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quarta-feira, 15 de junho de 2011

No ano de centenário de Tennessee Williams, O Anjo de Pedra estreia dia 24 de junho em São Paulo

Foto:  João Caldas
"Se você tem medo do meu corpo, eu tenho mais medo ainda da sua alma.”

(personagem John Jr., de O Anjo de Pedra)

Há 50 anos sem ser montado no Brasil, texto narra o emocionante reencontro de dois jovens e suas diferentes visões do amor. Espetáculo tem trilha sonora de Carlos Careqa e a direção é de Inês Aranha.

Montado apenas duas vezes no Brasil (por Cacilda Becker, em 1950, e por Nathalia Thimberg, em 1960), O Anjo de Pedra (Summer and Smoke) – texto de Tennessee Williams, um dos dramaturgos mais cultuados do teatro universal (1911-1983) – volta aos palcos depois de 5 décadas, ano em que o escritor completaria 100 anos. A nova montagem é dirigida por Inês Aranha e estreia dia 24 de junho, sexta-feira, às 21 horas, no Teatro Paulo Eiró.

Com elenco formado por: Rui Ricardo Diaz, Rosana Maris, João Acaiabe, Bri Fiocca, João Bourbonnais, Lianna Matheus, Fani Feldman, Rose de Oliveira, Plinio Meirelles e Pedro Monticelli, a peça tem trilha sonora original de Carlos Careqa e iluminação de Aline Santini.

Inês Aranha, diretora do espetáculo, conta que foi uma grande responsabilidade montar o texto. “A peça é linda, e é um desafio para qualquer diretor encenar um clássico de Tennessee Williams”, afirma. Traduzido para o português por Sergio Viotti e adaptado por Rosana Maris, o texto não sofreu alterações na montagem atual. “Não faz sentido mutilar um texto deste porte. Quero ser fiel ao máximo à adaptação”, acrescenta Inês.

Rosana Maris, que produziu o projeto – além de ser a protagonista da peça, conta que foi muito simples fazer a adaptação: “A dramaturgia de Tennessee Williams é impecável”. A atriz acredita que, por se tratar de um drama humano, a história pode acontecer com qualquer pessoa, de qualquer raça e em qualquer lugar.

Muitos anos após a última vez em que se viram, os jovens Alma Winnemiller e John Buchanan Jr se reencontram. Já adultos, recordam o amor de infância. Filha de pastor protestante, Alma tem a mãe com problemas mentais e acredita no amor como um sentimento sublime. Jovem médico, filho do conceituado Dr. John, John Buchanan Jr vê o amor como nada além de uma satisfação biológica. Em meio à erupção de sentimentos e o desejo latente, ambos deparam com formas opostas de pensar e novos jeitos de agir. São eles que tecem o enredo de uma história repleta de descobertas e emoções. Seria possível uma inversão de valores?

”Fiquei lisonjeada e apreensiva com o tamanho do projeto”, comenta Inês. Para ela, que foi convidada por Rosana para a direção, a ideia é fazer uma encenação ágil e leve, com momentos de humor sutil. “Assim, é possível deixar o texto fluir com intensidade nos momentos cruciais das personagens centrais”, comenta.

Criar dando liberdade ao elenco é uma das características de Inês Aranha. Habituada a preparar atores, ela desenvolveu uma ferramenta que abre espaço para a criatividade e para os desenhos da cena. “Nunca começo um trabalho com uma ideia rígida. Isso facilita tanto para mim como para os artistas”, conta.

Nesta primeira vez em que trabalha com um elenco heterogêneo, Inês comenta que os atores já estavam no projeto quando aceitou fazer a direção. “Em algumas cenas, personagens que não fariam parte delas aparecem como elementos integrantes do espaço cênico, para dar mais dinâmica e beleza, além de ajudarem na ambientação”, descreve. “Acho que isso pode tirar um possível ar de encenação antiga ou datada. Quero enaltecer os momentos de profundidade”, complementa.

De acordo com a diretora, se O Anjo de Pedra é um texto de muitas palavras, suas emoções, entretanto, são despertadas no silêncio. “Para que a ação se estabeleça e para que o público se sinta cúmplice deste silêncio e dessas situações, a relação ator/plateia é bastante valorizada. São dez atores no espetáculo e estes farão todos os personagens considerados necessários.”

