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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Show URBANO com Yara Nantes no SESC Iracema - Fortaleza


Kiwi Cia. de Teatro finaliza temporada de Morro Como Um País


O espetáculo Morro Como Um País chega ao fim da temporada no Teatro Grande Otelo neste domingo (28/04), às 19 horas. Com direção de Fernando Kinas, a peça não segue um padrão formal de encenação, articulando mais de 30cenas independentes.

Morro Como Um País delineia quadros como em um jogo onde todos os presentes estão inseridos. Inclusive o espaço alternativo onde acontece a encenação complementa o cenário deste jogo cênico.

O objetivo da peça é colocar em foco a discussão sobre os momentos de exceção nas leis democráticas, e de suspensão dos direitos quando a ilegalidade tem aparência legal. Estas questões passam por fatos históricos - de transformação, justiça social, violação dos direitos humanos e violência praticada pelo Estado. Com a intenção de inquietar o espectador, o trabalho se inspira e utiliza recursos tanto do teatro documentário como da matriz brechtiana e do diretor russo Meyerhold. O material retirado da realidade e empregado em cena (relatos, estatísticas, matérias jornalísticas, pesquisas, depoimentos, imagens, canções, brincadeiras infantis, provérbios), assim como poemas, trechos de romances e letras de músicas.

Ficha técnica
Espetáculo: Morro Como Um País
Com a Kiwi Companhia de Teatro
Roteiro e direção geral: Fernando Kinas
Elenco: Fernanda Azevedo
Cenário: Júlio Dojcsar
Figurino: Maitê Chasseraux
Iluminação: Heloísa Passos
Pesquisa e música original: Eduardo Contrera e Fernando Kinas
Pesquisa e tratamento de imagens: Maysa Lepique
Assessoria e treinamento musical: Luciana Fernandes e Armando Tibério
Direção de produção: Luiz Nunes
Assistência de produção: Dani Embón
Programação visual: Paulo Emílio Buarque Ferreira e Camila Lisboa
Realização e produção: Kiwi Companhia de Teatro
Serviço
Temporada: sextas e sábados (20 horas) e domingos (19 horas) - Até 28/04
Teatro Grande Otelo (Sótão)
Alameda Nothmann, 233 - Campos Elíseos/SP - Tel: (11) 2307-0020 
Ingressos: R$ 10,00 - Bilheteria: 4ª a 6ª (após 16h), sab. e dom. (após 14h)
Gênero: Drama – Classificação etária: 16 anos – Duração: 95 min
Não possui acesso universal - Aceita dinheiro e todos os cartões.
Ingressos antecipados: www.ingressorapido.com.br (4003-1212)
Estacionamento (interno) pela R. Alameda Dino Bueno, 353: R$ 15,00.

Parceiros do projeto: Coletivo Merlino; Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos; Articulação e Coletivo pela Memória, Verdade e Justiça; Comissão Estadual da Verdade; Frente de Esculacho Popular; Cordão da Mentira; Coletivo Zagaia; Movimento Mães de Maio; Coletivo Quem.

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Tel: (11) 3079-4915 / 9-9373-0181- verbena@verbena.com.br

Sesc São Paulo apresenta: em 10 dias, 6 grupos estrangeiros e 18 brasileiros apresentam espetáculos, intervenções e debates sobre a arte circense em 7 unidades do Sesc


Festival discute a dramaturgia circense e presta homenagem aos 40 anos da morte do palhaço Piolin, aos 100 anos do Circo Nerino e ao aniversário de 90 anos de Roger Avanzi, o palhaço Picolino. A programação nacional reúne, entre outros, Intrépida Trupe, Acrobático Fratelli, Nau de Ícaros, La Mínima, Solas de Vento, Circo Amarillo, Grupo Ares e Irmãos Sabatino. Entre os internacionais, estão companhias do Canadá, França, Austrália, Espanha, além de uma produção ítalo-dinamarquesa


Em maio, o circo estará na cidade. Um circo além da lona e do picadeiro. Trata-se da primeira edição do Circos - Festival Internacional Sesc de Circo, que traz 24 grupos de circo (6 internacionais e 18 nacionais) a sete unidades do Sesc na capital e no Grande ABC (Belenzinho, Bom Retiro, Itaquera, Ipiranga, Pinheiros, Santana e Santo André), para uma programação de 10 dias - entre 2 e 12 de maio – que contempla espetáculos inéditos, intervenções, workshops, encontros e mesas de discussão a respeito da arte circense sob o viés da dramaturgia.

Para o diretor do Sesc, Danilo Santos de Miranda, “a proposta visa a apresentar e discutir a especificidade da dramaturgia circense com espetáculos e atividades de formação.” Miranda complementa afirmando que “além das justas homenagens a alguns dos protagonistas da história desta arte no país, o conjunto de espetáculos, muitos deles inéditos, atestam a capacidade que a linguagem tem de contar uma história com seus próprios recursos cênicos.”

