio como um presente, com uma letra que tem tudo a ver com esse momento de buscas, dúvidas e desejos. Canto com toda minha alma.

5.    Olhos d’agua, de Caio Bosco
Conheci o Caio há bem pouco tempo  e rolou uma grande identificação. Ele me deu o seu CD e quando ouvi fiquei muito afim de gravar não só uma, mas várias de suas músicas. Pra começar escolhi Olhos d’agua, que me lembra um pouco um artista que amo de paixão, o Curtis Mayfield.

6.    Veja o meu lado, de Marquinho Dikuã e Samuel Queiros
Sou completamente alucinada por samba e tinha certeza de que iria gravar ao menos um neste disco. Conheço e canto essa música já há algum tempo e não via a hora de grava-lá, gosto muito dessa onda de  samba apaixonado e malandro.

7.    Marinheiro /Irorá Edun, de Alê Muniz / Cleto Junior
Na verdade são duas músicas em uma só. Eu já canto a muito tempo e tinha muita vontade de gravá-las. Me identifico muito com essa levada caribenha, algo que se aproxima do Zouk e mesmo da Lambada Essa sonoridade de muitas vozes fazendo um coro “de lavadeiras” me cativa muito.

8.    Pindorama, de Erico Marco
Cantar poesia que se refere as minhas origens Indígenas é como uma religião muito sagrada. Infelizmente nem todo mundo sabe ou se lembra que essas terras tem uma força ancestral e uma cultura que foi e está sendo dizimada. Aqui, junto com minhas irmãs do Grupo Vozes Bugras e de Marcelo Pretto, cantamos toda essa poesia que está no nosso cotidiano e que acabou se tornando banal aos olhos de muitos.

9.    Quem sou eu, de Pedro Santos
Quem sou Eu foi a primeira música escolhida para o disco, era minha única certeza no início do projeto. A letra é linda e tem muito a ver com o momento que estou vivendo. Nessa desconstrução declamo tudo que vem do fundo do meu coração, a partir deste lindo arranjo de piano e cello. Saber quem sou eu, afirmar quem sou eu é praticamente impossível, neste universo de várias de mim.


Assessoria do show e do disco
ARTEPLURAL – Fernanda Teixeira
011. 3885-3671 – 99948-5355
Adriana Balsanelli – 99245-4138
Facebook Fan Page – Arteplural
Twitter - @arteplural
Skype – fernanda.teixeira42

FILARMÔNICA BACHIANA no CIEE


Espetáculo juvenil Sobre Sonhos e Esperança faz única apresentação gratuita na Funarte dia 20 de julho

