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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Programação Funarte 26 de maio a 2 de junho

GARGALHADAS Stand up Comedy com Luiz Gustavo

A peça Niklasstrasse, 36 é processo colaborativo a partir da obra, de Kafka


Crédito de Imagem: Mariana Noguera
Pesquisa atual da Cia. dos Imaginários é baseada na obra A Metamorfose, de Franz Kafka. A temporada popular vai de 3 a 26 de junho no teatro Cacilda Becker
Baseado na obra A Metamorfose, de Franz Kafka, a Cia dos Imaginários estreia a peça Niklasstrasse, 36, dia 3 de junho, sexta-feira, às 21 horas, no Teatro Cacilda Becker. Com direção de René Piazentin - que também assina a adaptação do texto e a direção de arte -, a montagem mostra uma manhã que deveria ser como outra qualquer, mas que marca, definitivamente, a vida de Gregor Samsa. A metamorfose já aconteceu. Ela é mostrada ao público depois de acabada. O que o espectador vê, ao longo da fábula kafkiana, é a transformação do entorno, das pessoas que convivem com Gregor - a clareza cada vez mais nítida sobre a perversidade das relações familiares, das estruturas de dominação e submissão e da alienação humana.

Em cena, os personagens empregada, pai, mãe, irmã e o próprio Gregor, vividos pelos atores, Aline Baba, Camila Nardoni, Luana Frez, Lucas Almeida e Mariana Viana, revezam-se no papel de narradores da história. Utilizando as palavras do texto de Kafka e trechos de comentários retirados de análises e traduções diversas sobre o autor, René criou uma encenação que traz o olhar de quem percebe a metamorfose e reage a partir dela. O espaço cênico é alterado pela dinâmica do uso de objetos, em especial por malas em diversos tamanhos que guardam em seu interior elementos figurativos. As malas fazem referência à profissão de Gregor - caixeiro viajante. “O recurso essencial é o jogo de recodificação, sem a tentativa de uma perspectiva ilusionista”, comenta a atriz Mariana Viana sobre a direção de arte da peça. Para o figurino, René optou pelo simples. “Pequenas mudanças na indumentária dão suporte às mudanças de personagens.”

Para fazer a adaptação do livro A Metamorfose a equipe buscou seguir a linha da fábula original, mas sem passar por uma etapa de escrita de uma dramaturgia. René propôs que trechos do conto fossem improvisados diretamente pelos atores. Ele selecionou fragmentos que interessavam à narrativa, para aos poucos serem transformados em um roteiro. “A tentativa é ressaltar a metamorfose de Gregor pelo seu entorno - através do que acontece com as figuras exteriores à sua transformação - mais que na caracterização da figura central”, comenta o diretor.

“Encenar Kafka é um desafio, em especial no que diz respeito ao risco de se cair em alguns lugares comuns, como uma atmosfera lúgubre ou depressiva. Sem negar os elementos de densidade que estão presentes na essência da obra kafkiana, a proposta valoriza a ironia que emana do texto, em especial pela não adaptação do conto em uma estrutura de diálogos, mas no desmembramento da narrativa em vozes múltiplas que conduzem a fábula”, enfatiza René Piazzentin.


Sobre Kafka
Franz Kafka nasceu em Praga, no dia 3 de julho de 1883, filho de um rico comerciante judeu. A relação com o pai, com as diferentes estruturas de poder e um sentimento de espanto com a falta de sentido da existência humana são uma constante em sua obra, influenciada por três culturas: a judia, a tcheca e a alemã. Formou-se em direito, nunca se casou, foi funcionário de uma companhia de seguros. Durante toda sua vida teve uma saúde extremamente frágil e jamais conseguiu fama com seus livros.