Para isso, o grupo de curadores do Sesc selecionou grupos nacionais e estrangeiros que, em seus espetáculos, desenvolvem histórias e narrativas por meio de malabarismos, contorcionismos, acrobacias, números aéreos, palhaçarias, gags, mágicas, entre outras técnicas circenses.

Seis companhias internacionais apresentam trabalhos inéditos em São Paulo: L’Arsenal (Canadá), Les Parfaits Inconnus (Canadá), Cie Barolosolo (França), Strut & Fret (Austrália), Laitrum Teatre (Espanha) e Paolo Nani (Itália/Dinamarca). Do Brasil, são 18 trupes no total, sendo 11 delas com estreias ou espetáculos inéditos na cidade: Intrépida Trupe (RJ), Nau de Ícaros (SP), Nós no Bambu (DF), Grupo Ares (SP), Circo Amarillo (SP), Irmãos Sabatino (SP), Gutto Thomaz (SP), Circo Strada (RJ), Núcleo Valéria Martins (RJ), Circondríacos (RJ), e Família Burg (SP). Além  dos espetáculos, estão previstos workshops, mesas de discussão e encontros sobre a arte circense.

O festival homenageia os 40 anos da morte do palhaço Piolin, figura fundamental da arte circense brasileira, cuja data de nascimento foi escolhida para representar o Dia do Circo no Brasil. Para isso, será montado um espaço expositivo e cênico remetendo ao seu antigo Circo Piolin,  que receberá espetáculos de números tradicionais, palhaçaria e circo-teatro.

Serão comemorados ainda os 100 anos do Circo Nerino – um dos maiores circos itinerantes que já houve no Brasil – e os 90 anos de Roger Avanzi, o palhaço Picolino do Circo Nerino, com o show de lançamento do CD A Música no Circo Nerino, gravado pela Banda Paralela com participações de músicos como Karina Buhr, Letícia Coura e Tatá Aeroplano.


PROGRAMAÇÃO:

ABERTURA
2 de maio no Sesc Belenzinho:
Île O, de Cie Barolosolo (França) às 20h30
Performance circense que ocorre dentro de um quiosque com uma pequena piscina interna. Dois músicos que saíram para se apresentar, no meio do caminho deparam com uma grande ilha de água. Mesmo com este obstáculo, o show tem que continuar. Enquanto um se joga na água aproveitando todos os efeitos físicos e sonoros que pode obter com ela, o outro inventa mil maneiras engenhosas de não molhar a si nem a seus instrumentos.

Automatarium, de Laitrum Teatre (Espanha) às 21hs
Instalação inspirada em máquinas caça-níqueis construídas nos séculos XIX e XX, na qual três atores dentro de cabines individuais são “ativados” com moedas.


ESPETÁCULOS INTERNACIONAIS INÉDITOS EM SÃO PAULO

L’ Arche, de L’ Arsenal (Canadá)
Dias 3, 4 e 5/5, sexta às 21h, sábado às 20h e domingo às 18h, no Teatro do Sesc Santana

L’ Arche é um espetáculo que une acrobacias circenses e música para passar uma mensagem de esperança e reflexão sobre o mundo que lentamente se desintegra diante de nós. A exploração dos recursos naturais e seu esgotamento, o trabalho de pessoas ao redor do mundo para tentar preservá-los, e a importância do legado que deixaremos para as futuras gerações são alguns dos pontos abordados pelo espetáculo. O espetáculo conta com o apoio do Bureau du Quèbec à São Paulo.

Preço: R$ 32,00 [inteira], R$ 16,00 [usuário matriculado no Sesc e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante], R$ 8,00 [trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes]. Grátis. [crianças até 12 anos dependentes de comerciários.] Classificação: Livre.

Le retour, de Les Parfaits Inconnus (Canadá)
Dias 10, 11 e 12/5, sexta às 21h, sábado às 21h e domingo às 18h, no Teatro do Sesc Santana.

Novo projeto da trupe canadense composta por seis homens e uma mulher. Com apenas uma bicicleta, bolas, uma mesa, uma maleta, um barril e uma tábua, apresentam números de comédia, acrobacia, malabarismo, equilíbrio e música ao vivo. O espetáculo conta com o apoio do Bureau du Quèbec à São Paulo.

Preço: R$ 32,00 [inteira], R$ 16,00 [usuário matriculado no Sesc e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante], R$ 8,00 [trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes]. ]. Grátis. [crianças até 12 anos dependentes de comerciários.] Classificação: Livre. 

La lettera, de Paolo Nani (Itália/Dinamarca)
Dias 10, 11 e 12/5, sexta às 21h30, sábado às 18h e às 21h30, e domingo às 18h, no Teatro do Sesc Belenzinho.
Utilizando uma dramaturgia gestual, Paolo Nani recria a ação simples de escrever uma carta em 15 cenas diferentes: rebobinagem, de surpresa, sem as mãos, de circo, com magia, bêbado, filme mudo e até baseado nos ensinamentos de Freud.

