Proponhomix: pop e minimalismo em harmonia
Catarinense radicado em São Paulo, Luiz Gayotto apresenta seu quarto CD solo, Proponhomix, produzido pelo guitarrista Estevan Sinkovitz e por Alfredo Bello (o DJ Tudo). O novo trabalho chega com diferentes propostas sonoras para as canções sem desprezar a unidade estética.
O show acontece dia 2 de junho (quinta-feira), na Série Música na Convivência do SESC Consolação, às 19h30. No palco, Luiz Gayotto (voz, violão e percussão) é acompanhado por Estevan Sinkovitz (violão e guitarra), Ricardo Prado (baixo e teclados) e Guilherme Kastrup (percussões e programações).
Além das composições do novo disco, Gayotto interpreta músicas de CDs anteriores, como Vazio e Medo. Outro destaque é o reencontro com Xarlô e Mafalda Pequenino, parceiros na fundação do grupo Makumbacyber, que fazem participação especial no espetáculo.
Em Proponhomix Gayotto foi fundo na busca pela sua própria estética musical, partindo de suas pesquisas para aliar à canção os elementos da percussão corporal e instrumental, a voz como instrumento (melódico e harmônico) e as possibilidades de edição da música eletrônica. “pode-se dizer que é o orgânico/acústico processado pelo eletrônico”. Define o músico, e completa: “Este disco representa tudo o que eu acredito na música, atualmente”.
O CD traz participação especial do pianista Marcelo Jeneci e de Ricardo Prado. No repertório, parcerias com poetas como o mineiro Flávio Boaventura e o paulista Luiz Pinheiro, além de Lúcia Romano, Kléber Albuquerque e Vanessa Bumagny.
A sonoridade transita entre o minimalismo e o pop. Há humor e intimismo, leveza e densidade. “São diferentes climas e possibilidades para uma canção”, explica o autor. “Em um trabalho artístico o que vale mesmo é a ideia. A função de todo artista é propor, gerar movimento, incomodar, fazer refletir. E, nesse sentido, acredito ter dado minha contribuição”, afirma.
Proponhomix é o CD mais autoral de Gayotto no quesito “sonoridade”, afinal ele é o principal instrumentista, seja no violão, percussão corporal e/ou instrumental, teclados ou vocais. Completamente diferente de seus discos anteriores, este CD é uma nova proposta que resulta da relação do artista com outras artes (cinema, teatro) e projetos artísticos. Sobre a parceria com Sinkovitz, ele diz: “o Estevan buscou retratar a minha linguagem no disco, então são poucos instrumentos e eu toco violão, percussão e canto em todas as faixas. A palavra que me vem à cabeça para justificar o resultado é ‘brincadeira’; eu queria que soasse criativo. Espero que tenhamos atingido o objetivo”, finaliza Luiz Gayotto.
O CD Proponhomix
A faixa Inventar (parceria com Flávio Boaventura) abre o CD com delicada sonoridade, nascida da química entre sintetizador moog, guitarra, violão e percussões inusitadas (frigideiras, vidros, gritos, shake vocal etc): eis o aceno sobre a viagem sonora proposta por Gayotto. Em outra parceria com Boaventura, Aventureiros, ele ousa repaginar a sonoridade dos anos 80 com seus teclados poly six e contagia com uma brega nostalgia, à qual ninguém está imune, redimida pela forte poesia.
A terceira faixa, a romântica e suave Pra Quê (com letra de Luiz Pinheiro) traz Marcelo Jeneci em participação especial ao piano e percussões de Gayotto para questionar o fazer poético. Seguindo, Broto Bruto (também com Luiz Pinheiro), mistura vozes, instrumentos (destaque para a guitarra de Estevan Sinkovitz) e percussões corporais (chimbau de voz, bochecha) para incrementar a harmonia desta canção que beira a um desafio ou a uma oração. A composição Canibal (parceria com Lúcia Romano) nasceu da trilha sonora que Gayotto fez para a peça Vem Vai – O Caminho dos Mortos (da Cia. Livre, dirigida por Cibele Forjaz). A letra fala de rituais indígenas onde os vivos comem partes dos corpos dos mortos para renascerem; a sonoridade sugere (com uma genial mistura de timbres) a loucura e a devoção acerca do tema. Chorocanto é um lamento, no qual várias vozes sobrepostas e o violão do autor-intérprete “reproduzem” o ato de chorar, cantando.