Peça inspirada na obra do educador Paulo Freire (1921-1997), escrita por Thomas Holesgrove e Luciana Saul e dirigida por Luciana Saul conta o pesadelo e o sonho de uma professora do Ensino Fundamental. No elenco, Alexandre Saul, Fernanda Quatorze Voltas, Luciana Saul e Thomas Holesgrove.
Sobre Sonhos e Esperança foi criada e produzida pela Cia Arte Tangível que foi convidada pela Cia Stromboli e CRU para integrar o Projeto Antígona, que ocupa a Funarte desde maio e ficará até dezembro desde ano.
A trama coloca sua protagonista, a professora, dentro o cotidiano de uma escola tradicional. Amedrontada pela direção da escola e pela sala de aula, seu sonho inicial se refere tão somente a uma fuga para um transatlântico onde não precisaria mais pisar na escola. Em um momento de grande pressão, a professora, bastante atordoada por seus medos, atrai a figura do educador Paulo   Freire   para   dentro   de   seu   pesadelo.  
Em   uma   atmosfera que mistura realidade e sonho, de início, a presença de Freire com suas ideias, causam incômodo na professora. Com o tempo ela vai se permitindo fazer algumas reflexões e recorda-se de um sonho há tempos esquecido: no início de sua formação queria ser uma grande educadora. A partir daí, ela começa a buscar novas soluções. Algumas de suas estratégias funcionam bem, outras precisam ser repensadas; de qualquer maneira, ela começa a ser convencida de que o sonho de uma escola diferente é possível, mas exige ação, aliados e paciência.
Sobre o Projeto Antígona
O projeto Antígona, da Cia. Stromboli (em parceria com o grupo Teatro Cru) é dedicado à formação de público para o teatro e à reflexão sobre os processos de maturidade e desenvolvimento social por meio da arte.
 O projeto pretende apresentar espetáculos destinados a diversas faixas etárias e fases da vida – desde os infantis até peças adultas, passando pelo infanto-juvenil – como O Casamento da Baratinha (para o público de 5 a 6 anos), Sherazade (para o público de 7 a 10 anos) e A Bela e a Fera (para o público jovem), além das apresentações de espetáculos infantis de companhias convidadas como Astoria Artistic Ensemble (Mexico), Cia Arte Tangível (São Paulo),entre outras.
 A proposta é, por meio dessa apresentações, de workshops, mesas redondas e de aulas abertas sobre teatro, educação, cinema e cultura, discutir a formação do indivíduo como cidadão responsável e socialmente consciente de seu lugar social. Dos workshops e processos de seleção deste projeto, decorrerá a idealização e montagem do espetáculo Antígona, que terá a direção de José Rubens Siqueira e contempla as pesquisas das duas companhias idealizadoras do projeto – Cia Stromboli e CRU. Tudo acontece na Funarte, de maio a dezembro de 2013.
Serviço:
Sobre Sonhos e Esperança – Única apresentação dia 20 de julho, sábado, às 20h, na Funarte (Sala Carlos Miranda – Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos). Grátis. C lassificação indicativa: a partir de 14 anos. Duração: 70 minutos. FUNARTE: Sala Carlos Miranda – Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo, CEP 01216-001. Telefone: 3662-5177.Ingressos:Grátis. Bilheteriauma hora antes do espetáculo. Capacidade: 53 lugares.
Ficha Técnica:
Direção: Luciana Saul. Texto: Luciana Saul e Thomas Holesgrove. Elenco: Alexandre Saul, Fernanda Quatorze Voltas, Luciana Saul e Thomas Holesgrove Fotógrafo: João Grembecki. Produção executiva: Cia Tangível.

4a. Edição do Vira Cultura- Grátis - SP

No próximo fim de semana (20 e 21/07), o público paulistano será presenteado com a 4ª edição do Vira Cultura, evento que oferece 35 horas ininterruptas de atividades culturais gratuitas, somando 140 atrações nas áreas de Música, Literatura, Gastronomia, Infantil, Artes, Cinema, Geek e Performance. Promovida pela Livraria Cultura e Agência Aktuell, com patrocínio da Oi, a ampla programação toma conta do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, por onde devem passar 40 mil pessoas.
Serviço
4ª edição Vira Cultura
Data: 20 e 21 de Julho de 2013
Horário: das 9h do dia 20 até as 20h do dia 21
Local: Conjunto Nacional - Avenida Paulista, 2073
Atividades gratuitas com vagas limitadas - Distribuição de ingressos uma hora antes de cada atividade.

A CANÇÃO DE BERNADETE, penúltima peça do projeto Baú da Arethuzza , estreia dia 20 de julho

Texto de Arethuzza Neves, escrito em 1945, é baseado no romance homônimo de Franz Werfel. Neste projeto, o grupo levanta espetáculo inédito em duas semanas, experiência inspirada nos moldes de produção do Circo Teatro Arethuzza. Sempre com direção de Fernando Neves, descendente da família de circo chegada ao Brasil em 1889.
Ainda será encenado o espetáculo Dar corda para se enforcar. O projeto - termina com A Mulher do Trem, segunda montagem dos Fofos, que trilha o caminho do
circo-teatro

Depois da Pantomima Antes do Enterro do Anão, da Burleta Caipira Vancê não viu minha fia? e do Melodrama Policial A Ré Misteriosa, Os Fofos Encenam estreiam o quarto espetáculo do projeto Baú da Arethuzza. A continuação da pesquisa sobre o universo do Circo-Teatro segue com A Canção de Bernadetemelodrama religioso em cartaz durante duas semanas, entre 20 e 29 de julho, no Espaço dos Fofos.

