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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

MEMÓRIA ROUBADA estreia dia 11 de outubro no Centro Cultural São Paulo


Memória Roubada é uma celebração ao ímpeto de tomar riscos, à fé e à crença. Uma historia sobre o poder das historias e de quem as conta. Um poema para a memória do circo. É uma homenagem à riqueza das historias que repousam, muitas vezes, escondidas nos frágeis corpos dos idosos. 

O espetáculo é resultado da parceria artística entre as companhias de teatro paulistanas Linhas Aéreas eSolas de Vento, o diretor australiano Mark Bromilow(ex-Cirque du Soleil) e dois artistas convidados da cia canadense Les Deux Mondes, de Montreal, Michel Robidoux e Yves Dubé. O espetáculo teatral estreia dia 11 de outubro, na Sala Jardel Filho do Centro Cultural São Paulo.

Reunindo em sua dramaturgia técnicas circenses aéreas e vídeo, Memória Roubada entrelaça as narrativas de duas mulheres: Aparecida, uma senhora de mais de 90 anos, e Renata, uma bibliotecária que lê livros para esta senhora no hospital. Fragmentos históricos - como a segunda guerra mundial e a ditadura militar, além de fatos atuais - servem de pano de fundo para a história que levará a protagonista a uma viagem até a ilha de Bali.

Na definição do di
 
retor Mark Bromilow, a peça trata sobre a trajetória das personagens e a verdade interior que elas carregam. “A história é vista sobre três planos: físico, emocional e espiritual. O público vai juntar as peças e entender a jornada de cada personagem.”

Renata (Ziza Brisola), jovem mulher de 40 anos, tem sua rotina ordenada e sem surpresa. Sua vida pacata esconde uma moça confusa que nunca entendeu por que foi deixada pela mãe quando tinha 16 anos. Hoje, o único contato entre ambas é feito por meio de cartões postais vindos de Bali. Passa seu tempo livre com Sig, seu fiel cão, e é fã de novelas.


Dona Aparecida (uma boneca realista, de tamanho médio, manipulada pelo ator Bruno Rudolf), foi uma grande trapezista, viajou dos anos 1930 aos anos 1960, viveu intensamente, arriscando-se com leveza e poesia pelos ares. Aos 94 anos, com o corpo frágil, revisita suas memórias que são narradas em off pela voz da atriz Walderez de Barros. Quando Renata vai ler as histórias para D. Aparecida, uma ligação forte se estabelece entre as duas mulheres tão diferentes.

A tranquilidade de Renata permite a Dona Aparecida redescobrir pedaços perdidos do seu passado, em particular os momentos vividos durante a ditadura militar no Brasil. A presença forte dessa senhora e a iminência da sua morte, por sua vez, causam forte impacto sobre Renata, que começa uma transformação. Guiada por um novo sentido de aventura e risco, decide empreitar uma viagem para encontrar e confrontar sua mãe, lutando contra seus medos e inseguranças. 

Na segunda parte da trama, Renata viaja para Bali em busca de sua mãe. Elementos da cultura balinesa, como o teatro de sombras e o uso de máscaras de teatro tradicional da Indonésia, são utilizados em cena. Conhecidas como topeng, as máscaras de madeira, que representam personagens cômicos, foram confeccionadas especialmente para a peça pelo artista balinês Nyoman Setiawan.Outros recursos, como bambus manipulados pelos atores, transportam a plateia para cenários de cartão postal de Bali.

Com coordenação geral e gestão da Doble Cultura + Social, o espetáculo tem patrocínio da Riachuelo e o apoio da Secretaria Estadual de Cultura por meio da Lei do ICMS – PROAC (SP). Coprodução internacional, o projeto contou com o apoio financeiro do governo do Estado Australiano de Queensland, o que viabilizou a realização, em 2011, de pesquisa de seis meses para criação da dramaturgia. A vinda dos artistas estrangeiros ao Brasil, entre maio e setembro de 2011, resultou na primeira versão do roteiro e de algumas cenas e trabalhos de áudio e vídeo. Em 2012, os integrantes continuaram a se reunir regularmente para finalizar a criação dadramaturgia da peça.

