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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Maria Rita em Piracicaba esta semana


Desde dezembro a cantora Maria Rita vem trabalhando no show em homenagem a Elis Regina. Fez uma vasta pesquisa de repertório, trabalhou com sua banda nos arranjos durante um mês, pensou roteiro, figurino, cenário - e, enfim, o espetáculo estreou em março.Originalmente criada para o projeto NIVEA Viva Elis, a turnê passou por cinco capitais contempladas pelo mesmo: Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Foram cerca de 270 mil pessoas que lotaram as praças onde se apresento
u, com shows gratuitos.

Os milhares de pedidos dos fãs que não puderam ir a uma das cinco apresentações, mandando mensagens pedindo a extensão da turnê, além da calorosa recepção por onde passou, fizeram com que os planos iniciais mudassem de rumo. A vontade dos fãs, somada ao prazer com o qual a cantora tem se apresentado, fez com que se decidisse prorrogar a turnê, agora rebatizada de “Redescobrir“. “O que mais chamou a minha atenção foi que o meu objetivo principal se concretizou. Redescobri-la. Reapresentá-la. Relembrá-la. Sim, os “re-” são necessários porque Elis é (in)consciente coletivo. Eu via crianças nos colos de avós, adolescentes nos ombros dos namorados, casais dançando, cirandas se formando, braços pro ar, olhos brilhando com saudades, com amor, com compreensão.

Em Castro Alves Pede Passagem, premiado texto de Gianfrancesco Guarnieri, a vida do poeta baiano ambientada num programa de TV

                                  Foto: Antônio Netto interpreta Castro Alves

Com texto de Gianfrancesco Guarnieri e direção de Jair Aguiar, a Cia das Artes estreia o espetáculo Castro Alves Pede Passagem dia 15 de setembro de 2012 às 19h, no Teatro Coletivo (Rua da Consolação, 1623, São Paulo, SP).
A peça ambienta, num programa de televisão, passagens significativas da vida do poeta romântico, onde desfilam figuras que formaram a obra e a personalidade do autor, bem como a história de seu envolvimento com a atriz Eugênia Câmara, em um envolvente jogo metalinguístico. Para essa montagem, a produção fará a transmissão, via internet, do programa “Esta é a sua Vida”, no qual se ambienta a peça.
Jair Aguiar conta que é fascinado pelo texto desde garoto e afirma ter noção da responsabilidade de recriá-lo: “Claro, há sempre muita cobrança por ser um texto já premiado e perfeito. Mas se fôssemos montar tudo igual não optaríamos por teatro, seria cinema, como fazer um filme e depois reprisá-lo”, brinca o diretor.
Castro Alves Pede Passagem busca aproximar o público do poeta e agitador baiano que morreu aos 24 anos, cem anos antes da estreia do texto de Guarnieri, em São Paulo, no ano de 1971. “Transportar” o abolicionista para um programa de televisão foi uma licença poética que Guarnieri defendeu como a melhor maneira de levar sua mensagem, isso nos anos 1970. “Exemplifica bem o meu objetivo de não elitizar o teatro, não fazer com que ele fique falando indeterminadamente para uma minoria”, explicou o autor em reportagem do Jornal do Brasil de 28 de abril de 1971.
A montagem
A direção se apropria da simplicidade do texto de Guarnieri, numa encenação que privilegia o trabalho do ator, sem o uso de grandes cenários e figurinos. O caráter multimídia fica por conta da transmissão, ao vivo e com a presença de um diretor de TV, do programa Esta é Sua Vida que norteia a montagem.
"Castro Alves Pede Passagem" é uma peça brasileira, na linguagem simples, aprendida pelo seu autor, Guarnieri, nos botequins da vida. Com honestidade e sinceridade, a estória do poeta revolucionário que lutava pela abolição da escravatura, passa para o público - hoje, como em 1971 e em qualquer época - a emoção e a razão.
Gianfrancesco Guarnieri, por Sergio Roveri, na Coleção Aplauso
Italiano de nascimento, paulista por adoção, Gianfrancesco Guarnieri é o chefe de um clã de artistas, atores e músicos, sendo mais conhecido por seu trabalho como ator em telenovelas famosas como Éramos Seis, Mulheres de Areia, A Próxima Vítima e Terra Nostra, e em filmes como Diário da Província, Asa Branca e o clássico O Grande Momento, de Roberto Santos.
Lendário autor e ator de Eles Não Usam Black-Tie, sucesso no palco e no cinema, Guarnieri se revela uma extraordinária figura humana e um lúcido ser político, neste livro-depoimento, ao jornalista e também dramaturgo Sérgio Roveri. Recorda os grandes momentos de sua carreira. Fala de sua participação na fase áurea do Teatro de Arena em São Paulo; dos momentos difíceis dos Anos de Chumbo da Ditadura; de seus textos teatrais mais ilustres, como Um Grito Parado no Ar, Botequim, Castro Alves Pede Passagem, Arena Conta Zumbi; e do recente A Luta Secreta de Maria da Encarnação.
Uma homenagem e um registro histórico importante desta grande figura da cultura brasileira, que faz parte da Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial do Estado, dentro de seu trabalho de resgate e preservação de nossa arte e história.
Ficha técnica
Autor Gianfrancesco Guarnieri
Diretor Jair Aguiar
Preparador de Ator Antônio Netto
Iluminação Will Damas
Cenários/Figurinos/Adereços Márcio Tadeu
Produção Cia. Das Artes
Produção Executiva Dany Borges / Guilherme Trindade
Assistência de Direção Ana Paula Lubas
Fotos Sérgio Massa
Atores Convidados: Antônio Netto, Camilla Flores, Dany Borges, Hugo Leonardo, Márcio Tadeu, Mirian Palma, Natália Coutinho, Nivio Diegues, Rafael Dib, Wagner Vaz e atores da Oficina de Atores.
Serviço
Estreia: 15 de setembro até 21 de outubro de 2012
Sábados às 19h e domingos às 18h
Ingressos: R$ 15,00 (PREÇO ÚNICO – PROMOÇÃO)
Recomendação: 12 anos
Local: Teatro Coletivo - Rua da Consolação, 1623 – Fone: 11 3255-5922

