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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

FESTA DIVA neste sábado (26/10) - 2a Edição no Grand Metrópole/SP

Dia 26 de outubro, próximo sábado
"FESTA DIVA"
Local: Grand Metrópole
LOCALIZAÇÃO. Avenida São Luiz, 187 no Centro de São Paulo.

Show MARCOS SACRAMENTO no Itaim Bibi- SP -GRATUITO


Comunidade de Heliópolis é cenário de peça que recria universo de Tarantino

Gratuita, a peça Vira-Latas de Aluguel começa a ser encenada dentro da
van que leva o público do Sesc Ipiranga até Heliópolis. Inspirada no primeiro
filme de Quentin Tarantino, tem direção de Daniel Gaggini e elenco
formado por atores que têm ligação com a comunidade.

Um boteco, um salão transformado em igreja evangélica e um beco na comunidade de Heliópolis, na zona Sul de São Paulo, são os locais escolhidos como cenário de Vira-Latas de Aluguel, espetáculo teatral dirigido por Daniel Gaggini, diretor do prestigiado festival Cine Favela de Cinema, projeto dedicado à difusão do cinema periférico do Brasil e do mundo. A peça – queestreia dia 25 de outubro, sexta-feira, às 20 horas - foi inspirada em Cães de Aluguel, primeiro longa-metragem do diretor americano Quentin Tarantino.

As sessões acontecem de sexta a domingo, a partir das 20h. Para garantir seu lugar na plateia, o espectador precisa reserva ingresso por telefone ou email: (11) 3141-1595 / 11 98483-8263 e viralatasdealuguel@gmail.com .

Para facilitar a ida do público, a produção disponibiliza uma van - com lotação de 15 pessoas - que sai do Sesc Ipiranga, às 20 horas em ponto (Rua Bom Pastor, 822), e segue para o Metrô Sacomã (saída para a Rua Bom Pastor) às 20h10, exatos dez minutos depois. O trajeto até Heliópolis dura cerca de 10 minutos. A peça começa dentro da van, no caminho até a primeira locação, um bar. No decorrer do espetáculo, o público caminha poucos metros até a sede do Cine Favela, a segunda locação, ambientada como uma igreja.

A peça é fruto do projeto de capacitação teatral iniciado em fevereiro deste ano, com 115 inscrições. Com a finalidade de estimular a cultura e a formação de atores, foram selecionados 30 atores para frequentar, gratuitamente, vivências nas artes cênicas. Destas oficinas, 16 atores (que receberam bolsa de R$ 500,00) foram escolhidos e trabalharam em processo colaborativo para a montagem da peça.

Finalmente, foram selecionados 10 atores para compor o elenco - Ana Carolina, Aga Orimaf, Bruno Ribeiro, Cesar Filho, Diego Renan, Eduardo Ferreira, James Calegari, Klaviany Cozy, Luciano José e PC Marciano. Para dar veracidade às cenas de luta, eles passaram por preparação corporal, com aulas de artes marciais – especificamente de Kung-Fu, que remete plasticamente aos filmes de Tarantino, principalmente Kill Bill.

O grupo recebeu aulas de Interpretação e Voz, com Imara Reis; Corpo, com o ator e mestre em Kung-Fu Mario Luiz; Direção de Arte, com a figurinista e cenógrafa Carol Bertier; Clown, com o ator Caco Mattos; Interpretação de Texto, com a tradutora Luciana Rossi; e Produção, com Daniel Gaggini. Todas as oficinas foram realizadas na sede do projeto sociocultural Cine Favela, na Comunidade de Heliópolis.

Escrito a partir de improvisações, o texto passou por um pente fino, ou melhor, uma revisão feita pelos próprios manos da comunidade, pois o objetivo principal da montagem é trazer o filme para o universo de Heliópolis e garantir uma linguagem convincente.

Do cinema para as ruelas de Heliópolis
Na trama, um bando é chamado para roubar uma carga que está sendo transportada pelos Correios. No ato do roubo, dá tudo errado, e alguns bandidos começam a suspeitar que há um infiltrado entre eles. Além disso, descobrem que a carga não é bem o que pensavam e passam a suspeitar que foram também traídos pelo Patrão, o chefe do bando.

A obra de Tarantino funcionou como um dos propulsores do espetáculo, mas o principal intuito é levar o universo de Cães de Aluguel para a comunidade, ressaltando as características de Heliópolis na encenação.  “Os personagens são moradores da região e suas histórias se confundem com a história do bairro. A forma como os moradores se comunicam é fruto de intensa pesquisa, que leva ao palco os sons das ruas, a música alta que impede de escutar qualquer outra coisa. A trama amarra no contexto questões sociais, políticas e religiosas”, enfatiza Daniel Gaggini.

Os figurinos incorporam elementos que identificam os personagens em estilo, forma e função na trama. A intenção é refletir um pouco sobre essas figuras reais que vivem em Heliópolis, como se vestem no dia a dia em suas atividades rotineiras. O cenário muda de acordo com as ações: o primeiro é um típico boteco de sinuca, depois muda para a sede do Cine Favela, transformada em uma igreja evangélica, e se encerra na rua. Já a trilha sonora incorpora a música que vem de todos os lados, como o funk em um volume ensurdecedor. Uma sequência de tortura ganhou versão mais dramática por ser embalada por uma composição erudita.

