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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Exposição CORES DO CARNAVAL no AABB


Djavan no Show Rua dos Amores em Salvador


Rock, MPB e Musica Romãntica no Café Paon


Show de Rita Lee no aniversário de São Paulo


Uma Alice Imaginária, inspirada na obra de Lewis Carroll, volta em cartaz 1° de fevereiro no Teatro Cacilda Becker


A peça que estreou em outubro de 2012 volta com mudanças no elenco e pequenos redimensionamentos na encenação. Com texto do diretor René Piazentin, a montagem coloca personagens de Alice no País das Maravilhas Alice Através do Espelho em situações diferentes das originais e conta uma nova história com os tipos de Lewis Carroll


O universo do escritor inglês Lewis Carroll (1832-1898) é o foco do espetáculo Uma Alice Imaginária, montagem da Cia dos Imaginários que reestreia dia 1 de fevereiro, sexta-feira, às 21 horas, no Teatro Cacilda BeckerRené Piazentin assina direção, dramaturgia, cenário, figurino, luz e trilha sonora. No elenco, Aline Baba, Camila Nardoni, Kedma Franza, Luana Frez, Renata Weinberger, Rodrigo Sanches e Waldir Medeiros.

Anteriormente, a Cia dos Imaginários mergulhou no universo de Kafka com uma releitura de A Metamorfose, no elogiado espetáculoNiklastrasse, 36 (2011), também já dialogou com a obra Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes, com a peça Quixote (2007).

A Alice de Uma Alice Imaginária é também uma menina que despenca em um lugar completamente desconhecido e depara com as incríveis criaturas Dodô, Chapeleiro Maluco, Lebre de Março, Gato, Coelho, Lagarta e Rainha. Mas a Alice desta história perdeu algo muito importante e passa a peça tentando entender o que lhe falta de tão precioso. A menina não toma um chá, mas abre caixas que guardam coisas antigas, brinquedos velhos, louças, objetos que já tiveram sua importância dentro daquela casa, e este desvendar de coisas leva a pequena ao mundo imaginário de Carroll.
O diretor e dramaturgo René Piazentin perdeu sua mãe em 2003 e agora, 9 anos depois, encontra na personagem Alice um diálogo artístico para uma ausência que pode ser a de tantas pessoas. “É um espetáculo que dedico à minha mãe, Maria Natalina Piazentin. Sem dúvida ele tem muito de autobiográfico, uma vez que como diretor e dramaturgo encontrei na obra de Carroll um material potente, capaz de estabelecer um diálogo com minhas próprias perdas e lembranças, tentando ao mesmo tempo não fazer do espetáculo um espaço para autopiedade ou comiseração. Todos sofremos perdas e como são inevitáveis, talvez a única resposta possível seja transformar o que vivenciamos em algo que possa devolver ao mundo nossas dores e frustrações na forma de algo belo, onde nossa própria história seja um elemento que estimula a criação ,” comenta o diretor.
Onde ficam guardadas as principais lembranças? Por que não prestamos atenção naquele dia banal para depois podermos mantê-lo na nossa cabeça? Quem tranca nossos momentos no esquecimento? Essas perguntas fazem parte do espetáculo que trata de uma menina que, de alguma forma, guarda na memória os personagens de Alice, como se fosse uma jovem que se utiliza da história de Carroll para entender a sua própria.

Mais do que apenas o estímulo à leitura, Uma Alice Imaginária convida a uma reflexão sobre como a ficção pode ser reinterpretada e levada para nossa experiência pessoal: como eu compreendo e reconstruo a ficção a partir das referências que conheço? Como reorganizo minha própria história? Como componho memórias e fragmentos do meu repertório pessoal? Em resumo, como a arte e a vida se misturam na construção do olhar e das próprias lembranças?”, indaga o encenador.

