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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O IDIOTA em SP, em última temporada, com entrada franca


A Oficina Cultural Oswald de Andrade inicia as comemorações
de seus 25 anos com a temporada de

O IDIOTA – UMA NOVELA TEATRAL,
 a partir da obra de Fiódor Dostoiévski

Com realização da mundana companhia e direção de Cibele Forjaz, a montagem ocupará várias dependências da Oficina Cultural Oswald de Andrade fazendo dezoito apresentações entre fevereiro e março de 2012.


Entre os dias 11 de fevereiro e 19 de março de 2012, a Oficina Cultural Oswald de Andrade receberá a última temporada, com entrada franca, do espetáculo O Idiota – Uma Novela Teatralda Mundana Companhia Em março desse ano, o grupo estreia novo espetáculo na cidade de São Paulo.

Baseada na obra do escritor russo Fiódor Dostoiévski, a montagem acaba de retornar de Bruxelas, onde se apresentou no Festival de Artes EUROPALIA. Desde que estreou em 2010, a peça ganhou o prêmio especial da APCA pela realização do projeto, e foi indicada a vários outros, em diversas categorias: prêmio BRAVO, Cooperativa Paulista de Teatro (melhor elenco e espaço não convencional), Shell (cenário, figurino, iluminação e direção) e o Questão de Crítica (iluminação, figurino, direção, ator, atriz, adaptação e elenco). Como se vê, não foram poucas.

A direção do espetáculo é de Cibele Forjaz e a adaptação do romance para o teatro é de Aury Porto com a colaboração de Vadim Nikitin, Luah Guimarãez e deCibele Forjaz.

A montagem está dividida em três partes, mas, diferentemente das temporadas anteriores, serão apresentadas em conjunto; portanto, cada sessão do espetáculo terá a duração de seis horas, com dois intervalos.

Para comemorar os vinte e cinco anos da Oficina Cultural Oswald de Andrade – um modelo de ensino artístico fora dos moldes acadêmicos, por onde passaram inúmeros artistas das mais novas gerações, dentre os quais vários artistas que compõem a equipe de O Idiota – Uma Novela Teatral, esta encenação fará uma ocupação de grande parte do seu edifício.

Esta será a terceira e derradeira temporada de O Idiota – Uma Novela Teatral na cidade de São Paulo. A primeira aconteceu entre março e maio de 2010 e a segunda entre janeiro e abril de 2011.

Além de São Paulo, este espetáculo foi apresentado nas seguintes cidades:
- Santos, no MIRADA – Festival Ibero-Americano do SESC, em setembro de 2010;
- Fortaleza, no Teatro José de Alencar, em novembro de 2010;
- Rio de Janeiro, no Espaço Tom Jobim, em julho de 2011;
- Bruxelas, no Festival de Artes EUROPALIA, em dezembro de 2011.

O Idiota – Uma Novela Teatral recebeu as seguintes indicações e prêmios desde sua estréia:
-Prêmio Especial da APCA-2010 pela realização do projeto;
-Um dos três finalistas do prêmio BRAVO de teatro 2010;
-Indicação melhor elenco no prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro 2010;
-Indicação de melhor espaço não convencional no prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro 2010;
-Indicações prêmio Shell de teatro 2011 para: cenário, figurino, iluminação e direção;
-Indicações prêmio “Questão de Crítica” da cidade do Rio de Janeiro em 2011: iluminação, figurino, direção, ator, atriz, adaptação e elenco.

SINOPSE DO ESPETÁCULO

O príncipe Míchkin está de volta a São Petersburgo depois de um período na Suíça, onde estivera se tratando de epilepsia. Ao chegar a São Petersburgo, ele pretende procurar por Lisavieta, uma parenta distante com quem deseja travar conhecimento. Apesar de príncipe, Míchkin é pobre e, ao viajar num vagão de terceira classe do trem da rota Petersbugo-Varsóvia, ele conhece Ragôjan, um novo-rico que acaba de ganhar uma vultosa herança do pai, com a qual pretende arrebatar Nastássia Filípovna, mulher fatal, primeiro afilhada e depois amante de Tôtski, um milionário petersburguense. Arma-se aí um dos pilares de “O Idiota”. Ragôjan, protótipo do homem rude, é apaixonado por Nastássia, que, por sua vez, fica fascinada pela santidade de Míchkin, também “medusado” pela figura da concubina santa. A partir da segunda parte da peça temos Míchkin enredado em outro triângulo amoroso. Agora, em um dos vértices do triângulo está Aglaia, a filha de sua parenta Lisavieta, que fica fascinada com a possibilidade de Míchkin vir a ser o amante revolucionário com o qual ela tanto sonha. Nesse triângulo, Nastássia e Aglaia disputam o coração de Míchkin. Outros personagens envolvidos diretamente nesses triângulos tornam o enredo dessa história bem mais complexo, para além do simples jogo amoroso. No olho do furacão está Míchkin, que tem como falha trágica compadecer-se de todas as personagens à sua volta.

