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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Concerto AlmaBrasileira – Villa Lobos no SESC Pompeia

Dia 7 de setembro, quarta-feira, às 19h, acontece o concerto Alma Brasileira – Villa Lobos no SESC Pompeia. Sob a regência de Rodrigo Vitta, a Camerata Metropolitana de Violoncelos interpretará, de Heitor Villa-Lobos, as Bachianas Brasileiras nº 5, com a soprano Adélia Issa, e as Bachianas Brasileiras nº 1. O repertório, dedicado integralmente ao compositor, inclui as canções Cantilena, Canção do poeta do século XVIII, Modinha, Lundu da Marquesa de Santos e Canção do Amor, e o violonista Edelton Gloeden interpretará os Choros nº 1 e Estudo nº 11. A curadoria é de Anna Maria Kieffer.








crédito da foto: Gal Oppido

Anna Maria Kieffer: “No dia em que se comemora a data brasileira máxima – o dia da Independência – o SESC Pompeia apresenta um programa que aborda o mais representativo dos compositores brasileiros: Heitor Villa-Lobos.
Sua infância foi marcada pelo universo sonoro de um Brasil ainda tradicional no qual se mesclavam, naturalmente, o popular e o erudito, o rural e o urbano, o sacro e o profano.

Embora tenha absorvido influências da música erudita européia, como a maioria dos compositores de sua geração, quando chega a Paris - no início dos anos 1920 - e passa a conviver com os mais importantes compositores do Modernismo, já é um autor com idéias definidas sobre a música que faz e quer fazer.

O concerto mostra algumas facetas desse compositor que se caracterizou pelo emprego de uma temática de origem popular, pela busca continuada de novos recursos técnicos e expressivos, pela recusa radical à todas as fórmulas, o que torna sua obra fortemente pessoal e o coloca entre os mais instigantes compositores do seu tempo.”

Programa:
Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro,1887-1959)
Cantilena (de Modinhas e Canções I, 1936)
“Um canto que saiu das senzalas”, ambientado por Heitor Villa-Lobos.
Melodia e letra recolhidas por Sodré Viana no Recôncavo Baiano.
Canção do poeta do século XVIII (modinha, 1953)
Letra de Alfredo Ferreira
Choros nº 1 (para violão solo, 1921)
Modinha (de Serestas, 1925)
Letra de Manduca Piá (Manuel Bandeira)
Lundu da Marquesa de Santos (de Modinhas e Canções I, 1936)
Letra de Viriato Corrêa

Estudo nº 11 (para violão solo, 1929)
Canção do amor (de A Floresta do Amazonas, 1958)
Letra de Dora Vasconcelos
Bachianas brasileiras nº 1 (para 8 violoncelos, 1932)
Introdução (Embolada) – Animato
Prelúdio (Modinha) - Andante
Fuga (Conversa) - Un poco animato
Bachianas brasileiras nº 5 (para soprano e 8 violoncelos, 1938-1945)

Aria (Cantilena) – Adagio

Letra de Ruth Valadares Correa

Dança (Martelo) – Allegretto

Letra de Manuel Bandeira

Curadoria: Anna Maria Kieffer

Regência: Rodrigo Vitta

Solistas convidados:
Adélia Issa, soprano
Edelton Gloeden, violão

Camerata Metropolitana:
Douglas Kier (1º violoncelo)
Sergio Silveira (2º violoncelo)
Marisa Silveira (3º violoncelo)
Rodrigo Andrade (4º violoncelo)
Alberto Mota Kanji (5º violoncelo)
Ricardo Fukuda (6º violoncelo)
Joel de Souza (7º violoncelo)
Gustavo Lessa (8º violoncelo)

Serviço:

Concerto Alma Brasileira – Villa-Lobos
Regência de Rodrigo Vitta
Camerata Metropolitana de Violoncelos
Solistas Adélia Issa (soprano) e Edelton Gloeden (violão)
Curadoria de Anna Maria Kieffer.

