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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

estreia - 'Três Homens Baixos'

foto de Paula Kossatz

Texto hilário de Rodrigo Murtat, estrelado por Francisco Cuoco, Anselmo Vasconcellos e Orlando Vieira, estreia no Teatro Jaraguá, em São Paulo, com cenário de Renato Scripillit.



A comédia Três Homens Baixos, do dramaturgo carioca Rodrigo Murat, estreia dia 5 de novembro, sábado, no Teatro Jaraguá, às 21 horas. Os atores Francisco Cuoco, Anselmo Vasconcelos e Orlando Vieira são os protagonistas desta nova montagem que leva a assinatura de Jonas Bloch na direção. Bloch tem uma relação especial com esse texto: ele foi um dos atores na primeira versão da peça, em 2001.

O texto nasceu de uma pilhéria do autor com a obra Três Mulheres Altas, de Edward Albee, que Beatriz Segall montou no Brasil, em 1995. Três Homens Baixos é uma comédia de costumes sobre as facetas do universo masculino, revelada a partir do ponto de vista dos personagens Ciro (professor universitário em caracterização impagável de Francisco Cuoco), Samuca (banqueiro de jogo do bicho, interpretado pelo ator Anselmo Vasconcellos) e Titi (publicitário clichê vivido por Orlando Vieira). Eles são três amigos de infância, estereótipos masculinos, que se encontram periodicamente para colocar o papo em dia numa mesa de bar. Em um desses encontros, descobrem que os laços de união entre eles vão muito além do que supunham, sendo obrigados a rever seus valores mais arraigados.


O diretor Jonas Bloch explica que procurou humanizar os personagens e dinamizar as cenas. “Explorei ao máximo o grande talento dos atores e fomos construindo essa nova versão em um clima divertido, ideal para se montar uma comédia. Demos muitas gargalhadas e criamos novas gags que a plateia, certamente, irá saborear, além de rir muito”. E completa: “participei como ator da primeira montagem desta peça e, 10 anos depois, mais maduro, creio que conseguimos um excelente aproveitamento do texto para divertir ainda mais o público”.






Cada personagem vive seu próprio drama existencial e se ampara nesta amizade que, mesmo aos trancos e barrancos, continua forte. Um deles é casado, o outro é divorciado e também tem o infiel. O enredo revela que, apesar de se conhecerem desde garotos, eles fizeram suas próprias escolhas e agora arcam com as consequências. Os amigos, então, enredam-se nas teias de uma hilária trama melodramática que revela suas intimidades, fraquezas e baixezas.


Segredos, até então guardados a sete chaves, vêm à tona a partir desse encontro, para deleite da plateia. Numa espécie de desabafo coletivo as máscaras caem: um é homossexual; o outro, impotente; e, num chulo linguajar, o terceiro (todo garanhão) descobre que é o “corno” da história. Segundo Jonas Bloch, Três Homens Baixos brinca com esse três maiores temores do “macho brasileiro”: “tudo é apresentado com muito humor, muita alegria e de uma forma bem brasileira de encarar a vida”. A montagem conta ainda com trechos parodiados de músicas que vão pontuando as cenas.




Francisco Cuoco, que integrou a montagem, em 2004, na época interpretando o publicitário Titi, fala com emoção sobre esse trabalho e sobre o teatro. “Quando fiz a peça tive muitos momentos de alegria e de prazer. Isto vai acontecer novamente. Teatro é tudo. Peça ‘cabeça’ ou não, estaremos sempre refletindo o ser humano. Os históricos e grandes autores sempre fizeram peças para o povo, para buscar o ser humano, o ser humano no seu esplendor e na sua ‘baixeza’. O bom e o mau de cada um. O Deus e o Diabo. A noite e o dia. De preferência, essa contradição que habita nossa alma. A minoria e a maioria são feitas de inúmeras camadas. Teatro, entre tantas coisas, é um enorme espelho das contradições que vivem em cada um de nós. O teatro é a grande tribuna das ideias e da verdadeira democracia. A maioria do público vai rir muito e adorar. Alguns, poucos, vão torcer o nariz. Esquecem que verdades e profundidades, preferencialmente, podem e devem ser expressadas com humor. Três Homens Baixos possui verdades absolutas e muito humor e alegria.”