A sétima faixa é a bem humorada e ritmada Dê o Ar da Sua Graça (parceria com Kléber Albuquerque e Vanessa Bumagny): boa letra que faz um belo par com os vários sons explorados no instrumental. Elementos eletrônicos e percussivos são forte presença em Mim, cuja letra brinca com a gramática: “pra mim compor uma canção pra ela” (...) e “mim não compõe”. Fechando o CD, Luiz Gayotto declara, ou seja, registra seu fascínio por aviões: Num Avião. Ele percebeu que o som das turbinas produziam uma série harmônica. É o que tenta passar para o ouvinte. A composição sugere um alçar vôo; pelo espaço ou pela obra do artista?
Música na Convivência: Luiz Gayotto
Banda: Luiz Gayotto (voz, violão e percussão), Estevan Sinkovitz (violão e guitarra), Ricardo Prado (baixo e teclados) e Guilherme Kastrup (percussões e programações).
Participação especial: Xarlô e Mafalda Pequenino (Makumbacyber)
Dia 2 de junho - quinta-feira – às 19h30
SESC Consolação (Área de Convivência) - www.sescsp.org.br
Rua Dr. Vila Nova, 245 - Consolação/SP – Tel: (11) 3234-3000
Ingressos: Grátis (não há distribuição de ingressos) - Capacidade: 150 pessoas - Duração: 1h15 - Classificação etária: 12 anos
Ar condicionado e acesso universal.
Luiz Gayotto
Nascido em Florianópolis (SC), Luiz Gayotto é compositor, cantor, arranjador, violonista, percussionista e percussionista corporal, cuja carreira começou há 13 anos. Em 1997, lançou seu primeiro CD, O Catarina, com composições próprias e, em 2000, veio o segundo, Viver e o Amor na Cidade Grande, também autoral. Em 2002, lançou junto com Kléber Albuquerque, Madan e Élio Camalle o inusitado Umdoumdoum. Todos pela Dabliú Discos. Dois anos depois, Gayoto gravou o terceiro disco solo, Fragmentos de Música Livre e Espontânea (MCD World Music); na sequência participou do Projeto Pixinguinha, tocando em oito cidades do norte do Brasil e encerrando o projeto no Rio de Janeiro.
Luiz Gayotto compõe trilhas para teatro infantil e adulto com destaque para as montagens Zerói (grupo Parlapatões), Espumas Flutuantes (de Paschoal da Conceição), O Ponto Cego (encenado no SESC Copacabana, Rio) e Vem-Vai - O Caminho dos Mortos (Cia. Livre de Teatro), esta última indicada ao Prêmio Shell de Melhor Trilha Sonora. Ele ainda assina a direção musical de Longa Viagem de Volta Para Casa (Cia. Triptal) e Se Você Não Sabe Mais Quem É (Cia. São Jorge), vencedor do Prêmio Shell 2010 como Projeto Especial. Também é de sua autoria a trilha do premiado curta-metragem Profetas da Chuva e da Esperança (de Márcia Paraíso), do vídeo-instalação Danço-te (de Bia Gayotto, exposto em mostras no Brasil e EUA) e a música “Fim” (tema de abertura do festival É Tudo Verdade, em 2007). Fez ainda a direção musical do CD de composições do ator Gero Camilo (2008).
Gayotto integrou o grupo de percussão corporal Barbatuques, participou da criação do Makumbacyber, grupo musical/performático que une batuque, teatro, cantos de terreiro música eletrônica. É idealizador do festival Catarse, que anualmente agrega músicos e artistas em geral para uma catarse artística coletiva, cuja sétima edição ocorreu em 2009 no Sesc Pompeia, em São Paulo.