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    

GRÁTIS: Piano na Praça apresenta Nelson Ayres e Thiago Pinheiro


A série Piano na Praça apresenta no dia 15 de setembro (sábado) duas gerações de virtuosos pianistas. Às 15 horas, o projeto recebe Thiago Pinheiro para abrir esta tarde musical com todo seu talento e criatividade. E o pianista, arranjador e compositor Nelson Ayres assume as teclas,às 16 horas, para brindar os amantes da boa música instrumental com toda sua genialidade.

As apresentações do Piano na Praça acontecem na Praça Dom José Gaspar, no centro da cidade de São Paulo.

Com trabalho reconhecido internacionalmente, Nelson Ayres interpreta músicas próprias como “Veranico de Maio” e “Perto do Coração”, além de composições de Heitor Villa-Lobos (“Ária das Bachianas Brasileiras nº 4” ) e Caetano Veloso (“Coração Vagabundo”), entre outras. Este é o último concerto que o maestro faz antes de seguir em turnê pela Europa ao lado de Mônica Salmaso e Teco Cardoso.

Músico autodidata, o paulistano Thiago Pinheiro vem se apresentando ao lado de grandes nomes da música brasileira, além de desenvolver trabalhos próprios (solo e com grupo) no Brasil e exterior. O programa de seu concerto no Piano na Praça traz músicas de Paulinho da Viola (“Duas Horas da Manhã”), Jerome Kern (“All The Things You Are”) e Guilherme Kerr (“Ame ao Senhor”). O pianista mostra também o seu lado compositor em temas como “Canção de Estrelas” e “Noturna”, entre outras.

A série Piano na Praça é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, que acontece, quinzenalmente, na Praça Dom José Gaspar. O projeto, que está em sua 7ª temporada (sétimo ano), vem apresentando pianistas de expressão nacional e internacional, tanto no âmbito popular quanto erudito.

Série: Piano na Praça
Dia 15 de setembro – sábado
15 horas: Thiago Pinheiro
16 horas: Nelson Ayres
Local: Praça Dom José Gaspar, s/nº - Centro – São Paulo/SP
Grátis – Informações: (11) 3397-0160 – Metrô República
Nº lugares: 300 cadeiras - Concerto ao ar livre – Duração: 2 horas

Próximo Piano na Praça:
29/09 - Túlio Mourão e Rafa Castro

Apesar de sua postura sempre discreta, o pianista, arranjador e compositor Nelson Ayres é amplamente reconhecido como umas das personalidades mais importantes da musica instrumental brasileira contemporânea, um constante inovador. Iniciou sua carreira na década de 60, dividindo o palco com outros estudantes que traziam para São Paulo o nascente movimento da bossa nova, como Taiguara, Toquinho e Chico Buarque.

