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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Fabiana Cozza em Salvador

Fabiana Cozza completa 14 anos de carreira como uma das principais intérpretes da música afrobrasileira dentro e fora do país, reconhecida pela crítica especializada e público. Artista de forte expressão cênica e vocal, Cozza é uma expoente da cultura nacional.


Neste show em Salvador, a cantora apresenta, de maneira intimista (voz, percussão e violão), interpretações de autores contemporâneos como o baiano Tiganá Santana e o paulista Kiko Dinucci e inéditas do santoamarense Roberto Mendes. O baiano Roque Ferreira também compõe o repertório da cantora.







Serviço:
Show de Fabiana Cozza no Grande Sertão
Rua Adelaide Fernandes, 122 - Costa Azul - Salvador
Quando: 24 de Setembro (sábado)
Horário: 13h
Couvert: R$ 20,00


 





Gero Camilo em "A Casa Amarela" no Teatro Cacilda Becker

A Casa Amarela

Gero Camilo em espetáculo solo no Teatro Cacilda Becker.

De 23/09 a 06/11.
"Em dezembro de 2010 viajei para Amsterdam com o propósito de mergulhar nessa história:
O sonho de Vincent van Gogh em construir uma comunidade de artistas em 1888.
O texto ficou pronto exatamente neste período.

A última frase foi escrita com o táxi na porta para me conduzir ao aeroporto, de volta ao Brasil." Gero Camilo.

"A Casa Amarela" é uma reflexão sobre o sonho de Vincent van Gogh em fundar uma comunidade de artistas em Arles, no sul da França. Essa casa foi inaugurada em 1888, e como companheiro de trabalho Van Gogh recebeu Paul Gauguin. Juntos viveram uma das mais intensas e espantosas oportunidades criativas da história.

Com direção de Marcia Abujamra, o texto aborda o desejo de van Gogh em reunir vários e diferentes artistas, onde todos pudessem pintar, trocar ideias e informações, compartilhar técnicas e inspirações e também dividir as despesas.

Um lugar onde esses artistas vivessem, para muitos pincéis trabalharem incessantemente como armas claras de traços originais e testemunho vivo da necessária mudança dos tempos. Criadores que, juntos, seriam capazes de inaugurar um momento de inovação do olhar do homem. Um sonho revolucionário.

Em Arles, no sul da França, a casa foi inaugurada por Vincent van Gogh e recebeu apenas um parceiro: Paul Gauguin. Naquela época (1888) dois artistas ainda desconhecidos, dois criadores de temperamento igualmente fortes, viveram uma das mais polêmicas e tumultuadas relações da história da pintura moderna.

Emile Bernard também participou desse projeto, mesmo à distancia, e outros ainda fizeram parte deste pensamento colaborativo, embora nem soubessem (dos mais jovens: Seurat, Signac, Henri de Toulouse-Lautrec, Charles Laval, aos mais velhos: Monet, Renoir, Pissarro) pois discutiam constantemente, trocavam olhares como fortes "pedreiros" da arte e punham tijolos amarelos na construção de um castelo ou de uma fortaleza. Exatamente como foram aquelas paredes d’ A Casa Amarela nos meses de setembro a dezembro de 1888.

Útero, casa de tijolos e janelas abertas para o mundo.

"A Casa Amarela de Vincent van Gogh por Marcia Abujamra"

"Tudo começa com um sonho. O sonho de criar uma comunidade de artistas numa pequena cidade ensolarada no Sul da França, Arles, em 1888. A cidade era um lugar que impressionava Vincent van Gogh pelas paisagens e cores e a sua casa, A Casa Amarela, era o lugar onde esperava que outros artistas fossem se juntar a ele. Um lugar para pintarem juntos – diferentes no estilo individual mas com um objetivo comum, trocando idéias e comentando o trabalho uns dos outros, como tantas vezes fizeram por carta van Gogh, Emile Bernard e Paul Gauguin.

Dos artistas que deixara em Paris, Gauguin respondeu ao convite feito para lá se instalar.

Na Provença, Vincent estava embrenhado em uma das mais espantosas maratonas criativas da arte ocidental. Durante o ano e pouco que passou em Arles, pintou perto de 200 quadros. Embora alguns deles tivessem sido despachados para seu irmão Theo que vivia em Paris, a grande maioria continuava ali, na Casa Amarela. Havia quadros por todos os lados – pregados diretamente na parede, emoldurados e pendurados, arrumados em pilhas. Havia muita matéria para conversa quando nasceu o sol no dia 23 de Outubro de 1888 na chegada de Gauguin.

