A cidade de São Paulo ganha novo espaço para as artes. Localizado em Perdizes, na rua Apinagés, 1387, o Teatro Viradalata abre para público com a estreia dos espetáculos Mamy dia 1º de julho, sexta-feira, às 21h30horas, e Medinho Medão, dia 2 de julho, sábado, às 16 horas), respectivamente adulto e infantil. A peça Sequestro adulta, entra em cartaz dia 6 de julho para temporada às quartas e quintas às 21 horas.
Com administração e coordenação artística de Alexandra Golik, atriz, autora e diretora premiada, o teatro tem arquitetura moderna e tecnologia de ponta, inicialmente com capacidade para 100 espectadores. O projeto final é plateia com 250 lugares – essa fase, em construção, tem previsão para estar pronta em novembro de 2011. O teatro tem projeto arquitetônico de Kátia Bonfim Pestana, em colaboração com Alexandra Golik e execução do engenheiro Terto Alves de Oliveira Neto, da Impakta Engenharia.
De acordo com Alexandra Golik, a proposta de ocupação comportará espetáculos adultos, infantis, e de características variadas - de humor a projetos alternativos. “Na abertura, a grade de programação inclui cinco espetáculos - três adultos e dois infantis, produções da própria Alexandra e sua Cia Viradalata, todas inscritas no Proac. Em seguida, a proposta é abrir a programação para peças que primem pela qualidade artística, não importando a dimensão da produção.”
O nome Viradalata é uma clara homenagem ao cão sem raça definida. “Tenho uma grande paixão pelos animais, sobretudo por aqueles menos favorecidos como os cães abandonados. Além disso, em Viradalata está presente também o conceito de virada e transformação, parte fundamental do papel do artista”, explica Alexandra, que simultaneamente continua com a Cia Le Plat du Jour.
Infra-estrutura
A entrada pela rua Apinajés, 1387 dá acesso a saguão, bilheteria e toaletes. Uma escada e um elevador para pessoas com deficiência levam ao segundo andar do prédio. Um corredor externo de 18 metros, gramado e com árvores, termina na entrada do foyer do teatro.
A área interna abriga um salão de 250 metros, com pé direito de 6 metros de altura. Ao fundo deste espaço está o palco de 70 metros quadrados - 10 metros de boca de cena, 7 de profundidade, 6 de altura e um urdimento de 70m² (pegando a totalidade do palco). A plateia é formada por uma arquibancada removível, de alumínio, medindo 42 m² e com capacidade para acomodar 100 cadeiras.
O ambiente interno dispõe, ainda, de bar e cafeteria equipados com máquinas de café expresso e de frozen (bebidas geladas), uma pipoqueira e aparelho de TV de plasma. Do outro lado do bar, uma escada dá acesso ao mezanino que tem duas salas de administração e a área técnica (cabine) para os equipamentos e operação de som e luz.
Ainda no salão, um grande toalete contém três cabines, respectivamente: feminino, masculino e para pessoas com deficiência. Próximo ao banheiro, há dois jogos de portas acústicas que formam uma antecâmara com uma pequena sala onde fica a chapelaria.
Depois da segunda fase da obra, a ser entregue em novembro de 2011, a capacidade do teatro passa para 180 espectadores na plateia e 70 pessoas no mezanino, totalizando 250 lugares. Os espectadores terão uma ampla visão do palco que poderá eventualmente ser aberto para a plateia de 100 lugares, já construída, formando um espaço para 350 espectadores, com público de ambos os lados do palco. Fica, portanto, a opção de um espaço multifuncional: para 100, 250 ou 350 espectadores. O projeto prevê, também, a construção de um pequeno restaurante e cozinha, além de dois camarins equipados com bancadas, espelhos, toaletes e chuveiros.
VIRADALATA - Rua Apinajés, 1387. Perdizes. Telefone - 11 3868-2535. Tem ar condicionado. Capacidade atual – 100 lugares. Acessibilidade. Bilheteria - de quarta a domingo a partir das 14 horas. Estacionamento – Vallet a R$ 15,00. www.viradalata.com.br. Programação: Mamy - sexta às 21h30, sábado 21h e domingo 20h. Medinho e Medão - sábados e domingos às 16h. Sequestro – quartas e quintas às 21h.
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Mamy, texto inédito de Alexandra Golik, inaugura Teatro Viradalata, em Perdizes
Com texto e direção de Alexandra Golik, que também está em cena e assina o cenário, o espetáculo Mamy estreia dia 1º de julho, sexta-feira, às 21h30, no Teatro Viradalata, novo espaço cultural localizado em Perdizes. Fabiano Geuli e Luciana Ramanzini, completam o elenco.