O texto, baseado em fatos reais, tem como protagonista a jovem camponesa Bernadete Soubirous, que, em 1858, na França, teve visões da Virgem Maria, em Lourdes - local de peregrinação católica até hoje. No espetáculo, Bernadete recebe a visita de uma senhora “vinda do céu”. Os moradores da cidade acreditam que a senhora seja a Virgem Maria. Já as autoridades locais, uma fantasia criada por uma menina paranoica. A visão da menina acaba gerando embates entre fé e incredulidade, numa época de apogeu das ideias racionalistas.

A peça integra o repertório da companhia circense Circo Teatro Arethuzza (que surgiu no século 19 e existiu até meados dos anos 60). Trata-se de uma adaptação realizada pela proprietária do circo, Arethuzza Neves. Em cena estão Carlos AtaideCris Rocha,Eduardo ReyesErica Montanheiro, Katia Daher, Marcelo Andrade, Paula Hemsi, Paulo de Pontes, Rodrigo Pocidônio, Stella Tobar e Zé Valdir, além da criança Lucas Melo, de 9 anos, filho do ator Marcelo Andrade.

Espetáculos com acontecimentos religiosos, que narravam fatos prodigiosos da vida dos santos eram comumente encenados pelas companhias circenses na primeira metade do século 20, e alcançavam expressivo sucesso junto ao público que se emocionava com os martírios contundentes pelos quais haviam passado alguns dos santos católicos.

A Canção de Bernadete teve versão cinematográfica apresentada em 1943. Dirigido por Henry King, o filme foi vencedor de 4 Oscars, e teve indicação em outras 7 categorias. Nesta versão apresentada pelos Fofos, o filme serviu como base para a adaptação do texto realizada pelo diretor Fernando Neves.

Neves optou por uma encenação enxuta. No palco italiano, Fernando Neves concebeu três espaços – da Política, do Cotidiano e da Magia. “A montagem é simples, sem excessos de elementos cenográficos, ampliando no discurso dos personagens a carga dramática do texto. Foco no trabalho do ator, na luz, que tem papel bem importante, e na trilha sonora, que inclui uma música da encenação original (uma ladainha) e temas do compositor russo Igor Stravinsky.

Fernando ressalta a discussão sobre a questão da religiosidade e da política. “Existe um jogo político de interesses, um embate entre a Igreja e a Política, uma discussão sobre o oportunismo, o poderio da Igreja no século 19 e os políticos”, diz o diretor, informando que
“na peça os políticos querem construir uma estrada de ferro onde a Virgem Maria apareceu para Bernadete, que virou santa.


Para roteiro
A Canção de Bernadete – Estreia dia 20 de julho, sábado, às 21 horas no Espaço dos Fofos. Texto: Arethuzza Neves. Gênero:melodrama religioso. Direção: Fernando Neves. Direção musical: Fernando Esteves. Assistente de direção: Paula Hemsi.Elenco: Carlos AtaideCris RochaEduardo ReyesErica MontanheiroKatia DaherMarcelo AndradePaulo de PontesRodrigo Pocidônio, Stella Tobar e Zé Valdir. Espaço cênico: Fernando NevesMarcelo Andrade e Zé Valdir. Iluminação: Eduardo Reyes e Paula Hemsi. Figurino: Bruno Spitaletti. Fotografia: Ligia Jardim. Direção de produção: Eduardo Reyes.

Espaço dos Fofos - R. Adoniran Barbosa, 151, Bela Vista – SP - CEP: 01318-020,  fone (11) 3101.6640. Temporada: 20 a 29 de julho de 2013Sessões: sábado: 21h. Domingo: 19h. Segunda: 20h. Indicação etária: não recomendado para menores de 14 anos.Duração: 90 minutos (aproximadamente). Capacidade: 60 lugares. Ingressos: R$ 20,00 / R$ 10,00. Ingressos antecipados:www.ingresso.com .Cartões: aceita todos os cartões. Meia entrada: para estudantes, professores da rede pública, maiores de 60 anos e classe teatral. Acessibilidade: tem acesso a deficientes. Apoio: Programa Municipal de Fomento para a cidade de São Paulo.

