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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Cia. Das Artes apresenta “Cala Boca já Morreu” de Luís Alberto de Abreu

Cala a Boca Já Morreu - Foto Sérgio Massa

João é um jovem interiorano e chegou recentemente a São Paulo, já Atílio, mais velho e experiente, nasceu nesta cidade tão grande e cheia de surpresas. Juntos, vivenciam as histórias de migrantes que chegam a São Paulo com as malas cheias de sonhos e ilusões, mas logo descobrem que a realidade é bem outra.  Estreia no dia 03 de outubro de 2013, no Teatro Commune (Rua da Consolação, 1218 – São Paulo/SP), “CALA BOCA JÁ MORREU”, texto de Luís Alberto de Abreu e direção de Antonio Netto, da Cia das Artes.
Apesar de ser comédia em dois atos, “Cala boca já morreu” faz humor a partir de um tema sério: brasileiros migrantes que chegam a São Paulo. Por intermédio da trajetória dos personagens João e Atílio, o espectador depara-se com diversas situações que ilustram o quanto esses migrantes se tornam presas fáceis para a exploração, desemprego, desrespeito, violência e miséria.
Viaduto do Chá, bairro do Bexiga, Cracolância, as ruas do centro velho da cidade. A essência e a verve destes lugares são os cenários por onde caminham os personagens criados por Luís Alberto de Abreu - especialista em teatro popular - e que pontuam este texto escrito por ele durante os anos de repressão política no Brasil. Artistas das casas noturnas, prostitutas, travestis, malandros, homens e mulheres de bem, porém, assolados pela falta de condição, pela moradia precária, pela falta de grana.
Os personagens
Atílio (Jair Aguiar), personagem de 56 anos, nasceu em São Paulo, vive no bairro do Bexiga e conhece a cidade como a palma de sua mão. É um grande reivindicador, tem grande experiência e vivência na época da ditadura, período em que o texto foi escrito. Após conhecer João, inicia uma forte amizade com o recém chegado à cidade e passa a apresentar vários lugares da metrópole.
No decorrer da trama, João acaba influenciando-se fortemente pelas ideias políticas de Atílio. “Os dois personagens costuram toda a história dramatúrgica do texto”, pontua Antonio Netto, que, a partir de um tema que aborda um grande problema social, conseguiu montar um espetáculo recheado com o bom humor tipicamente brasileiro.
Apesar da situação difícil em que os personagens se encontram, fizemos uma montagem em ritmo de comédia. Daquelas comédias que encaram nossos problemas com muito bom humor. Rir da própria miséria é uma das melhores soluções”, pondera o diretor Antonio Netto.
Sobre Luis Alberto de Abreu                                                    
Luís Alberto de Abreu (São Bernardo do Campo5 de março de 1952) é um dramaturgo brasileiro.
O premiado Luis Alberto de Abreu começou a carreira como dramaturgo e, depois, passou a escrever roteiros para cinema e TV. A partir dos anos 80, destacou-se como autor ligado ao grupo Mambembe, com as peças Foi Bom, Meu Bem? e Cala a Boca já morreu. Em seus 28 anos de carreira, já conta com mais de 40 peças teatrais – escritas e adaptadas – em seu repertório, com destaque para a antológica Bella Ciao, as premiadas Borandá e Auto da paixão e da alegria, ambas encenadas pela Fraternal Companhia de Arte e Malas Artes; e O Livro de Jó, montada pelo Teatro da Vertigem. Como roteirista se destacou no cinema com os filmes Maria (1985); Lila Rapper (1997), juntamente com Jean Claude-Bernardet; e os premiados Kenoma (1998) e Narradores do Vale de Javé (2000); além de Andar às Vozes (2005), juntamente com Eliane Caffé. Já para TV, escreveu os roteiros de duas minisséries globais recentemente: Hoje é Dia de Maria (2005) e A Pedra do Reino (2006). Foi, ainda, professor de dramaturgia da Escola Livre de Teatro de Santo André por oito anos e dramaturgo residente no Centro de Pesquisa Teatral (CPT), sendo o autor de peças levadas à cena por Antunes Filho, como Rosa de Cabriúna e Xica da Silva. O autor recebeu prêmios, como quatro prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA – 1980, 1982, 1985, 1996), Prêmio Mambembe do Instituto Nacional de Artes Cênicas (1982), Prêmio Molière da Companhia Air France (1982), Prêmio Estímulo de dramaturgia para desenvolver o projeto de pesquisa sobre Comédia Popular Brasileira (1994), Prêmio Mambembe (1995), Prêmio Apetesp (1995), Prêmio Panamco (2002) e Prêmio Shell (2004).
Ficha Técnica
Texto: Luis Alberto de Abreu Direção Geral: Antônio Netto Preparação de ator: Márcio Tadeu Iluminação: Will DamasCenários/figurinos: Márcio Tadeu  Assistente de Direção: Glória Menezes/ Samira Aguiar Produção: Cia. das Artes Fotos: Sérgio MassaElenco: Jair Aguiar, Andréa Thomé, Isaac Medeiros, Carol Cardona, Henrique Marques, Talita Younan, Thiago Zurk, André Romin, Rafael Junqueira, Gabriela Adams, Giullia Galli, Aline Ribeiro, Amanda Monteiro, Herbert Manoel, Nathalia Siqueira, Marina Honda, Christian Maillefaud, Weber Pedro, Neuma Rocha, Francisco Ranielson, Eliel Izidro, Leandro Oliveira, Edivaldo Gomes, Raquel Di Marigny, Michel Ribeiro, Diogo Seixas, Celso Ferreira, Marco Cacovichi, Adriana Costa, Edmilson Andrade, Raisa Petrucci, Dolores Vieira, Diego Felipe, Monica Hirano