Oitavo texto adulto de sua autoria – em ordem cronológica escreveu As Filhas de Lear, Filme B, Kilocaloria, Insônia, Sequestro, Mamy, O Poço, e Vilcabamba -, trata de uma forma direta, irreverente e bem-humorada - característica do trabalho de Alexandra Golik, que também integra a premiada Cia Le Plat du Jour – de um assunto sério e importante da sociedade atual: o quê fazer com os pais quando ficam velhos?
Alexandra revela que a ideia para o texto surgiu quando viajava em férias, em 2003. “A história veio inteirinha na minha cabeça. Nós vivíamos, eu e minha irmã, exatamente esse problema levantado pela peça em relação à nossa mãe. Foi um pouco auto-biográfico como tudo o que eu escrevo.” A oportunidade para montar o espetáculo surgiu quando o Viradalata, teatro que Alexandra Golik inaugura com o espetáculo ficou pronto. “Tentei montar antes, mas viagens e outros projetos adiavam meu desejo até que apareceu esta chance de estrear o teatro com essa peça. Para mim é muito importante, pois trata-se de uma grande homenagem à minha mãe, agora falecida”, conta.
Conversas de cozinha
Depois de um acidente doméstico - sua casa pegou fogo -, uma senhora idosa está prestes a deixar o hospital e não tem para onde ir. Seus filhos, Laura e Felipe, não a querem em suas casas. Suzy, a cunhada, viúva do irmão mais velho falecido, tenta ajudar a resolver a dificil situação.
A ação se passa durante uma noite na cozinha de um apartamento. “A conversa é intimamente familiar, por isso a escolha desse espaço como o local que melhor abriga os encontros e desencontros de uma família”, explica Alexandra.
Felipe é ator, Laura é arquiteta e Suzy é uma dona de casa a quem eles pedem socorro na tentativa de solucionar o problema. Por estarem envolvidos em seus problemas pessoais, os irmãos não conseguem enxergar o outro, no caso a própria mãe. Depois de muito discutir sobre o que fazer, deixando bem claro a impossibilidade de levar a mãe para suas próprias casas, revelam quem são e quais são seus verdadeiros problemas pessoais.
Suzy encontra uma solução, mas, no entanto, sua ideia é rapidamente refutada pelos dois, que, imbuidos de um certa culpa, mudam de atitude e decidem cuidar da mãe. Se antes tentavam convencer um ao outro sobre a impossibilidade de conviver com a mãe, acabam finalmente não apenas aceitando o fato, mas criando uma disputa entre si para ver com quem ela deve ficar. Comédia dramática recheada de reviravoltas, brigas e segredos revelados, Mamy é pontuada pelo bom humor, responsàvel por amenizar um assunto enfrentado por muitas famílias.
Para roteiro:
Mamy – Estreia dia 1º de julho, sexta-feira, às 21h30, no Teatro Viradalata. Texto e direção – Alexandra Golik. Elenco - Alexandra Golik, Fabiano Geuli e Luciana Ramanzini. Cenografia - Alexandra Golik e Moshe Motta. Figurino - Diego Endo e Gabriela Pinesso. Desenho de luz - Miló Martins. Música Original - Marcelo Pellegrini. Produção e Realização – Viradalata Censura – 16 anos. Duração – 60 minutos. Temporada – Sextas às 21h30, sábado às 21h e domingo às 20 horas. Ingressos – R$20,00 e R$10,00. Até 18 de setembro.
VIRADALATA - Rua Apinajés, 1387. Perdizes. Telefone - 11 3868-2535. Tem ar condicionado. Capacidade – 100 lugares. Acessibilidade. Bilheteria - de quarta a domingo a partir das 14 horas. Estacionamento – Vallet a R$ 15,00. www.viradalata.com.br
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Medinho Medão abre programação para crianças no Teatro Viradalata
Espetáculo infantil mostra que lidar com o medo pode ser divertido.
Com texto, direção e cenários de Alexandra Golik a peça volta em cartaz no Teatro que ela inaugura em Perdizes
Que criança não tem medo do escuro, medo de ficar sozinha, medo de monstro, medo do lobo mau, medo de...crescer? O espetáculo infantil Medinho Medão, que reestreia dia 2 de julho, sábado, às 16 horas, no Teatro Viradalata, fala dos muitos medos que habitam o mundo das crianças. Com texto e direção de Alexandra Golik o espetáculo volta renovado com os atores Eduardo Leão e Fabiano Geuli no elenco.