Baú da Arethuzza
O título do projeto faz alusão ao acervo teatral de Fernando Neves. Descendente de família do Circo Teatro Arethuzza, o diretor herdou diversos textos teatrais. Neste projeto, Os Fofos Encenam se propõem a investigar a evolução da teatralidade circense (cenografia, dramaturgia e interpretação) durante o período de 1910 a 1950. Essa iniciativa prevê, ainda, oficina aberta ao público, com a proposta de compartilhar com os participantes os 10 anos de experiência do grupo sobre o universo circense.

De acordo com ator e produtor Eduardo Reyes, entre as atividades previstas no projeto estão também aulas de circo para os atores: “É preciso atravessar um processo para vivenciarmos o modus operandi dos artistas circenses. Eram atores que tinham grande domínio do improviso junto à plateia, conquistado por meio da prática cotidiana. Levantar um espetáculo em duas semanas, como nos propusemos, é uma experiência inspirada nos moldes de produção do Circo Teatro Arethuzza ainda não experimentada pelos Fofos.”

Os atores tiveram, ainda em 2012, aulas de dança, realizadas com o objetivo de familiarizá-los aos diversos gêneros musicais que deverão ser executados nas montagens previstas. “Os artistas circenses tinham pleno domínio da dança no palco e articulavam junto a ela os diversos elementos que compõem a cena teatral: cenário, figurino e música”, fala o diretor.

A canção de Bernadetede Arethuzza Neves. Drama sacro. 20 a 29 de julho Sábado, domingo e segunda.

Dar corda pra se enforcarautor desconhecido. Comédia. 17 a 26 de agosto – Sábado, domingo e segunda.

Após as montagens do Baú da ArethuzzaA Mulher do Trem fará apresentações durante o mês de setembro de 2013, no Espaço dos Fofos, na Bela Vista.

Retorno ao Picadeiro
Não é a primeira vez que o grupo trabalha com a atmosfera lúdica do mundo circense. A segunda montagem do repertório do grupo -A Mulher do Trem - trilha esse caminho. Com texto de Maurice Hennequin e George Mitchell e direção de Fernando Neves, o espetáculo é um dos mais premiados dos Fofos – sete prêmios no Festivale (Festival de Teatro de São José dos Campos – 2003), prêmio Shell 2003 de melhor figurino, troféu Terça Insana 2004 para melhor espetáculo de comédia e indicação ao prêmio Qualidade Brasil 2004 nas categorias melhor diretor de comédia e melhor atriz cômica (Carol Badra).

Descendente de uma família de circo chegada ao Brasil em 1889, o diretor conviveu com sua linguagem e suas histórias. Foi no acervo da família que ele encontrou o texto. “Recolhi do baú de minha família uma série de textos. Grande parte deles não chegou a ser publicada. Os Fofos Encenam encontraram ali um rico repertório, pois os autores circenses sabiam como construir uma dramaturgia sólida o bastante para conduzir uma trama e manter atenta uma plateia que ia ao circo em busca de boa diversão.”

Formados por famílias de artistas mambembes, os circos-teatro foram os grandes responsáveis por levar a arte dramática ao interior do Brasil durante boa parte do século 19 e a primeira metade do século 20. Essa arte revelou e influenciou atores como Oscarito, Grande Otelo, Dercy Gonçalves, Procópio Ferreira, Bibi Ferreira e Mazaroppi, entre outros.

Sobre Os Fofos Encenam
Os Fofos Encenam têm sua trajetória iniciada em São Paulo no ano de 2001 com o espetáculo Deus Sabia de Tudo..., escrito e dirigido por Newton Moreno. Em 2003 estrearam A Mulher do Trem, comédia de circo-teatro dirigida por Fernando Neves e vencedora do Prêmio Shell de Melhor Figurino. Com o incentivo da Lei de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo montaram, em 2005, Assombrações do Recife Velho, texto e direção de Newton Moreno a partir da obra homônima de Gilberto Freyre. Assombrações recebeu 3 indicações ao Prêmio Shell (Melhor Iluminação, Melhor Figurino, Melhor Direção).