Serviço
CALA BOCA JÁ MORREU
Temporada: 03 de Outubro a 01 de Novembro de 2013
Horários: Quintas e Sextas Feiras às 21h.
Local: Teatro Commune – Rua da Consolação 1218 (11) 3807-0792
Lotação: 100 lugares
Duração: 70 minutos
Recomendação: 12 anos
Ingressos: R$ 20,00 (Promoção)
A bilheteria será aberta uma hora antes do espetáculo.  
                 
Canal Aberto Assessoria de Imprensa
Márcia Marques
Fones: 11 2914 0770/ 3798 9510
Celular: 11 9 9126 0425
SKYPE: canal.aberto

Show de lançamento do CD “Canções” – Eduardo Santhana

Divulgação do show de lançamento do CD “Canções” de Eduardo Santhana que será realizado no Teatro Décio de Almeida Prado – Rua Cojuba 45B – Itaim Bibi – São Paulo no dia 05/10/2013 às 21h (Entrada Franca), “Projeto realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural - 2012”. No CD e no show vamos ouvir a voz e as canções compostas ( letra e música)  por Eduardo Santhana (cantor e compositor) e músicas em parceria com: Juca Novaes, Gonzaga Blantez, Isolda, Michel Freidenson e Kau Batalha. Eduardo Santhana será acompanhado por piano, teclados, violão, guitarra , bateria, contra-baixo e flauta. Este projeto irá valorizar a cultura da nossa música popular brasileira. Eduardo Santhana pela primeira vez prepara um projeto com o repertório que é composto só com canções autorais Pop Românticas. O objetivo desta produção é divulgar o trabalho inédito com seu estilo simples e ao mesmo tempo sofisticado que pode ser conferido em suas composições. Para entender melhor o seu trabalho, segue abaixo trechos do texto extraído do critico Mauro Dias com relação a seu trabalho anterior  “Eduardo Santhana - Voz e Pianos”:

 As  canções  deste CD autoral de Eduardo Santhana estão voltadas para  o romântico , o sentimento pleno, onde o amor  está sempre  em primeiro plano em todos os sentidos seja ele na alegria, na felicidade, na dor, na perda, no amor da separação, de se esconder, de aprender, de descobrir, de despertar, no amor do sonho a dois, no amor lírico, de fé, de luz, de flash, de paixão, de namorar, de ir e vir, de recomeçar, no amor de filho, no amor amigo, no amor pela natureza, no amor de paz, no amor de resistir, no amor verdadeiro, no eterno amor, no amor amante, de se divertir, de seduzir, no amor de bem querer, de bem amar, no amor de cantar, de encantar, de emocionar, de compor, de rir, de chorar, de não se arrepender, no amor de colorir, de pele, de afeto, de lua, de charme, de sorte, de não questionar, de se encontrar, de proteger, de não sofrer, de perdoar, de acolher, de ninar, e  no amor de acreditar.