Dia 7 de setembro, quarta-feira, às 19h
Local: SESC Pompeia
Rua Clélia, 93
Tel: 3817-7700
Ingressos a R$ 8,00, (R$ 4,00 para usuário matriculado no SESC e dependentes, mais de 60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante e R$ 2,00 para tragalhardor no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes)

Mais informações com Miriam Bemelmans (MTB 26.374) pelos telefones (11) 3034-4997 e (11) 9969-0416, pelo e-mail miriam@bemelmans.com.br ou pelo site www.bemelmans.com.br













Exposição "Linhas, Mapas e Gravetos" - Itajaí -SC

A Prefeitura Municipal de Itajaí, a Fundação Cultural de Itajaí e a Casa da Cultura Dide Brandão, convidam a todos para a abertura da exposição “Linhas, Mapas e Gravetos”, dos artistas Antônio Augusto Bueno (Porto Alegre/RS) e Silvana Leal (Itajaí/SC).


O evento acontecerá dia 09 de setembro de 2011, às 19:00 horas, na Galeria Municipal de Arte da Fundação Cultural de Itajaí, situada na Lauro Müller, n. 53, Centro.

A exposição permanecerá aberta à visitação até o dia 30 de setembro de 2011.



20 ANOS DE PARLAPATÕES - ESTREIA RIDÍCULOS AINDA E SEMPRE

                                                           APRESENTA


Em comemoração aos 20 anos do grupo teatral Parlapatões e
de 5 anos do Espaço Parlapatões,
o espetáculo Ridículos Ainda e Sempre,
a partir de texto do poeta russo Daniil Kharms,
estreia dia 11 de setembro.

“O palhaço é o poeta da ação.”
(Arthur Miller)

O espetáculo tem estreia marcada para dia 11 de setembro em São Paulo, dia do aniversário de 5 anos do Espaço Parlapatões. Depois, segue em turnê, pelo interior do estado, nos meses de novembro e dezembro.
Para Hugo Possolo, Ridículos Ainda e Sempre é uma peça que procura representar a alegria da existência do grupo há 20 anos sendo tão bem recebido pelo público. “O sucesso imediato é uma doença de nossos dias e nos sentimos numa posição privilegiada quando vemos que estamos tanto tempo interessando o público com o teatro que fazemos”, completa o palhaço e diretor.
A escolha da peça a ser encenada para essa comemoração surgiu um pouco ao acaso. Foi durante uma entrevista de Hugo Possolo ao Programa Provocações, apresentado por Antonio Abujamra, TV Cultura. Abujamra pergunta o que o grupo prepara e afirma que tem um texto para oferecer. Assim, após a gravação, apresenta a tradução feita por Tatiana Belinky, por encomenda dele, do texto de um poeta russo, surrealista, precursor do futurismo, pouco conhecido no Brasil, Daniil Kharms. E assim foi.
No palco cinco pessoas totalmente ridículas, como qualquer ser humano, vivem situações aparentemente desconexas entre si. O que dará sentido a todas é a ideia de descoberta. De encontros amorosos, a discussões sobre política, de disputas esportivas ao momento de uma refeição, tudo tem uma ligação. Porém, cada uma das situações contém algo inusitado que os desprende da realidade.  Como, por exemplo, enquanto duas pessoas desfrutam de um banho de sol, sentem, na verdade, o calor de um mendigo que é incendiado ao seu lado. São fortes metáforas, hipérboles declaradas que geram tanto o riso quanto o desespero.

Cada fato vivido pelas personagens ridículas em cena reflete de forma absurda, que por mais que nos esforcemos em tornar tudo pior, sempre haverá uma saída. Ainda que algumas opções da vida não sejam nobres, ou seja, não sejam moralmente aceitáveis, muitas delas fazem parte de nosso cotidiano. Ao jogar com a moralidade – ou com a falta dela – Khrams permite que o público se identifique no que tem de mais complexo, a sua humanidade. Transfere o dilema shakespeariano daquilo que somos ou não somos, para aquilo que deveríamos ser ou não somos, para que cada um na plateia decida por si.