Pouco antes de sua morte, em 3 de junho de 1924, em um sanatório para tuberculosos perto de Viena, pediu a seu amigo Max Brod que queimasse seus manuscritos. Graças à “traição” do amigo, hoje conhecemos obras como “O Castelo”, “O Foguista” (que é na verdade o primeiro capítulo de “América”), “A Sentença” e “O Artista da Fome”. “A Metamorfose”, seu conto mais conhecido, foi escrito em 1912, quando o autor tinha 29 anos. Na história, um homem acorda transformado em um “inseto monstruoso”, sem que haja qualquer explicação sobre como ou porque isso acontece. Através desta situação fantástica, Kafka dá seu testemunho de desespero frente ao absurdo e à opressão do mundo.

Sobre a Cia dos Imáginários
A Cia. dos Imaginários formou-se em 2006, a partir do encontro do diretor René Piazentin com atores recém formados que desejavam iniciar uma trajetória profissional vinculada à pesquisa e estruturação de uma linguagem cênica que valorizasse mais a construção de imagens e símbolos que o aspecto verbal. No repertório da companhia: Hamlet- Zero (adaptado de Shakespeare), As Troianas (Sartre), Quixote (Cervantes), Sonata dos Espectros (Strindberg).

Serviço:
Niklasstrasse, 36 – Estreia dia 3 de junho, sexta-feira, às 21 horas, no Teatro Cacilda Becker. Com a Cia. dos Imaginários. Processo Colaborativo a partir da obra A Metamorfose, de Franz Kafka. Elenco: Aline Baba, Camila Nardoni, Luana Frez, Lucas Almeida e Mariana Viana. Gênero: drama. Duração: 60 minutos. Classificação: 16 anos. Direção e adaptação: René Piazentin. Assistente de Direção: Tamara Ferraz. Coordenação do Projeto: Aline Baba. Preparação de Ator: Paulo Renato Panzeri. Iluminação, cenário e figurino: René Piazentin. Maquiagem: Carolina Costa. Produção: Núcleo Imaginário de Produção. Projeto gráfico: Mariana Viana. Fotografia: Mariana Noguera.

Teatro Cacilda Becker - Rua Tito, 295 – Lapa. Telefone: (11) 3864-4513. Estreia: dia 03 de junho. Temporada: sextas e sábados às 21 horas e domingos às 19 horas. Ingressos: R$ 10,00 e 5,00 (meia). Lotação: 200 lugares. Até 26 de junho.



SHOW COM MUITA FESTA EM SOCORRO com SUSY BASTOS

Show de lançamento do CD/DVD de Eduardo Santhana

EDUARDO SANTHANA, DO TROVADORES URBANOS, LANÇA CD E DVD VOZ & PIANOS NO SESC VILA MARIANA COM A PARTICIPAÇÃO DE PIANISTAS E CONVIDADOS


Compositor, intérprete, arranjador vocal e professor de canto e violão, ele é protagonista de uma história musical que já dura mais de duas décadas, com participações em gravações e festivais; show de lançamento acontece dias 7 de junho, com a participação de João Donato, Sueli Costa, Laércio de Freitas, Michel Freidenson, Amilton Godoy, Pichu Borrelli e, dia 8, com Jane Duboc, Alaíde Costa Benjamim Taubkin, Rafael Altério, Maurício Gaetani e Filó Machado (que canta nos dois dias) - Direção Cris Ferri

Eduardo Santhana, além de ter fundado a banda Ópera Brasil, integra o Trovadores Urbanos desde o início do grupo. Para o CD compôs uma lista de pianistas com quem gostaria de gravar e passou dois anos até reunir praticamente todo time dos seus “sonhos”.

“Estou feliz por ter realizado esse trabalho com pianistas maravilhosos, com os quais me identifico e que me proporcionaram momentos inesquecíveis, como intérprete”, diz Eduardo. O contentamento foi tanto que ele registrou, em closes fotográficos as mãos de seus convidados, que estampa no encarte do CD. O vídeos das participações de Ivan Lins, João Donato, Benjamin Taubkim, Zé Miguel Wisnik, Sueli Costa, Amilton Godoy, Leila Pinheiro, Hermeto Pascoal, Jane Duboc, João Carlos Martins, Marcos Nimrichter, Maurício Gaetani, Michel Freidenson e Laércio de Freitas compõem o material do DVD, que sai junto com o CD.