Repertório do show
 1 - Mil instantes ( Eduardo Santhana
 2 - Na boa , na paz  ( Eduardo Santhana )
 3 - Nada a questionar ( Eduardo Santhana )
 4 - Pra te encontrar ( Eduardo Santhana e Isolda )
 5 - Cantiga D’ água ( Eduardo Santhana e Gonzaga Blantez )
 6 - Pedido ao silêncio  ( Eduardo Santhana )
 7 - Nasci pra você ( Michel Freidenson , Eduardo Santhana  e kau Batalha )
 8 - Fim de tarde ( Eduardo Santhana e Juca Novaes  )
 9 - Pra sempre teu , pra sempre minha ( Eduardo Santhana )
10 - Shangrila  ( Eduardo Santhana )
11 - Foi assim, assim será  ( Eduardo Santhana
12 - Meu menino, meu moleque ( Eduardo Santhana )
13 - Canções ( Eduardo Santhana )
 
 

5o. CICLO DO NÚCLEO DE DRAMATURGIA SESI


Mostra Sesc de Teatro de Rua encerra domingo com o espetáculo internacional Schraapzucht (Hábito) no Parque da Independência

A Mostra Sesc de Teatro de Rua - que vai até o dia 29 de setembro - chega a sua última semana após reunir 21 peças de grupos do Brasil e Exterior, em São Paulo e Interior. Na capital paulista, a programação ainda conta com 12 apresentações e 2 atividades formativas. O encerramento será realizado pelos holandeses da Cia. Tuig

Mostra Sesc de Teatro de Rua finaliza sua segunda edição, no próximo domingo, dia 29 de setembro, às 17h30, com o espetáculoSchraapzucht (Hábito) da Companhia holandesa Tuig, no Parque da Indepedência. Nos últimos dias, os destaques da programação ficam por conta de: Luiz Lua Gonzaga, do Grupo Magiluth (de Pernambuco); Romeu e Julieta - O Encontro de Shakespeare com a Cultura Popular, do Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular (do Ceará) e O Teatro de Caixa, do Rudinei Morales Teatro de Animação (do Rio Grande do Sul), além da da oficina Commedia Dell´Arte e o Teatro de Dario Fo com o ator e diretor, Augusto Marin.
Desde o dia 20 de setembro, as ruas de 18 cidades do Estado (Capital, Grande São Paulo e Interior) abrigam diferentes manifestações artísticas nesta edição da Mostra. Vinte espetáculos de dezessete companhias nacionais e duas internacionais traçam um panorama da diversidade do gênero, com seus estilos e características singulares de interação com os espaços públicos. Num total de 67 sessões e9 atividades formativas, envolvendo mais de 180 profissionais. Todos os espetáculos têm entrada gratuita (o Sesc Interlagos cobra a entrada na portaria – ver serviço).

Com peças de 6 Estados brasileiros, além de montagens da Holanda e Itália, fora as atividades formativas (oficinas, workhops e debates), foi possível estabelecer um recorte colorido criado pelas diferentes poéticas dos espetáculos, e que permitiu a qualidade, diversidade e maior representatividade geográfica – com produções do Ceará, Paraíba, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

A abertura aconteceu no dia 20 de setembro, sexta-feira, às 20h30 no Parque da Independência, no Ipiranga, com a estreia em São Paulo do novo espetáculo dos mineiros do Grupo GalpãoOs Gigantes da Montanha, sob a direção de Gabriel Villela.

Nesta segunda edição a proposta de uma curadoria compartilhada deu-se com o envolvimento de 17 programadores das unidades da Capital e Interior, sob a coordenação de Armando Fernandes, assistente da Gerência de Ação Cultural do Sesc  SP para a área de Teatro. Na Capital, os espetáculos se apresentam em praças e ruas das imediações das unidades Vila Mariana, Consolação, Interlagos, Ipiranga, Carmo e Itaquera.