Foram nove semanas de convivência entre dois pintores que se admiravam profundamente. Nove semanas de uma relação que estava longe de ser pacífica, muito pelo contrário, suas discussões eram freqüentes, os argumentos, intermináveis. E no fundo pouco sabemos da revolução íntima e emocional pela qual passaram os dois durante esse período. Vincent na noite de 23 de dezembro de 1888, cortou um pedaço de sua orelha esquerda, e mandou a uma prostituta, Rachel. Mistério ainda hoje não revelado. Quando isso acontece, Gauguin avisa Theo por telegrama e volta imediatamente a Paris, sem ao menos visitar o amigo no hospital.

Foi o fim do sonho de Vincent van Gogh de criar uma comunidade de artistas, de receber seus companheiros, pintores, na casa que ficava na Place Lamartine nº 2, alugada a 15 francos por mês, pintada de amarelo que para ele era a mais importante e simbólica das cores, mobiliada modestamente e para onde se mudara apenas um mês antes da chegada de Gauguin. A Casa Amarela."

Ficha Técnica:
"A Casa Amarela"
Solo de Gero Camilo
Texto: Gero Camilo
Direção: Marcia Abujamra
Cenário: Karina Ades
Figurinos: Paula Cohen
Iluminação: Karine Spuri
Preparação Corporal: Cristiano Karnas
Trilha Sonora: Eugenio La Salvia e Rubi
Fotos: Cisco Vasques
Arte Gráfica: Sato
Produção Executiva: Diego Chilio
Realização: Macaúba Produções Artísticas
Assessoria de Imprensa (Gero Camilo): Tuca Notarnicola
tuca.n@globo.com
(11) 9985-1110

Serviço:
"A Casa Amarela"
Temporada: De 23/09 até 06/11/2011
Sextas e Sábados - 21h00 e Domingos - 19h00
Local: Teatro Cacilda Becker
R. Tito, 295 - Vila Romana
Tel.: (11) 3864-4513
Lotação: 195 lugares
Duração: 70 min.
Censura: 12 anos
Ingressos: R$ 10,00 e R$5,00 (meia)
Ingressos on line: www.ingressorapido.com.br
Acesso para deficientes/Banheiro para deficientes/Ar condicionado/Aceita todos os cartões/Não aceita pagamento em cheque.

Serpente Verde, Sabor Maçã, fábula dark, estreia dia 30 de setembro no Parlapatões




Foto: Fabio Messias
 O espetáculo apresenta a atriz Lulu Pavarin como a Senhora G. Livremente inspirada no universo do cinema, a peça tem texto de Jô Bilac e Larissa Câmara, produção da Casa 5, direção de Lavínia Pannunzio, interpretação de Ângela Figueiredo, Luna Martinelli e Fernando Fecchio. Cenário de Cássio Brasil, luz de Aline Santini, figurinos de Daniel Infantini, coreografia de Lara Pinheiro, comunicação visual da Zootz e trilha sonora do titã Branco Mello


Mentirosa compulsiva, misteriosa e simpática, a Senhora G oferece xícaras de chá para seus visitantes, ora do bule prateado, ora do bule dourado. Dependendo de seu julgamento sobre se o convidado é torpe ou possui boa índole, o resultado do encontro pode ser amargo e fatal. A cada chá servido, uma nova sentença decretada por esta terrível mulher, interpretada por Lulu Pavarin no espetáculo teatral Serpente Verde, Sabor Maçã, que estreia dia 30 de setembro, sexta-feira, às 21 horas, no Espaço Parlapatões. (Pré-estreia para convidados na quinta, dia 29.)

Texto tragicômico dos cariocas Jô Bilac e Larissa Câmara (carinhosamente chamado de fábula dark pelos seus autores), livremente inspirado no universo do diretor de cinema Tim Burton, a peça conta a história de uma enigmática senhora que envenena suas visitas por conta da postura que assumem no mundo. Direção de Lavínia Pannunzzio, produção da Casa 5 (do titã Branco Melo e da atriz Angela Figueiredo, que interpreta o papel da Senhora White) em parceria com a recém-formada Cia das Trevas, apresenta também no elenco os atores Luna Martinelli e Fernando Fecchio.