Ridículos Ainda e Sempre permite aos Parlapatões a retomada de elementos do início do grupo, como o espírito de cabaré de Karl Valentin, o cômico que influenciou Brecht. Assim buscam o sentido lírico naquilo que o palhaço tem de mais importante, que é fazer o público rir. Em sua celebração de 20 anos de grupo os Parlapatões fogem da nostalgia e mergulham com vigor em apontar a alegria dos anos que virão.


Ridículos Ainda e Sempre
Espaço Parlapatões (100 lugares)
Praça Franklin Roosevelt, 158
Informações - 3258.4449
Central de vendas: (11) 4003.1212 e www.ingressosrapido.com.br
Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 16h. Aceita todos os cartões de crédito e débito, não aceita cheque.

Sábados às 21h. Domingos às 20h.

Ingressos: R$ 40
(Meia-entrada R$ 20, inclusive para carteirinhas falsificadas)

Duração: 80 minutos
Recomendação: 14 anos

Estreia dia 11 de setembro de 2011, 20h,
dia do aniversário de 5 anos do Espaço Parlapatões.


Festa de comemoração, no local, depois da apresentação.


Temporada: até 30 de outubro


Ficha Técnica

TEXTO Daniil KharmsTRADUÇÃO Tatiana BelinkyADAPTAÇÃO Antonio Abujamra e Hugo Possolo
DIREÇÃO Hugo Possolo

ELENCO
Hugo Possolo, Raul Barretto, Jaqueline Obrigon, Abhiyana e Hélio Pottes

TRILHA SONORA André Abujamra
CENÁRIO E FIGURINO Hugo Possolo
ASSISTENCIA DE FIGURINOS Silvana Ivaldi
PINTURA CÊNICA: Werner Schulz
ILUMINAÇÃO: Reynaldo Thomaz e Hugo Possolo
PESQUISA DE IMAGENS E PINTURA DE CENÁRIO Werner Schulz
FOTOS Luiz Doroneto e Lucas Arantes
PROGRAMAÇÃO VISUAL Werner Schulz
PRODUÇÃO EXECUTIVA Cristiani Zonzini
COORDENAÇÃO GERAL Hugo Possolo e Raul Barretto
REALIZAÇÃO Parlapatões / Agentemesmo Produções Artísticas


Entrevista com Hugo Possolo

1.    Como surgiu a ideia de montar o grupo?
Não teve uma ideia prévia. Foi acontecendo. Resolvi largar o teatro que fazia e resolvi me apresentar na rua. Fui convidando alguns amigos para participar. Depois de um ano e pouco, eram os mesmos. Depois de realizarmos três espetáculos é que nos preocupamos em adotar uma postura de grupo.
2.      Quem deu o nome?
Esta terceira peça chamava-se Parlapatões, Patifes & Paspalhões, um texto meu de 1988. O Jairo Mattos, que fazia parte do grupo na época, ficou pelo menos uns seis meses insistindo de que o nome fosse este. Assim que aceitamos, ele saiu do grupo. O Jairo é um comediante de tempo integral.
3.      Qual foi a maior dificuldade do grupo no início e durante esses 20 anos?
As dificuldades sempre existem e quem escolhe o ofício do teatro não está em busca de facilidades. Acredito que tivemos vinte anos plenos, com incríveis realizações, mais de 40 espetáculos produzidos e ainda montamos um Circo e um Teatro, que são procurados constantemente pelo público, respeitados pela imprensa, pela crítica. Durante 20 anos nos dedicamos a conquistar melhores condições de trabalho e apoio do poder público. É evidente que o Brasil está muito atrasado neste aspecto, algo que não é restrito somente à área da Cultura. O Brasil é um emergente ignorante e inculto, que ainda tem muito que e aprender sobre valores simbólicos, identidade cultural e seus fenômenos estéticos. Mas tenho certeza que na Cultura e na Educação é que devem estar as perspectivas de transformação da sociedade. Por isso, o Teatro que fazemos é irreverente, provocativo e vivo. E só é político por que é artístico.
4.      Por que ter um espaço próprio?
Antes tínhamos uma sede voltada para ensaios, escritório de produção e depósito de material e cenários. Já era uma enorme conquista. Porém, nossa chegada à Praça Roosevelt, redimensionou nossa relação com a cidade. Estabeleceu relações que pretendíamos e que aconteceram mais rapidamente do que esperávamos. O Espaço Parlapatões recebe diversos grupos e companhias e isso nos aproximou artisticamente, pelo convívio, de muita gente que admirávamos. O local virou um ponto de encontro de artistas de teatro, jornalistas, cineastas e estudantes. Isso potencializou nossa capacidade expressiva também. Assim como já tínhamos uma preocupação com o diálogo do Teatro com a cidade – afinal começamos na rua –, percebemos a conquista de uma nova visão de urbanismo, onde o convívio da arte, que recuperou um lugar antes degradado, se estabeleceu ao devolver o espaço público da praça ao cidadão paulistano, em especial, aos moradores e frequentadores de teatros.