Com uma bolsa de estudos, tornou-se o primeiro aluno brasileiro a cursar o afamado Berklee College of Music em Boston, onde, com o saxofonista Vitor Assis Brasil, criou o quinteto Os Cinco, primeiro grupo de música instrumental brasileira da costa leste americana. Nos Estados Unidos tocou e gravou com Airto Moreira e Flora Purim, Astrud Gilberto, Ron Carter, Walter Booker e outros músicos de peso.

Na volta para o Brasil, montou com outros músicos a Big Band de Nelson Ayres, importante núcleo de musica instrumental paulista da década de 70. Foi também figura de destaque nos dois legendários Festivais de Jazz São Paulo/Montreux, apresentando-se ao lado de Benny Carter, Dizzy Gillespie e Toots Thielemans.

Em 1978, criou o quinteto Pau Brasil que propõe para a musica instrumental brasileira um caminho diferente do jazz-rock predominante na maioria dos grupos do gênero, com o qual fez turnês pela Europa e Japão, além lançar vários discos. Com César Camargo Mariano, estrelou em 1984 o espetáculo Prisma, primeiro show brasileiro a usar intensivamente recursos de computação aliados aos instrumentos eletrônicos.

Na década de 90, atuou por nove anos como regente e diretor artístico da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo. Tem regido freqüentemente outras orquestras no Brasil e no exterior, incluindo a Orquestra Filarmônica de Israel, considerada uma das melhores do mundo.

Suas composições foram gravadas por Monica Salmaso, César Mariano, Milton Nascimento, Herbie Mann, Renato Braz, Kenny Kotwick, Joyce, Ivan Lins, Marlui Miranda, e até pelo cantor romântico Daniel, entre outros. Suas composições eruditas tem sido executadas por orquestras, solistas e grupos de câmara em todo o mundo. Foi comissionado pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, para compor seu Concertino para Percussão e Orquestra, indicado para o Grammy Latino 2011 como melhor CD de música clássica.

A partir de 2000, voltou a dedicar-se ao piano, liderando o Nelson Ayres Trio, que conta com a participação de Alberto Luccas (contrabaixo) e Bob Wyatt (bateria), época em que foi também apresentador do programa Jazz & Cia, da TV Cultura. Dois anos depois, lançou o CD, Perto do Coração, cuja faixa-título, apesar de ser instrumental, ficou entre as três finalistas como "melhor canção" do Prêmio Tim 2004. A seguir, relançou o CD Mantiqueira, gravado em 1981. Seu novo disco Paixão foi lançado em 2011, contemplado com o Prêmio Funarte de Música Popular Brasileira. Atualmente, desenvolve trabalho ao lado da cantora Mônica Salmaso e do saxofonista Teco Cardoso em uma série de shows pelo Brasil com o qual, um dia após apresentação no Piano na Praça, segue em turnê pela Europa.

Thiago Pinheiro

Um menino de seis anos, improvisando ao piano com segurança e desenvoltura, chamou a atenção de José Ribeiro de Souza Filho, diretor da Fritz Dobbert, em 1988, no estande da marca na Expomusic. O menino deixou os patins na entrada da feira para entrar e impressionar com a música que tirou das teclas, nascendo ali uma parceria entre Thiago Pinheiro e os pianos Fritz Dobbert.

O fato de ser autodidata reforça a liberdade musical de Thiago. O pianista sempre pesquisou por conta própria, até mesmo por causa de sua limitação na leitura de partituras - Thiago possui cerca de 20% de visão. Ao longo dos anos expandiu seu conhecimento na área de timbragem e tecnologia musical, tornando-se uma das maiores referências no Brasil em home studio e em estúdios móveis. Em 2002, Thiago entrou para o time dos artistas da M-Audio, empresa norte-americana de tecnologia para áudio e música, tocando em trade shows como o Namm, nos Estados Unidos, e o Calm Expo, na China.