Sobre a criação
Envolvendo teatro físico e recursos de multimídia, a criação se desenvolveu em processo colaborativo com os intérpretes-criadores das companhias Linhas Aéreas (Bel Mucci, Natalia Presser e Ziza Brisola) e Solas de Vento (Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues) e o diretor australiano Mark Bromilow (que, recentemente, se tornou parceiro destes grupos). Mark Bromilow foi diretor artístico do Cirque du Soleil entre 2008 e 2010, além de ter se graduado pela Lecoq International Theatre School, em 1984, e trazer na bagagem uma trajetória dedicada à investigação das possibilidades dramatúrgicas envolvendo elementos multimídia.

A equipe conta, ainda, com a colaboração de dois parceiros internacionais de Mark Bromilow – o compositor e sound designer Michel Robidoux e Yves Dubé, designer de vídeo (integrantes da premiada companhia canadense de teatro Les Deux Mondes também parceira do projeto).

Sobre a cenografia
A concepção cenográfica justapõe dois universos. O da forma, da ciência do cotidiano e da razão, e outro, o do espírito, da memória, do sonho, do não-dito. Grande parte da ação que acontece no tempo presente da trama se passa num hospital, plano, baixo, reto. Espaço horizontal habitado por camas, cadeira de rodas, mesas, macas, máquinas diversas, cabos e tubos. Em contraponto, os atores podem flutuar em determinada cena, uma bicicleta que voa na memória. Tudo se move deslizando sobre rodas, inclusive câmeras e telas de projeção de sombras – onde serão desenhadas cortinas de vídeo que se movem atravessando o espaço cênico.

“O cenário dá não apenas o contexto da história, como também permite integrar as tecnologias do áudio e vídeo na peça com significado e coerência”, fala o diretor.

Sobre o estilo de atuação
O diretor ressalta a qualidade artística do elenco: “Atores extremamente versáteis, capazes de poderosa comunicação corporal, vocal e de emoções, tanto em um contexto cômico como dramático. Além disto, são também excelentes acrobatas aéreos”. Mark conta que “foram escolhidos para trabalhar neste projeto pela sua habilidade em atuar, pela sua força como atores no completo sentido da palavra, ou seja, sua habilidade em comunicar por meio da ação”. 

Somado a isto, o fato de terem trabalhado juntos em muitos outros projetos bem sucedidos, trouxe uma base sólida para este processo criativo. “Neste espetáculo, utilizamos tanto um estilo de atuação teatral e físico, nas cenas circenses e na utilização das máscaras balinesas, por exemplo, como nos aproximamos bastante de uma atuação de cinema, na condução da trama central e cenas de forte intensidade emocional. Sem falar na precisão física. Estes atores entendem seu corpo e a energia performática nele implícita”, comenta o diretor.  

Sobre o som e a utilização de vídeo
A música e o som ambiente são assinados pelo compositor canadense Michel Robidoux, que, atualmente, trabalha com a combinação de técnicas de sampler e processos ao vivo para criar um ambiente rico e musical, misturados com textos e gestos em cena.

Serão utilizadas, superfícies não convencionais para projeção. Técnicas de feed-back visuais (retorno da própria imagem) simultaneamente retroprojetadas em tempo real e chroma-key para transpor a realidade.  

Sobre a parceria
A gênese da parceria com Mark partiu da convivência entre os intérpretes e o diretor durante duas estadias que ele fez no Brasil, em 2009 e 2010. O Linhas Aéreas e o Solas de Vento atuam artisticamente em conjunto desde antes da formação da dupla, sendo que Bruno e Ricardo (do Solas) são colaboradores do núcleo de pesquisa da Cia Linhas Aéreas desde 2004.