Programação

Unidades do Sesc

CARMO

Romeu e Julieta - O Encontro de Shakespeare com a Cultura Popular – Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular (Maracanaú, CE)
Dia 26/9. Quinta, às 16h. Praça da Liberdade

A história de amor juvenil mais encenada no planeta é transposta para um templo de reisado, festa típica do regionalismo nordestino. A ela são agregadas as figuras de Mateus, Catirina e Jaraguá, além de príncipes e guerreiros a mediar o embate dos Montecchio e dos Capuletto, duas famílias que não se bicam e conspiram para o trágico desfecho. A expressão corporal é apoiada em lutas de espadas, danças e brincadeiras como pau de fita e roda de coco. Os artistas tocam, cantam e equilibram-se na gangorra entre o bardo inglês e o folguedo brasileiro.

Este é o oitavo trabalho do núcleo de Maracanaú, do Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular, grupo que se mantém fiel à cultura popular desde seu nascimento, em 2003. Teatro de rua, boneco, máscaras e circo – sobretudo a figura do palhaço – são as principais referências dos atores.

Texto: William Shakespeare. Adaptação: Victor Augusto. Direção: Diego Mesquita e Mario Jorge Maninho. Música: Rafael Marquito. Figurinos: Dielan Viana e Lu Nunes. Elenco: Aldebaran Faustino, Aline Fontenele, Assis Lima, Dielan Viana, Henrique Rosa, Mauricio Rodrigues, Rafael Melo, Rayane Mendes e Suldailson Kennedy. Duração: 80 minutos. Recomendação etária: livre.

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O Baile dos Anastácio - Cia. Oigalê (Porto Alegre, RS)
Dia 27/9. Sexta, às 16h. Praça da Liberdade

O espetáculo conta a história de Riograndino Anastácio e sua mulher Minuana, que querem casar a filha, Maria Pampiana. Eles buscam um pretendente cujos dotes impulsionem os negócios da família. Este é o ponto de partida para O Baile dos Anastácio, o maior e mais fantástico baile que já houve nos pampas. O espetáculo reúne personagens históricos e figuras folclóricas e emblemáticas, que se envolvem em encontros, desencontros, brigas, falecimentos, danças e namoros. Apresenta uma parábola sobre a devastação ambiental e os jogos de interesses em torno da questão da terra.

A Oigalê Cooperativa de Artistas Teatrais foi criada em 1999 e mantém um trabalho contínuo de pesquisa. Já participou de inúmeros festivais e mostras por todo o Brasil.

Dramaturgia: Luis Alberto de Abreu. Direção; Claudia Sachs. Elenco: Giancarlo Carlomagno, Hamilton Leite, Karine Paz, Mariana Hörlle, Paulo Brasil e Paulo Roberto Farias. Trilha Sonora: Diego Silveira, Mateus Mapa e Simone Rasslan. Figurinos e adereços: Alexandre Magalhães e Silva. Cenografia: Luis Marasca.Auxiliar de cenografia: Lia Rodrigues. Arte Gráfica: Vera Parenza. Produção Oigalê. Duração: 55 minutos.

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CONSOLAÇÃO
Atividade Formativa

Commedia Dell´Arte E O Teatro De Dario Fo Com Augusto Marin
27/09. Sexta, às 18h30.
Inscrições na Central de Atendimento. Vagas limitadas

A oficina irá apresentar as origens, gags e roteiros da tradicional comédia italiana e suas conexões com as técnicas e processos criativos de Dario Fo. O italiano, Prêmio Nobel de Literatura de 1997, é grande estudioso e uma referência mundial das técnicas da Commedia Dell´Arte, arte popular que utilizava as ruas como palco. Além da parte teórica, serão montadas cenas curtas a partir da improvisação com as máscaras da Commedia Dell´Arte.
O campineiro Augusto Marin é ator e diretor formado pela Unicamp, com mestrado em Commedia Dell´Arte e Dario Fo pela ECA/USP. Atualmente, dirige o Coletivo Commune, em São Paulo.
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INTERLAGOS

Romeu e Julieta - O Encontro de Shakespeare com a Cultura Popular – Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular (Maracanaú, CE)
Dia 27/9. Sextas, às 14h30.  Sesc Interlagos - Sede Social