“O realismo é o cerne da montagem. Ao escolher trabalhar com uma história que se passa na comunidade, o objetivo foi integrar o espaço externo ao espetáculo. No boteco em que acontece a primeira cena, o público terá a oportunidade de assistir aos atores interpretando, mas também de compartilhar espaços com os frequentadores do lugar, ouvir a música que eles escutam, andar nas calçadas, observar como os carros disputam passagem entre as ruelas”, diz o diretor.

Em um balcão abandonado, Mr. Blonde (Michael Madsen) quer saber qual dos seus companheiros é o traidor. O roubo deu errado, e sua mente tem apenas um único pensamento: descobrir a verdade. Ele não mede esforços, dança ao som de Stuck In The Middle With You, da banda Stealers Wheel, pega a navalha e começa a tortura em um policial, que também leva um banho de gasolina. Cães de Aluguel (Reservoir Dogs, 1992) é referência do cinema independente e abriu as portas do mundo para o diretor – inclusive, a produção foi um dos destaques da 16ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo (1992).

Em 2012, uma vivência realizada em Heliópolis exibiu clássicos do cinema, e o filme Cães de Aluguel, de Tarantino, foi o que mais despertou interesse nas pessoas. Por conta dessa reação, o diretor resolveu criar um projeto de capacitação de atores para a montagem do espetáculo. Foi assim que nasceu o Vira-Latas de Aluguel.

Para criar a atmosfera da peça, os participantes tomaram contato com filmes que serviram de inspiração para Tarantino criar sua obra de estreia: O Grande Golpe (The Killing– 1956), de Stanley Kubrick; Caminhos Perigosos (Mean Streets– 1973), e Os Bons Companheiros (GoodFellas – 1990), ambos do cineasta Martin Scorsese. Outra fonte de inspiração esteve na leitura dos clássicos Cão Come Cão, de Edward Bunker, e Atire No Pianista, de David Goodis. Os selecionados também assistiram a peças de várias vertentes e linguagens, do espetáculo de rua Barrafonda (Cia. São Jorge) a um grande musical da Broadway em cartaz em São Paulo.

Para incorporar o espírito da montagem, os atores visitaram os principais pontos de Heliópolis e se aprofundaram nas relações e conhecimento do local durante a preparação. Todas essas experiências funcionaram para o desenvolvimento de repertório e colocaram em pauta assuntos abordados em cena. Preconceito racial, irmandade, comunidade, família, humor, religião, o policial corrupto, a questão das drogas, o humor, todos esses ingredientes fazem parte da dramaturgia e da encenação.

“Foram meses e meses até chegar nos 10 atores que fazem o espetáculo. Foi um período de dedicação por parte de todos. É extremamente gratificante chegar ao produto final, pois temos certeza de que o processo nos enriqueceu e nos tornou melhores pessoas e melhores profissionais”, finaliza o diretor.


Sobre Daniel Gaggini
Ator por formação, atuou e produziu mais de 20 espetáculos teatrais, mas, desde 2008, vem diversificando sua área de atuação, principalmente na difusão cultural e cinematográfica, tendo recebido mais de 40 prêmios. É curador e produtor do FESTIVAL CINE FAVELA DE CINEMA, que, neste ano, chega a sua 8a edição ininterrupta e é considerado o maior evento dedicado ao cinema periférico do mundo; do FESTIVAL POP DE CINEMA e do FESTIVAL DE CINEMA DE SANTA CRUZ DO SUL-RS, todos focados na difusão do cinema nacional e na capacitação de jovens e adultos na Sétima Arte. É também um dos curadores da área de cinema do 17a FESTIVAL CULTURA INGLESA.

No final de 2012, lançou seu primeiro filme, o longa-metragem SATYRIANAS, 78 HORAS EM 78 MINUTOS, um mockumentary que tem como ponto de partida um dos principais eventos culturais de São Paulo, organizado pela Cia. Os Satyros, do qual foi membro por mais de 04 anos, na fase europeia da companhia. O filme, que teve sua première mundial no FESTIVAL DO RIO e foi um dos 05 documentários mais votados na 36A MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE SP, será lançado comercialmente em junho, com distribuição da VITRINE FILMES.

Outros projetos idealizados na área de difusão cinematográfica: Curta na Praça, evento que integra cinema, teatro, circo, dança e música e que é realizado no espaço dos Parlapatões (de 2008 a 2010); CINEMIX, braço cinematográfico do maior evento cultural da cidade de São Paulo, a Satyrianas,além de curadorias para sessões realizadas em unidades da rede SESC-SP.

Na TV, poderá ser visto em julho no canal ESPN, no telefilme Ouro, prata, bronze e... chumbo, com roteiro e direção de José Roberto Torero e direção de fotografia de Zé Bob EliezerNa Rede Globo, atuou nas minisséries Afinal, o que querem as mulheres, de Luiz Fernando Carvalho e Hilda Furacão, de Wolf Maya, nas novelas Sete Pecados, Uga Uga e Malhação; e no seriado Retrato Falado. Também atuou na série Mothern (GNT), Somos Um Só(TV Cultura) e nas novelas Luz do Sol (Record) e Razão de Viver (SBT).
  