Música
Composta por Carlos Careqa, a trilha sonora de O Anjo de Pedra busca o caminho do surrealismo. “Ele usa instrumentos não convencionais, como um serrote, que acompanha a primeira canção e faz lembrar a guitarra havaiana”, diz Inês. A trilha sonora se baseia no canto inicial da personagem Alma. “A canção que compus para o início da peça é como um canto religioso, que endossa a personagem vivida pela atriz Rosana Maris. Para isso, me baseei em um poema do Willian Blake, que é recitado no espetáculo”, comenta o compositor e instrumentista.

Careqa escreveu duas canções – ambas interpretadas pela protagonista. Segundo a diretora do espetáculo, os momentos mais líricos, como um solo de celo, se contrapõem às ambiências sonoras não realistas. “Inês está sendo bem generosa e flexível no sentido de discutir as idéias juntamente. Estamos fazendo juntos. Ela me pede algo, eu reflito e devolvo com o pedido elaborado”, conta Careqa.

Iluminação, Cenário e Figurino
À cargo de Aline Santini, a iluminação do espetáculo será uma importante ferramenta para criar nuances de clima e tempo. Com diversas cenas que se passam ao ar livre, o ciclorama – tecido geralmente localizado no fundo do palco, atrás do cenário – será fundamental no resultado do projeto de luz. “Ainda está em fase de criação, mas dei total liberdade para as propostas de Aline”, afirma Inês Aranha.

Com referência nos anos 50, o figurino é assinado por Cy Teixeira. Segundo a diretora, a indicação dada é que todos os adereços tenham esse perfil. Contudo, existe a intenção de fugir do padrão, com alguns detalhes fora do comum. “A ideia é que apareça nos figurinos a libido reprimida numa sociedade moralista”, comenta Inês, que, além da direção, é responsável pelo cenário. “Quero que se tenha uma primeira impressão de que o lugar é quase uma igreja protestante, com bancos que serão desmembrados para servirem aos vários ambientes. O espaço será dessacralizado paulatinamente, de acordo com as necessidades, e totalmente refeito ao nos encaminharmos para o final da peça, onde as almas se transformaram, mas a sociedade permanece rígida, com seus preconceitos e moralismos”, finaliza.

O ANJO DE PEDRA – Estreia dia 24 de junho, sexta-feira, às 21h, no Teatro Paulo Eiró. Temporada: Sextas e sábados, às 21h e domingos, às 19h. Ficha Técnica: Texto – Tennessee Williams. Direção – Inês Aranha. Assistência de direção – Elzemann Neves. Elenco – Rui Ricardo Diaz, Rosana Maris, João Acaiabe, Bri Fiocca, João Bourbonnais, Lianna Matheus, Fani Feldman, Rose de Oliveira, Plinio Meirelles, Pedro Monticelli, Direção Musical: Carlos Careqa. Iluminação – Aline Santini. Cenários: Inês Aranha. Figurinos: Cy Teixeira. Duração – 130 minutos. Capacidade do teatro – 418 lugares. Ingressos – R$ 10. Até 17 de julho.

Teatro Paulo Eiró – Av. Adolfo Pinheiro, 765, Sto Amaro
São Paulo. Bilheteria: (11) 5546-0449
5686-8440. Acesso para deficientes.





Abertura da FORNADA DE INVERNO de CUNHA /SP



Abertura
Fornada de Inverno
A Abertura de Fornada e a retirada das cerâmicas vitrificadas do Forno Noborigama
depois de esfriamento de 3 dias da queima à lenha em alta temperatura, (1.400ºC),  é uma experiência inesquecível, sempre coroada de surpresas, júbilo e encantamento compartilhado

