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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Show - Assis Valente por Marcos Sacramento - Sesc Belenzinho

Foto de Edu Monteiro
SESC Belenzinho apresenta Marcos Sacramento em show-homenagem aos 100 anos de Assis Valente

O SESC Belenzinho apresenta – no dia 12 de agosto, sexta-feira, às 21 horas – o cantor e compositor Marcos Sacramento no show Assis Valente – 100 Anos, uma homenagem ao centenário de nascimento do compositor, comemorado em 2011. Neste espetáculo, Sacramento se apresenta acompanhado por Luis Flavio Alcofra no violão, Pedro Aune no baixo, Ruy Alvim nos sopros e Netinho Albuquerque na percussão.

Assis Valente nasceu na Bahia, mas foi criado no Rio de Janeiro, onde vivenciou toda a boemia carioca das décadas de 30 e 40. Autor de sambas clássicos como “Brasil Pandeiro”, cantado até hoje nas rodas de samba de todo o Brasil e mundo afora, e “Camisa Listrada”, sucesso eternizado pela voz da “Pequena Notável” Carmem Miranda. Assis Valente – 100 Anos reúne 15 obras desse baiano/carioca que incorporou e traduziu como poucos o espírito e a malemolência do samba brasileiro. Concebido como um espetáculo de bolso, o show estreou em março, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro.

O repertório passa ainda por canções como “Isso Não se Atura”, gravação pouco conhecida de Carmem Miranda, “Uva de Caminhão” e as inesquecíveis “Fez Bobagem”, “Recenseamento” e “E o Mundo Não se Acabou”. A versatilidade do mestre Valente se faz presente ainda em “Gosto Mais do Outro Lado”, marchinha carnavalesca cheia de picardia e mistério.

Segundo Marcos Sacramento, “a própria estética popular do autor e suas geniais obras fazem de Assis Valente, 100 anos, um espetáculo ao mesmo tempo informal e requintado, em seu caráter essencialmente acústico”. Este não é um primeiro encontro do intérprete com Assis Valente. Ao longo de sua carreira, ele incursionou várias vezes pelo universo do poeta do samba, com suas histórias e personagens descritas com genialidade. Inclusive gravou Assis Valente em 1994 e o regravou em 2003, eram prenúncios da atual homenagem.


Show – Marcos Sacramento em Assis Valente – 100 Anos

Músicos: Marcos Sacramento (voz) Luis Flavio Alcofra (violão), Pedro Aune (baixo), Ruy Alvim (sopros) e Netinho Albuquerque (percussão).
Roteiro e direção: Marcos Sacramento
Iluminação: Zeca Hermógenes
Arranjos e direção musical: Luiz Flávio Alcofra
Som: Henrique Vilhena
Produção: Maria Braga

Dia 12 de agosto – sexta-feira – às 21 horas
SESC Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 - Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700 - www.sescsp.org.br/belenzinho

Teatro (392 lugares). Duração: 1h20. Ingressos pelo INGRESSOSESC: R$ 24,00; R$ 12,00 (usuário matriculado e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública); R$ 6,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes). Classificação etária: 12 anos.

Assis Valente – 100 anos de sambas imortais

“Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor...”. Quem não conhece o famoso verso na versão dos Novos Baianos, mas o criador de “Brasil Pandeiro” foi Assis Valente, que há 100 anos nascia na Bahia. Ainda jovem, em 1927, Assis se mudou para o Rio de Janeiro, onde se profissionalizou como protético, sempre aspirando em ser artista, o que aconteceria depois de seu encontro com Heitor dos Prazeres, que o tornou um renomado letrista. Assis Valente compôs durante anos para Carmem Miranda, por quem era fascinado. A partir de 1932, passou a compor, exclusivamente, para ela que acabou se tornando divulgadora de seu trabalho. Foram mais de 20 canções como “E o Mundo Não se Acabou”, “Recenseamento” e a mais conhecida “Camisa Listrada”. A partida da musa para o exterior deu início a uma fase de amargura e ostracismo na vida do compositor que, muito endividado e cansado da falta de reconhecimento, escreveu suas últimas palavras num bilhete de despedida. Assis Valente cometeu suicídio na tarde de 6 de março de 1958, deixando apagada uma das luzes da música brasileira. Ainda hoje, muitas de suas canções permanecem vivas no imaginário popular a exemplo de "Boas Festas" (Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel...), “Cai, Cai Balão”, sempre presente nas festas juninas, e o samba “Alegria” (Salve o prazer, salve o prazer).



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