O ator (e produtor da peça) Orlando Vieira também é velho conhecido deste espetáculo. “Quando participei da primeira montagem, substituindo Herson Capri, lembro-me como se fosse hoje que não conseguíamos dizer todo o texto. Tínhamos que esperar o público parar de rir para continuar a cena. Era uma delícia!” Orlando comemora esse retorno, 10 anos depois, e garante que o clima de total descontração permanece. “Durante os ensaios, gargalhamos com as gags que foram surgindo”. E finaliza: “esta peça é como um retrato ‘risonho’ de problemas ‘sérios’ do homem contemporâneo”.


Anselmo Vasconcelos também tem memórias sobre Três Homens Baixos. “Quando vi, há muitos anos, um anúncio de Três Homens Baixos, fui assistir à peça. Diverti-me sobremaneira com o saudoso Rogério Cardoso e com Jonas Bloch e Flávio Galvão. Quando terminou o espetáculo fiquei com um grande desejo de atuar nele. Hoje estou aqui, muito feliz por realizar este sonho”.


Com a finalidade de fazer rir, por meio de inúmeros clichês do padrão masculino de comportamento, a peça coloca o espectador diante de um espelho de parque de diversão, que deforma a anatomia e a torna engraçada. Atores e diretor concordam que a função da comédia é fotografar a realidade com uma lente distorcida e esta é também a proposta de Três Homens Baixos.




Ficha técnica
Espetáculo: Três Homens BaixosTexto: Rodrigo MuratDireção: Jonas Bloch
Elenco: Francisco Cuoco, Anselmo Vasconcellos e Orlando Vieira
Cenário: Renato Scripilliti
Figurino: Ellen Cristine
Iluminação: Berilo Nosella
Voz em off (professora): Georgia Gomyde
Apresentação em off: David Brasil
Trilha sonora: Delfim Moreira
Programação visual – Leandro de Maman
Operador de som e luz: Maurício Jr.
Contrarregra: Bruno Rocha
Camareiro: Diogo Silva
Costureiras: Helena Oliveira e Isaura Braga
Adereços: Huelita Rabelo
Pintura de cenário: Marta Felizatti
Vídeo: Cris NigroFigurino/bonecas: Edson Assnar
Fotos: Paula Kossatz e Ismael Neves
Produção executiva - Daniel Palmeira
Direção de produção: Orlando Vieira e Daniel Palmeira
 Produção: Orlando Vieira
Apoio institucional: ProAC – Governo de São Paulo
Patrocínio: Schincariol, Cristália, Sonda e Fortlev

Serviço:
Estreia: 5 de novembro – sábado – às 21 horas
Teatro Jaraguá
Rua Martins Fontes, 71 - Bela Vista/SP – Telefone: (11) 3255-4380
Temporada: sexta (21h30), sábado (21 horas) e domingo (19 horas) – Até 18/12
Ingressos: R$ 50,00 (sexta e domingo) e R$ 60,00 (sábado). Duração: 80 min.
Gênero: Comédia. Classificação etária: 16 anos. Capacidade: 271 lugares.


Bilheteria: 3ª a 5ª (14h-19h), 6ª (14h-21h30), sab. (14h-21h) e dom. (14h-19h). Aceita todos os cartões. Ingressos antecipados: www.ingressorapido.com.br (tel: 4003-1212). Estacionamento c/ manobrista: R$ 18,00. Acesso universal. Ar condicionado.