Preço: R$ 24,00 [inteira], R$ 12,00 [usuário matriculado no Sesc e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante], R$ 6,00 [trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes]. Classificação: 12 anos.


Île O, de Cie Barolosolo (França)
Dias 2, 3, 4 e 5/5, quinta às 20h30, sexta às 14h, sábado e domingo às 14h e 16h, na Praça do Sesc Belenzinho.

Performance circense que ocorre dentro de um quiosque com uma pequena piscina interna. Dois músicos que saíram para se apresentar, no meio do caminho deparam com uma grande ilha de água. Mesmo com este obstáculo, o show tem que continuar. Enquanto um se joga na água aproveitando todos os efeitos físicos e sonoros que pode obter com ela, o outro inventa mil maneiras engenhosas de não molhar a si nem a seus instrumentos.

Preço: Grátis. Classificação: Livre.


Cantina, de Strut & Fret (Austrália)
Dias 9, 10, 11 e 12/5, quinta às 21h30, sexta e sábado às 20h30, e domingo às 19h30, na Sala de Espetáculos do Sesc Belenzinho.

Numa atmosfera intimista do cenário de uma cantina underground, e com uma estética próxima do burlesco e do cabaré, o grupo apresenta números de acrobacia, contorcionismo e mágica.

Preço: R$ 32,00 [inteira], R$ 16,00 [usuário matriculado no Sesc e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante], R$ 8,00 [trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes]. Classificação:18 anos


Automatarium, de Laitrum Teatre (Espanha)
Dias 2, 3, 4 e 5/5, quinta às 21h Sesc Belenzinho, sexta às 20h, no Sesc Santo André, sábado, às 16h30, no Sesc Bom Retiro, e domingo às 17h, no Sesc Pinheiros.

Instalação inspirada em máquinas caça-níqueis construídas nos séculos XIX e XX, na qual três atores dentro de cabines individuais são “ativados” com moedas.


ESPETÁCULOS NACIONAIS

Homens de Solas de Vento, de Grupo Solas de Vento (SP)
Dias 4 e 5/5, sábado às 20h, e domingo às 18h30, na Sala de Espetáculos do Sesc Belenzinho.

Mais recente espetáculo do grupo Solas de Vento, segue a pesquisa do grupo baseada na construção de uma dramaturgia gestual e visual através de técnicas de dança, circo e teatro. Dois viajantes prestes a embarcar ficam retidos numa aduana e impossibilitados de seguir adiante. Limitados a viver num saguão, num limbo suspenso e desconhecido, cada um tenta se instalar tendo somente suas malas para inventar um espaço pessoal.

Preço: R$ 16,00 [inteira], R$ 8,00 [usuário matriculado no Sesc e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante], R$ 4,00 [trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes]. ]. Grátis. [crianças até 12 anos dependentes de comerciários.] Classificação: Livre.


Vitória Régia, de Acrobático Fratelli (SP)
Dias 7, 8 e 9/5, terça, quarta e quinta às 21h na Piscina do Sesc Santana. 

Espetáculo icônico da companhia Acrobático Fratelli que une dança, circo, vídeo e nado sincronizado para contar a lenda indígena da vitória-régia.

Preço: R$ 16,00 [inteira], R$ 8,00 [usuário matriculado no Sesc e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante], R$ 4,00 [trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes]. ]. Grátis. [crianças até 12 anos dependentes de comerciários.] Classificação: Livre.


A La Carte, de La Mínima (SP)
Dia 9/5, quinta, às 21h, no Teatro do Sesc Ipiranga.

Dirigida por Leris Colombaioni, a dupla de Domingos Montagner e Fernando Sampaio interpreta dois homens que convivem num subúrbio em uma situação limite de miséria, fome e falta de dignidade.

Preço: R$ 16,00 [inteira], R$ 8,00 [usuário matriculado no Sesc e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante], R$ 4,00 [trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes]. ]. Grátis. [crianças até 12 anos dependentes de comerciários.] Classificação: 10 anos. 


A Noite dos Palhaços Mudos, de La Mínima (SP)
Dias 7 e 8/5, terça e quarta, às 21h, no Teatro do Sesc Ipiranga.

Os Palhaços Mudos são seres que habitam a cidade e dedicam-se a praticar palhaçadas. Existe uma Seita, no entanto, que os considera uma ameaça alarmante e os persegue, na tentativa de extingui-los. Numa noite de caça a dois Palhaços, conseguem capturar apenas um e na tentativa de matá-lo, conseguem apenas arrancar seu nariz. O pobre mutilado escapa e, com a ajuda de outro Palhaço Mudo, tentará resgatá-lo.

Preço: R$ 16,00 [inteira], R$ 8,00 [usuário matriculado no Sesc e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante], R$ 4,00 [trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes]. ]. Grátis. [crianças até 12 anos dependentes de comerciários.] Classificação: 12 anos. 