Entrevista com Raul Barreto
1.   Qual foi a maior dificuldade do grupo no início e durante esses 20 anos?
As dificuldades são tão inerentes ao viver de teatro que nem podemos eleger a maior, mas apenas reafirmar que nossa maior alegria continua sendo viver de teatro, ou seja, viver feliz surfando nas dificuldades.
2.   O que é ter um espaço próprio?
Vantagens: endereço fixo que facilita o diálogo com a cidade e com o mundo; interferência na comunidade; ocupação e demarcação de território; fincar uma raiz tão funda e definitiva na cidade de São Paulo e, por fim, permitir, no futuro, criar o mausoléu Parlapatões, economizando jazigo em cemitérios.
 Desvantagens: Não ter onde se esconder para fugir das dívidas.
3.   Tem mais alguma coisa que acha importante constar no release?
 A importância daquele sem o qual não haveria sentido em nada do que realizamos nestes 20 anos: o Respeitável Público!

Outras Informações:

O Poeta Surrealista Daniil Kharms
Daniil Ivanovich Yuvachev nasceu em São Pesterburgo, em 1905. Desde cedo teve envolvimento com o espírito revolucionário. Ainda jovem foi de um grupo chamado A Vontade da Pessoa que se confrontava ao poder do Czar. Adotou o nome artístico de Daniil Kharms, mas durante toda a sua carreira usou variações em pseudônimos como DanDan, Khorms, Encantos, Shardam, e Kharms-Shardam, entre outros. Em 1924, entrou na Leninegrado Electrotechnicum, de onde foi expulso por “falta de atividade em atividades sociais”. Após sua expulsão, resolveu dedicar-se inteiramente à literatura. Juntou-se ao Círculo de Tufanov e se tornou um seguidor de Velemir Khlebnikov.  Tornou-se amigo do poeta Alexander Vvedensky de quem se tornou parceiro.
Em 1928, Daniil Kharms fez parte chamada vanguarda russa fundando o coletivo OBERIU, ou União da Arte Real. Envolvido com os novos movimentos do Futurismo Russo, foi colocado para fora por seus ídolos: Khlebnikov, Kazimir Malevich e Igor Terentiev, em função de suas idéias sobre a autonomia da arte e por contestar as regras adotadas pelos vanguardistas.
Seus textos ficaram muitos anos sem publicação, devido a seus versos anti-racionais e sua dramaturgia não-linear.  Suas exposições públicas eram consideradas decadentes e ilógicas, o que levou aos artistas oficiais da União Soviética o tratarem com um Dandy, considerado como um “tolo” ou um “louco-homem talentoso, mas altamente excêntrico”, nos círculos culturais de Leningrado. Sua reputação no século vinte na Rússia foi baseada pela maior parte em seu trabalho extensamente dedicado às crianças. Suas outras obras (uma variedade vasta das histórias, contos, poesias, jogo literários e cênicos e investigações pseudo-científicas, filosóficas) estavam virtualmente desconhecidas até que 1970, quando começaram a ser descobertos por pesquisadores ingleses e americanos. Kharms não foi publicado oficialmente em Rússia até a Glasnost, na década de 80.
Com 20 anos de atraso, conseguiu que o OBERIU fosse de encontro à vanguarda da imprensa. Kharms nutria a fantasia de unir os artistas e os escritores progressistas do época (Malevich, Filonov, Vladimir Mayakovsky Zamyatin) com os críticos do Formalismo Russo (Tynianov, Shklovsky, Eikhenbaum, Ginzburg, etc.,) e uma geração mais nova de escritores (todos do OBERIU--Alexander Vvedensky, Konstantin Vaginov, Nikolai Zabolotsky, Igor Bakhterev).
Kharms foi preso em 1931 como um membro “de um grupo de escritores anti-soviéticos.” Foi forçado a viver um exílio dentro da própria URSS, na cidade Kursk.  Assim, Kharms viveu sempre endividado e na miséria. Continuou a produzir textos, sem nunca publicá-los. Foi levado, em 1942, para o setor psiquiátrico da prisão em Leningrado, onde tentaram tachá-lo de nazista. Morreu no mesmo ano, na prisão.