Em cena, os simpáticos e inesperados personagens conduzem a trama desta comédia de humor negro de forma divertida, tornando a plateia cúmplice de uma agradável senhora e seu bule de chá. Em clima de suspense, a graça se revela atraente, através da penumbra de uma mesa posta de chá, um delicioso chá verde, sabor maçã. Com humor e acidez, o espetáculo levanta questões como a dialética da razão, a subjetividade de um ponto de vista e a defesa do discurso.

Para seus autores, a peça também resvala no teatro do absurdo, recheado de surpresas e "revelando a degeneração de relações sem amor, numa casa disputada por sua dona, sua inquilina, espiões disfarçados e duas vizinhas-irmãs, que também lutam por tudo entre si. Intermináveis jogos de poder e dominação, onde prevalece a barbárie. É a insanidade da vida pelo olhar da loucura".

Proposta de encenação
Serpente Verde, Sabor Maçã segue os passos que o cinema trilhou em filmes como Este Mundo é dos Loucos, de Philippe de Broca; Sunset Boulevard, de Billy Wilder; Cidade dos Sonhos, de David Lynch; Este Mundo é um Hospício, dirigido por Frank Capra, baseado na peça Arsênico e Alfazema, de Joseph Kesselring; O que Teria Acontecido a Babe Jane?, de Robert Aldrich.

A proposta da encenação, segundo Lavínia Pannunzio, é "montar uma comédia de erros, uma farsa. Fazer com que o público entre nesse universo bizarro e se assuste consigo mesmo. E ria, se puder". A diretora informa que a inspiração visual do espetáculo vem destes filmes, além de Cidade dos Sonhos, de David Lynch, "elegantemente expressionistas, quase caricaturais, mas extremamente humanos".

Convidada para dirigir a montagem, Lavínia se encantou com o projeto. "Achei o texto demais. A Senhora G tem um grande carisma e comete atrocidades. É como se as nossas convicções caíssem por água abaixo, uma pessoa que decide o que é bom e ruim para os outros. A peça é uma fábula com caráter lúdico, uma colagem com influências do cinema e da música. O cenário brinca com essa questão de verdade e mentira, vai ter rosas sintéticas, a prata vai estar presente, que é a cor da morte. Já os figurinos ilustram esses personagens, expressam algo da natureza humana", explica Lavínia.

Lavínia Pannunzzio ressalta as características terríveis da humanidade que os personagens têm evidenciadas - "muitas delas vêm das alucinações da Senhora G, que fala com as xícaras". Lavínia tem experiência em dirigir espetáculos infantis. Começou com Era Uma Vez um Rio, uma adaptação de um livro escrito por sua mãe, Martha Pannunzio. "Depois dirigi Veludinho e os adultos, O Rufião nas Escadas e Chorávamos Terra Ontem à Noite. Recentemente, esteve em cartaz com A Serpente no Jardim, papel que lhe rendeu indicação ao Prêmio APCA de melhor atriz.


Senhora G
Convidada por Luna Martinelli, Lulu Pavarin apaixonou-se completamente pelo texto. Sobre seu personagem, diz que é uma mulher devastada pelo julgamento da humanidade. "Ela decide quem vive, quem é bom ou mau. O G de seu nome vem de God. Ela passou por gerações que já vivi, até sugeri que o figurino fosse um vestido de baile, pois ela dança com Gene Kelly. Ela se declara uma mentirosa compulsiva, o que é rico para uma atriz."

Conforme Lulu, "a plateia até vai torcer para a Senhora G aplicar sua justiça quando conhecer a integridade de alguns personagens. Ela procura uma pessoa digna, totalmente boa, algo que não existe. Entretanto, cria uma fantasia ao conhecer um rapaz. Componho meu personagem como se fosse um grande show", diz, informando ser esta a primeira vez que é dirigida por uma mulher (Lavínia Pannunzio).

Lulu Pavarin comemorou 25 anos de carreira no ano passado. Seu mais recente trabalho em teatro é o monólogo Como ser uma pessoa pior, direção de Mário Bortolotto. A atriz também entra no elenco da comédia Toc Toc, direção de Alexandre Reinecke. "Sempre quis ser atriz, adorava ver as peças do Antunes Filho. Atuava na área publicitária, onde a empresa propôs um curso de teatro para funcionários melhorarem a desenvoltura. Chamei Vladimir Capella e a Elvira Gentil para aplicar o curso, com isso acabei mudando de profissão e foquei minha carreira no teatro."