Para Roteiro:
Vira-latas de Aluguel – Estreia dia 25 de outubro, sexta-feira, às 20 horas na Comunidade de Heliópolis. Sede Cine Favela: Rua do Pacificador, 288 - CEP: 04235-020 - Heliópolis – São Paulo – SP. Contato Para Reservas: (11) 3141-1595 / 11 98483-8263 ou pelo e-mail: viralatasdealuguel@gmail.com.Capacidade: 21 pessoas. Temporada: Sábados e domingos às 20hs até 15 de dezembro. Volta em cartaz no dia 11/01/14 e finaliza a temporada no dia 09/02/14.

Pontos por onde passa a van
Sesc Ipiranga: Rua Bom Pastor, 822 – Ipiranga, às 20h
Metrô Sacomã: Saída Rua Bom Pastor. O espectador deve estar em um destes endereços às 20 horas.

Ficha Técnica:
Concepção e Direção: Daniel Gaggini.  Daniel Gaggini. Texto: Processo Colaborativo feito a partir de vivências com os atores. Elenco: Ana Carolina, Aga Orimaf, Bruno Ribeiro, Cesar Filho, Diego Renan, Eduardo Ferreira, James Calegari, Klaviany Cozy, Luciano José e PC Marciano. Diretora Assistente: Luciana Rossi. Direção de Arte: Carol Bertier. Preparação Corporal: Mario Luiz.Preparação de Elenco: Caco Mattos. Trilha Sonora: Luciana Rossi e Daniel Gaggini. Recomendado para maiores de 16 anos.

ARTEPLURAL – Assessoria de imprensa Fernanda Teixeira - 11. 3885-3671/ 9948-5355
Adriana Balsanelli – (11) 9245-4138
Renato Fernandes – (11) 7286-6703
Facebook – Arteplural

A comédia Homens no Divã , reestreia dia 25 de outubro, sexta-feira, no Teatro Ruth Escobar, às 21h30.

Ficha técnica

Espetáculo: Homens No Divã
Texto: Miriam Palma
Coautoria e direção geral: Darson Ribeiro
Elenco: Olivetti HerreraGuilherme Chelucci e Cássio Reis
Cenografia, trilha e figurinos: Darson Ribeiro
Iluminação: Leandra Demarchi e Darson Ribeiro, com supervisão de Guilherme Bonfanti
Preparação corporal: Gustavo Torres
Fotos: Eliana Souza
Assistência de direção: Cecília Arienti
Realização e produção: D.R. Produções
Produtor associado: Cássio Reis

Serviço

Estreia: 25 de Outubro – sexta-feira – às 21h30
Teatro Ruth Escobar (Sala Dina Sfat) – teatroruthescobar.com.br
Rua dos Ingleses, 209. Bela Vista/SP. Tel: (11) 3289-2358
Temporada: sexta e sábado (às 21h30) e domingo (às 20h) – Até 01/12
Ingressos: R$ 60,00 (meia: R$ 30,00). Bilheteria: quin. e sex. (14h-21h30), sáb. (após 12h) e dom. (após 10h).
Duração: 1h30. Gênero: comédia. (Estreou em 21/06/13). Bar e café.
Estacionamento: R$ 20,00 (valet). Ingressos antecipados: ingresso.com ou tel.: 4003 23 30.

Assessoria de imprensa: VERBENA Comunicação

Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

HUIS-CLOS (ENTRE QUATRO PAREDES), de Jean-Paul Sartre, ganha nova versão sob direção e tradução de Sérgio Salvia Coelho no SESC Bom Retiro

Conhecida pela frase “O inferno são os outros”, a peça escrita em 1944 pelo filósofo, dramaturgo e critico literário Jean-Paul Sartre (1905-1980) traz três personagens condenados após sua morte a viverem juntos para sempre em um salão fechado. No elenco,Claudinei Brandão (mensageiro), Marcello Airoldi (Garcin), Tatiana Passarelli (Inês) e Fabiana Gugli (Estela).
         
A estreia acontece dia 02 de novembro, sábado, às 19h no Teatro do SESC Bom Retiro.

Esta montagem se apóia, antes de tudo, na interpretação. Fabiana Gugli traz para a exuberante e amargurada Estela sua experiência no teatro expressionista de Gerald Thomas. Marcello Airoldi mergulha no fluxo de consciência de Garcin, universo próximo ao repertório de seu núcleo de pesquisa Teatro de Perto. Claudinei Brandão empresta ao mensageiro do hotel infernal seu cinismo e timing de comédia popular que marcaram a trajetória dos Parlapatões, enquanto que Tatiana Passarelli tem a radicalidade e o despojamento do teatro experimental, para construir a irreverente Inês.
O cenário assinado por Márcio Medina propõe uma estética hiper-realista, com deslocamentos, quebras de ângulos e algumas surpresas. O figurino de Mário Queiroz tem um acabamento luxuoso e pontua o lado obscuro das personagens, revelando pouco a pouco a complexidade de cada um deles. A luz de Aline Santini assume o desafio de nunca fazer um recorte ou um black-out, como exige o eterno presente do texto; mas isso não quer dizer uma monotonia simplificadora: todas as viradas e estranhamentos da ação vão sendo conduzidas pela luz. Com tudo isso, Lívio Tragtenberg compõe não uma trilha, mas uma ambientação sonora, um áudio-cenário quase só de ruídos que situa na plateia o mundo dos vivos visualizado pelos personagens.