Sobre os Parlapatões

Desde 1991 os Parlapatões trabalham voltados para a comédia, desenvolvendo uma dramaturgia própria, utilizando técnicas circenses e recursos do teatro de rua. Seus espetáculos circularam em diversas capitais do país e também com apresentações em outros países.

Destacaram-se nos principais festivais internacionais realizados no Brasil: FIAC, em São Paulo; FTC, de Curitiba; FILO, de Londrina; FIT, de Belo Horizonte e Porto Alegre em Cena.

Seus grandes sucessos são: PPP@WllmShkspr.br, que realizou mais de 500 apresentações; Sardanapalo, dois anos em cartaz, participou do Festival de Edimburgo, Escócia; Zèrói, Prêmio Estímulo, 94; U Fabuliô, representante oficial do Brasil na Expo 98, em Lisboa; Não Escrevi Isto, Prêmio Shell (cenografia) e Prêmio Estímulo 98 e Pantagruel, Prêmio Estímulo em 2001. Em 98, gravaram o CD O Circo, indicado ao Prêmio Sharp de melhor cd para crianças. Ainda, neste ano receberam o Grande Prêmio da Crítica APCA pelo evento Vamos Comer O Piolim.

Em 2001 lançaram o livro Riso em Cena, do jornalista Valmir Santos, que conta os primeiros dez anos de sua trajetória.

Com o grupo Pia Fraus, realizaram em 2006, uma grande montagem de espetáculo de rua Hércules em espaços públicos da cidade de São Paulo.

Mantendo a parceria com a Pia Fraus, o grupo inaugurou sua lona, o Circo Roda. Com um elenco composto de circenses, acrobatas, malabaristas, músicos e palhaços estrearam, em 2006, o espetáculo Stapafúrdyo. Em 2008, o Circo Roda Brasil estreou o espetáculo Oceano e em 2010, o espetáculo DNA – somos todos muito iguais. O Circo Roda já passou por mais 40 cidades atingindo mais de 400 mil espectadores

No dia 11 de setembro de 2006, iniciaram as atividades do Espaço Parlapatões, localizado no centro de São Paulo. O Espaço Parlapatões abriga produções do grupo e de outros grupos e se tornou palco da inovadora cena teatral contemporânea.

No Espaço Parlapatões, desde sua abertura,  o grupo produziu e sediou diversas Mostras e Festivais com várias edições, com destaque para Festival de Cenas Cômicas, a Mostra de Solos, o encontro de palhaços Palhaçada Geral , o Concurso de Poesia Falada e o Festival de Peças de Um Minuto.