Entre as peças em que atuou, destaque para Jesus-Homem, direção de Plínio Marcos; Paraíso Zona Norte; e Drácula e Outros Vampiros, com Antunes Filho; Guerra Santa, direção de Gabriel Villela e Vestido de Noiva, com Eduardo Tolentino. "Antunes Filho foi minha verdadeira escola, descobri a empolgação e inspiração com ele. Sempre trabalhei com pessoas interessantes e criativas, tanto na televisão quanto no teatro."

Senhora White e a Mãe
Ângela Figueiredo conta como é sua Senhora White: "Mulher objetiva às voltas com a problemática inquilina que não desocupa sua casa. A família de White deseja despejar a família G há muito tempo. Assim, ela contrata um detetive para saber o segredo da Senhora G, que acaba se apaixonando pelo homem e abrindo a guarda. Outra personagem que faço é a Mãe, vizinha da Senhora G, mãe de um garoto que sem querer joga sua bola na casa ao lado, e por infortúnio do destino os dois acabam invadindo a privacidade da simpática vizinha".

Ângela Figueiredo conheceu a atriz Luna Martinelli no Primeiro Festival de Peças de Um Minuto, dos Parlapatões. "Já havia uma admiração e a vontade de trabalhar juntas. Ela me ligou dizendo que tinha achado o texto do Jô Bilac e Larissa Câmara, fizemos a primeira leitura e foi genial. Decidimos os personagens que queríamos interpretar e chamamos a Lulu Pavarin para interpretar a Senhora G, uma escolha ótima. Logo depois a Luna comentou sobre o trabalho da Lavínia Pannunzio, imediatamente a convidamos, ela trouxe o Cassio e a Aline, o Fernando indicou o Daniel, e eu, o Branco e a Lara."

Depois de conseguir aprovação do Proac e patrocínio da Riachuelo, começou a batalha para viabilizar o espetáculo. "Partimos para a montagem. Eu, Luna e Fernando fundamos a Cia das Trevas, pois queremos fazer mais trabalhos ligando suspense e comédia".

Ângela Figueiredo e Branco Mello são sócios e comandam a produtora Casa 5 há doze anos. Começaram com clipes e shows, depois o filme Eu e meu Guarda-Chuva, fizeram o documentário Titãs, a Vida Até Parece Uma Festa, além de trilhas para cinema e televisão. Atualmente estão produzindo o documentário sobre os 20 anos do grupo Parlapatões, o site sobre Heavy Metal - www.lokaos.com.br, entre outras atividades.

A trilha sonora da fábula dark foi concebida por Branco Mello, "a partir de uma curiosa e inusitada mistura de citações musicais de clássicos filmes de terror". As referências passam por The Mummy (A Múmia), de 1932, estrelado por Boris Karloff; O Homem Invisível (1933), dirigido por James Whale; The Raven (O Corvo), 1963, com Vincent Price, dirigido por Roger Corman; orquestrações de Bernard Herman, e clássicos do Rock, como Black Sabbath , Iron Maiden e Pantera , entre outros.

As gêmeas
Luna Martinelli faz duas personagens, irmãs gêmeas: Fábia e Flávia, que vivem competindo e se envolvem com o mesmo homem, atual noivo de uma delas. Amiga do autor, Luna já apreciava os textos de Jô, como Cachorro!, Rebú e Limpe Todo Sangue Antes que Manche o Carpete.

Na opinião da atriz, que ganhou o texto do autor há dois anos e é a responsável pela reunião da equipe nesta montagem, trata-se de uma peça "capaz de fazer a plateia rir dos absurdos cometidos pela personagem Sra. G, que acredita ter o papel de ceifadora da humanidade, preservando os bons e eliminando os maus". Recentemente, a atriz fez Limpe Todo Sangue Antes que Manche o Carpete, com direção de Eric Lenate e está no elenco do infantil Alice no País das Maravilhas, com a Cia Le Plat du Jour, grupo com o qual trabalha há 5 anos.