Sinopse
Três pessoas que não se conhecem se encontram instaladas após a morte em um salão mundano, procurando entender qual o castigo que lhes espera. Presos em uma situação embaraçosa e em um cenário de outra época, os três protagonistas descobrem ao longo da peça que estão condenados a um inferno feito à imagem e semelhança da vida que tiveram na Terra: sórdido, dissimulado e altamente funcional, já que cada um servirá de carrasco para o outro, ao desmascarar sua hipocrisia.

A tradução
Quando começou o trabalho de tradução do texto, Sérgio Salvia Coelho se deparou com uma questão: o título. “Comecei brigando com seu nome consagrado em português: “Entre Quatro Paredes” ressalta demais a confissão íntima, ao contrário do título original, Huis-Clos, que é um termo jurídico ("a portas fechadas"). Mas acabei achando divertido o fato de ninguém se lembrar que não há quatro paredes no teatro, a quarta é invisível, portanto eles estão presos só por convenção. Como eles estão sempre representando uns para os outros, o teatro dentro do teatro acabou sendo uma boa maneira de expressar essa irrealidade do real. Por outro lado, só agora, com os atores trabalhando o texto, é que pude aprofundar e fechar a tradução, com a contribuição constante deles” conta o diretor e tradutor.

A Montagem
Essa peça pretende ser um vigoroso exercício de atuação. A direção está focada em trabalhar o aqui-agora do texto, com os personagens descobrindo sua situação aos poucos, no mesmo momento em que o público a descobre, escondendo segredos e desmascarando os outros. “Muitas vezes os atores desta peça, em todo o mundo, caem na tentação de recitar as fórmulas consagradas do texto, como se fosse uma ilustração de uma doutrina. Vamos tentar produzir um suspense, uma investigação compartilhada. Para evitar o monocórdio, ressaltamos também a variedade de tons do texto: há momentos muito engraçados, outros líricos, que são fundamentais para que os "insights" aconteçam”, completa Sérgio.

O texto e a sua própria história
Sartre escreveu Huis-Clos durante a ocupação nazista de Paris, uma época ambígua, em que todos desconfiavam de todos e que as festas “existencialistas” duravam a noite toda, em uma promiscuidade forçada pelo toque de recolher. Ele já havia escrito duas peças: Bariona, um auto de Natal escrito no campo de prisioneiros alemão onde estava detido em 1940, e As Moscas, uma alegoria à liberdade baseada nas tragédias gregas. Foi nessa sua estreia profissional, em 1943, que Sartre conheceu Camus, a quem convidou para ser diretor e ator na sua nova peça Huis Clos. Em princípio uma brincadeira entre amigos, a peça estreou profissionalmente em 1944 no Théâtre du Vieux Colombier, antecipando em sua síntese e crueza um teatro que se consagraria com Beckett, Ionesco e Pinter.
A primeira montagem no Brasil foi encenada por Adolfo Celi em 1950, no Teatro Brasileiro de Comédia. O elenco era formado porSérgio Cardoso (Garcin), Cacilda Becker (Inês) e Nydia Licia (Estela), além de Carlos Vergueiro como o mensageiro. Depois dela várias se seguiram, fazendo do texto um clássico sempre revisitado.
Sobre a atualidade do texto o diretor analisa: “Desde 2009, há pelo menos duas montagens por ano de Huis Clos na França, o que já está acontecendo aqui no Brasil também. Esta "febre" talvez seja devida à descrença em relação à política partidária, quando há uma urgência de convocar a responsabilidade de cada um para a construção de um mundo melhor, o que é o fundamento do existencialismo. Sartre escreveu uma peça sobre mortos vivos para acordar os vivos mortos. Ele lembra os espectadores que não estamos mortos, que ao contrário das personagens, para quem é tarde demais, todos nós podemos nos redefinir e transformar a imagem que damos aos outros. O inferno são os outros quando delegamos ao outro a responsabilidade de dizer quem nós somos. Na aceitação de sermos responsáveis por nossa liberdade, em uma convicção íntima e não na repetição de uma doutrina, está a base da mudança do mundo”.


Sobre o diretor e tradutor
Sérgio Salvia Coelho é formado em direção teatral, com mestrado em dramaturgia, pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (CAC/ECA/ USP). Dirigiu Gotas ao Dia, de Alessandro Toller e Tatiana Passarelli (Teatro Augusta, 2009);UmBigo, de Rubens Rewald (Centro Cultural São Paulo, 2003). Foi autor do projeto Uroborus, espetáculo composto por 78 citações de clássicos do teatro representado durante 78 horas ininterruptas por 78 grupos paulistanos durante as Satyrianas de 2005 e no Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto de 2006. É autor de Só, Ifigênia, sem Teu Pai (apresentada no Teatro Popular do SESI, por ocasião da Mostra de Dramaturgia Contemporânea em junho de 2002, com direção de Márcio Aurélio). Entre 2001 e 2008 foi crítico de teatro do jornal Folha de S.Paulo.

