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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Cândida, de Bernard Shaw, retrata um triângulo amoroso - Direção de Zé Henrique de Paula, reestreia dia 17 de setembro, no Teatro Augusta

Bia Seidl volta para última temporada de CÂNDIDA, comédia de Bernard Shaw, sobre triângulo amoroso, no Teatro August


A montagem do Núcleo Experimental, que retorna de sua turnê nacional, encerra a trilogia do diretor Zé Henrique de Paula sobre a identidade masculina, iniciada com R&J de Joe Calarco e Mojo de Jez Butterworth. No programa de democratização de acesso, a peça faz sessões de graça para professores e alunos da rede pública de ensino médio






Foram mais de 200 apresentações e 50 mil espectadores nesses dois anos de carreira. Sucesso de crítica e de público, Cândida, de Bernard Shaw, dirigida por Zé Henrique de Paula, retorna a São Paulo para sua última temporada, a partir de 17 de setembro, sexta-feira, às 21h30, no Teatro Augusta.


A peça - que cumpriu temporadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas esteve em turnê nacional por 17 cidades brasileiras, entre elas Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Vitória, Campo Grande e Porto Alegre, alem, de Interior de São Paulo e Santo André - mantém o elenco original desde sua estreia em 2008. No palco estão Bia Seidl no papel-título, Sergio Mastropasqua, Thiago Carreira, Fernanda Maia, Thiago Ledier e João Bourbonnais.

Sessões gratuitas para escolas e ongs – Democratização de acesso
Por meio do Programa de Ação Cultural do governo do Estado de São Paulo, Cândida faz apresentações gratuitas para escolas públicas de ensino médio e escolas públicas profissionalizantes, além de ongs que trabalham com jovens e adultos, sempre para público com mais de 15 anos. As sessões de graça podem ser agendadas pelo site do grupo e acontecem no próprio Teatro Augusta. www.nucleoexperimental.com.br


Perspicácia nos Diálogos
Escrita em 1895 pelo dramaturgo irlandês Bernard Shaw, a comédia – que pertence ao grupo denominado pelo próprio autor de “Peças Agradáveis” - retrata os perigos de um iminente triângulo amoroso. Cândida é a dedicada esposa do reverendo Morell, um pastor anglicano de ideologia socialista. Com a chegada do jovem Eugênio, um aristocrata, a estabilidade desse casamento será questionada diante da constante possibilidade de traição, levando a peça para um desfecho inusitado.

Apesar de o papel titulo ser feminino, Cândida trata fundamentalmente de uma questão masculina: a autoimagem do homem maduro. Isto a coloca em perspectiva com R&J, na qual garotos descobrem seus impulsos afetivos e sexuais e Mojo, onde homens na faixa dos 20 anos tentam achar o seu lugar no mundo.

Autor de mais de 50 peças, em Cândida – que muitos consideram sua melhor obra – Shaw demonstra sua ironia e irreverência por meio de diálogos afiados, nos quais nada escapa de seu olhar crítico: família, o papel da mulher, utopias políticas, classes sociais e religião.

Núcleo Experimental – A companhia mantém um trabalho de repertório com ênfase na montagem de autores inéditos e textos referenciais, como é o caso de Cândida. Tais obras propõem uma instigante investigação sobre procedimentos dramatúrgicos diversos, abordagens de conteúdo e a busca de meios para lidar com seu estilo e significado. O Núcleo levou à cena algumas montagens com sucesso de crítica e público: Senhora dos Afogados de Nelson Rodrigues, As Troianas – Vozes da Guerra, inspirado em Eurípedes e O Livro dos Monstros Guardados de Rafael Primot.

Bernard Shaw – Autor de mais de 50 peças, agraciado com o prêmio Nobel de Literatura em 1925 (único prêmio que aceitou e cujo dinheiro destinou totalmente à tradução e difusão de autores suecos), paradoxalmente, Shaw é pouco montado no Brasil. Teve algumas de suas peças publicadas na década de 50 pela Editora Melhoramentos, hoje esgotadas e encontradas em sebos. Entre elas podemos destacar César e Cleópatra, Pigmalião (adaptada para o cinema como My Fair Lady), Santa Joana, A Casa dos corações Partidos e Major Bárbara.

Zé Henrique de Paula – Seus mais recentes trabalhos como diretor: As Troianas – Vozes da Guerra, O Livro dos Monstros Guardados, Side Man e Novelo. Indicado aos prêmios Shell, categoria Melhor Direção, em 2009 (As Troianas – Vozes da Guerra) e 2010 (Side Man).

Bia Seidl – Atuou nas seguintes montagens: No Natal a Gente Vem Te Buscar, de Naum Alves de Souza, No Coração do Brasil, texto e direção Miguel Falabella; As Encalhadas, direção Bibi Ferreira , O Mistério do Fantasma Apavorado ( prêmios APCA e Coca Cola de Melhor atriz de espetáculo infantil). Seus principais trabalhos na TV: Jogo da Vida, Paraíso, Louco Amor, A Gata Comeu, Mandala, Sexo dos Anjos, Mico Preto, Vamp e Alma Gêmea,Contos de Verão, Memorial de Maria Moura.

PARA ROTEIRO

CÂNDIDA - Reestreia dia 17 de setembro de 2010, às 21h30, sexta-feira, no Teatro Augusta. Ingressos: sexta-feira: R$30 sábado: R$ 60, domingo: R$ 50. Texto - Bernard Shaw. Tradução e Direção - Zé Henrique de Paula. Elenco - Bia Seidl (Cândida), Sergio Mastropasqua (Morell), Thiago Carreira (Eugênio), Fernanda Maia (Prosérpina), Thiago Ledier (Lexy) e João Bourbonnais (Burgess). Realização - Núcleo Experimental. Duração – 110 minutos. Recomendação – 14 anos. Até 19 de dezembro. Sextas às 21h30, sábados às 21h e domingos às 18 horas.

SERVIÇO TEATRO AUGUSTA – Rua Augusta, 943. Tel: (11) 3151-4141. Estacionamento com convênio (R$ 10,00 o período). Bilheteria - quarta e quinta das 14h00 às 21h00, sexta das 14h00 às 21h30, sábado das 15h00 às 21h00 e domingo das 15h00 às 19h00. Capacidade - 320 lugares. Cartões - Mastercard, Dinners Club e Redeshop. Ingressos: SEXTA R$ 30,00 , SÁBADO R$ 60,00 e DOMINGO R$ 50,00 – Pelo telefone 4003-1212 ou pelo site www.ingressorapido.com.br

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