O piano é o instrumento eleito pelo músico para compor e desenvolver suas idéias. Seu estilo musical absorveu muitas influências, de grandes nomes do blues como Eric Clapton, ao som pop de Stevie Wonder com quem Thiago subiu ao palco, aos 12 anos, no 10º FreeJazz Festival. Há cerca de 10 anos, teve contato mais intenso com o jazz, o que causou impacto em sua forma de tocar, inspirando-se em mestres como Chick Corea, Keith Jarret, Herbie Hancock e Brad Mehldau.

Aos 17 anos, o pianista foi o mais jovem músico a ficar entre os finalistas no Prêmio Visa de Música Instrumental. Ele já dividiu palco com Naná Vasconcelos, Hermeto Pascoal, Célio Barros, Carlos Balla, Gilberto Gil, Kenny Brown, Gary Brown, Arthur Maia, Diego Figueiredo e Nelson Ayres. Thiago Pinheiro é dono da produtora Acorde que trabalha, sobretudo, com clientela internacional. Em paralelo, apresenta-se como pianista solo e com o Thiago Pinheiro Trio, neste caso tocando principalmente standards de jazz e composições do trio. Já seu trabalho solo tem uma proposta intimista com contornos sonoros muito próprios.


Verbena Comunicação
Eliane Verbena / Marcela Lima
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br

Comemorações dos 30 anos do Grupo Galpão em São Paulo será o espetáculo ROMEU E JULIETA


Próxima atração dentro das comemorações dos 30 anos do Grupo Galpão em São Paulo será o espetáculo ROMEU E JULIETA dias 13 e 14 de setembro, no Parque da Independência. Gratuito.

 

Ministério da Cultura e Petrobras apresentam: Grupo Galpão - 30 anos de Teatro e Vida

 

Temporada em São Paulo - 28 de julho a 14 de outubro de 2012

 

Galpão em números:

Fundação: novembro de 1982

20 espetáculos + de 1.400.000 espectadores

100 prêmios brasileiros + de 2.500 apresentações em + de 600 cidades

Apresentações em 18 países diferentes 41 festivais internacionais  70 festivais nacionais 


Em comemoração aos trinta anos de teatro e vida, o Grupo Galpão remonta seu espetáculo mais conhecido - a adaptação de "Romeu e Julieta" de William Shakespeare. Ao atualizar o sentido da maior história de amor da humanidade, Gabriel Villela e o Galpão transpõem a tragédia de dois jovens apaixonados para o contexto da cultura popular brasileira, evocada por elementos presentes no cenário, nos adereços, na música e na figura do narrador, que rege toda a peça com uma linguagem inspirada em Guimarães Rosa e no sertão mineiro. Nos anos 90, a montagem foi um marco do teatro nacional, com mais de 250 apresentações em 60 cidades brasileiras e em nove países estrangeiros - Espanha, Portugal, Inglaterra, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Uruguai, Venezuela e Colômbia -, tendo sido consagrada no Shakespeare’s Globe, em Londres. Desde o início das comemorações de 30 anos, a remontagem de Romeu e Julieta já foi vista por mais de 40 mil pessoas.

Serviço: Classificação: Livre. 28 de julho – 16h -Parque da Juventude (Av. Cruzeiro do Sul, 2.630 – próximo SESC Santana). 4, 5, 11 e 12 de agostoSábado – 19h Domingo – 18h - Praça SESC Belenzinho (Rua Padre Adelino, 1.000). 13 e 14 de setembro  Quinta e sexta – 19h Parque da Independência(Rua dos Patriotas, s/nº - próximo SESC Ipiranga). Acesso gratuito

Ficha técnica
Concepção e Direção Geral: Gabriel Villela. Texto: William Shakespeare. ElencoAntonio Edson – Narrador; Beto Franco - Príncipe / Sr. Capuleto;Eduardo Moreira – Romeu; Fernanda Vianna – Julieta; Inês Peixoto - Sra. Capuleto; Júlio Maciel – Benvólio, Lydia Del Picchia - Sansão / Criado Capuleto; Paulo André - Teobaldo / Frei Lourenço; Rodolfo Vaz – Mercúrio Teuda Bara - Ama

Núcleo Artérias apresenta Fleshdance na Funarte


“Fleshdance” é uma coreografia de variações de intensidades emocionais, composta por experiências físicas, carnais, acionadas pelo ato de respirar.