Assessoria de imprensa: Eliane Verbena
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 - eliane@verbena.com.br
Imprensa SESC Vila Mariana: Tel: (11) 5080-3044 – imprensa@vilamariana.sescsp.org.br
Catarinense radicado em São Paulo, Luiz Gayotto apresenta seu quarto CD solo, Proponhomix, produzido pelo guitarrista Estevan Sinkovitz e por Alfredo Bello (o DJ Tudo). O novo trabalho chega com diferentes propostas sonoras para as canções sem desprezar a unidade estética.
O show acontece dia 2 de junho (quinta-feira), na Série Música na Convivência do SESC Consolação, às 19h30. No palco, Luiz Gayotto (voz, violão e percussão) é acompanhado por Estevan Sinkovitz (violão e guitarra), Ricardo Prado (baixo e teclados) e Guilherme Kastrup (percussões e programações).
Além das composições do novo disco, Gayotto interpreta músicas de CDs anteriores, como Vazio e Medo. Outro destaque é o reencontro com Xarlô e Mafalda Pequenino, parceiros na fundação do grupo Makumbacyber, que fazem participação especial no espetáculo.
Em Proponhomix Gayotto foi fundo na busca pela sua própria estética musical, partindo de suas pesquisas para aliar à canção os elementos da percussão corporal e instrumental, a voz como instrumento (melódico e harmônico) e as possibilidades de edição da música eletrônica. “pode-se dizer que é o orgânico/acústico processado pelo eletrônico”. Define o músico, e completa: “Este disco representa tudo o que eu acredito na música, atualmente”.
O CD traz participação especial do pianista Marcelo Jeneci e de Ricardo Prado. No repertório, parcerias com poetas como o mineiro Flávio Boaventura e o paulista Luiz Pinheiro, além de Lúcia Romano, Kléber Albuquerque e Vanessa Bumagny.
A sonoridade transita entre o minimalismo e o pop. Há humor e intimismo, leveza e densidade. “São diferentes climas e possibilidades para uma canção”, explica o autor. “Em um trabalho artístico o que vale mesmo é a ideia. A função de todo artista é propor, gerar movimento, incomodar, fazer refletir. E, nesse sentido, acredito ter dado minha contribuição”, afirma.
Proponhomix é o CD mais autoral de Gayotto no quesito “sonoridade”, afinal ele é o principal instrumentista, seja no violão, percussão corporal e/ou instrumental, teclados ou vocais. Completamente diferente de seus discos anteriores, este CD é uma nova proposta que resulta da relação do artista com outras artes (cinema, teatro) e projetos artísticos. Sobre a parceria com Sinkovitz, ele diz: “o Estevan buscou retratar a minha linguagem no disco, então são poucos instrumentos e eu toco violão, percussão e canto em todas as faixas. A palavra que me vem à cabeça para justificar o resultado é ‘brincadeira’; eu queria que soasse criativo. Espero que tenhamos atingido o objetivo”, finaliza Luiz Gayotto.
O CD Proponhomix
A faixa Inventar (parceria com Flávio Boaventura) abre o CD com delicada sonoridade, nascida da química entre sintetizador moog, guitarra, violão e percussões inusitadas (frigideiras, vidros, gritos, shake vocal etc): eis o aceno sobre a viagem sonora proposta por Gayotto. Em outra parceria com Boaventura, Aventureiros, ele ousa repaginar a sonoridade dos anos 80 com seus teclados poly six e contagia com uma brega nostalgia, à qual ninguém está imune, redimida pela forte poesia.
A terceira faixa, a romântica e suave Pra Quê (com letra de Luiz Pinheiro) traz Marcelo Jeneci em participação especial ao piano e percussões de Gayotto para questionar o fazer poético. Seguindo, Broto Bruto (também com Luiz Pinheiro), mistura vozes, instrumentos (destaque para a guitarra de Estevan Sinkovitz) e percussões corporais (chimbau de voz, bochecha) para incrementar a harmonia desta canção que beira a um desafio ou a uma oração. A composição Canibal (parceria com Lúcia Romano) nasceu da trilha sonora que Gayotto fez para a peça Vem Vai – O Caminho dos Mortos (da Cia. Livre, dirigida por Cibele Forjaz). A letra fala de rituais indígenas onde os vivos comem partes dos corpos dos mortos para renascerem; a sonoridade sugere (com uma genial mistura de timbres) a loucura e a devoção acerca do tema. Chorocanto é um lamento, no qual várias vozes sobrepostas e o violão do autor-intérprete “reproduzem” o ato de chorar, cantando.