A peça conta a história de Rafa, que, como muitos meninos urbanos, sofre com a ausência de seus pais. O mundo de Rafa é povoado por medos: de elevador, de formiga, de cair da cama, de barata, de barulho, de ficar sozinho, do escuro, do fogo, do frio, da professora de matemática e de minhoca. Um dia sua irmã esquece de buscá-lo na escola e Rafa cai no sono. Seu sonho o leva para um lugar diferente, onde começa a entender que ter medo não é uma vergonha e acabar com ele pode ser um desafio, além de muito divertido.
Primeiro texto infantil de Alexandra Golik – integrante da premiada Cia Le Plat du Jour -, escrito em 2005, enfoca os medos e insegurança que um filho passa com os pais ocupados com o trabalho. A autora conta que a ideia surgiu por achar que falar sobre seus medos é uma forma de afugentá-los. “Todo mundo, adulto ou criança morre de medo de muitas coisas. E falar sobre eles de uma maneira lúdica, com música e muita coisa engraçada é muito divertido”, explica.
Com uma estrutura dramática ágil e bem humorada, Medinho Medão propõe uma interação frenética entre os diversos personagens que compõem a trama: o menino, a mãe, o pai, a irmã adolescente, a empregada, o amigo e o estranho, são vividos pelos dois únicos atores que se revezam nos sete personagens.
A ação se passa em vários locais diferentes durante a história. Na frente da escola, na floresta, na casa do Medox (o vilão que representa o medo) e na casa do amigo Giba. Tudo representado por uma estrutura - que lembra o Edifício Copan - com várias janelinhas que se abrem, de onde saem vários objetos, e entram e saem os personagens. A precisão das ações físicas, da trilha sonora, dos figurinos e adereços acentuam o caráter versátil e comunicativo do texto. A utilização de recursos como projeções, fumaça, luz estroboscópica para uma cena em câmera lenta permite à encenação explorar o potencial dos atores e de cada elemento cênico, criando um espetáculo vigoroso, comunicativo e sensível.
Para roteiro:
MEDINHO MEDÃO – Reestreia dia 2 de julho, sábado, às 16 horas, no Teatro Viradalata. Texto, Direção e Cenário - Alexandra Golik. Elenco - Eduardo Leão e Fabiano Geuli. Figurino - Kleber Montanheiro. Trilha Original Composição e Arranjos - Guga Bernardo. Supervisão Musical - Marco Boaventura. Letras das Músicas - Alexandra Golik. Iluminação - Ary Nagô. Adereços - Beto Silveira. Programação Visual - Paula de Paoli. Fotos - Yuri Gomes. Produção e Realização – Viradalata. Censura – Livre. Duração – 60 minutos. Ingressos – R$20,00 e R$10,00. Temporada – Até 18 de setembro - Sábados e domingos às 16 horas. Obs.: A partir de 20 de agosto a 18 de setembro às 17h30.
VIRADALATA - Rua Apinajés, 1387. Perdizes. Telefone - 11 3868-2535. Capacidade – Tem ar condicionado. Capacidade – 100 lugares. Acessibilidade. Bilheteria - de quarta a domingo a partir das 14 horas. Estacionamento – Vallet a R$ 15,00. www.viradalata.com.br
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Com direção de Jairo Mattos, Sequestro,traz Alexandra Golik e Giulianno Fortes em cena
O espetáculo adulto Sequestro volta em cartaz a partir de 6 de julho, quarta-feira, às 21 horas, no Teatro Viradalata, em Perdizes. Jairo Mattos assina a direção e iluminação da montagem, que narra o encontro entre uma perua e um sequestrador. Com desfecho surpreendente, a peça tem texto de Alexandra Golik, que também está no elenco ao lado de Giulianno Fortes. Cenário de Laura Carone e Trilha Sonora de Aline Meyer.
No cenário, um porão com paredes sujas e cheias de umidade. Nesse ambiente inóspito acontece o encontro entre perua da alta sociedade e seu sequestrador. A partir daí, dá-se uma discussão, em que o bandido e a vítima vão se descobrindo aos poucos. Enquanto ela não come carne vermelha, tem problemas de relacionamento com o marido, com os filhos e com o pai, ele não tem família e passa fome. A única afinidade entre os dois é o amor pelos cães. À medida que o tempo passa, em tom cômico são revelados os verdadeiros dramas dos personagens - pessoas reais, cotidianas, dois pólos da sociedade. Descobertas surpreendentes levam Sequestro a um desfecho inusitado.
Vencedor de concurso proposto pelo Teatro Ágora, Sequestro foi o primeiro texto montado por Alexandra Golik fora da companhia de teatro Le Plat de Jour. “O texto trata da diferença entre as classes sociais por meio de uma trama que une as duas personagens de uma maneira inesperada. O encontro da alta burguesia, esnobe e fora da realidade, com a pobreza, cruel e feia”, afirma a autora.