Assessoria de imprensa: ELIANE VERBENA
Tel (11) 3079-4915 / 9373-0181- eliane@verbena.com.br




SESI SP apresenta Maquinado nas Quartas Musicais - 26 de Outubro

Cia Balangandança traz debate e oficinas sobre dança contemporânea infantil. Grátis

A Balangandança Cia está com o projeto Gira Gira-Balangandança Em Movimento que tem como objetivo mostrar que dança contemporânea e o universo infantil estão mais do que conectados. Além das apresentações com o espetáculo Dança Em Jogo - Exercícios Cênicos no SESC Bom Retiro até 2 de novembro, o grupo organiza o II Fórinho - O Brincar, a Improvisação e a Dança no Itaú Cultural com debate (25/10) e oficinas (26 e 27/10) com a participação de especialistas na área e mediação de Geórgia Lengos, diretora da Balangandança. A meta é discutir e trocar experiências sobre temas relacionados ao movimento do corpo das crianças..


Expansão de conhecimento
Com o debate e as oficinas, o projeto também tem objetivo de expandir o conhecimento no II Fórinho - O Brincar, a Improvisação e a Dança no Itaú Cultural. “Essa é uma oportunidade de refletir sobre essa linguagem, construir público, uma forma de gerar uma troca de experiências enriquecedoras”, diz Georgia Lengos.

A diretora enfatiza que a ação da Balangandança Cia é pioneira e fez com que se criasse um olhar para a dança contemporânea no universo infantil. O grupo já mostrou seu trabalho nos estados da Bahia, Pernambuco, Maranhão, Goiás, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, além de países como Chile, Portugal e Finlândia. Para registrar as atividades foi criado um blog dancaemjogo.wordpress.com. Nele também são encontradas mais informações sobre as atividades cênicas do grupo e funciona como uma extensão do projeto ao propor reflexões e ações do Gira Gira.

A iniciativa também tem a intenção de atingir os adultos como pais, educadores e outros artistas. “Eles são importantes para a formação das crianças e podem conhecer um novo viés sobre a dança contemporânea”, finaliza Georgia.

Programação debates e oficinas
II Fórinho - O Brincar, a Improvisação e a Dança no Itaú Cultural
DEBATE
Com Renata Meirelles, Helena Katz e Lenira Rengel. Mediação Georgia Lengos.
Dia 25 de outubro, terça-feira, das 19hs às 22hs com mediação de Georgia Lengos
O Brincar: Renata Meirelles
Nesse encontro irá apresentar seu olhar para o brincar de crianças das mais diversas regiões brasileiras, em um encontro de semelhanças presentes na diversidade cultural. Renata Meirelles é educadora, autora do livro Giramundo e outros brinquedos e brincadeiras dos meninos do Brasil, vencedor do Prêmio Jabuti, diretora de filmes sobre a criança brasileira.

Improvisação: Helena Katz

O que acontece no corpo quando ele improvisa? A proposta é pensar sobre as ignições que fazem o corpo misturar o que ele já conhece com o que ainda não conhece articulando duas situações:

1ª) trabalhando a partir da formação de hábitos; 2ª) propondo a dança como o pensamento do corpo. Helena Katz é professora no Curso Comunicação das Artes do Corpo e no Programa em Comunicação e Semiótica da PUC/SP e crítica de dança do jornal O Estado de S. Paulo.

Dança para Crianças: Lenira Rengel

Propor uma dança para as crianças e que os adultos sejam capazes de entendê-las, o que fazem/pensam/sentem, a partir de seus próprios pontos de vista. Lenira Rengel é Especialista na Arte de Movimento de Rudolf Laban. Professora da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia. Doutora em Comunicação e Semiótica, PUC/SP, Mestre em Artes/Dança, UNICAMP, Bacharel em Direção Teatral , ECA/USP.

TRIÂNGULO DE OFICINAS
Dia 26 de outubro, quarta-feira, das 14hs às 17hs
Dança em jogo: processos criativos - Coordenação: Georgia Lengos

Aborda o processo criativo do espetáculo de improvisação Dança em Jogo - exercícios cênicos em que foram desenvolvidas diversas estratégias e jogos corporais a partir da conexão corpo interno /espaço, do corpo como brinquedo e da brincadeira como dança, da relação palavra/imagem/movimento, das associações livres e de memórias pessoais. Georgia Lengos é graduada em Dança pela UNICAMP. Desenvolve trabalhos com Dança e Educação desde 1991. Criou e dirige a Balangandança Cia. Integra a Cia Oito Nova Dança como criadora- intérprete e é professora de Dança do Ensino Fundamental do Colégio Oswald de Andrade.