A sétima faixa é a bem humorada e ritmada Dê o Ar da Sua Graça (parceria com Kléber Albuquerque e Vanessa Bumagny): boa letra que faz um belo par com os vários sons explorados no instrumental. Elementos eletrônicos e percussivos são forte presença em Mim, cuja letra brinca com a gramática: “pra mim compor uma canção pra ela” (...) e “mim não compõe”. Fechando o CD, Luiz Gayotto declara, ou seja, registra seu fascínio por aviões: Num Avião. Ele percebeu que o som das turbinas produziam uma série harmônica. É o que tenta passar para o ouvinte. A composição sugere um alçar vôo; pelo espaço ou pela obra do artista?
Música na Convivência: Luiz Gayotto
Banda: Luiz Gayotto (voz, violão e percussão), Estevan Sinkovitz (violão e guitarra), Ricardo Prado (baixo e teclados) e Guilherme Kastrup (percussões e programações).
Participação especial: Xarlô e Mafalda Pequenino (Makumbacyber)
Dia 2 de junho - quinta-feira – às 19h30
SESC Consolação (Área de Convivência) - www.sescsp.org.br
Rua Dr. Vila Nova, 245 - Consolação/SP – Tel: (11) 3234-3000
Ingressos: Grátis (não há distribuição de ingressos) - Capacidade: 150 pessoas - Duração: 1h15 - Classificação etária: 12 anos
Ar condicionado e acesso universal.
Luiz Gayotto
Nascido em Florianópolis (SC), Luiz Gayotto é compositor, cantor, arranjador, violonista, percussionista e percussionista corporal, cuja carreira começou há 13 anos. Em 1997, lançou seu primeiro CD, O Catarina, com composições próprias e, em 2000, veio o segundo, Viver e o Amor na Cidade Grande, também autoral. Em 2002, lançou junto com Kléber Albuquerque, Madan e Élio Camalle o inusitado Umdoumdoum. Todos pela Dabliú Discos. Dois anos depois, Gayoto gravou o terceiro disco solo, Fragmentos de Música Livre e Espontânea (MCD World Music); na sequência participou do Projeto Pixinguinha, tocando em oito cidades do norte do Brasil e encerrando o projeto no Rio de Janeiro.
Luiz Gayotto compõe trilhas para teatro infantil e adulto com destaque para as montagens Zerói (grupo Parlapatões), Espumas Flutuantes (de Paschoal da Conceição), O Ponto Cego (encenado no SESC Copacabana, Rio) e Vem-Vai - O Caminho dos Mortos (Cia. Livre de Teatro), esta última indicada ao Prêmio Shell de Melhor Trilha Sonora. Ele ainda assina a direção musical de Longa Viagem de Volta Para Casa (Cia. Triptal) e Se Você Não Sabe Mais Quem É (Cia. São Jorge), vencedor do Prêmio Shell 2010 como Projeto Especial. Também é de sua autoria a trilha do premiado curta-metragem Profetas da Chuva e da Esperança (de Márcia Paraíso), do vídeo-instalação Danço-te (de Bia Gayotto, exposto em mostras no Brasil e EUA) e a música “Fim” (tema de abertura do festival É Tudo Verdade, em 2007). Fez ainda a direção musical do CD de composições do ator Gero Camilo (2008).
Gayotto integrou o grupo de percussão corporal Barbatuques, participou da criação do Makumbacyber, grupo musical/performático que une batuque, teatro, cantos de terreiro música eletrônica. É idealizador do festival Catarse, que anualmente agrega músicos e artistas em geral para uma catarse artística coletiva, cuja sétima edição ocorreu em 2009 no Sesc Pompeia, em São Paulo.
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