“O texto foi escrito em 2002 e retrata o quadro social brasileiro daquela época, quando o tema classes sociais estava entre muitas das manchetes dos principais jornais do país. Coloquei humor e uma pitada de sarcasmo na trama. Tentei, ainda, lidar com o assunto sem maniqueísmos, onde no fundo não há vilões nem heróis, ao contrário, todos acabam sendo vítimas.”
Para Alexandra Golik, a direção de Jairo foi precisa e generosa. “Ele conseguiu tirar o melhor de nós atores. Tanto é assim que ela será mantida exatamente como foi concebida, em 2002”.
Para roteiro:
Sequestro – Estreia dia 6 de julho, quarta-feira, às 21 horas, no Teatro Viradalata. Texto - Alexandra Golik. Direção - Jairo Mattos. Elenco - Alexandra Golik e Giulianno Fortes. Cenografia - Laura Carone. Iluminação - Jairo Mattos. Trilha Sonora - Aline Mayer. Produção e Realização – Viradalata. Censura – 16 anos. Duração – 60 minutos. Temporada – quartas e quintas às 21 horas.. Ingressos – R$20,00 e R$10,00. Até 27 de outubro.
VIRADALATA - Rua Apinajés, 1387. Perdizes. Telefone - 11 3868-2535. Tem ar condicionado. Capacidade – 100 lugares. Acessibilidade. Bilheteria - de quarta a domingo a partir das 14 horas. Estacionamento – Vallet a R$ 15,00.
Com administração e coordenação artística de Alexandra Golik, atriz, autora e diretora premiada, o teatro tem arquitetura moderna e tecnologia de ponta, inicialmente com capacidade para 100 espectadores. O projeto final é plateia com 250 lugares – essa fase, em construção, tem previsão para estar pronta em novembro de 2011. O teatro tem projeto arquitetônico de Kátia Bonfim Pestana, em colaboração com Alexandra Golik e execução do engenheiro Terto Alves de Oliveira Neto, da Impakta Engenharia.
De acordo com Alexandra Golik, a proposta de ocupação comportará espetáculos adultos, infantis, e de características variadas - de humor a projetos alternativos. “Na abertura, a grade de programação inclui cinco espetáculos - três adultos e dois infantis, produções da própria Alexandra e sua Cia Viradalata, todas inscritas no Proac. Em seguida, a proposta é abrir a programação para peças que primem pela qualidade artística, não importando a dimensão da produção.”
O nome Viradalata é uma clara homenagem ao cão sem raça definida. “Tenho uma grande paixão pelos animais, sobretudo por aqueles menos favorecidos como os cães abandonados. Além disso, em Viradalata está presente também o conceito de virada e transformação, parte fundamental do papel do artista”, explica Alexandra, que simultaneamente continua com a Cia Le Plat du Jour.
Infra-estrutura
A entrada pela rua Apinajés, 1387 dá acesso a saguão, bilheteria e toaletes. Uma escada e um elevador para pessoas com deficiência levam ao segundo andar do prédio. Um corredor externo de 18 metros, gramado e com árvores, termina na entrada do foyer do teatro.
A área interna abriga um salão de 250 metros, com pé direito de 6 metros de altura. Ao fundo deste espaço está o palco de 70 metros quadrados - 10 metros de boca de cena, 7 de profundidade, 6 de altura e um urdimento de 70m² (pegando a totalidade do palco). A plateia é formada por uma arquibancada removível, de alumínio, medindo 42 m² e com capacidade para acomodar 100 cadeiras.
O ambiente interno dispõe, ainda, de bar e cafeteria equipados com máquinas de café expresso e de frozen (bebidas geladas), uma pipoqueira e aparelho de TV de plasma. Do outro lado do bar, uma escada dá acesso ao mezanino que tem duas salas de administração e a área técnica (cabine) para os equipamentos e operação de som e luz.
Ainda no salão, um grande toalete contém três cabines, respectivamente: feminino, masculino e para pessoas com deficiência. Próximo ao banheiro, há dois jogos de portas acústicas que formam uma antecâmara com uma pequena sala onde fica a chapelaria.
Depois da segunda fase da obra, a ser entregue em novembro de 2011, a capacidade do teatro passa para 180 espectadores na plateia e 70 pessoas no mezanino, totalizando 250 lugares. Os espectadores terão uma ampla visão do palco que poderá eventualmente ser aberto para a plateia de 100 lugares, já construída, formando um espaço para 350 espectadores, com público de ambos os lados do palco. Fica, portanto, a opção de um espaço multifuncional: para 100, 250 ou 350 espectadores. O projeto prevê, também, a construção de um pequeno restaurante e cozinha, além de dois camarins equipados com bancadas, espelhos, toaletes e chuveiros.