Cenário, figurino, trilha sonora e iluminação

O cenário, a trilha, a iluminação e o figurino também levam a assinatura de René Piazentin. O cenário basicamente é composto de caixas - que pretendem dar a ideia de uma casa em mudança, ou mesmo do retorno a um lugar que ficou fechado por muito tempo. A luz busca recortar a presença dos atores quase que de maneira a neutralizar o espaço, como se a ação flutuasse dentro da cabeça de Alice. A trilha sonora traz canções de bandas Islandesas, como Sígur Rós, Amiina, Múm e Sóley.

Sobre o fato de ser o autor deste espetáculo, René analiza: “não me nomearia dramaturgo - acho que há uma diferença entre um texto que é escrito à espera de uma ou mais montagens futuras, por outras pessoas, e um texto que o próprio diretor escreve, já com uma encenação embutida. Ele é quase um roteiro de espetáculo, que não sei se faria sentido ser montado por outro grupo. Cada cena foi elaborada pensando no texto, na trilha, nesse grupo específico. As palavras que estão ali carregam tudo isso“.

Sobre a Cia dos Imaginários
A Cia. dos Imaginários surgiu em 2007 com a montagem de Quixote, espetáculo inspirado na obra de Miguel de Cervantes. O espetáculo fez temporadas no Centro Cultural São Paulo, no Teatro Paulo Eiró e Teatro Denoy de Oliveira, além de viagens por cidades do interior de São Paulo e Minas Gerais. A continuidade da pesquisa deu-se com os estudos cênicos Hamlet-Zero (ensaios abertos no Teatro Macunaíma, 2007) e Sonata dos Espectros (ensaio aberto no teatro Viga, 2009), que amadureceram a pesquisa na perspectiva de unir os elementos visuais à palavra.  Em paralelo com os experimentos em encenação, a pesquisa da Cia. associa-se à pesquisa de doutorado do diretor na ECA-USP. O projeto seguinte, Niklasstrasse, 36, adaptação de A Metamorfose, de Franz Kafka, estreou no Teatro Cacilda Becker em julho de 2011, com temporada no Teatro Commune em fevereiro de 2012 e em agosto, no Teatro Sérgio Cardoso. Em  2012, a Cia. dos Imaginários estreou Uma Alice Imaginária.

Serviço: Uma Alice Imaginária - Reestreia dia 1 de fevereiro às 21h. Teatro Cacilda BeckerRua Tito, 295. Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (estudantes, terceira idade). Duração: 70 minutos. Capacidade: 198 lugares. Temporada: Sextas e Sábados 21h, Domingos 19h. Censura: Livre. Telefone: 3864-4513.
Ficha Técnica: Direção, dramaturgia, cenário, figurino, luz e trilha – René Piazentin. Assistência de Direção – Carolina Loureiro e Camila Nardoni.Preparação de atores – Fernanda Gama. Elenco – Aline Baba, Camila Nardoni, Kedma Franza, Luana Frez, Renata Weinberger, Rodrigo Sanches e Waldir Medeiros. Realização: Cia Imaginária

ARTEPLURAL - Assessoria de Imprensa

Fernanda Teixeira - 11. 3885-3671/ 9948-5355
Adriana Balsanelli - (11) 9245-4138
Helô Cintra - (11) 9402 8732

Show O Selo e a Música Popular Brasileira comemora, em São Paulo, os 350 anos dos Correios


Será dia 24 de janeiro, quinta-feira, às 19 horas, no mezanino do prédio
histórico dos Correios, no Vale do Anhangabaú. No palco estarão
os cantores Zé Renato, Joyce, Alaíde Costa, Célia, Virgínia Rosa,
Moska e Giana Viscardi, os instrumentistas Laércio de Freitas, Proveta e Oswaldinho do Acordeon e os grupos Quinteto em Branco e Preto e Trio Madeira Brasil. Convidado especial, o ator Cássio Scapin lê trechos de correspondências trocadas entre personalidades históricas da música e literatura brasileiras

O envolvimento dos Correios com a valorização da música brasileira está registrado em sua história. Em vários momentos, cantores, compositores e instrumentistas - a exemplo de
Pixinguinha, Heitor Villa-Lobos e Elis Regina - foram homenageados em selos postais comemorativos. Para celebrar seus 350 anos, os Correios aproveitam esse mote e apresentam o show O Selo e a Música Popular Brasileiradia 24 de janeiro, às 19h, em um palco montado no mezanino do prédio histórico dos Correios, no Vale do Anhangabaú, no Centro de São Paulo. A entrada é franca.