HISTÓRICO DA COMPANHIA

Desde o ano 2000, inspirados pela militância política dos artistas de teatro da cidade de São Paulo junto ao movimento “Arte contra a Barbárie”, Aury Porto e Luah Guimarãez desejavam criar um núcleo artístico formado essencialmente por atores-produtores.
Almejavam formar uma companhia teatral na qual, a cada projeto, idealizado e produzido necessariamente por um ou mais atores, um diretor, com afinidades afetivas e estéticas com os participantes da companhia, seria convidado a integrar-se a esta. O mesmo ocorreria com os profissionais das outras áreas, como cenografia, figurino, música, luz, e até mesmo com outros atores. A cada projeto, a companhia teria um novo corpo forjado na idéia de continuidade na transitoriedade.

Com o pensamento voltado para a idéia da impermanência, característica fundamental à arte teatral, é que foi gestada a mundana companhia. Essa companhia de encontros conscientemente transitórios recebe o adjetivo antes do substantivo e tem seu nome integralmente grafado com letras minúsculas.

Esboçou-se assim um projeto de frátria em dissonância com a supremacia do ideário de pátria tão caro à maioria das sociedades do século XX. Essas mudanças nas relações internas deverão necessariamente refletir-se nas relações com os espectadores e, obviamente, nos temas a serem investigados a cada novo projeto. Apesar de elaborado desde a virada do século, o primeiro trabalho deste núcleo artístico só foi realizado alguns anos depois.

A Queda (2007)
A Queda, primeiro espetáculo criado pela mundana companhia, foi adaptado e dirigido por Aury Porto, a partir do romance homônimo de Albert Camus.

Das Cinzas (2009)
Das Cinzas foi encenada por um curto espaço de tempo a Funarte-SP, entre a finalização da dramaturgia e início dos ensaios de O Idiota – Uma novela teatral.
Com texto de Samuel Beckett, a mundana companhia revisitou um trabalho teatral anteriormente realizado por Aury Porto, em parceria com a atriz e dançarina francesa radicada no Brasil até sua morte, Renée Gumiel.

O Idiota – uma novela teatral (2010)
O Idiota - uma novela teatral, com direção de Cibele Forjaz vem sendo apresentada desde sua estréia em março de 2010. Essa peça foi apresentada em duas temporadas na cidade de São Paulo (2010 e 2011); na cidade do Rio de Janeiro (julho de 2011); no Teatro José de Alencar em Fortaleza (novembro de 2010); no MIRADA – Festival Ibero-americano do SESC em Santos (setembro de 2011); no Festival EUROPALIA em Bruxelas (dezembro de 2011).

Tchekhov 4 - Uma Experiência Cênica (2010)
Pela primeira vez o diretor russo Adolf Shapiro dirigiu um trabalho com atores brasileiros. Com este projeto, a mundana companhia continuou a explorar o universo da literatura russa.
Tchekhov 4 – Uma Experiência Cênica foi apresentado por ocasião das comemorações do centenário de morte de Anton Tchekhov. Era composto de quatro atos de quatro diferentes peças do referido autor. Primeiro Ato de “A Gaivota”, Segundo Ato de “Tio Vânia”, Terceiro Ato de “O Jardim das Cerejeiras” e Quarto Ato de “As Três Irmãs”. Em 2012, a mundana companhia, com atores, diretores e equipes de criação diferentes, estreará duas novas encenações: uma adaptação do romance “Pais e Filhos”, de Ivan Turguêniev e uma trans-criação da vida e obra do poeta brasileiro Torquato Neto.

FICHA TÉCNICA

Autor: Fiódor Dostoievski
Tradução: Paulo Bezerra
Roteiro Adaptado: Aury Porto
Colaboração dramatúrgica: Vadim Nikitin, Luah Guimarãez e Cibele Forjaz
Direção: Cibele Forjaz
Assistente de Direção: Ivan Andrade
Elenco: Aury Porto, Beatriz Morelli, Fredy Allan, Luah Guimarãez, Luís Mármora, Otávio Ortega, Sergio Siviero, Silvio Restiffe, Sylvia Prado e Vanderlei Bernardino
Direção musical /Trilha sonora / Música ao vivo: Otávio Ortega
Operação de Som /Música ao Vivo: Ivan Garro
Cenografia: Laura Vinci
Assistente de Cenografia: Tatiana Tatit
Assistente de Objetos: Marília Teixeira
Contra-Regras: Dani Colazante e Jamile Valente
Figurinos: Joana Porto
Assistente de Figurino: Bia Rivato
Luz: Alessandra Domingues
Assistente e Operação de Luz: Luana Gouveia
Direção de Movimento: Lu Favoreto
Direção Vocal e Interpretativa: Lucia Gayotto
Arte gráfica: Simone Mina
Consultoria Teórica: Elena Vássina
Direção de Produção: Marlene Salgado
Realização e Produção: mundana companhia

SERVIÇO
De 11 de fevereiro a 19 de março de 2012
Sábados, Domingos e Segundas às 18h

Local Oficina Cultural Oswald de Andrade
Rua Tres Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo/SP
Fones: 011 32215558 / 011 32214704
Lotação 80 espectadores por apresentação
Duração 6 horas e meia, com 2 intervalos (o 1º de 30 minutos e o 2º de 20 minutos)
Recomendação A partir de 14 anos
Acesso a deficientes
Entrada franca – Os ingressos da semana serão distribuídos na Oficina Cultural Oswald de Andrade às sextas-feiras a partir das 18h30.

Informações
Elisabeth Machado: 11-40969826
Aury Porto: 11-31012077

Informações para imprensa
Canal Aberto Assessoria de Imprensa
(11) 3798 9510 / 2914 0770/ 9126 0425 – Márcia Marques


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