De 20 a 23 de setembro, o Núcleo Artérias apresenta o espetáculo “Fleshdance”, com direção de Adriana Grechi, na Funarte/ SP, na Sala Renée Gumiel. O espetáculo é a última parte da “Trilogia Líquida”, formada pelas criações “Ruído 5.1” e “Fronteiras Móveis”, que têm como referência a obra do sociólogo e pensador polonês Zygmunt Bauman.  
Para conceber o espetáculo, o Núcleo Artérias explorou o sistema orgânico do corpo, trabalhando na invenção de uma corporeidade ativada pela intensificação dos afetos. Um corpo volumoso que permanece sempre em constante transformação, movido pelos órgãos, poroso, com possibilidade de afetar e de ser afetado pelo outro.
Essa é a tônica da nova coreografia do Núcleo Artérias, que também aborda o cansaço do ato de consumir e de descartar, e a tentativa de combater existindo, potencializando cada experiência. É uma possibilidade de resistência à vida voltada ao consumo.
O ambiente cênico de "Fleshdance" é composto por projeções de vídeo editadas em tempo real pelo videoartista André Costa Menezes e pela trilha sonora original de Dudu Tsuda.

Sobre o pensador polonês Zygmunt Bauman
Sua obra se caracteriza pela extrema perspicácia na análise dos problemas sociais que perpassam a experiência cotidiana do homem contemporâneo na conjuntura valorativa que é denominada pelo autor como “Modernidade Líquida”. A questão da especulação sobre o medo público, o uso das disposições consumistas dos indivíduos como suporte para a manutenção da economia e a fragmentação da experiência ética da alteridade são temas recorrentes na trajetória intelectual deste prolífico sociólogo de formação que, todavia, por sua riqueza de interpretação, muito contribui para o desenvolvimento de um estudo filosófico enraizado na crítica da ideologia da sociedade de consumo e na despersonalização de um mundo desprovido de ampla cooperação interpessoal. Bauman é professor emérito de Sociologia da Universidade de Leeds, no Reino Unido.

Núcleo Artérias
O Núcleo Artérias é formado por artistas de dança, vídeo e música. Em seus trabalhos o grupo explora corporeidades específicas propondo deslocamentos de percepção sobre questões relacionadas ao mundo contemporâneo, como instabilidade, incerteza, consumismo e espetacularização.
A investigação em dança do Núcleo Artérias tem como foco a exploração de potencialidades pessoais, a elaboração de corporeidades próprias e a autonomia criativa para discutir assuntos relacionados ao corpo e suas adaptações e resistências ao mundo contemporâneo. Esta pesquisa integra também o vídeo em uma dramaturgia do corpo.
O Núcleo Artérias é dirigido por Adriana Grechi, coreógrafa graduada na S.N.D.O. (Amsterdã). Adriana Grechi recebeu em 1999, junto a Cia Nova Dança, o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) pelo conjunto da obra, pelos trabalhos “Toda Coisa se Desfaz” e “Bootstrapsãopaulo!”.
Em 2003, o grupo mudou seu nome para Núcleo Artérias. Em 2004, o Núcleo Artérias recebeu dois prêmios APCA: pesquisa em dança para “Por que nunca me tornei um/a dançarino/a” e projeto para “Teorema”. Participou do 8º Festival da Cultura Inglesa e da Caravana Teatral do Sesi. Em 2006 apresentou “Ruído 5.1″ no Rumos Dança do Itaú Cultural. Em 2007 recebeu o Fomento Municipal (SP) e realizou circulação nacional pela Caixa Cultural. Em 2008 circulou pelo interior de São Paulo com o apoio do PAC e recebeu o prêmio APCA para criação em dança pelo espetáculo “Fronteiras Móveis”. Em 2011 fez temporada e circulação nacional com a recriação de “Fronteiras Móveis”.
De 96 até hoje, o Núcleo Artérias (ex Cia 2 Nova Dança) apresentou seus trabalhos em mais de 40 cidades e participou de diversos festivais, entre eles, Panorama de Dança/Rio de Janeiro (98), Rencontres Choregraphiques de Seine-Saint-Denis/Paris (2002), FID/Belo Horizonte (2005), e On Marche/Marrakech (2012). O grupo tem o patrocínio do Programa Petrobras Cultural.