Suas qualidades vocais – de um timbre que ora lembra Dori Caymmi, ora, Milton Nascimento – recebem generosos elogios dos convidados. Porém, Eduardo ganha méritos também por ter Hermeto, Leila, Jane Duboc, João Carlos Martins e até mesmo Sueli Costa como "seus" pianistas, todos eles de rara atuação como acompanhantes de intérpretes – Leila jamais tinha aparecido artisticamente asssim. Celebrada por muitos como uma de nossas grandes compositoras, Sueli está em Coração ateu, de sua criação. Essa condição é ainda mais rara no caso de Hermeto, que só fez isso em disco acompanhando Elis Regina, em Montreaux, em 1982, e aqui surge nos teclados em O trenzinho caipira, de Heitor Villa-Lobos, com letra de Ferreira Gullar. Na faixa-bônus que existe apenas no DVD, quando canta Minueto/A missão, do alemão Bach, com letra de sua autoria, João Carlos Martins é o pianista. Essa foi a primeira vez que o maestro aparece num CD acompanhando intérprete depois de sua recuperação.

“Na companhia de todos eles, sentia-me um privilegiado, e não poderia ser diferente”, lembra o cantor.

Voz & pianos de Eduardo Santhana, como o nome explica, tem as teclas como único instrumento, inclusive quando o próprio Eduardo aparece solo. O repertório traz conhecidas canções como Lembra de mim (Ivan Lins/Vitor Martins), com Ivan ao piano; Meditação(Tom Jobim/Newton Mendonça; com Leila ao piano), Morena boca de ouro (Ari Barroso; com Laércio de Freitas), Canção transparente (Francis e Olívia Hime; com Nimrichter ao piano), Até quem sabe (João Donato/Lysias Ênio, levada pelo próprio Donato) e Tico tico no fubá (Zequinha de Ab reu/Eurico Barreiros; com Taubkin), e também em inéditas ou quase-inéditas, como a Tempo sem tempo, de Wisnik (ele, ao piano) e Jorge Mautner. Com a cantora Simone Guimarães, Eduardo interpreta a sua composição Leveza, enquanto Jane Duboc aparece em vocalizes. Olívia Hime também faz o dueto vocal na sua parceria com Francis.

Esse trabalho privilegia o intérprete, porém ressalta o Eduardo Santhana compositor nas faixas O quanto eu gosto de você, Leveza, Ana Paula (em que Amilton está ao piano) e Bem me quer, além de Canção sobre viver, parceria dele com Maurício Gaetani e Costa Netto, única não-inédita dentre as suas composições: foi gravada por Lucinha Lins e Ronnie Von.

SERVIÇO
EDUARDO SANTHANA - VOZ & PIANOS

Terça-feira, dias 07 e quarta, 08/06, 21h
Teatro – 608 lugares; Ingressos à venda na Rede SESC a partir de 25/05, às 15h - R$ 24,00 (inteira); R$ 12,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, maiores de 60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 6,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes). Não recomendado para menores de 12 anos

Acesso para pessoas com deficiências; não recomendado para menores 12 anos
Estacionamento: a partir de R$ 3,00
SESC Vila Mariana - Rua Pelotas, 141. Informações: 5080-3000 e 0800-118220
http://www.sescsp.org.br/

Reestréia sábado "Natureza Morta" em curta temporada

APENAS 3 SEMANAS!!!


."NATUREZA MORTA" de Mário Viana
Com Anna Cecília Junqueira.
Direção de Eric Lenate.

