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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Os “homens do divã” estão de volta, desta vez no palco do Ruth Escobar

Olivetti Herrera, Cássio Reis e Guilherme Chelucci integram elenco da comédia dirigida por Darson Ribeiro.

Depois de estrear no interior de São Paulo, em junho, e cumprir a primeira temporada de sucesso no Teatro Brigadeiro, a comédia Homens no Divã volta ao cartaz a partir do dia 25 de outubro, no Teatro Ruth Escobar com apresentações às sextas-feiras e sábados, às 21h30, e aos domingos, às 20 horas, até 1º de dezembro.

Na antessala da psicanalista, três homens, desesperados por suas mulheres, encontram-se e se tornam amigos. Este é o enredo da comédia. O público se diverte com as revelações e transformações inusitadas que vão acontecendo a partir daquele encontro inesperado.

A novidade desta temporada está na estreia do ator Cássio Reis que, opostamente à “fama” de bom moço, vive Renato Paes de Barros Seabra – um sedutor oficial do Corpo de Bombeiros com fama de “galinha”. Do elenco original, Olivetti Herrera interpreta Carlos Eduardo Carrara-Travertino, um médico obstetra narcisista. E, também estreando nessa temporada, Guilherme Cheluccisubstitui Darson Ribeiro na trama com o impagável e traído Fred – Frederico Freitas Fernandes, um executivo da Eletropaulo.

Foi com a intenção de dar uma espécie de resposta às diversas indagações das mulheres e, por tabela, elucidar os machões de plantão, que Darson Ribeiro decidiu adaptar e dirigir o original - Desesperados - de Miriam Palma e dar mão à palmatória, expondo as muitas fraquezas e dúvidas masculinas. E, ainda por cima, num divã freudiano.

Por esse motivo, buscou tipos para brincar com o fetiche feminino, com profissões bem reconhecidas nas três personagens: bombeiro, executivo e médico. Sem contar convidou Marília Gabriela para participar com a voz em off, interpretando a Dra. Maczka, a tão temida psicanalista.

Sem falsos moralismos, o texto traz à tona as inúmeras facetas das relações discutindo traição e sexo, assim como o verdadeiro amor entre um homem e uma mulher, levando inclusive à possibilidade do perdão. Deles, dos homens, é claro!

Os três machões com suas idiossincrasias vão mesclando suas personalidades tornando-se inseparáveis. A terapia, ao invés de reduzida entre as quatro paredes da Dra. Maczka, acaba acontecendo espontaneamente nos ambientes frequentados por eles, como academia, balada, e até uma palestra onde realmente o turning-point acontece – numa cena interativa envolvendo totalmente a plateia. Tudo isso numa linguagem altamente digerível - gostosa de ouvir e pra lá de engraçada.

Cenário e figurinos do próprio diretor, fazem contraponto com o classicismo freudiano e o órgão genital feminino (divã) – isso em cores e formas. A Luz, com supervisão de Guilherme Bonfanti cria o clima tenso do início (homem na terapia) e vai aos poucos amenizando, acompanhando a trajetória, até o ápice quando os três recebem alta – a psicanalista se apaixona por eles.

Perfil das personagens

Renato Paes de Barros Seabra, o Renatão (Cássio) – É um quarentão dono de si que nunca se viu questionado por mulher nenhuma. Principalmente no “senso de masculinidade”. Sua pretendida Kelly torna-se obsessão e o obriga a iniciar um tratamento psicanalítico, reduzindo as aventuras amorosas dele em “galinhage”. Oficial do Corpo de Bombeiros, ele se vê colocado em cheque porque até então era seguro de si, tanto no amor como no sexo. É nesse enfrentamento do divã que ele vai percebendo que “homi que é homi” pode ser também sensível e romântico. Ainda mais quando o assunto é a conquista da mulher amada.