Ficha técnica
Concepção/ Direção: Adriana Grechi
Criação/ Performance: Juliana Ferreira, Larissa Ballarotti e Nina Giovelli
Videocriação/ Performance: André Costa Menezes
Trilha sonora: Dudu Tsuda
Iluminação: André Boll
Acompanhamento do processo: Renato Jacques
Preparação corporal: Lívia Seixas, Débora Blank e Adriana Grechi
Fotografia: Edson Kumasaka
Design gráfico: Fernando Bergamini
Produção executiva: Amaury Cacciacarro Filho
Produção: Erika Fortunato

Serviço
De 20 a 23 de setembro
Funarte - Sala Renée Gumiel
Endereço: Alameda Nothmann, 1058
Dias e Horários: quinta a sábado às 19h45 e domingo às 18h45
Ingressos: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (meia)
Duração: 40 minutos
Capacidade: 70 lugares
Recomendação: 12 anos

Informações para imprensa: Canal Aberto Assessoria de Imprensa
Márcia Marques - (11) 3798 9510 / 2914 0770/ 9126 0425 www.canalaberto.com.br
Twitter: @canalaberto | Facebook: canalaberto

Caixa Cultural Salvador apresenta FÁTIMA GUEDES


GRÁTIS: Sorocaba recebe o TIM Roda de Rock dia 14 de setembro, com os Houdinis


grupo paulistano Houdinis apresenta o espetáculo TIM Roda de Rock na cidade de Sorocaba, nodia 14 de setembro, sexta-feira, às 21 horas. A apresentação (grátis) acontece na Av. Antônio Carlos Comitre (Praça Parque Campolim).

Formado por Junior Del Campo (vocais), Ícaro Scagliusi (guitarra), Ricardo Carneiro (guitarra),Lúcio Del Cielo (percussão), Marcos Lucke (baixo), Gui Afif (saxofones), os Houdinis vempercorrendo, desde agosto, cidades do interior paulista com apresentações gratuitas, que seguem até outubro. No total, 15 cidades serão contempladas.

O grupo faz releituras de obras clássicas do rock mundial, com pegada descontraída e bem pertinho do público. De um repertório com mais de 200 composições, eles pinçam as obras que serão interpretadas em cada show. Neste extenso cardápio musical, tem som para todos os gostos e tribos, mas a performance é impar, lapidada em mais de dois anos de Roda de Rock .

O TIM Roda de Rock foi viabilizado por meio do ProAC, Programa de Ação Cultural, da Secretaria de Estado da Culturacom patrocínio da TIM.

Programação

O projeto já passou por Ilha Bela, Piracicaba, Jundiaí, Rio Claro, Campinas, Serra Negra, Mogi das Cruzes, Tremembé, Ubatuba e Caraguatatuba.

Demais cidades que receberão o TIM Roda de Rock: Bauru, Jaú, Mogi Guaçu e Pirassununga.

A Roda de Rock e o Houdinis

O início da Roda de Rock foi como uma brincadeira. Dois músicos - um cantor e um guitarrista - começaram a fazer um som, aos domingos, no bar de uma amiga, a Dida. O encontro trazia rock’n’rol da melhor qualidade, feito de improviso, sem roteiro nem repertório a ser seguido.

Aproveitando que “domingo é uma espécie de sexta-feira” para os artistas que trabalham na noite, outros músicos foram chegando ao Bar da Dida - alguns amigos de longa data - para tocar aquele rock descontraído e se divertir. Logo chegaram mais um guitarrista, um percussionista, um baixista, um saxofonista... Uma mesa teve que ser providenciada para acomodar tantos instrumentos, copos e pratos, inaugurando assim a Roda do Rock. A plateia de apreciadores também cresceu, o encontro virou assunto sério e o grupo ganhou o nome de Houdinis.

O que sei viu, desde então, foi rock verdadeiro e informal, sendo executado por músicos de talento e experiência, já amparados pelo equipamento necessário à roda e um repertório de mais de 200 músicas. Mas o clima de roda e o rock sem “firula” permaneceram como grandes atrativos. Os Houdinis estão, sim, para brincadeira musical, no melhor sentido da palavra, há mais de dois anos, enchendo um baú de histórias e sempre colhendo gente para fazer parte desta trilha sonora.