Os Homens
O ator Fernando Fecchio, que faz os papeis masculinos da peça, ressalta que "foi realmente um acerto essa parceria do Jô Bilac com a Larissa Câmara, que nos convida a embarcar numa viagem, no realismo fantástico com referências de Tim Burton".

Seus personagens têm a possibilidade de transitar por figuras muito inusitadas e divertidas. "Os rapazes são os tipos mais sortidos possível. Tem o detetive canastra que se passa por bom moço para conquistar e passar ileso pela perspicácia da protagonista, o jovem hipocondríaco blasé e mesquinho e uma criança terrorista que leva a Sra. G a cometer uma atrocidade causando a revolta do Bule e das Xícaras.”


Seu mais recente trabalho no teatro foi a peça O Homem, a Besta e a Virtude, de Luigi Pirandello, com direção de Marcelo Lazzaratto (com quem trabalhou alguns anos na Cia Elevador de Teatro Panorâmico). No cinema, participou do longa Estamos Juntos, de Toni Venturi, e na TV, esteve na série Descolados ( MTV).

Para roteiro:
Serpente Verde, Sabor Maçã - Pre-estreia para convidados dia 29 de setembro, quinta-feira, às 21 horas, no Espaço Parlapatões. Texto - Jô Bilac e Larissa Câmara. Direção - Lavínia Pannunzio. Elenco - Lulu Pavarin, Ângela Figueiredo, Luna Martinelli e Fernando Fecchio. Cenário - Cássio Brasil. Luz - Aline Santini. Figurinos - Daniel Infantini. Trilha Sonora - Branco Mello. Coreografia - Lara Pinheiro. Programação Visual - Zootz Comunicação. Realização - CASA 5 e Cia das Trevas. Temporada - Quintas e sextas-feiras às 21 horas. Até 4 de novembro. Ingressos - R$15,00 e R$30,00. Duração - 75min Censura - 14 anos.

ESPAÇO PARLAPATÕES – Praça Franklin Roosevelt, 158 – Centro. Informações – (11) 3258.4449. Capacidade – 98 lugares. Aceita cartões de crédito e débito. Acesso para portadores de necessidades especiais. Estacionamento conveniado na Rua Nestor Pestana, 129. Bilheteria – De terça a domingo, das 16h às 22h. Ingressos por telefone – Ingresso Rápido – (11) 40031212 ou pelo site www.ingressorapido.com.br

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Palavra de Mulher estreia no dia 1º de outubro

Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa interpretam músicas de Chico Buarque em Palavra de Mulher

Espetáculo musical estreia no dia 1º de outubro, sábado às 21 horas, no Teatro Cleyde Yáconis. Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa dão vida a personagens das músicas criadas por Chico Buarque que expressam o universo feminino

Chico Buarque tratou de vários temas em suas canções. O universo feminino foi um de seus preferidos e ganhou os palcos em montagens como Ópera do Malandro e O Corsário do Rei. O espetáculo musical Palavra de Mulher une a música do compositor carioca nas interpretações de Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa em clima de cabaré. O projeto tem concepção e direção geral de Fernando Cardoso e estreia no dia 1º de outubro, sábado, às 21 horas, no Teatro Cleyde Yáconis. A temporada segue aos sábados, às 21h e domingos, às 18 horas, até 23 de outubro.

O palco recebe toda a atmosfera de um cabaré com adereços e objetos cênicos, além da iluminação, figurino e das músicas que são executadas com instrumentos acústicos (piano, contrabaixo, bateria e percussão). As intérpretes se revezam com interpretações em trio, duo e solo.

“Elas são cantoras com personalidades diferentes, porém as três se harmonizam de uma forma fora do comum. Cada uma delas tem uma qualidade oposta da outra, quando se juntam o resultado é de uma grande beleza. Essas artistas têm uma versatilidade incrível”, enfatiza Fernando Cardoso.

Entre as canções escolhidas estão Tatuagem, O Meu Amor, Folhetim, Sob Medida, Terezinha, Tango de Nancy, À Flor da Pele, Pedaço de Mim, Olho nos olhos, entre outras. As músicas não foram selecionadas de forma aleatória, seguem uma dramaturgia subliminar em cena. As cantoras incorporam a personalidade das personagens para dar mais vivacidade na interpretação.