Carlos Eduardo Carrara-Travertino, o Cadú (Herrera) – É obstetra. Ao nascer, sua mãe já o viu altamente lindo e sedutor, predestinando-o a ser narciso. “Narcísico!” E, assim, o batizou com nomes compostos de mármore por ter “ofuscado as enfermeiras com tanta luz”. Consequentemente, ele passa a não levar uma vida normal e espontânea com as mulheres. É pela mesma mãe – e pela namorada - que ele vai para o divã, ao ponto de ter que abandonar o conforto maternal do lar. Ele é apaixonado por Tássia, cujo trocadilho do “tá se achando” é mais cabível nele que nela, mas, ainda assim, teima no tête-à-tête com a psicanalista, até receber alta e se redescobrir enxergando as qualidades femininas.

Frederico Freitas Fernandes, Fred (Chelucci) - Executivo da Eletropaulo, reto nas decisões e honestíssimo, passou 18 anos vivendo e confiando na esposa, a amada Marjorie. Diante das circunstâncias, da mesmice, da falta de criatividade e do nonsense sexual do dia-a-dia do casal, acaba surpreendendo a esposa na cama com seu melhor amigo. A traição vem acompanhada por uma alta avaliação de si e, mesmo sob o deboche dos amigos, mantém-se firme no romantismo da relação, conseguindo - por meio do divã - perdoar o ato que o deixou acabrunhado na busca pela mulher ideal. Dá uma lição de moral ao mundo masculino: o perdão é possível quando o amor fala mais alto.

Ficha técnica
Espetáculo: Homens No Divã
Texto: Miriam Palma
Coautoria e direção geral: Darson Ribeiro
Elenco: Olivetti HerreraGuilherme Chelucci e Cássio Reis
Cenografia, trilha e figurinos: Darson Ribeiro
Iluminação: Leandra Demarchi e Darson Ribeiro, com supervisão de Guilherme
                    Bonfanti
Preparação corporal: Gustavo Torres
Fotos: Eliana Souza
Assistência de direção: Cecília Arienti
Serviço
Estreia: 25 de Outubro – sexta-feira – às 21h30
Teatro Ruth Escobar (Sala Dina Sfat) – teatroruthescobar.com.br
Rua dos Ingleses, 209. Bela Vista/SP. Tel: (11) 3289-2358
Temporada: sexta e sábado (às 21h30) e domingo (às 20h) – Até 01/12
Ingressos: R$ 60,00 (meia: R$ 30,00). Bilheteria: quin. e sex. (14h-21h30), sáb. (após 12h) e dom. (após 10h). Aceita cartão de débito e crédito (MC, V, D).
Duração: 1h30. Capacidade: 370 lugares. Gênero: comédia. (Estreou em 21/06/13)
Acesso universal. Bar e café. Estacionamento: R$ 20,00 (valet).
Ingressos antecipados: ingresso.com ou tel.: 4003 23 30.


Darson Ribeiro - direção e coautoria

Formado em Artes Cênicas pela PUC/Fundação Teatro Guairá do Paraná, Darson Ribeiro tem especialização em direção e cenografia, e é produtor. Passou pelos dois mais importantes teatros do país, Municipal de SP e do RJ, e recentemente foi consultor na obra do Teatro Bradesco, onde dirigiu artisticamente por dois anos. Trabalhou com grandes diretores como Ulysses Cruz (de quem foi diretor assistente), Jorge Takla, Abujamra, e Gabriel Vilella; valendo também citar alguns internacionais como Bob Wilson, Pina Baush e G. Strehler, além de companhias como Grupo Corpo, Ballet Stagium e Cisne Negro. No ano passado dirigiu Abrigo, pelo SESC, e no anterior, Herótica (texto, direção e atuação). Outras montagens importantes em sua carreira foram Sangue na Barbearia, com Antônio Petrin também pelo SESC SP,8Mulheres, de Robert Thomas, com Ruth de Souza, Miriam Pires, Sylvia Bandeira e Sura Berdichevski, Oberosterreich, de Franz Kroetz, elogiada pela crítica carioca, que criou e atuou, tendo a parceria de Ney Matogrosso na Luz e Marco Pereira na música composta; Maratona, de Naum Alves de Souza, entre outras. Recentemente, destacou-se com a montagem Disney Killer, de Philip Ridley (produção, direção e atuação).

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br

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