Sobre Jean-Paul Sartre
Nasceu em Paris em 1905 e faleceu em 1980, foi filósofo, escritor e crítico literário. Ficou conhecido como representante do existencialismo. Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra. Repeliu as distinções e as funções oficiais e, por estes motivos, se recusou a receber o Nobel de Literatura de 1964.
Sobre o elenco
Marcello Airoldi como Garcin
Fundador do núcleo de pesquisas Teatro de Perto, realizou os espetáculos solos Café com Torradas, de Gero Camilo e Um Segundo e Meio, de sua autoria, com direção de Antonio Januzelli. Destaque para as montagens de Os Penetras, direção de Mauro Baptista Védia,Pessoas Absurdas, direção de Otávio Martins e Bodas de Sangue, direção de Ilo Krugli. Em cinema, recebeu prêmio de melhor ator coadjuvante no Los Angeles BrazilianFilm Festival, com o filme Onde está a felicidade?, de Carlos Alberto Riccelli/Bruna Lombardi. É Carlos Lacerda no filme Flores Raras, de Bruno Barreto, e está no elenco de S.O.S. Mulheres ao Mar, de Cris D´amato e Amor em Sampa, de Bruna Lombardi/Carlos Alberto Riccelli. Na TV, participou das novelas Viver a VidaA vida da Gente e Salve Jorge e das séries Som e Fúria,DivãTapas e Beijos, todas pela Rede Globo, além de interpretar Adoniran Barbosa no especial Por toda minha vida.

Fabiana Gugli como Estela
Estreou na Cia. de Ópera Seca, do encenador Gerald Thomas, onde realizou 16 espetáculos, entre eles Circo de Ríns e Fígados, com Marco Nanini, Esperando Beckett, com Marília Gabriela, Deus Ex-Machina, Ventriloquiste a ópera Tristão e Isolda. O solo Terra em Trânsito,lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Shell/2006 de Melhor Atriz. No espetáculo Os 39 Degraus foi indicada como Melhor Atriz Coadjuvante/2011 pela APTR. Outros trabalhos em teatro incluem: Antes do Café, com direção de Celso Frateschi e Tartufo, com direção de José Rubens Siqueira. Em cinema, participou dos filmes O Cheiro do RaloOs Normais e Ensaio sobre a Cegueira. Acaba de filmar o longa sobre a vida de Paulo Coelho, Não Pare na Pista, com lançamento para 2014. Em TV, participou dos seriados Dicas de um Sedutor,Minha Nada Mole VidaA Grande FamíliaTapas e Beijos e Louco por Elas, além da minissérie Som e Fúria, todos pela Rede Globo.

Tatiana Passarelli com Inês
Atuou em mais de dez peças, dentre elas: Juliette de Sade em Watermill Center/NY (centro de criação do diretor americano Robert Wilson); Sonho de Uma Noite de Verão, direção de Simoni Boer; Vereda da Salvação, direção de Guilherme Sant’anna; Cinzas, direção de Brian Penido Ross; L’effet de Serge, com a companhia francesa Vivarium, direção de Philippe Quesne e Gotas ao Dia, de sua autoria em parceria com o dramaturgo Alessandro Toller, dirigida por Sérgio Salvia Coelho. Atualmente integra o Grupo de estudos do Grupo TAPA, sob orientação de Clara Carvalho e Brian Penido Ross.

Claudinei Brandão como Mensageiro
Integrou a Cia Parlapatões, Patifes e Paspalhões durante dezesseis anos, com mais de trinta espetáculos nesse período, com destaque para as montagens de Ppp@wllnshkpr.com.br, Piolim, U Fabuliô, Pantagruel, Sardanapalo, A Vaca de Nariz Sutil e O Papa e a Bruxa. Trabalhou com os grupos Cemitério de Automóveis, de Mário Bortolotto e no Círculo Teatro, de Marco Antônio Braz. Em Cinema trabalhou nos filmes Família Imperial e Luz nas Trevas: O Retorno de Luz Vermelha. Em TV participou dos seriados Super Sincero e Retrato Falado (Rede Globo) e da série Alice (HBO).

Ficha Técnica:
Texto: Jean-Paul Sartre. Direção e tradução: Sérgio Salvia Coelho. Elenco: Marcello Airoldi, Fabiana Gugli, Tatiana Passarelli e Claudinei Brandão.Cenário: Márcio Medina. Figurinos: Mário Queiroz. Música original e trilha sonora: Livio Tragtenberg. Desenho de luz: Aline Santini. Consultoria de tango: Edson Coelho. Visagismo: Kene Heuser. Fotos: Priscila Prade. Design gráfico e vídeos: Marcos Ham. Assessoria de imprensa: Pombo Correio - Douglas Picchetti e Helô Cintra. Assistente de cenografia: Maristela Tetzlaf. Cenotécnico: Marcos Diglio. Pintura do Cenário: Cesar Resende.Construção do cenário: CAS Metal. Adereços: Palhassada Ateliê. Assistente de figurinos: José Augusto Fabron. Desenvolvimento de figurinos:Jesuína Cotrim. Diretor de palco: Raoni Felipe. Operadora de luz: Juliana Santos. Operador de som: Daniel De Rogatis. Contrarregra: Marco Aurélio Nonato. Camareira: Neuza Padilha. Produção e realização: PadRok Produções Culturais. Contabilidade: Bonomi Contábil. Leis de incentivo: Andréia Porto. Consultoria jurídica: Cássia Rockenbach. Assistente de produção: Amanda Cavalcanti. Produção executiva: Leandro Pardí. Direção de produção: Clarissa Rockenbach e Fernando Padilha. Idealização: Sérgio Salvia Coelho.