A história de amor juvenil mais encenada no planeta é transposta para um templo de reisado, festa típica do regionalismo nordestino. A ela são agregadas as figuras de Mateus, Catirina e Jaraguá, além de príncipes e guerreiros a mediar o embate dos Montecchio e dos Capuletto, duas famílias que não se bicam e conspiram para o trágico desfecho. A expressão corporal é apoiada em lutas de espadas, danças e brincadeiras como pau de fita e roda de coco. Os artistas tocam, cantam e equilibram-se na gangorra entre o bardo inglês e o folguedo brasileiro.

Este é o oitavo trabalho do núcleo de Maracanaú, do Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular, grupo que se mantém fiel à cultura popular desde seu nascimento, em 2003. Teatro de rua, boneco, máscaras e circo – sobretudo a figura do palhaço – são as principais referências dos atores.

Texto: William Shakespeare. Adaptação: Victor Augusto. Direção: Diego Mesquita e Mario Jorge Maninho. Música: Rafael Marquito. Figurinos: Dielan Viana e Lu Nunes. Elenco: Aldebaran Faustino, Aline Fontenele, Assis Lima, Dielan Viana, Henrique Rosa, Mauricio Rodrigues, Rafael Melo, Rayane Mendes e Suldailson Kennedy. Duração: 80 minutos. Recomendação etária: livre.

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O Teatro de Caixa - Rudinei Morales (Bagé, RS)
Dia 28/9. Sábado, às 13h. Teatro de Animação. Local: Sesc Interlagos - Sede Social. 

O espetáculo narra a vida de Valentim, um contador de histórias que saiu pelo mundo em busca da verdade das suas próprias histórias, numa montagem composta por três momentos. Na abertura, é feito um convite à aventura. Depois, uma teatralização do conto Os Músicos de Bremen, escrito pelos Irmãos Grimm, dentro de um teatro em miniatura. E, por fim, uma despedida.

O espetáculo é resultado de uma pesquisa de cinco anos, realizada pelo ator e cenógrafo Rudinei Morales e dirigido pela diretora e atriz Liane Venturella. O objeto da pesquisa é o Toy Theatre, variante do Teatro de Figuras, difundida na Europa a partir do século XVIII. O espetáculo é realizado em uma pequena caixa, na qual personagens e cenários são encobertos por pequenas coxias e, através de mecanismos, são acionados manualmente.

Direção e figurinos: Liane Venturella. Textos e atuação: Rudinei Morales. Trilha sonora: Álvaro Rosacosta. Fotografia: Fábio Zambon, Leon Federico Kiran, Gabriela Argenta e Rafael Pires. Produção de vídeo: Michelangelo Barbosa. Produção, ilustração e cenografia: Rudinei Moraes. Dubladores: Heinz Limaverde, Miriã Possani e Rafael Rossa. Orientação coreográfica: Ana Medeiros. Duração: apresentações de cinco minutos. Recomendação etária: livre.

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IPIRANGA

Schraapzucht (Hábito) – Cia. Tuig (Holanda)
De 27 a 29/9. Sexta a domingo, às 17h30. Parque da Independência

A montagem é uma fábula sobre o desejo humano em possuir bens materiais. No palco, uma grande máquina comporta-se como um verdadeiro ser vivo, no qual os personagens lutam para controlar os seus desejos. No momento em que tudo começa, é difícil manter o entusiasmo e a criatividade em harmonia.

As máquinas de “Schraapzucht - Hábito” entram em movimento e dão energia à cena. Os objetos brincam com o espaço e a representação.

Concepção: Marc van Vliet. Elenco: Anneke Hofman, Valentin Hacke, Johannes Bellinkx e Hanneke de Man. Duração: 45 minutos. Censura: Recomendado para maiores de 10 anos.
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ITAQUERA
Ayê – Grupo Coletivo Ayê (Porto Alegre, RS)
Dia 29/9, às 13h Tenda de Eventos – Sesc Itaquera

A peça estreou em 2012 e resgata a história dos afrodescendentes de Porto Alegre, desmistificando a crença de que os gaúchos descendem só de europeus. Relata a descoberta do Quilombo no centro de Porto Alegre e a luta pelo direito e pela permanência, além das questões referentes à escravidão e à miscigenação da cultura africana com as culturas europeia e indígena, criando a brasileira. Ayê significa Terra em yorubá, no plano terreno, físico. Para os atores, é um espaço de discussão e reflexão sobre os temas universais.