02 Julho 2011
sábado
Abertura das câmaras às 10, 12, 14 e 16 horas
Entrada Franca. Não é necessário fazer inscrição




CERÂMICA


Considerado o maior núcleo de cerâmica artística do país, o leigo e o aficionado descobrem em Cunha um roteiro surpreendente e inesquecível para o apreciador que se encanta com a arte da cerâmica e a excepcional qualidade e variedade dos ateliês. Influências da tradição oriental (introduzida em 1975 com o forno Noborigama), mescladas com a tradição indígena-ibérica das paneleiras e condimentadas mais recentemente com a presença da cerâmica de estúdio, compõem a formação da identidade contemporânea dos ceramistas e da cerâmica como arte de expressão. Nos ateliês abertos à visitação podem ser encontradas cerâmicas queimadas da baixa à alta temperatura para endurecer a argila e torná-la cerâmica. Altas temperaturas são atingidas com os fornos Noborigama de várias câmaras em várias horas de queima à lenha para vitrificar a argila a 1400ºC com pedras moídas, minerais decantados, cinza de casca de arroz e cinza de lenha de eucalipto, originando cerâmicas surpreendentes. Esculturas, painéis, mosaicos, objetos, cerâmicas para a mesa, para o olhar e para fazer parte do dia-a-dia; cada ateliê cultiva sua própria identidade e característica e possui o seu próprio espaço onde o ceramista pode ser artista, artesão, escultor, artista plástico, arquiteto, pintor, o que for.

(Para conhecer todos os ateliês solicite pelo email (suenagajardineiro@gmail.com) o PDF - ATELIÊS DE CUNHA - Guia Nascentes do Paraíba do Sul, de João Rural)
                                             INVERNO CULTURAL EM CUNHA

Ilha em mar de morros, joia encravada nas dobras da Serra do Mar, a Estância Climática de Cunha é cenário de rara beleza em paraíso natural e com intensa Programação Cultural de Inverno oferece pérolas ao turista não predatório, que aprecia a natureza, o ar puro das montanhas, o ritmo lento da vida no campo e o sossego e a tradição de um povo simples e hospitaleiro.

Ao visitante mais atento, que valoriza o que é feito com carinho e dedicação, a cidade revela pequenos segredos nas visitas aos ateliês de cerâmica, na artesania em doces caseiros, biscoitos, chocolates laticínios, defumados e guloseimas nos cafés e docerias e um roteiro gastronômico que inclui comida caseira de tradição caipira e especialidades criadas no sabor e no charme com trutas, carnes, massas artesanais, shiitake e outras delícias em vários restaurantes qualificados para um bom passeio pela arte da culinária.

Mantendo a tradição de hospitalidade característica do modo de vida no campo, Cunha oferece hospedagem diversificada, em boa parte derivada do sítio que se converteu ao atendimento do visitante, e conta em sua estrutura com alguns bons hotéis-fazenda de amplos espaços, várias pousadas com aconchego e lazer e, na área urbana, hospedagem conveniente e econômica.

Para desfrutar de magnífico panorama do litoral, um bom programa é subir até a Pedra da Macela de 1840 m, a 31 km da cidade. Entre as várias cachoeiras, merecem destaque a do Pimenta e a do Desterro. Para passeios e caminhadas pela Mata Atlântica, o Núcleo Cunha do Parque Estadual Serra do Mar oferece apresentação ambiental e as trilhas do Rio Paraibuna e Rio Bonito. Trânsito para Paraty instável e apenas para veículos leves com tração.
(Para conhecer as opções, solicite pelo email suenagajardineiro@gmail.com os arquivos PDF - HOSPEDAGEM EM CUNHA e PDF - GASTRONOMIA EM CUNHA - Guia Nascentes do Paraíba do Sul, de João Rural)

Para obter mais informações sobre o que fazer em Cunha consulte

Prefeitura Municipal
Coordenadoria de Turismo e Cultura (12) 3111-2630 - turismoculturacunha@yahoo.com.br
http://www.cunhatur.com.br/ (12) 3111-2634 contato@cunhatur.com.br
http://www.portaldecunha.com.br/












Ricardo Homuth lança, dia 18, livro que deu origem ao infantil circense Novinha em Folha



       O livro infantil Uma Folha Novinha em Folha, de Ricardo Homuth, que inspirou a montagem do espetáculo Novinha em Folha, será lançado dia 18 de junho, sábado, no Teatro União Cultural, às 14 horas. A compra de um exemplar - que sai por R$ 28,00 - dá direito a um ingressso para ver a peça às 16 horas da mesma tarde. A publicação é da Editora Duna Dueto com ilustrações de Vanessa Alexandre.