Serviço:
Estreia dia 2 de novembro. Temporada: 02 de novembro a 01 de dezembro de 2013, sextas às 20h00, sábados às 19h00 e domingos às 18h00. Duração 90min.
De R$ 10,00  a R$ 30,00. SESC Bom Retiro:
Al. Nothmann, 185 – Campos ElíseosAcessibilidade: Entrada com acesso para pessoas com deficiência emobilidade reduzida. Poltronas reservadas para cadeirantes.Estacionamento próprio:  R$ 4,00 e R$ 8,00 a primeira hora.Aceitamos todos os cartões de crédito exceto Aurea e Hipercard.Essa atividade será melhor aproveitada a partir de 14 anos.
Pombo Correio Assessoria de Imprensa
Douglas Picchetti – (11) 9 9814-6911
Helô Cintra – (11) 9 9402-8732
picchettidouglas@gmail.com
helocintra@uol.com.br

Espaço Parlapatões com “Agência Marinelli”.

O espetáculo será apresentado em curta temporada no mês de novembro

Nas quartas de novembro, o público poderá conferir as palhaçadas da Família Burg, que estará em cartaz no Espaço Parlapatões com “Agência Marinelli”.

Dirigida por Tubinho e estrelada pela Família Burg, esta divertida peça é uma das mais antigas comédias do Circo-Teatro brasileiro, e continua sendo encenada nos palcos e picadeiros dos circos até hoje. A peça traz à cena as trapalhadas de Seu Marinelli, um trambiqueiro afundado em dívidas que, sem perspectiva de levantar dinheiro, resolve abrir uma agência de talentos para selecionar novos astros para o cinema. Diversos artistas sonhadores começam a passar pelas mãos desse falso agente, na perspectiva de conseguir o estrelato.

Formada por Ivens Burg Cacilhas, Hugo Burg Cacilhas e pela atriz Joana de Toledo Piza, a Família Burg iniciou o percurso pela arte circense em 2001, através da pesquisa intitulada "A descoberta do Clown pessoal", orientada por Ricardo Pucetti, do LUME-TEATRO. Leris Colombaioni, tradicional palhaço italiano, foi outro nome de grande importância para a formação da identidade cômica da Família Burg. Entre os anos de 2007 e 2010, ministrou cursos na sede do grupo, contribuindo para o aperfeiçoamento do tempo cômico e agregando novas possibilidades ao repertório da companhia. Hoje, a Família Burg conta com cinco espetáculos em seu repertório: “Um Dia com a Família Burg”, “Piparote”, “Incantesimo”, “Agência Marinelli” e “A Sombra – Uma Comédia Circense”.


FICHA TÉCNICA
Elenco: Abel Saavedra // Hugo Burg Cacilhas // Ivens Burg Cacilhas // Joana de Toledo Piza
Direção: Tubinho
Figurinos: Lucélia Reis/ Raquel Saldívia
Cenário: Abel Saavedra
Sonorização: Lucélia Reis
Fotografia – Ligiane Braga
Assessoria de Imprensa: Moretti Cultura e Comunicação
Realização: Família Burg e Cooperativa Brasileira de Circo


SERVIÇO: “Agência Marinelli”
Quando: 06 a 27 de novembro, quartas, 21h
Onde: Espaço Parlapatões
Endereço: Praça Roosevelt, 158 – São Paulo – SP
Quanto: R$ 30,00 (Inteira) e R$ 15,00 (Meia Entrada)
Duração: 50 Minutos
Recomendação Etária – Livre


Imprensa // André Moretti


Contatos
11-98269 6704   11-4304 6704
moretti.moretti@gmail.com
http://www.facebook.com/MorettiCulturaEComunicacao

L’ Illustre Molière estréia esta semana!

Após sucesso de público com mais de 20 mil espectadores e ganhador de 03 categorias do Prêmio Shell 2012 (melhor ator – Guilherme Sant’ Anna, figurino – Zé Henrique de Paula e música – Fernanda Maia), o espetáculo L’ Illustre Molière retorna em outubro para uma curta temporada no Teatro Aliança Francesa.

A peça, uma comédia musicada ambientada no século XVII, apresenta o cotidiano da companhia teatral capitaneada pelo maior autor de comédia de todos os tempos, Jean Baptiste Poquelin, mais conhecido como Molière, retratando momentos marcantes de sua vida e obra.

A proposta da encenação baseia-se na metalinguagem teatral, recriando o teatro de Molière dentro do palco do teatro onde se apresenta o espetáculo. Desse modo, pode-se ver a mesa de trabalho do autor ao lado do palco onde suas criações se materializarão, bem como os atores nas coxias preparando-se para dar vida às personagens. É nesse ambiente que se desenrola o drama da vida cotidiana de uma companhia teatral do séc. XVII, com suas dificuldades e conquistas.

O espetáculo propõe ao espectador uma viagem ao século XVII, com uma ambientação em tons pastéis inspirada na obra de Rembrandt. O cenário recria o palco barroco tradicional com a cena em perspectiva, o procênio iluminado pela ribalta, e o telão ao fundo, adaptado da obra de Sebastiano Cerlio (1475-1557), um dos maiores cenógrafos do período. A iluminação sugere o clima antigo de velas e tochas. Os figurinos de época mostram a roupa básica utilizada pelos atores da trupe de Molière durante os ensaios, complementados com vestimentas e adereços elaborados para caracterizar as personagens vividas nas diferentes peças do autor. O repertório musical, executado ao vivo pelo elenco, é composto por canções vocais populares renascentistas, que fazem um contraponto com a leveza dos diálogos do dramaturgo. 