Em 2006, partiram, sob a direção de Fernando Neves, para o drama circense Ferro em Brasa, com subsídio do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, concluindo uma primeira fase com quatro espetáculos. Ferro em Brasa foi indicado ao Prêmio Shell nas categorias Melhor Atriz (Cris Rocha) e Prêmio Especial pela pesquisa do grupo sobre o universo do circo-teatro. A partir daí iniciou-se uma segunda fase: a busca por um espaço que abrigasse a evolução das investigações cênicas e que possibilitasse de forma continuada a apresentação do repertório dos Fofos.

Em 2007, a cia. é contemplada com a Lei de Fomento ao Teatro da cidade de São Paulo pelo projeto O Ninho. Com esse subsídio, é inaugurado no bairro da Bela Vista o Espaço dos Fofos, sede para atividades teatrais que tem contribuído para o aperfeiçoamento das peças de seu repertório e das suas novas investidas estéticas, além de abrigar temporadas de espetáculos de outras companhias convidadas.  Em 2009, estreia no Espaço dos Fofos o quinto espetáculo da cia., Memória da Cana. Com dramaturgia e direção de Newton Moreno, Memória da Cana é uma adaptação do texto Álbum de Família, de Nelson Rodrigues, alimentada pela leitura das obras de Gilberto Freyre e pela interlocução memorial dos atores-criadores.

O espetáculo conquistou visibilidade e reconhecimento ao percorrer os mais importantes festivais de teatro do país e ao receber os seguintes prêmios: Shell (Melhor Direção e Melhor Cenário); Prêmio APCA 2009 (Melhor Espetáculo), além dos prêmios da Cooperativa Paulista de Teatro (Melhor Direção e Melhor Projeto Visual). Em 2012, patrocinados pela Petrobras, montaram Terra de Santo. O espetáculo elegeu a cana-de-açúcar como um pretexto para estabelecer um olhar sobre o país, sua identidade e sua volátil questão socioeconômica nos seus quinhentos anos de existência. Terra de Santo ganhou o prêmio APCA 2012 como Melhor Autor, para Newton Moreno além da indicação no prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro para melhor projeto visual: iluminação, figurino e cenografia.

Arteplural Comunicação - Fernanda Teixeira
11. 3885-3671/ 99948-5355
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Livremente inspirado em texto de Jean Genet, As Desgraçadas, da Cia Auroras reestreia no Teatro Cacilda Becker

Unindo diferentes linguagens artísticas, como as artes cênicas e as artes plásticas, além de flertar com o universo das telenovelas brasileiras de forma bem humorada e áspera, a peça As Desgraçadas, da Cia Auroras faz  temporada reestreia dia 19 de julho, sexta-feira, às 21 horas, no Teatro Cacilda BeckerA dramaturgia é de Felipe Sant`Angelo, livremente inspirada no texto As Criadas, do dramaturgo francês Jean Genet (1910-1986) com direção de Beatriz Morelli. No elenco, Giu RochaMariana Leme e Rita BatataUma instalação formada por 380 lâmpadas incandescentes delimitam o espaço cênico. A trilha sonora é disparada ao vivo de acordo com a pulsação da cena.

Em cena, uma babá devota, uma doméstica insatisfeita com o serviço e uma patroa que trata suas funcionárias como seres invisíveis. A cenografia suspensa, formada por 380 lâmpadas incandescentes enfileiradas, delimita o palco onde acontecem os embates sentimentais, ideológicos e morais entre as personagens.As atrizes tem autonomia para manipular a luz de dentro do espaço cênico, direcionando o olhar do público. A peça foi Indicada ao Prêmio CPT na categoria Projeto Visual em 2012.

Graça (Rita Batata) é uma babá tão devota ao trabalho que chega ao extremo de confundir-se com sua patroa. Dona Carmen (Mariana Leme) é uma mãe de família que acaba de ser abandonada pelo marido depois de descobrir, por meio de uma carta anônima, que ele tinha um caso com uma mulher mais jovem. Lurdes (Giu Rocha) é uma doméstica insatisfeita com seu trabalho, mas que assume com prazer o papel da opressora quando descobre que Graça é a autora da carta anônima, e ameaça denunciála caso a babá não faça todo o serviço da casa por ela. Enquanto D. Carmen trata suas empregadas como seres invisíveis, Lurdes e Graça travam uma batalha que fatalmente chamará a atenção da patroa e levará seu lar à derradeira ruína.