Cabaret TrixMixde Vários Artistas (SP)
Dias 3, 4 e 5/5, sexta e sábado às 21h30, e domingo às 19h30 no Teatro do Sesc Belenzinho.

Show de variedades artísticas no clima da Belle Époque reunindo circo, dança, música e humor com artistas nacionais e internacionais.

Preço: R$ 24,00 [inteira], R$ 12,00 [usuário matriculado no Sesc e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante], R$ 6,00 [trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes]. Classificação:14 anos.

ESTREIAS NACIONAIS

A música no Circo Nerinode Banda Paralela e convidados (SP)
Dia 3/5, sexta às 20h30, na Comedoria do Sesc Belenzinho.

Show de lançamento do CD A Música no Circo Nerino, feito em comemoração dos 90 anos de Roger Avanzi (Palhaço Picolino), com as trilhas e canções que animaram os espetáculos do circo durante décadas. Participações de Karina Buhr, Letícia Coura, Tatá Aeroplano, Banda Paralela, entre outros.

Preços: R$ 24,00 [inteira] R$ 12,00 [usuário matriculado no Sesc e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante] R$ 6,00 [trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes] Grátis. [crianças até 12 anos dependentes de comerciários.] Classificação: Livre. 

Submersão: 20 mil léguas submarinas, de Nau de Ícaros (SP)
Dias 10, 11 e 12/5, sexta às 19h, sábado às 18h e domingo às 17h, na Praça do Sesc Bom Retiro.

Instalação performática inspirada na história de Julio Verne que mescla técnicas de circo e dança. São resgatados do livro temas que mantêm sua atualidade como o resgate do imaginário fantástico e a estética das profundezas do oceano, o trabalho do homem no desenvolvimento da ciência e tecnologias, as subjetividades, mitos e símbolos presentes no universo das águas e, principalmente, a construção de novas realidades e potencialidades de desenvolvimento sustentável.

Preço: Grátis. Classificação: Livre. 

Clake, de Circo Amarillo (SP)
Dias 4 e 5/5, sábado às 17h e domingo às 16h, na Área de Convivência do Sesc Santo André. E dia 12/5, domingo às 14h, noGinásio do Sesc Santana.

Espetáculo cômico que acentua o trabalho da dupla Marcelo Lujan e Pablo Nordio como palhaços excêntricos musicais. Sequências degags clássicas são combinadas com a linguagem contemporânea da dupla, resultando num espetáculo de palhaçaria cômica, física e musical.

Preço: Grátis. Classificação: Livre. 


Deisespera, de Grupo Ares (SP)
Dias 10, 11 e 12/5, sexta, às 19h, sábado e domingo às 16h, na Praça do Sesc Pinheiros.

Deisespera é uma mescla de dança, diferentes técnicas aéreas (elásticos, mastro chinês), acrobacia, teatro físico e humor. Quatro homens esperam a chegada da personagem principal, Deise, a metáfora de uma mulher perfeita. Quando Deise finalmente chega, descobrimos a supreendente identidade desta femme fatale.

Preço: Grátis. Classificação: Livre.


Arte do Assombro, de Gutto Thomaz (SP)
Dias 5, 8 e 9/5, domingo às 14h, no Ginásio do Sesc Santana, quarta e quinta às 14h, na Praça do Sesc Itaquera.

Jovem expoente da mágica no Brasil, Gutto Thomaz apresenta um espetáculo com números de magia criados a partir de situações cotidianas. Um dia no cotidiano de uma pessoa qualquer paulatinamente é tomado por efeitos mágicos que acontecem todos os dias na vida das pessoas, mas que normalmente passam despercebidos.

Preço: Grátis. Classificação: Livre.


Vaiqueuvoode Irmãos Sabatino (SP)
Dias 3, 4, 5/5, sexta às 13h, sábado e domingo às 16h, na Praça do Sesc Pinheiros. E dias 10, 11 e 12/5, sexta, sábado e domingo, às 14h, na Praça do Sesc Itaquera.

Espetáculo acrobático com toques de comicidade que apresenta técnicas de teatro, circo, música e dança. Usando as técnicas circenses de quadrante aéreo, báscula e barra fixa, três trapezistas dialogam com o risco, a altura, saltos mortais, balanços e cascatas. Como inspiração para o espetáculo, o grupo propõe um paralelo entre as figuras dos trapezistas de circo e os aviadores da década de 30, ambos desafiadores das alturas e da gravidade para realizar seus espetáculos.

Preço: Grátis. Classificação: Livre.


NACIONAIS INÉDITOS EM SP

Ao Vento, de Intrépida Trupe (RJ)
Dias 10, 11 e 12/5, sexta às 21h, sábado às 20h, e domingo às 18h, no Teatro do Sesc Pinheiros.

Mais recente espetáculo da Intrépida Trupe, criado em comemoração aos 25 anos do grupo. Simulando movimentos naturais, do ar e da água, Ao Vento evoca transgressão, liberdade e a invenção de novos mundos. A apresentação reúne música, dança, teatro e circo, utilizando diversas técnicas acrobáticas de solo e aéreas, em liras, tecidos, mastros fixos e em balanços.