FICHA TÉCNICA:

Direção: Sandra Corveloni.
Direção musical: Fernanda Maia.
Preparação corporal: Inês Aranha.
Cenografia e figurino: Zé Henrique de Paula.
Assistente de figurino: Cy Teixeira
Elenco: Guilherme Sant’Anna; Paulo Marcos; Amanda Acosta; Angela Fernandes; Caio Salay; Lara Hassum; Mateus Monteiro.
Illuminador: Nelson Ferreira.
Fotógrafo: Ronaldo Gutierrez.
Assessoria de Imprensa: Fabio Camara
Produção: Corveloni De Simone Produções Artísticas Ltda.
Diretor de produção: Maurizio De Simone.

SERVIÇO:

LOCAL: Teatro Aliança Francesa, Rua General Jardim, 182 – Vila Buarque. 210 lugares. (Estacionamento conveniado em frente)
DATA: 26/10 até 30/11 (Sábado às 21h)
INGRESSOS: R$ 40,00
VENDAS PELA INTERNET: www.ingressorapido.com.br ou telefone: 4003-1212. Aceita todos os cartões de débito ou dinheiro
INFORMAÇÕES: 3017 5699
DURAÇÃO: 100 minutos
CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

CIA D’ALMA:

A Cia D’Alma fundada em 2010 tem como interesse a pesquisa sobre o universo da dramaturgia cômica. Nesses anos de trabalho a companhia dedicou-se ao estudo da obra de Molière. Considerando a comédia como um exercício de inteligência, o autor é perfeito para mostrar que a observação, o pensamento, o riso, a crítica e a conclusão andam atrelados. Ao longo desse processo o grupo envolveu-se cada vez mais com a dramaturgia deste grande artista. Em 2010, a companhia ganhou o edital do SESI-SP para produzir o espetáculo “L’Illustre Molière”, que se apresentou em diversas unidades do SESI-SP e ganhou em 03 categorias do prêmio Shell 2012 (ator, figurino e música). Atualmente a Cia está em cartaz com o espetáculo “O Doente” de Molière, em que também ganhou o edital do Sesi-SP.

SANDRA CORVELONI:

Atriz, diretora e professora. Trabalhou como atriz em vários espetáculos infantis e adultos nos quais também participou como produtora. No Grupo TAPA foi por 10 anos atriz e diretora atuando nas seguintes peças: “Major Bárbara” de Bernard Shaw (2002), “Órfãos de Jânio” de Millôr Fernandes (2001), “Contos de Sedução - Contos de Guy de Maupassant” (2000), “A Serpente” de Nelson Rodrigues (2000), “Ivanov” de Anton Tchéckov (1998), “Moço em Estado de Sítio” de Vianinha (1997-98), “Do Fundo do Lago Escuro” de Domingos de Oliveira (1997),“Rasto Atrás” de Jorge Andrade (1996). No mesmo grupo dirigiu as montagens: “As Viúvas” de Arthur Azevedo (1999-2000) e “O Amargo Siciliano” de Luigi Pirandello (2008). Também atuou em outros espetáculos: ”Side Man” de Warren Leight (2010) - Dir. Zé Henrique de Paulo; “O Livro dos Monstros Guardados” de Rafael Primot (2009) – Dir. Zé Henrique de Paula; “Retorno ao Deserto” de Bernard Marie Kotès (2008) – Dir. Catherine Marnas; “Mistinguett” de Marília Toledo (2005) – Dir. Dagoberto Feliz; “I Racconti sul Vestito Incantato” – (2004) Concepção, Direção e Atuação – Sandra Corveloni (Itália); “O Califa da Rua do Sabão” de Arthur Azevedo (2003) – Dir. Norival Rizzo; “Auto da Paixão e da Alegria” de Luiz Alberto de Abreu (2003) – Dir. De Ednaldo Freire; “Ônibus da História” de Calixto de Inhamuns (1999) – Dir. Edinaldo Freire e Rosi Campos; “Morte e Vida Severina” de João Cabral de Mello Neto (1996) – Dir. Silnei Siqueira; “A Menina e o Vento” de Maria Clara Machado (1996) – Dir. André Garolli; “Beckett in White” de Samuel Beckett (1994-95) – Dir. Mauricio Lencastre; “De frente pro crime” de Paulo Marcos (1993) – Dir. – Paulo Marcos; Memórias de Cristal de Tennessee Willians (1992) – Dir. Pablo Moreira e Roberto Mallet; “As Viúvas do Arthur” de Arthur Azevedo (1991) – Dir. Pablo Moreira; “O Homem e o Cavalo” de Oswald de Andrade (1990) – Dir. Pablo Moreira e Carlos Gardim. Atuou no cinema nos longas: “Flores Ímpares” de Sung Sfai (1992); “Linha de Passe” de Walter Salles e Daniela Thomas (Palma de Ouro no Festival de Cannes; Melhor atriz no Festival de Havana; Prêmio Qualidade Brasil, os melhores de 2008; Premio Veja SP, os destaques de 2008; Premio ACEI - Correspondentes Internacionais); “O Filme dos Espíritos de Michel Dupre (2010); “Onde está a felicidade” de Carlos Alberto Ricelli (2010). Como professora trabalhou nas áreas de interpretação e montagem nas escolas Macunaíma, Celia Helena, Vento Forte, Oficinas do Grupo TAPA, Uniban, TUCA e Instituto Intercultural e Escola Wof Maia. Na TV atuou emMalhação em 2010, O Brado Retumbante e Amor Eterno Amor em 2012. Atualmente está no ar na novela Amor à Vida, todos na Rede Globo.