O Espetáculo foi premiado no II Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras.

Direção: Júlia Rodrigues e Thiago Pirajira. Trilha sonora: Ricardo Pavão. Figurinos: Létz Pinheiro e Luise Brolese. Preparação vocal: Francis Padilha. Elenco: Diego machado, Juliano Barros, Kaya Rodrigues, Kyky Rodrigues, Lucila Clemente, Pâmela Amaro. Duração: 60 minutos. Recomendação etária: livre.

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OSASCO

O Teatro de Caixa - Rudinei Morales (Bagé, RS)
Dia 26/9 Quinta, às 15h. Local: Praça Central, em frente à estação CPTM - Jandira.

Dia 27/9 Sexta, às 15h. Local:Praça Caieiras – Centro – Franco da Rocha

O espetáculo narra a vida de Valentim, um contador de histórias que saiu pelo mundo em busca da verdade das suas próprias histórias, numa montagem composta por três momentos. Na abertura, é feito um convite à aventura. Depois, uma teatralização do conto Os Músicos de Bremen, escrito pelos Irmãos Grimm, dentro de um teatro em miniatura. E, por fim, uma despedida.

O espetáculo é resultado de uma pesquisa de cinco anos, realizada pelo ator e cenógrafo Rudinei Morales e dirigido pela diretora e atriz Liane Venturella. O objeto da pesquisa é o Toy Theatre, variante do Teatro de Figuras, difundida na Europa a partir do século XVIII. O espetáculo é realizado em uma pequena caixa, na qual personagens e cenários são encobertos por pequenas coxias e, através de mecanismos, são acionados manualmente.

Direção e figurinos: Liane Venturella. Textos e atuação: Rudinei Morales. Trilha sonora: Álvaro Rosacosta. Fotografia: Fábio Zambon, Leon Federico Kiran, Gabriela Argenta e Rafael Pires. Produção de vídeo: Michelangelo Barbosa. Produção, ilustração e cenografia: Rudinei Moraes. Dubladores: Heinz Limaverde, Miriã Possani e Rafael Rossa. Orientação coreográfica: Ana Medeiros. Duração: apresentações de cinco minutos. Recomendação etária: livre.

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SÃO CAETANO

Luiz Lua Gonzaga – Grupo Magiluth (PE)
Dia 28/9. Sábado, às 19h. Praça da Moça. Rua da Graciosa – Diadema – SP

O espetáculo é uma homenagem ao músico Luiz Gonzaga e tem como mote um grupo de pessoas que esperam pela volta de um rei. Por meio de uma série de situações poéticas, são levantadas diversas questões relacionadas à vida no nordeste brasileiro, como a migração, a terra, a seca, os costumes e a musicalidade de seu povo.

O Grupo Teatral Magiluth foi formado em 2004, no curso de Licenciatura em Artes Cênicas da Universidade Federal de Pernambuco, com uma ideologia baseada no pensamento coletivo, sempre voltada à pesquisa e ao desenvolvimento de construção de linguagem e autonomia no modo de produção. Promove o Trema!  Festival de Teatro de Grupo do Recife, com o objetivo de incentivar a produção dos grupos teatrais da região.

Dramaturgia: Giordano Castro. Direção: Pedro Vilela. Elenco: Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral, Pedro Vilela e Pedro Wagner. Duração: 60 minutos.  Censura: Livre

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Romeu e Julieta - O Encontro de Shakespeare Com a Cultura Popular – Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular (Maracanaú, CE)
Dia 29/9. Domingo, às 15h. Parque Espaço Verde Chico Mendes - Av. Fernando Simonsen, 566 – São Caetano do Sul – SP.