Para Fernando Cardoso, devido ao repertório vasto de Chico Buarque, a montagem procura mostrar uma faceta de sua obra. “É difícil encontrar uma lista de canções representativas de todo o trabalho musical desse compositor carioca. Por isso, decidimos fazer um recorte com as músicas que retratam o eu feminino e criar um espetáculo que expressa esse clima.”

Intimidade com Chico Buarque
Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa são as responsáveis por dar voz às mulheres nos palcos. Essa não é a primeira vez que elas estão inseridas em um trabalho que envolve a obra de Chico Buarque. Todas, de alguma maneira, estão ligadas ao compositor.

Lucinha Lins já foi Vitória-Régia, a vilã de Ópera do Malandro (que lhe rendeu a indicação ao Prêmio Shell de Melhor Atriz), e a prostituta Nancy de O Corsário do Rei. No cinema, fez Os Saltimbancos Trapalhões, baseado na peça Os Saltimbancos, de Chico Buarque, Sergio Bardotti e Luis Enríquez Bacalov (uma adaptação do conto dos Irmãos Grimm, Os Músicos de Bremen).

Tania Alves gravou seu primeiro disco por intermédio de Chico Buarque e foi a protagonista Terezinha da montagem paulista de Ópera do Malandro, além de Bárbara, de Calabar. Em seus discos, sempre gravou músicas de Chico, como Tatuagem, Pássara e outras. Já Virgínia Rosa interpretou várias canções de Chico Buarque em sua carreira nos palcos.

“O musical se destaca por vários aspectos como o visual cabaré, a banda que está bem entrosada e a interpretação das músicas. É um verdadeiro conjunto que causa humor e reflexão. Chico Buarque conseguiu captar a complexidade da mulher de uma forma genial. Fazemos números com a plateia para garantir uma maior proximidade do espetáculo com o público”, diz Tania Alves.

Para Lucinha Lins, os versos de Chico Buarque sempre estiveram presentes em seu cotidiano. “Ele expressou o sentimento feminino como poucos e está em minha vida tanto no lado profissional quanto no emocional. É um ídolo brasileiro que faz parte da gente e procuramos representar isso na interpretação das músicas”.

Já Virgínia Rosa ressaltou que as três cantoras têm muita afinidade, característica que se reflete nos palcos. “Desde o começo, esse encontro teve uma boa energia. Outro ponto positivo é poder interpretar as belas canções desse compositor brasileiro que tem uma facilidade de refletir na arte as tragédias amorosas e os delírios das mulheres”.

O espetáculo já passou por Belo Horizonte, Santos, Sorocaba, Barueri, com ótima receptividade de público. “Palavra de Mulher é uma homenagem as personagens femininas criadas por Chico Buarque. O compositor soube traduzir a alma feminina com mulheres passionais que não medem esforços quando objetivo é o amor”, finaliza o diretor geral.

Para roteiro:
Palavra de Mulher – Estreia dia 1º de outubro, sábado, às 21 horas, no Teatro Cleyde Yáconis. Com Lucinha Lins, Tania Alves e Virginia Rosa. Direção musical, arranjos e piano - Ogair Júnior. Contrabaixo acústico - Marcos Paiva. Bateria e percussão - Ramon Montanhaur. Iluminação - Wagner Freire. Cenografia - Fernando Cardoso. Figurinos - Lucinha Lins, Tania Alves, Virgínia Rosa e Fernando Cardoso. Técnico de som - Kiko Carbone. Direção de produção - Fernando Cardoso e Roberto Monteiro. Projeto gráfico - Rodolfo Rezende – Toxtex. Concepção e direção geral - Fernando Cardoso. Temporada - de 1º a 23 de outubro. Sábados às 21 horas e domingos às 18 horas. Ingressos - inteira R$ 30,00 (meia R$ 15,00). Duração - 85 minutos. Recomendação - 12 anos.

Teatro Cleyde Yáconis - Avenida do Café, 277– Jabaquara – Estação Conceição do metrô. Central de informações: 11 5070 7018. Venda para grupos 11 3334 1358. Capacidade - 288 lugares. Bilheteria - terça a sexta, das 14 às 20 horas – sábados e domingos das 14 até o início do espetáculo. Formas de pagamento na bilheteria - cartões e dinheiro. Venda pela internet: www.ingressorapido.com.br e telefone: 11 4003 1212. Estacionamento no local – entrada Rua Guatapará 170.


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