O show reúne os cantores Zé RenatoJoyceAlaíde CostaCéliaVirgínia RosaMoska e Giana Viscardi, os instrumentistasLaércio de FreitasProveta e Oswaldinho do Acordeon e os grupos Quinteto em Branco e Preto e Trio Madeira Brasil. Todos interpretam obras de artistas nacionais célebres que já tiveram o rosto estampado nos selos postais.

Com direção e roteiro de Helton Altman, o espetáculo tem como convidado especial o ator Cássio Scapin. Entre os blocos musicais, o ator lê trechos de correspondências trocadas entre personalidades históricas da música e da literatura brasileiras, como Carlos Drummond de Andrade, Tom Jobim, Manuel Bandeira e Mario de Andrade. As encenações têm a participação do ator Gabriel Sitchin.

“Montamos um show mantendo uma ordem cronológica, e vamos começar, inclusive, com música indígena e um trecho da célebre carta de Pero Vaz de Caminha”, conta o diretor Helton Altman.

Os sambas de Noel Rosa e Adoniran Barbosa são relembrados por Moska e pelo Quinteto em Branco e Preto. A cantora Célia relê o repertório de Carmen Miranda, enquanto um duo formado pelo pianista Laércio de Freitas e pelo sax-clarinetista Proveta traz a obra dos pioneiros Chiquinha Gonzaga e Heitor Villa-Lobos. Aos dois, junta-se Alaíde Costa, na interpretação de Bachianas Brasileiras – nº 5.

As músicas de Pixinguinha e de Mário Lago ganham novas versões com Zé Renato e Giana Viscardi, acompanhados pelo Trio Madeira Brasil. Luiz Gonzaga, cujo centenário de nascimento completou-se recentemente, recebe homenagem na voz de Virginia Rosa e na sanfona de Oswaldinho do Acordeon. Já as canções que consagraram o poeta Vinicius de Moraes e Elis Regina ficam sob o comando de Joyce.

Sobre as seleções dos intérpretes e artistas homenageados, o diretor e roteirista conta que o processo foi variado. “Enquanto Célia já se consagrou gravando Adeus Batucada, sucesso na voz de Carmen Miranda, é a primeira vez que Moska e Quinteto em Branco e Preto se juntam para cantar Noel e Adoniran.”

Na véspera dos aniversários de 350 anos dos Correios e de 459 anos de São Paulo, o show O Selo e a Música Popular Brasileira é um presente cultural para a população. “Grandes movimentos musicais surgiram, tomaram corpo ou, pelo menos, foram acolhidos pela cidade de São Paulo - como os festivais da canção, a bossa nova e a vanguarda paulista. É muito importante que São Paulo aproveite datas comemorativas para unir artistas, fazer homenagens e presentear os paulistanos.”


Ficha técnica
Direção e roteiro: Helton Altman. Produção executiva: Guete Oliveira. Intérpretes: Zé Renato, Joyce, Alaíde Costa, Célia, Virgína Rosa, Moska, Giana Viscardi, Laércio de Freitas, Proveta, Oswaldinho do Acordeon, Quinteto em Branco e Preto, Trio Madeira Brasil. Ator Convidado: Cássio Scapin. Cenário: Caco Santos. Iluminação: Pedro Altman.

Serviço
Show O selo e a Música Popular Brasileira. Dia 24 de janeiro, às 19h, no mezanino do Prédio Histórico dos Correios - Vale do Anhangabaú - São Paulo / SP. Livre para todas as idades. Duração: 120 minutos. Grátis.

ARTEPLURAL - Assessoria de Imprensa

Fernanda Teixeira - 11. 3885-3671/ 9 9948-5355

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