As montagens mais recentes dos Parlapatões foram As Nuvens e/ou um Deu$ Chamado Dinheiro, que estreou em 2003, no FTC (Curitiba); o infantil O Bricabraque, solo do ator Raul Barreto estreado em 2004; e Prego na Testa, texto de Eric Bogosian adaptado e dirigido por Aimar Labaki com o ator Hugo Possolo. Este espetáculo foi indicado ao Prêmio Shell 2005 na categoria de melhor ator.

Em 2007, o grupo estreou no Espaço Parlapatões o espetáculo infantil Parlapatões Clássicos do Circo, com texto e direção de Hugo Possolo e também O Pior de São Paulo, passeio turístico e humorístico que passa pelos piores pontos da cidade.

Em 2008, o grupo estreou o espetáculo Vaca de Nariz Sutil, adaptação de Hugo Possolo para a obra de Campos de Carvalho.

Em 2009, estreou o espetáculo O Papa e a Bruxa, texto de Dario Fo, que ficou dois anos em cartaz. Em 2010, estrearam o espetáculo Parapapá! Circo Musical, em parceria com a Banda Paralela, que traz diversas canções sobre o circo brasileiro.

Em 2011, o grupo comemora seus 20 anos com a estreia de Ridículos Ainda e Sempre, de Daniil Kharms.

Atualmente, os Parlapatões atuam e produzem diversos espetáculos, apresentando seu repertório, circulando por todo o país, mantendo o Espaço Parlapatões e o Circo Roda, reunindo sua qualidade artística à uma constante ação de cidadania.



Marcos Sacramento no show Assis Valente 100 anos no Sesc Paladium em BH

dia 29 de setembro, 19h

Belo Horizonte, MG
Show das Sete apresenta Marcos Sacramento – “Assis Valente – 100 Anos”
Ingressos: R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia entrada
Local: Teatro SESC Palladium
Endereço: Rua Rio de Janeiro 1046
Informações: 32145350

Violonista Francisco Kenji - Projeto “Sábado Harmônico"

Sábado, dia 10 de Setembro, a partir das 16h, os amantes da boa música e do violão poderão conferir gratuitamente mais uma edição do projeto “Sábado Harmônico” que será realizado no Centro Cultural do Jabaquara. Idealizado pelo professor e músico Paulo Gilberto, nesta edição, o recital será realizado pelo jovem violonista Francisco Kenji.


Atuante na área da música como professor, intérprete, arranjador e compositor, Francisco Kenji estudou com grandes nomes do violão como Henrique Pinto, Paola Picherzky e Cecília Siqueira. Se apresentou ao lado da camerata de violões do conservatório Villa Lobos, tocando em grupo e solo e também na camerata de violões NAMMUSIC. Recentemente participou de uma homenagem a Edmundo Villani Côrtes, sendo o segundo violonista a ter apresentado a peça "Pretencioso" ao próprio Villani.

No programa, músicas de Dilermando Reis, Zequinha de Abreu, Radamés Gnatalli, J. Kaspar Mertz, Leo Brouwer, Arthur Sabbadin, Roland Dyens, Rafael Altro e uma composição de sua autoria.


Serviço:
10 de Setembro às 16h00
Centro Cultural do Jabaquara
Rua Arsênio Tavolieri n.º 45 – Vila Oriental - São Paulo/SP, Próximo ao Metrô Jabaquara.
Entrada gratuita
Quantidade de lugares: 200
Informações: (11) 5011-2421



Movimento Sincopado leva Projeto Ressoa e Regional Sarravulho ao Centro da Terra

Seguindo os passos firmes do Movimento Elefantes, que reúne várias bandas, o Movimento Sincopado é um coletivo de choro que busca difundir a música instrumental brasileira e promover atividades no cenário cultural.