Ficha técnica:
Dramaturgia - Felipe Sant'Angelo. Direção - Beatriz Morelli. Elenco - Giu Rocha, Mariana Leme e Rita Batata. Cenografia, iluminação e fotos - Ding Musa. Cenotécnico - Pedro Terra.Operação de luz - Luz Lopez. Trilha sonora original - Bill Saramiolo. Músicos - Marcio Roldan (piano), Rafael Costa (contrabaixo acústico), Martin Mirol (bandoneón). Execução de trilha - Hélio Ishitani e Bill Saramiolo. Figurino - Mira Andrade. Assistente de figurino - Rita Batata. Preparação vocal - Pedro Granato. Produção Executiva - Giu Rocha e Beatriz Morelli.Produção - Cia Auroras.

Para serviço:
As Desgraçadas – Reestreia dia 19 de julho, sexta-feira, às 21 horas, no Teatro Cacilda BeckerClassificação etária - 10 anos. Gênero – Tragicomédia. Duração - 55 minutos. Não haverá espetáculo no dia 23 de agostoA bilheteria não aceita cartões de crédito ou débito. Mais informações - http://ciaaurorasoficial.blogspot.com.br


TEATRO CACILDA BECKER – Rua Tito, 295 – Vila Romana. Telefone: 11 3864 4513. Tem acesso para deficientes. Capacidade – 198 lugares.

ARTEPLURAL – Assessoria de imprensa Fernanda Teixeira - 11. 3885-3671/ 9948-5355
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Isabella Taviani- voz e violão no SESC Ceará


Noite para CLEMENTINA no Parque Solar Boa Vista- BA


“CHOROS, CHORINHOS E CHORÕES” em São Caetano do Sul - Grátis


A Cidade de São Caetano do Sul recebe nesta sexta feira 19/07 às 20h00 o show “CHOROS, CHORINHOS E CHORÕES”, uma apresentação musical comentada com o Conjunto Retratos. O grupo trará ao palco um repertório de importantes nomes do choro como Aníbal Augusto Sardinha (o Garoto), Pixinguinha, Benedito Lacerda, Sergio Bittencourt, Waldir Azevedo, Zequinha de Abreu, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Rubens Leal Brito, K-Ximbinho e Jacob do Bandolim.

O Choro, gênero que surgiu no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX, pode ser considerado como a primeira música urbana tipicamente brasileira. Rapidamente se espalhou por todos os estados e, mais de um século depois de seu surgimento, nunca se viu tantos músicos e grupos de jovens se dedicando ao gênero como atualmente.

Vários Clubes de Choro podem ser freqüentados em todo o Brasil e também no exterior, além de encontros e festivais que são realizados anualmente. Além disto, neste ano de 2013, o prof. José de Almeida Amaral Júnior lançou o livro “Chorando na Garoa - Memórias Musicais de São Paulo”. O trabalho literário é histórico, pois explora o universo dos grandes nomes da nossa música instrumental e é o único que apresenta uma ampla pesquisa sobre o desenvolvimento do choro no Estado de São Paulo, com dados históricos e entrevistas de grandes chorões. O Choro é um gênero musical brasileiro marcado pelo virtuosismo e improvisação dos músicos.

A classificação da apresentação é livre e a entrada é gratuita. 

19/07/2013 | Sexta Feira | 20h00
Teatro Santos Dumont
Avenida Goiás, 1111, Bairro Santa PaulaSão Caetano do Sul/SP
ENTRADA GRATUITA

Montagem contemporânea de A Cigarra e as Formigas leva diversão e o encanto da fábula ao Bibi Ferreira

Infantil marca a volta de Patrícia de Sabrit ao palco no papel da Cigarra que queria ser estrela de musicais.

O espetáculo A Cigarra e as Formigas, sob direção de Alex Moreno, estreia no dia 3 de agosto, sábado, no Teatro Bibi Ferreira, às 11 horas. A clássica fábula da literatura infantil ganhou livre adaptação e dramaturgia, que foram feitas pelo próprio diretor em parceria com André Grecco(também ator e produtor da montagem).