A história de amor juvenil mais encenada no planeta é transposta para um templo de reisado, festa típica do regionalismo nordestino. A ela são agregadas as figuras de Mateus, Catirina e Jaraguá, além de príncipes e guerreiros a mediar o embate dos Montecchio e dos Capuletto, duas famílias que não se bicam e conspiram para o trágico desfecho. A expressão corporal é apoiada em lutas de espadas, danças e brincadeiras como pau de fita e roda de coco. Os artistas tocam, cantam e equilibram-se na gangorra entre o bardo inglês e o folguedo brasileiro.

Este é o oitavo trabalho do núcleo de Maracanaú, do Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular, grupo que se mantém fiel à cultura popular desde seu nascimento, em 2003. Teatro de rua, boneco, máscaras e circo – sobretudo a figura do palhaço – são as principais referências dos atores.

Texto: William Shakespeare. Adaptação: Victor Augusto. Direção: Diego Mesquita e Mario Jorge Maninho. Música: Rafael Marquito. Figurinos: Dielan Viana e Lu Nunes. Elenco: Aldebaran Faustino, Aline Fontenele, Assis Lima, Dielan Viana, Henrique Rosa, Mauricio Rodrigues, Rafael Melo, Rayane Mendes e Suldailson Kennedy. Duração: 80 minutos. Recomendação etária: livre.

Atividade Formativa

Ritmo de Rua
Oficina com o Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular
Dia 29/09. Domingo, das 10h às 13h.
Local: Parque Chico Mendes – São Caetano do Sul

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VILA MARIANA

A Exceção e a Regra - Cia. Estável (São Paulo, SP)
Dia 27/9. Sexta, às 20h. Local: Sesc Vila Mariana - Praça Externa.

A busca por formas teatrais que representassem as contradições sociais levou o grupo a montar A Exceção e a Regra, texto que explora as relações entre empregado e patrão. Na história, um pequeno grupo participa de uma disputa cujo objetivo é alcançar a cidade de Urga. O primeiro grupo a chegar ganhará como prêmio uma concessão para explorar petróleo. Durante a viagem, são revelados os mecanismos de poder entre explorador e explorado.

A Companhia Estável tem 12 anos de pesquisa sobre formas políticas de teatro e de busca por um trabalho coletivo. O grupo se formou em 1997 na escola de teatro da Fundação das Artes de São Caetano do Sul, inicialmente investigando o universo da Commedia dell’arte. A companhia integra, há três anos, o Movimento de Teatro de Rua (MTR).

Texto: Bertold Brecht. Direção: Renata Zhaneta. Elenco: Andressa Ferrarezi, Daniela Giampietro, Juliana Liegel, Nei Gomes, Osvaldo Pinheiro, Sandra Santana e Sérgio Zanck. Duração: 60 Minutos.

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Um Fusca Em Cons(C)erto - Cia. Rodamoinho (São Paulo, SP)
Dias 28 e 29/9. Sábado, 17h30. Domingo, 16h30. Local: Sesc Vila Mariana - Praça Externa.

O espetáculo apresenta três artistas de uma companhia teatral que ensaiam uma peça e enfrentam problemas para realizar a grande viagem de suas vidas num Fusca. A trilha sonora é realizada ao vivo pelos artistas com instrumentos tradicionais como sanfona, saxofone, percussões variadas e outros objetos sonoros pesquisados e produzidos especialmente para a peça.

A Cia Rodamoinhos foi criada em 2001 por Renata Flaiban e Fabiano Assis, com a proposta de pesquisar a cultura popular e integrar teatro, literatura e música, sob o viés de arte e educação. “Um Fusca...” foi produzido a partir do Programa de Ação Cultural (PROAC) da Secretaria de Estado da Cultura e vem sendo apresentado em várias cidades do Estado.

Concepção, produção e dramaturgia: Fabiano Assis e Renata Flaiban. Direção: Fabiano Assis. Direção musical: Fabiano Assis, Renata Flaiban, Fernando Sardo e Guilherme Maximiano. Figurinos: Renata Flaiban. Assessoria para instrumentos e traquitanas musicais: Fernando Sardo. Cenografia: Fabiano Assis.Cenotecnia: Paulo Dantas. Elenco: Fabiano Assis, Renata Flaiban e Paulo Dantas. Duração: 50 minutos. Recomendação etária: Livre.

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