Os dois grupos sempre estabeleceram conexões artísticas com diferentes profissionais, numa forma coletiva livre e colaborativa de criação, aberta a participações e parcerias. Já trabalharam juntos nos espetáculos Andaime e Casa de Ar, além da performance Sofáe no Núcleo de Pesquisa Coreográfica desenvolvido no projeto dos 10 anos do Linhas Aéreas.

Projeto “Teatro está na Moda” Riachuelo
Como ocorre em todos os espetáculos teatrais patrocinados pela empresa, os portadores do Cartão Riachuelo tem direito a um segundo ingresso gratuito na compra de cada ingresso inteiro. Para aproveitar este benefício, basta apresentar o Cartão na bilheteria do teatro no ato da compra. Limitado a três ingressos gratuitos por cartão.

Modelo de negócios inovador
A Riachuelo se consolidou no mercado como a maior empresa de moda do País, principalmente pelo fato de ser a única do segmento que pesquisa, cria e produz, entre outras inovações. Com este modelo inédito de negócios, a empresa - que possui o maior parque fabril da América Latina - incorporou com exatidão, o verdadeiro conceito fast fashion, objetivando democratizar o acesso às últimas tendências das passarelas nacionais e internacionais. A Riachuelo investe e interage constantemente no relacionamento com seu público, seja através de campanhas, promoções, eventos e nas mídias sociais onde é líder absoluta no segmento moda. A rede possui mais de 22 milhões de clientes no cartão Riachuelo e 185 lojas próprias espalhadas pelo Brasil.

FICHA TÉCNICA:
Concepção, Direção e Dramaturgia: Mark Bromilow. Criação e interpretação: Bel Mucci, Bruno Rudolf, Natalia Presser, Ricardo Rodrigues e Ziza Brisola.Voz de Aparecida: Walderez de Barros. Direção Musical: Michel Robidoux (Les Deux Mondes/Canada). Desenho de vídeo: Yves Dube (Les Deux Mondes/Canada). Desenho de Luz: Domingos Quintiliano. Cenografia: Mark Bromilow. Figurinos: Luli Guimarães. Gestão Cultural: Doble Cultura + Social.Assessoria de Imprensa: Arteplural. Assessoria Administrativa: Tatiana Badra. Design Gráfico: Estúdio Buzz. Fotos: Paulo Barbuto. Realização: Linhas Aéreas e Solas de Vento. Equipe de Arte – Cenotécnico e Assistente de Cenografia: Alessandro de Angelis. Serralheiro: Dimas Gonçalves. Costureira: Teresinha Carneiro. Máscaras Balinesas: Nyoman Setiawan. Boneca de teatro e sombra: Verônica Sayuri e Bruno Rudolf. Apoio Figurino: Riachuelo. Equipe De Produção - Direção de Produção: Linhas Aéreas, Mark Bromilow e Solas de Vento. Produção Executiva: Ludmilla Picosque (Touchè Cultural). Equipe Técnica - Técnicos de Palco: André Schulle e Alessandro de Angelis. Operação de Luz: Roseli Martinelli. Operação de Som: Lays Simogyi. Operação de Video: Marina Presser.

Para roteiro:
Memória Roubada – Estreia dia 11 de outubro, sexta-feira, às 21 horas, no Centro Cultural São Paulo. Ingressos – R$20,00 e R$10,00.
Duração - 90 minutos. Classificação etária - 16 anos.  Temporada - De 11 de outubro a 3 de novembro. Sextas e sábados às 21h, domingo às 20h.
Obs: não haverá espetáculo no dia 01/11.

Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso – SP. Telefone: (11) 3397-4002
Sala Jardel Filho - (321 lugares)


ARTEPLURAL – Assessoria de imprensa
Fernanda Teixeira - 11. 3885-3671/ 99948-5355
Adriana Balsanelli – (11) 99245-4138
Renato Fernandes – (11) 97286 6703
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