Dia 27 de outubro, quinta-feira, das 9h30 às12h30
Corpo – percepção e sensibilidade - Coordenação: Anderson Gouvêa
Pensando que o corpo da criança é permeável e sensível, esta oficina propõe uma vivência dos participantes baseada no primeiro estágio do desenvolvimento humano. Por meio dos sentidos e da percepção desenvolver a consciência motora e a possibilidade de transformá-la em expressão. Anderson Gouvêa é bailarino, performer e arte-educador, graduado pela Universidade Anhembi Morumbi, atua na Balangandança Cia. desde 2004. Trabalhou em diversas companhias desenvolvendo projetos nacionais e internacionais em parceria com diferentes artistas.

Dia 27 de outubro, quinta-feira, das 14hs às 17hs
Brincadeira vira dança - Coordenação: Dafne Michellepis e Alexandre Medeiros

Nesta vivência teórica-prática, o adulto é convidado a refletir corporalmente a importância do movimento e do brincar na formação da criança. O corpo é visto integralmente e imerso em uma relação de trocas constantes consigo e com o ambiente. Dafne Michellepis é formada em Artes Corporais pela Unicamp. Integra a Balangandança Cia. desde a sua formação. Professora de dança no Atelier e Fundamental 1 da Escola Viva – SP. Coreografa para eventos e campanhas publicitárias. Alexandre Medeiros é Mestre em Comunicação e Semiótica e bacharel com habilitação em teatro e dança pelo curso Comunicação das Artes do Corpo, PUC/SP. Integra a Balangandança Cia. e atua também com as linguagens artísticas de palhaço e teatro de animação. É Artista Educador no Programa de Iniciação Artística (PIÁ) da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Para roteiro
II Fórinho - O Brincar, a Improvisação e a Dança no Itaú Cultural

Debate com Renata Meirelles, Helena Katz e Lenira Rengel. Mediação Georgia Lengos – Dia 25 de outubro, terça-feira, das 19hs às 22hs. Sala Vermelha - 70 vagas – Grátis - Retirada de ingressos com 30 minutos de antecedência.

Triângulo de Oficinas
Dança em jogo: processos criativos - Coordenação: Georgia Lengos. Dia 26 de outubro, quarta-feira, das 14hs às 17hs. Sala Itaú Cultural - 20 vagas – Grátis. Inscrições pelo telefone 11 2168 -1876, a partir de 17/10. Oficina para bailarinos e estudantes de dança ou áreas afins.

Corpo – percepção e sensibilidade - Coordenação: Anderson Gouvêa. Dia 27 de outubro, quinta-feira, das 9h30 à 12h30. Sala Itaú Cultural - 20 vagas – Grátis. Inscrições pelo telefone 11 2168 -1876, a partir de 17/10 - Oficina destinada a bailarinos e educadores.

Brincadeira vira dança - Coordenação: Dafne Michellepis e Alexandre Medeiros. Dia 27 de outubro, quinta-feira, das 14hs às 17hs. Sala Itaú Cultural - 20 vagas - Inscrições pelo telefone 11 2168 -1876, a partir de 17/10 - Oficina para educadores e interessados na infância em geral.

Itaú Cultural - Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô - Tel. 11 2168 -1876 - Estacionamento com manobrista: R$ 8,00 meia hora, R$ 10,00 a primeira hora, R$ 5,00 a segunda hora, e R$ 4,00 por hora adicional. Carros utilitários: R$ 10,00 a primeira hora, R$ 4,00 a segunda, e R$ 3,00 por hora adicional. Estacionamento gratuito para bicicletas.

Fernanda Teixeira
Arteplural Comunicação
11. 3885-3671/ 9948-5355

Informações também com:
Adriana Balsanelli – (11) 9245-4138
Douglas Picchetti – (11) 9814-6911
Renato Fernandes – (11) 7286-6703
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