O Movimento Sincopado continua a temporada no Teatro do Centro da Terra com a apresentação do Projeto Ressoa e grupo Regional Sarravulho, no dia 14 de setembro, quarta-feira, às 21 horas. Cada grupo tem 50 minutos para dar o seu recado. O projeto prevê outros três espetáculos, até dezembro: um a cada mês, sempre com dois artistas ou dois grupos dividindo o palco.

O Projeto Ressoa, do pianista e acordeonista Felipe Soares, homenageia mestres do choro e da música instrumental brasileira que influenciaram seu trabalho. Sua música resulta de vivências diversas: experiências de palco, rodas de choro, parcerias com teatro, circo e cinema, trilhas sonoras, encontros informais, viagens e inspirações. A escolha dos parceiros visa criatividade nos arranjos com espaços para diálogos e improvisações. Integrantes: Felipe Soares (piano e acordeon), Marcel Martins (cavaco 5 cordas), Marquinho Mendonça (violão, guitarra e bandolim), Vinícius Pereira (baixo acústico) e Wellington Moreira Pimpa (percussão e bateria).







Há três anos, cinco jovens músicos paulistanos - amantes da música brasileira - se reuniram para incrementar seus conhecimentos musicais. A partir desses encontros e principalmente da vontade de divulgar e fomentar o choro e samba, surgiu a ideia de criar um grupo, nascendo o Regional Sarravulho, nome inspirado em um choro de Pixinguinha. Integrantes: Emerson Bernardes (cavaco), Maik Moura (bandolim e violão tenor), Rodrigo Carneiro (violão de 7), Koka Pereira (percussão) e Samuel Marques (trombone).

Show: Projeto Ressoa & Regional Sarravulho
Projeto: Movimento Sincopado
Dia 14 de setembro – quarta-feira – às 21 horas
Teatro do Centro da Terra – www.centrodaterra.com.br
Rua Piracuama, 19 – Sumaré/SP - Tel.: 11 3675.1595
Ingressos: R$ 20,00 (meia: R$ 10,00) - Bilheteira: seg. a sex. (10h às 17h) ou 2h antes das sessões – Aceita cheque e dinheiro. Não aceita cartões – Capacidade: 81 lugares
Duração total: 100 min - Venda: www.bilheteria.com, tel: (11) 3030-9544 - Livre
Estacionamento grátis (vagas limitadas) - Acesso universal - Serviço de bar e café.

Próximos espetáculos:
19 de outubro: Marcel Martins e conjunto & Conjunto Bora Barão
9 de novembro: André Parisi e Língua Brasileira & Quartetonia
14 de dezembro: Central do Choro & Camundongos

Movimento Sincopado
O Movimento Sincopado nasceu da necessidade de músicos que viam seus trabalhos diluídos em meio a tantos artistas, composições, gravações e espaços culturais. Atento ao cenário musical contemporâneo, o movimento pretende fortalecer o trabalho de cada integrante, ao proporcionar uma estrutura de gestão cultural, produção e comunicação comum a todos, além de um espaço para tocar, trocar e pesquisar a música instrumental brasileira e, principalmente, o choro. “Conhecer o choro é conhecer a cultura de nosso povo, e gênios como Pixinguinha e Chiquinha Gonzaga, que revolucionaram a linguagem musical de suas épocas”, afirma André Parisi, líder do conjunto Língua Brasileira.

São mais de 40 músicos que pretendem abrir novos caminhos e espaços para o choro, além de liderar projetos educativos e manter uma postura política representativa da classe musical: “Precisamos estar atentos e nos manter críticos em relação às decisões tomadas pela OMB”, declara Renato Vidal, um dos integrantes do movimento.

O Movimento Sincopado (www.movimentosincopado.com) é formado pelos grupos Quartetonia, Bora Barão, André Parisi & Língua Brasileira, Coisa da Antiga, Regional Sarravulho, Choro da Casa, Marcel Martins & Conjunto, Camundongos, Central do Choro, Projeto Ressoa de Felipe Soares e por Márcio Modesto e Allan Abbadia.

Assessoria de imprensa: ELIANE VERBENA

Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br