O enredo

No enredo, as formigas Arlindo, o Formigão (vivido por André Grecco), e Lisbela (Maju Martins) estão preocupadas em trabalhar e armazenar alimentos para quando o inverno chegar. Já a Cigarra (Patrícia de Sabrit) só está preocupada com os ensaios de seu novo espetáculo musical e, para isso, ela conta com a ajuda da talentosa borboleta Dalva (Carla Martelli). O inverno chega e a Cigarra procura desesperadamente ajuda, sendo rejeitada pelas formigas que não reconhecem o real valor de seu trabalho, artístico.

Desabrigada, a Cigarra não sabe o que fazer. Dalva, que também sonha em ser artista, sai em busca de ajuda para a amiga, mas o trabalho é em vão. A Cigarra, então, sente-se mal e desmaia. Dalva vem em seu socorro e ao vê-la caída não resiste e passa mal; o mesmo acontece com Lisbela; e ao Formigão só resta socorrê-las. O momento difícil leva as personagens a se entenderem e a estrela desta história fica famosa, sendo premiada no cinema. Então, Arlindo e Lisbela também resolvem ser artistas de musical e com a ajuda da Cigarra tudo termina num grande espetáculo com todos os insetos da floresta.

A montagem

André Grecco e Alex Moreno afirmam que esta nova versão para a fábula de Esopo é carregada de diversão e humor, além de muito dinamismo nas cenas recheadas de músicas e coreografias. “O texto é simples e direto e as personagens, bem como suas relações em cena, são marcadas pelo viés cômico”, comenta André.

Tendo por base o conceito de fábula (narrativa simbólica centrada em animais que se comportam como seres humanos), a concepção de A Cigarra e as Formigas parte das diferenças ideológicas entre os insetos para criar um espetáculo que brinca com a linguagem do teatro e do cinema musical. No olhar de Grecco e Moreno, a história coloca a Cigarra como um artista aspirante que vê a vida com toda a sua poesia. E as Formigas mantêm a eterna preocupação com a sobrevivência, da história original, fazendo do trabalho apenas uma forma de obter o sustento.

As diferenças entre as duas maneiras de ver o mundo colocam em foco as reais necessidades de cada ser e suas respectivas visões de trabalho. No desenrolar da trama, os personagens passam a buscar harmonia e respeito na vida em sociedade, sem desrespeitar as diferenças.

Alex Moreno conta que a concepção de A Cigarra e as Formigas foi inspirada nos anos 60. “Tanto figurino, trilha sonora e coreografias trazem muitas referências da cultura pop dos anos 60”, afirma. Outra curiosidade está no nome da borboleta Dalva, uma homenagem à cantora Dalva de Oliveira.

Ficha Técnica
Espetáculo: A Cigarra e as Formigas
Livre adaptação da fábula de Esopo
Dramaturgia e concepção: Alex Moreno e André Grecco
Direção: Alex Moreno
Elenco: Patrícia de Sabrit, André Grecco, Carla Martelli e Maju Martins
Elenco stand by: Henrique Rizzo e Tatiana Toyota
Sonoplastia, figurinos e maquiagens: Alex Moreno
Adereços: Márcio Merigui
Iluminação e cenografia: André Grecco e Sílvia Andrade
Responsável técnico: Fábio Galvão
Direção de produção: André Grecco
Produção executiva: Sílvia Andrade
Realização: Cão Bravo Produções Artísticas

Serviço
Estreia: Dia 3 de agosto – sábado – às 11 horas
Teatro Bibi Ferreira - www.teatrobibiferreira.com.br
Av. Brg. Luís Antônio, 931 - Bela Vista/SP - (11) 3105-3129
Temporada: sábados e domingos – às 11 horas – Até 29/9
Ingressos: R$ 40,00 (meia: R$ 20,00).
Duração 60 min. Indicação de idade: 3 anos. Lotação: 300 lugares
Bilheteria: 3ª a 5ª (15h-21h), 6ª (16h-0h), sáb. (14h-0h) e dom. (14h-21h). Aceitas cartões de crédito (AE, MC, V) e débito. Ingressos antecipados: www.ingresso.com (tel: 4003-1212). Acesso para deficientes. Ar condicionado.
Estacionamento (Av. Brigadeiro Luis Antônio, 759): R$ 15,00

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br