GUILHERME SANT’ANNA:

Ator profissional desde 1986. Integrante do grupo TAPA onde atuou nos seguintes espetáculos: “A Mandrágora “de Nicolau Maquiavel, 2005-2008 (Prêmio APCA como Melhor Ator); “A Importância de Ser Fiel” de Oscar Wilde, 2002-2004; “Executivos” de Daniel Besse; “Major Bárbara” de George Bernard Shaw, 2002; “Os Órfãos de Jânio” de Millôr Fernandes, 2001; “Navalha na Carne” de Plínio Marcos, 1999- 2000; “Do fundo do lado escuro” de Domingos de Oliveira, 1997; “Rasto Atrás” de Jorge Andrade, 19951996; “Morte e vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, 1995-1996; “Vestido de Noiva” de Nelson Rodrigues, 1994-1999; “Querô“ de Plínio Marcos, 1992-1993; “A Megera Domad” de William Shakespeare, 1991-1993; “Nossa Cidade” de Thornton Wilde, 1990; “Senhor do Porqueiral” de Molière, 1989-1990 (Prêmio APCA como Melhor Ator); “Uma peça por outra” de Jean Tardieu, 1987; “Viúva Porém Honesta” de Nelson Rodrigues, 1987 e “A verdadeira História de Jonas Wenka” de Bertolt Brecht, 1986. Atuou em inúmeras montagens com outros grupos dentre elas: “O Colecionador de Crepúsculos” de Vladimir Capella, 2009-2010 ; “Peter Pan” de James M.Barrie, 2007; “Timão de Atenas” de William Shakespeare, 2006; “Happy End” de Elisabeth Hauptmann e Kurt Weill, 2000. É também professor da Oficina de atores do Grupo Tapa, Oficina de Atores Nilton Travesso, Universidade Anhembi Morumbi e Oficina de Atores Wolf Maia.

AMANDA ACOSTA:

Começou aos 4 anos de idade cantando no Programa Raul Gil. Fez muitos comerciais, cantou em alguns grupos infantis e em 1987 entrou para a turma do Dó-Ré-Mi. Em 1988 ingressou para o famoso grupo Trem da Alegria e alcançou a marca de 5 discos de ouro e 3 de platina, sendo uma das crianças mais importantes da época. Em 1998 interpretou Narizinho no espetáculo No Reino das Águas Claras, baseado na obra de Monteiro Lobato. Ficou em cartaz de 2003 a 2005 com a peça O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, baseada em história de Jorge Amado. Em 2007, viveu a personagem Elisa Doolittlte, em My Fair Lady, ao lado de Daniel Boaventura se tornando uma das mais importantes atrizes do circuito brasileiro de musicais. Em 2009, viveu a personagem Sonia Walsk, no musical Esta é a Nossa Canção, ao lado de Tadeu Aguiar. Em 2010, fez o monólogo “Maternidades” de autoria e direção de André Fusko. Ainda em 2010, participou do espetáculo “O Poeta e as Andorinhas”. Sob a direção de Fred Hanson, participou em 2011 da peça “Baby, o Musical”. Atualmente está no elenco da novela Chiquititas do SBT.

PAULO MARCOS:

Membro do Grupo TAPA desde 1994 participou de mais de 20 montagens do Grupo como ator, diretor e sonoplasta, com destaque para sua atuação em A Mandrágora Major Bárbara. Foi também responsável pela administração e produção executiva dos projetos Panorama do Teatro Brasileiro O TAPA no Arthur. Entre suas direções destacam-se O Tambor e o Anjo (Grupo TAPA) e os espetáculos infanto-juvenis De Malas Prontas (Grupo Barraka), A História da História (Caixa de Imagens) e O Conto da Ilha Desconhecida (Cia. Pé na Porta), premiada no III Festival Nacional de Teatro do Campo Limpo. Foi também premiado no ProAC 2008 da Secretaria de Estado da Cultura com o projeto Contos de Mulheres Sábias. Mestre emDidática, Teorias de Ensino e Práticas Escolares pela Faculdade de Educação da USP; Especialista em Arte Integrativa pela Universidade Anhembi Morumbi; Ator formado pelo TUCA (Teatro da Universidade Católica) – PUC/SP. Professor de Interpretação e História do Teatro no Curso Superior de Teatro da Universidade Anhembi Morumbi desde 1999, e na Escola de Atores Wolf Maya desde 2008. Diretor musical e compositor de trilhas para o teatro, foi indicado para o prêmio de Melhor Sonoplastia no 5º Festival de Teatro Universitário de Blumenau pelo espetáculo As Viúvas do Arthur.