Preço: R$ 32,00 [inteira], R$ 16,00 [usuário matriculado no Sesc e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante], R$ 8,00 [trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes]. ]. Grátis. [crianças até 12 anos dependentes de comerciários.] Classificação: Livre. 

Coleções em Campo, de Núcleo Valéria Martins (RJ)
Dias 3, 4 e 5/5, sexta, sábado e domingo às 14h e 16h, na Praça do Sesc Itaquera.

Sob direção e concepção de Valéria Martins, este trabalho é a mais nova criação do projeto Coleções, constituído de performances que mesclam dança e circo em instalações dos artistas visuais José Spaniol, Raul Mourão e Claudia Hersz.

Preço: Grátis. Classificação: Livre. 

Circo Strada em Espetáculo de Variedades, de Circo Strada (RJ)
Dias 10, 11 e 12/5, sexta às 20h, sábado às 17h e domingo às 16h, na Área de Convivência do Sesc Santo André.

O coletivo carioca reúne sete artistas circenses com diferentes formações em um espetáculo de variedades com acrobacia, malabarismo, números cômicos e aéreos.

Preço: Grátis. Classificação: Livre.

O Destino das Flores, de Circondríacos (RJ)
Dias 10, 11 e 12/5, sexta às 21h, sábado às 20h e domingo às 19h, no Teatro do Sesc Santo André.

Um dia na vida de um escritor atormentado por suas ideias e envolto em situações que o fazem transgredir as fronteiras da lucidez. Isolado em seu escritório e mergulhado no ambiente onírico de suas lembranças, confunde o real e o imaginário, tornando as personagens do seu subconsciente em seres reais que o transformam, pouco a pouco, em um escravo de seu próprio mundo. ​
Preço: R$ 16,00 [inteira], R$ 8,00 [usuário matriculado no Sesc e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante], R$ 4,00 [trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes]. Classificação: 16 anos. 

Desdobrarde Nós no Bambu (DF)
Dias 3, 4 e 5/5, sexta às 18h30 e 19h30, sábado às 17h30 e 18h30, e domingo às 17h e 18h, na Praça do Sesc Bom Retiro.

O espetáculo explora a relação da mulher com a vida e o papel da mulher em seu tempo. Quatro artistas interagem cada uma com três varas de bambu amarradas entre si. Essa estrutura, que pode prender, quando manipulada, pode libertar. E da recriação dessa estrutura/escultura se desdobram formas e sentidos da vida.

Preço: Grátis. Classificação: Livre. 

Circo Piolinde Família Burg, Parlapatões e convidados (SP)
Dias 7 a 12/5, terça, quarta, quinta e sexta às 13h, e sábado e domingo às 16h, na Praça do Sesc Belenzinho.

Recriando a estrutura de apresentações do circo tradicional brasileiro, na primeira parte será apresentado um pocket-show de variedades circenses e, na segunda, reprises, esquetes cômicas e comedinhas (peças curtas de circo-teatro) que faziam parte do repertório de Piolin. Entre os convidados, está Xuxu, o seu último companheiro de cena. Pascoal da Conceição vem como mestre de cerimônias caracterizado de Mario de Andrade, representante do Movimento Modernista para o qual Piolin foi forte influência como genuíno representante da cultura brasileira. 

Preço: Grátis. Classificação: Livre.



INTERVENÇÕES

Antes dos espetáculos, em todas as unidades

Cabaré dos Três Vinténs (SP) 

Projeto que busca resgatar as tradições dos cabarés de variedades que proliferaram pelo mundo a partir da década de 1930, trazendo à tona a fusão entre Swing, Jazz , Folk e música brasileira.

Preço: Grátis. Classificação: Livre.

Mustache e os Apaches (SP)

Banda de São Paulo inspirada pelas tradicionais jug bands que se apresenta nas ruas da capital com instrumentos acústicos, utilizando o espaço público para o encontro de gente com idades, classes sociais e gostos musicais diferentes.

Preço: Grátis. Classificação: Livre.


Gutto Thomaz (SP)
Intervenções close-up (em pequenos grupos, interagindo tête-à-tête com o público) com números de magia criados a partir de situações cotidianas.

Preço: Grátis. Classificação: Livre. 

WORKSHOP

Escrita dramatúrgica para circo
De 07 a 10/05, terça a sexta, das 13h às 17h, no Ginásio do Sesc Pinheiros.Inscrições até 22/04 através de envio de currículo para o email festivalcirco@pinheiros.sescsp.org.br
Os participantes desenvolverão narrativas que ganharão vida por meio das artes do circo, em um espaço montado com equipamentos circenses como trapézio, tecido, arame e malabares.
Com Raquel Rache de Andrade e Guy Carrara (Brasil e França)

Diretores artísticos do PNAC Méditerranée-Archaos/CREAC.