Os Houdinis e sua Roda de Rock já apresentaram shows e participaram de gigs em diversos espaços como: Bar da Dida, Gil Café, Dry Bar, Bar Aurora, Melograno, IT Media (Hyatt Hotel), Troá Camisaria, Suite Savalas, Projeto Harmonizasom (do Melograno), Virada Cultural de São Paulo (24h de rock) e agora Projeto Tim Roda de Rock (15 cidades do interior de São Paulo, em agosto a setembro de 2012).

Repertório – Roda de Rock

  • AC/DCHighway to Hell,
  • Allman BrothersRamblin Man
  • Beach BoysSail on Sailor e Sloop John B.
  • Beastie BoysFight For Your Right To Party (Houdinis version)
  • Billy IdolDancing With Myself  (Houdinis version) 
  • BlondieHeart of Glass (Houdinis version) 
  • BlurCoffe and Tv
  • Bob DylanAll Along The Watchtower (Houdinis version), HurricaneLike A Rolling Stone e The Man In Me
  • Bob MarleyI Shot The Sheriff
  • Britney SpearsToxic  (Houdinis version) 
  • Bruce SpringsteenI'm on Fire
  • Chuck BerryRoute 66
  • David BowieHeroesRebel RebelSpace OddityThis is Not America e Ziggy Stardust
  • Deep PurpleHighway Star
  • Duran DuranHungry Like The Wolf Save a Prayer
  • Elton JohnRocket Man e Tiny Dancer (Houdinis version) 
  • Elvis CostelloAlison
  • Elvis PresleyBurning Love e Suspicious Minds
  • Eric ClaptonLay Down Sally
  • Faith No MoreFrom Out Of Nowhere (Houdinis version) 
  • Frank ZappaUncle Remus e My Guitar Wants To Kill Your Mamma
  • HoudinisGrey Brick Walls e Rebirth
  • Iron MaidenThe Number of The Beast (Houdinis version) 
  • Johnny CashPersonal Jesus
  • KissHard Luck Woman
  • Led ZeppelinWhole Lotta Love (Houdinis version) 
  • Leonard CohenHallelujah
  • MadonnaHung Up (Houdinis Version) 
  • Marvin GayeLet's Get It On
  • Metallica: Enter Sandman e Seek And Destroy (Houdinis version) 
  • MotorheadAce of Spades e Stay Clean (Houdinis versions)  
  • New OrderBizarre Love Triangle
  • NirvanaHeart Shaped Box
  • OasisDon’t Look Back In Anger e Wonderwall
  • Peter GabrielCome Talk to Me e In Your Eyes
  • Pink FloydSet The Controls For The Heart of The Sun (Houdinis version), Echoes e Time (Houdinis version) 
  • QueenCrazy Little Thing Called Love
  • RadioheadCreep
  • RamonesI Wanna Be Sedated   (Houdinis version) 
  • Rolling StonesTumbling DiceMiss YouLove Is StrongGimme ShelterJumping Jack FlashSympathy For The Devil e outros.
  • SepulturaRoots Bloody Roots   (Houdinis version) 
  • Simon and GarfunkelThe Boxer
  • Stevie Wonder: Higher Ground   (Houdinis version)
  • StingConsider Me GoneEnglishman in New York e Moon Over Bourbon Street
  • The ClashBrand New CadillacCard CheatI Fought The Law  e London Calling   (Houdinis version) e Police and Thieves
  • The BeatlesCome TogetherI've Got a FellingI've Just Seen a FaceLady Madonna (Houdinis Version), Ticket to Ride (Don't Let Me Down), Rocky Rackoon,We Can Work It Out e Why Don't We do It in The Road
  • The CureBoys Don’t Cry Close To Me (Houdinis version) 
  • The DoorsRiders on The Storm   
  • The PoliceEvery Little Thing She Does Is MagicMurder by NumbersMessage In a Bottle (Houdinis version), Synchronicity Ii e Roxanne (Houdinis version) 
  • The WhoMy Generation
  • Tom WaitsDowntown Train
  • U2Desire One
  • Van MorrisonWild Night
  • Willie NelsonOn The Road Again
  • E outros…