Duração: 30 minutos
SÁBADO, 21HS
DOMINGO, 20HS

MINITEATRO
Praça Roosevelt, 108
São Paulo - SP
Tel: (11) 2865-5955

.R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia)

Temporada até dia 12/06

Projeto Adoniran apresenta Eduardo Gudin e Fátima Guedes no show Luzes da Mesma Luz

Dez anos depois do lançamento do CD Luzes da Mesma Luz, com canções de Eduardo Gudin interpretadas por Fátima Guedes, a dupla se reencontra no palco do Auditório do Memorial da América Latina dia 9 de junho, quinta-feira, às 21 horas. Este é mais um espetáculo da Programação 2011 do Projeto Adoniran que, pelo quinto ano consecutivo, integra a programação cultural da cidade de São Paulo.


O CD Luzes da Mesma Luz, lançado pela Dabliú Discos em 2001, é uma parceria entre Gudin (compositor e violonista paulistano) e Fátima Guedes (cantora e compositora carioca). O disco traz 14 músicas de Gudin (algumas em parceria com outros artistas), todas elas com a mágica interpretação de Fátima Guedes, amparada por arranjos para grande orquestra assinados pelo próprio autor.

Neste reencontro, os artistas se apresentam acompanhados por um quinteto que tem João Poleto (flauta e sax), Dado (flauta, sax e clarinete), Roberta Marcincowski (viola), Adriana Holtz (cello) e Rodrigo Paiva (percussão), além do próprio Eduardo Gudin (violão e voz).

No roteiro estão as seguintes composições: “Obrigado”, “Neo-Brasil” e “Canção Serena” (Eduardo Gudin), “Luzes da Mesma Luz” (parceria com Sérgio Natureza), “Ainda Mais” (com Paulinho da Viola), “Ângulos” (com Arrigo Barnabé e Caetano Veloso), “Mordaça” (com Paulo César Pinheiro), “Verde” e “Paulista” (ambas com J. C. Costa Netto) e “Velho Ateu” (com Roberto Riberti), entre outras.

O show ainda reserva um momento especial para uma composição inédita: “Eu Te Amo”, parceria entre Eduardo Gudin e Fátima Guedes.


Projeto Adoniran
Show: Eduardo Gudin e Fátima Guedes
Músicos: Eduardo Gudin (violão e voz), Fátima Guedes (voz), Adriana Holtz (cello), Roberta Marcinkowski (viola), João Poleto (sax e flauta), Dado (sax, flauta e clarinete) e Rodrigo Paiva (percussão).

Dia 9 de junho – quinta-feira – às 21 horas
Memorial da América Latina – Auditório Simon Bolívar
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda/SP - Tel: (11) 3823-4600
Ingressos: R$ 15,00 (meia: R$ 7,50) - Duração: 1 hora – Classificação etária: Livre
Bilheteria: 14h às 19h (dia anterior) e a partir de 14h (dia do show).
Capacidade: 800 lugares. Acesso universal. Ar condicionado. Não faz reservas.
Estacionamento (Portão 15) s/ manobrista: R$ 10,00. Entrada/pedestres: Portão 13.
Realização: Fundação Memorial da América Latina - www.memorial.sp.gov.br
Produção: PG Music
Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br





Encontro de Gal Costa e Sandra Simões no Estudio Ilha dos Sapos

Nos corredores do estúdio Ilha dos Sapos, do mestre Carlinhos Brown, o trânsito de artistas de primeira grandeza da música é intenso. Na tarde da última quarta-feira (18), encontraram-se por lá a veteraníssima e aclamada Gal Costa e a talentosa e surpreendente Sandra Simões, que se prepara para presentear o público brasileiro com seu primeiro CD solo, Sou bamba e rock´n roll (patrocinado pelo Conexão Vivo), no qual ela assina cinco das 12 canções. Entre as releituras, estão sucessos como ‘Caribe, Calibre e Amor’, de Roberto Mendes e Jorge Portugal e ‘Zera Reza’, de Caetano Veloso. Já o novo álbum de Gal ainda não tem nome, mas pelo compositor único das músicas, Caetano Veloso, e pelos produtores musicais, Caetano e Moreno Veloso, deve ser mais uma produção para ficar na história. As gravações continuam nas próximas semanas, e a promessa é de dois álbuns que vêm enriquecer ainda mais o acervo top de linha da música brasileira.



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