Preço: Grátis. Classificação: 16 anos. 


MESAS DE DISCUSSÃO

Circo: uma linguagem cênica

Dia 7/5, terça, às 19h30, no Auditório do Sesc Pinheiros. 
Com Raquel Rache de Andrade (França), Nilton G. Gamba Junior (RJ) e Marco Vettore (SP).

Preço: Grátis. Classificação: Livre. 

Circo: da formação à produção estética
Dia 8/5, quarta, às 19h30, no Auditório do Sesc Pinheiros.
Com Junior Perim (RJ) e Rodrigo Matheus (SP).

Preço: Grátis. Classificação: Livre.



Circo e Mercado

Dia 9/5, quinta, às 19h30, no Auditório do Sesc Pinheiros. 

Com Leila Jones (Inglaterra),

Danille Hoover (PE), Fernanda Vidigal (MG) e Junior Perim (RJ).

Preço: Grátis. Classificação: Livre. 

ENCONTROS

Encontro entre artistas, realizadores de festivais
 e interessados em circo
Dia 10/05, sexta, das 14h30 às 16h30, na Sala de Múltiplo Uso do Sesc Pinheiros.
Com Leila Jones - Round House Circus Festival (Inglaterra),
Raquel Rache de Andrade - PNAC  /CREAC (França), Fernanda Vidigal - Festival Mundial de Circo (Belo Horizonte), Danille Hoover - Festival de Circo do Brasil (Recife), Junior Perim - Festival Internacional de Circo do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), João Carlos Artigos
Festival Anjos do Picadeiro (Rio de Janeiro), Bel Toledo - Festival Paulista de Circo (São Paulo).

Preço: Grátis. Classificação: Livre.

Ministério da Cultura apresenta Banco do Brasil apresenta e patrocina " VINGANÇA"


Musical de
Anna Toledo

Direção Musical
Guilherme Terra

Direção Geral
André Dias

Com Ana Carol ina Machado, Andrea Marquee, Anna Toledo ,
Jonathas Joba, Luciano Andrey e Sérgio Rufino

Músicos Guilherme Terra/ Jonatan Harold (Piano),
Jeferson de Lima (Violão) e Ricardo Berti (Percussão)

Produção
Morente Forte Produções Teatrais

Direção de Movimento: Kátia Barros. Cenários e Figurinos: Fábio Namatame. Iluminação: Wagner Freire. Designer de Som: Fernando Fortes

“Tive mulheres que me fizeram bem e mulheres que me fizeram mal.
As que me fizeram bem, eu esqueci.”
Lupicinio Rodrigues

A obra de Lupicínio Rodrigues, um dos mais populares e geniais compositores de todos os tempos da Musica Brasileira, é o ponto de partida para o espetáculo musical Vingança, que será encenado no palco do
Centro Cultural Banco do Brasil a partir do dia 30 de abril
Lupicínio Rodrigues era um paisagista dos sentimentos. Seu universo era feito da noite, de paixões impossíveis, da boemia alegre e dos desencontros amorosos – e os personagens mais assíduos de suas canções eram “os homens infiéis e as mulheres más”. Lupicínio Rodrigues foi o inventor da expressão “dor-de-cotovelo”. Foi numa de suas crônicas no jornal Ultima Hora que a expressão surgiu pela primeira vez, usada para descrever a dor da solidão, provocada pelo tempo em que o sujeito solitário passava com o queixo apoiado sobre o cotovelo no balcão do bar.

Fã confessa da obra e escritos de Lupicínio, a atriz, cantora - e agora dramaturga - Anna Toledo mergulhou nesse mundo, idealizou e criou VINGANÇA, o musical que recria, através da música, do drama, da ironia e do sarcasmo, o universo de paixões descrito em Vingança, Volta, Esses moços, Maria Rosa, Nunca, Cadeira vazia, Ela disse-me assim, Foi assim, Nervos de aço, Quem há de dizer, Felicidade, Se acaso você chegasse, clássicos do cancioneiro brasileiro e paisagens riquíssimas da alma humana.

Na montagem, o diretor André Dias recria a atmosfera do Sul do Brasil dos anos 50, reforçada nos figurinos de Fábio Namatame.
Vingança narra a história de três triângulos amorosos, tendo como pano de fundo a efervescência passional do "samba-canção". A música, a boemia e a paixão são o fio condutor de uma trama onde os papéis de traído e traidor alternam-se numa intrincada ironia do destino.

No vértice dos triângulos está a dançarina Maria Rosa ( Ana Carol ina Machado ), uma mulher envolvente e sedutora. Ela vive sob a proteção de Alves ( Luciano Andrey ), um perigoso contraventor, homem possessivo e violento.

Maria Rosa trabalha como dançarina no cabaré de Orlando (Sérgio Rufino), e é lá que conhece Liduíno (Jonathas Joba), um respeitável homem de família e boêmio notório, com quem inicia um tórrido caso de amor. Liduíno é casado com Luzita (Anna Toledo ), mulher vitimizada e reprimida, que carrega a amargura da traição. Luzita tem segredos no seu passado e aos poucos descobre que a paixão que Orlando, o melhor amigo de seu marido, nutre por ela pode ser usada a seu favor.