foto de Ricardo Ferreira
 Novinha em Folha - o espetáculo
O espetáculo infantil Novinha em Folha é uma adaptação que o diretor Ricardo Homuth fez do livro Uma Folha Novinha em Folha, de sua própria autoria, que está em cartaz até 3 de julho no Teatro União Cultural. A peça mistura a linguagem teatral com técnicas do “novo circo” para narrar as aventuras de uma folha de papel, revelando, de forma lúdica e simbólica, suas infinitas possibilidades, desde desenhos e letras até dobraduras e reciclagem.

Interpretada por duas atrizes circenses (Natália Presser e Gabriela Bernardo, que dividem o papel para dar mais agilidade e ritmo às cenas), A Folha esbanja bom humor e mostra incríveis habilidades, traduzidas em números de malabarismo, contorcionismo e acrobacias em tecido, lira, corda indiana e solo, além da inédita cadeira acrobática. A encenação tem ainda um número de “teatro negro”, uma técnica rara e fascinante.

No enredo, A Folha, trazida pelo vento, cai em cima da mesa de desenhar de Lola (Isadora Ferrite) e Batata (Carlos Baldim). Um só sabe escrever e o outro, desenhar. Começa então a saga da folhinha de papel com os traços e as letras. A Folha também viaja para a China dentro de uma carta, vira barquinho de papel e não sente medo da água, pois sabe que a reciclagem pode lhe dar outra oportunidade de ser sempre um papel novo.

O cenário tem como base uma grande estrutura inflável que ora funciona como tela de projeção ora como cliclorama, onde a iluminação possibilita a ambientação mágica de cada cena. No chão nada de palco natural: um emborrachado (EVA) forma, por meio dos efeitos de luz, desenhos e figuras variadas como cidade, praia e brinquedos. A cenógrafa Rosa Berger também utiliza estruturas metálicas para os números circenses.

Espetáculo circense: Novinha em Folha
Texto: Ricardo Homuth
Direção: Ricardo Homuth
Elenco: Natália Presser e Gabriela Bernardo, Isadora Ferrite e Carlos Baldim
Assistência de direção e preparação de clowns: Cida Almeida
Cenografia e figurino: Rosa Berger
Iluminação: Marcos Franja
Coordenação circense: Guto Vasconcelos & Paulo Vasconcelos
Trilha sonora original: Zezo de Almeida
Produção executiva: Notábile Filmes
Direção de produção: Diorama Produções & Eventos
Programação visual: Anna Voros

Site: www.novinhaemfolha.com.br
Patrocínio: Nestlé Faz Bem

Local: Teatro União Cultural
Rua Mario Amaral, 209 - Paraíso/SP - Tel: (11) 2148-2905
Temporada: 2 de abril a 3 de julho – sábados e domingos – às 16 horas

Duração: 55 minutos – Classificação etária: 4 anos – Capacidade: 285 lugares
Ingressos: R$ 40,00 (meia: R$ 20,00) - Aceita todos os cartões e dinheiro
Bilheteria: 2ª a 4ª (9h às 19h), 5ª e 6ª (9h às 21h), sáb. (13h às 21h30) e dom. (13h às 21h)
Ingressos antecipados: www.ingresso.com.br (tel: 4003-2330)
Ar condicionado - Acesso universal – Estacionamento: R$ 15,00 (Uparking, R. Teixeira da Silva, 549).


Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br









SESI RIO CLARO - AGENDA CULTURAL

PROGRAMAÇÃO CULTURAL SESI

"HILDA HILST - O ESPÍRITO DA COISA"
CENSURA 16 ANOS (Menores acompanhados de pais ou responsáveis maiores)

DIA 17/06 (SEXTA-FEIRA) ÀS 15H
DIA 18/06 (SÁBADO) ÀS 20H

GRATUITO!!!

RETIRADA DE INGRESSOS COM 1H DE ANTECEDÊNCIA (2 (DOIS) por pessoa)
AGENDAMENTOS ESCOLAS/FACULDADES: ENVIAR NOVO EMAIL PARA nacrioclaro@sesisp.org.br