Mas ainda há mais um vértice neste polígono amoroso: Linda (Andrea Marquee), uma mulher humilde, mas ambiciosa, que trabalha de dia na casa de Luzita e Liduíno, como empregada doméstica, e à noite como cantora no cabaré de Orlando. Linda é apaixonada por Alves, seu antigo amante,  e fará de tudo para afastá-lo da fatal Maria Rosa, sem medir as conseqüências de seus atos.

As canções de Lupicínio são executadas ao vivo, em novos arranjos criados por Guilherme Terra especialmente para o espetáculo, na formação instrumental de piano, violão e percussão e arranjos vocais para o elenco

O gênero musical que consagrou Lupicínio Rodrigues foi, sem dúvida, o samba-canção – gênero disseminado a partir do final dos anos 30, popularizado pela rádio, por seu caráter romântico, que carrega influências de outros ritmos latinos, como o bolero. Nenhum outro autor brasileiro compôs tantos sucessos dentro deste estilo – o ritmo dançante, as melodias carregadas de drama e as letras altamente inflamáveis de canções como Ela Disse-Me AssimVolta e Vingança, marcaram os anos 40 e 50. Ainda assim, o compositor gaúcho também escreveu sambas, marchinhas de carnaval, valsas, xotes (e o Hino do Grêmio Futebol Clube, para o qual torcia). A produção musical de Lupicínio Rodrigues é prolífica, representativa de uma época (pré-Bossa Nova) incrivelmente fértil e com uma identidade dramática acentuada.

A música Vingança foi o maior sucesso comercial de Lupicínio Rodrigues. Composta por Lupicínio como um desabafo diante da traição de Mercedes, uma de suas muitas namoradas, a música foi gravada por Linda Batista em 1951 e fez sucesso até no Japão. Com o dinheiro que ganhou naquele ano, Lupicínio comprou um carro e batizou-o de “Vingança”.

“Toda vez que uma mulher me trai, eu ganho dinheiro”, costumava dizer Lupicínio Rodrigues, afirmando que só escrevia sobre experiências vividas por ele ou por seus amigos. “As mulheres boazinhas nunca me deram dinheiro, só as que me traíram”.

Apesar de tantas aventuras amorosas narradas em suas canções – supostamente autobiográficas – Lupicínio Rodrigues era pai de família e marido dedicado de Dona Cerenita, com quem viveu até o ano de sua morte, 1974. Para ela, Lupicínio compôs a canção Exemplo, sucesso na voz do cantor Jamelão, que diz: “é melhor brigar juntos do que chorar separados”.

Sinopse para roteiro
A ação se passa nos anos 50, no Sul do Brasil, e tem como pano de fundo a vida boêmia de um cabaré. O enredo narra a história de três triângulos amorosos, onde um boêmio de vida dupla, quer manter a esposa e as amantes, mas nada sai como o planejado quando ele se envolve com uma mulher fatal.


VINGANÇA
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Álvares Penteado, 112. Centro
 3113. 3651 / 3113.3652
Acessos: Estações Sé e São Bento do Metrô. Praças do Patriarca e da Sé.
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência física / Ar-condicionado / Estacionamento: Estapar Estacionamento – Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos) – (R$ 15,00 pelo período de cinco horas. Necessário carimbar tíquete na bilheteria do CCBB - Van faz o traslado gratuito no trajeto estacionamento – CCBB – estacionamento).

Terças, Quartas e Quintas às 20h.

Ingressos: R$ 6,00.

Duração: 100 minutos (com 10 minutos de intervalo)
Recomendação: 16 anos
Gênero: musical


Pré-estreia dia 30 de abril
Temporada: de 01 de maio até 04 de julho

Ficha Técnica:

Canções de Lupicínio Rodrigues (1914 - 1974)
Idealização e texto de Anna Toledo

Direção Geral André Dias
Direção Musical e Arranjos Guilherme Terra

Elenco
Ana Carol ina Machado – Maria Rosa
Andrea Marquee - Linda
Anna Toledo – Luzita
Jonathas Joba - Liduíno
Luciano Andrey - Alves
Sérgio Rufino – Orlando
Guilherme Terra/ Jonatan Harold – Seu Maestro

Músicos em cena: Guilherme Terra ou Jonatan Harold (Piano), Jeferson de Lima (Violão) e Ricardo Berti(Percussão)
Pianista Ensaiador Jonatan Harold

Diretora de Movimento Kátia Barros
Cenário e Figurino Fábio Namatame
Designer de Som Fernando Fortes
Iluminação Wagner Freire

Assistente de Direção Carla Masumoto
Assistente de Direção de Movimento Patrícia Zveibil Rodrigues

Assessoria de Imprensa Daniela Bustos e Beth Gallo - Morente Forte Comunicações
Programação Visual Cassiano Pires
Fotos João Caldas

Camareira Consuelo de Cássia
Contrarregra Celso Dornellas
Operador de som Dug Monteiro
Operador de Luz Rafael Soares

Assessoria Contábil Marina Morente
Administração e Assistente de Produção Jady Forte
Assistente de Produção Mariana São João

Produção Executiva Egberto Simões
Produtoras Selma Morente e Célia Forte

Realização Morente Forte Produções Teatrais

O compositor:
Lupicínio Rodrigues (1914 - 1974) foi um dos mais populares compositores brasileiros. Quarto filho numa família de 21 irmãos, Lupe, como era chamado desde pequeno, nasceu numa vila pobre instalada no bairro da Cidade Baixa, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Nunca saiu da capital gaúcha, a não ser por uns meses em 1939, para conhecer o ambiente musical carioca. Porto Alegre era seu berço querido e todo o seu universo. Mas isto nunca limitou o alcance de sua obra.
Em 1932, já havia lançado o sucesso “Felicidade”. Trabalhou como bedel da Faculdade de Direito da UFRGS, até aposentar-se precocemente por motivos de saúde, em 1947. A esta altura, já era um compositor consagrado nacionalmente, tendo suas músicas gravadas por estrelas do rádio como Francisco Alves, Ciro Monteiro e Linda Batista. Boêmio, foi proprietário de diversos bares, que seguidamente ia abrindo e fechando, tudo apenas para ter, antes do lucro, um local para encontro com os amigos.
Lupicínio buscou em sua própria vida a inspiração para suas canções, onde a traição e o amor andavam sempre juntos.  Famoso pela franqueza com que expressava seus sentimentos na música, e apesar de viver casado desde a juventude com a mesma mulher, acreditava que um homem devia ter uma esposa dentro de casa e várias mulheres na boemia. Constantemente abandonado pelas amantes, Lupicínio brincava dizendo: “cada vez que sou traído, escrevo uma música e compro um carro novo”.
Nos anos 70 sua música foi redescoberta pela geração Tropicalista e MPB: Caetano Veloso gravou “Felicidade”, Gal Costa gravou “Cadeira Vazia” e “Volta”, Gilberto Gil gravou “Quem Há de Dizer”, Elis Regina gravou “Maria Rosa” e Paulinho da Viola fez sucesso com “Nervos de Aço”. Nas décadas seguintes foi regravado por Fábio Jr, Arnaldo Antunes , Ivete Sangalo, Elza Soares, Paulinho da Viola e tantos outros.
Deixou cerca de uma centena e meia de canções editadas; outras centenas que compôs foram perdidas, esquecidas ou estão à espera de quem as resgate. Torcedor do Grêmio, compôs o hino do tricolor em 1953. Seu retrato está na Galeria dos Gremistas Imortais, no salão nobre do clube. Na ocasião da sua morte, em agosto de 1973, uma multidão acompanhou o cortejo fúnebre pelas ruas, cantando “Se Acaso Você Chegasse”. Neste dia, os bares de Porto Alegre permaneceram fechados em homenagem ao seu boêmio mais ilustre.

Em Vingança, o musical

Dança
As canções que fizeram a fama de Lupicínio também eram sucesso estrondoso nos salões de baile. Combinando estas informações – a dança de salão, o conteúdo emocional das canções – chegou-se à coreografia do espetáculo que pontua, de forma orgânica, as cenas de sedução, amor e disputa.
O conceito coreográfico do espetáculo é o de incorporar a linguagem da dança de salão para a partitura corporal dos personagens, de forma que eles estejam sempre se comunicando através de uma dança, sendo mais adequado o termo Direção de Movimento dos atores em cena.

Cenário
A ação acontece em três ambientes: o Cabaré Melodrama (domínio de Linda e Orlando), o quarto da pensão dos amantes (domínio de Maria Rosa e Alves) e a sala da família (domínio de Luzita e Liduíno).  O palco também se transforma em cenário de shows para Linda e Maria Rosa, as vedetes do cabaré.  As transições são leves e dinâmicas e a ação muitas vezes ocorre em mais de um plano.

Figurino
Os figurinos do espetáculo recriam a atmosfera romântica dos cabarés dos anos 50 no Sul do Brasil. É uma região mais fria, subtropical, que recebeu a maior parte da imigração européia (principalmente italianos e alemães) no início do século XX.

As influências refletem-se em cores masculinas sóbrias, na elegância e corte sofisticado para ambos os gêneros.  Homens usam chapéus, camisas, ternos de cores variadas. Para as mulheres, em geral: saltos altos e vestidos. Há certa “gravidade” e sobriedade nos vestidos de Luzita, a esposa, em contraste com a sensualidade dos vestidos de Maria Rosa, a dançarina, e da alegre exuberância de Linda, a cantora.



DANIELA BUSTOS
55 (11). 3255.6183 / 9453.9563
7817.2761 / ID 30*27343