VIRADALATA - Rua Apinajés, 1387. Perdizes. Telefone - 11 3868-2535. Tem ar condicionado. Capacidade atual – 100 lugares. Acessibilidade. Bilheteria - de quarta a domingo a partir das 14 horas. Estacionamento – Vallet a R$ 15,00. www.viradalata.com.br. Programação: Mamy - sexta às 21h30, sábado 21h e domingo 20h. Medinho e Medão - sábados e domingos às 16h. Sequestro – quartas e quintas às 21h.
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Mamy, texto inédito de Alexandra Golik, inaugura Teatro Viradalata, em Perdizes
foto: Yuri Gomes |
Oitavo texto adulto de sua autoria – em ordem cronológica escreveu As Filhas de Lear, Filme B, Kilocaloria, Insônia, Sequestro, Mamy, O Poço, e Vilcabamba -, trata de uma forma direta, irreverente e bem-humorada - característica do trabalho de Alexandra Golik, que também integra a premiada Cia Le Plat du Jour – de um assunto sério e importante da sociedade atual: o quê fazer com os pais quando ficam velhos?
Alexandra revela que a ideia para o texto surgiu quando viajava em férias, em 2003. “A história veio inteirinha na minha cabeça. Nós vivíamos, eu e minha irmã, exatamente esse problema levantado pela peça em relação à nossa mãe. Foi um pouco auto-biográfico como tudo o que eu escrevo.” A oportunidade para montar o espetáculo surgiu quando o Viradalata, teatro que Alexandra Golik inaugura com o espetáculo ficou pronto. “Tentei montar antes, mas viagens e outros projetos adiavam meu desejo até que apareceu esta chance de estrear o teatro com essa peça. Para mim é muito importante, pois trata-se de uma grande homenagem à minha mãe, agora falecida”, conta.
Conversas de cozinha
Depois de um acidente doméstico - sua casa pegou fogo -, uma senhora idosa está prestes a deixar o hospital e não tem para onde ir. Seus filhos, Laura e Felipe, não a querem em suas casas. Suzy, a cunhada, viúva do irmão mais velho falecido, tenta ajudar a resolver a dificil situação.
A ação se passa durante uma noite na cozinha de um apartamento. “A conversa é intimamente familiar, por isso a escolha desse espaço como o local que melhor abriga os encontros e desencontros de uma família”, explica Alexandra.
Felipe é ator, Laura é arquiteta e Suzy é uma dona de casa a quem eles pedem socorro na tentativa de solucionar o problema. Por estarem envolvidos em seus problemas pessoais, os irmãos não conseguem enxergar o outro, no caso a própria mãe. Depois de muito discutir sobre o que fazer, deixando bem claro a impossibilidade de levar a mãe para suas próprias casas, revelam quem são e quais são seus verdadeiros problemas pessoais.
Suzy encontra uma solução, mas, no entanto, sua ideia é rapidamente refutada pelos dois, que, imbuidos de um certa culpa, mudam de atitude e decidem cuidar da mãe. Se antes tentavam convencer um ao outro sobre a impossibilidade de conviver com a mãe, acabam finalmente não apenas aceitando o fato, mas criando uma disputa entre si para ver com quem ela deve ficar. Comédia dramática recheada de reviravoltas, brigas e segredos revelados, Mamy é pontuada pelo bom humor, responsàvel por amenizar um assunto enfrentado por muitas famílias.
Para roteiro:
Mamy – Estreia dia 1º de julho, sexta-feira, às 21h30, no Teatro Viradalata. Texto e direção – Alexandra Golik. Elenco - Alexandra Golik, Fabiano Geuli e Luciana Ramanzini. Cenografia - Alexandra Golik e Moshe Motta. Figurino - Diego Endo e Gabriela Pinesso. Desenho de luz - Miló Martins. Música Original - Marcelo Pellegrini. Produção e Realização – Viradalata Censura – 16 anos. Duração – 60 minutos. Temporada – Sextas às 21h30, sábado às 21h e domingo às 20 horas. Ingressos – R$20,00 e R$10,00. Até 18 de setembro.
VIRADALATA - Rua Apinajés, 1387. Perdizes. Telefone - 11 3868-2535. Tem ar condicionado. Capacidade – 100 lugares. Acessibilidade. Bilheteria - de quarta a domingo a partir das 14 horas. Estacionamento – Vallet a R$ 15,00. www.viradalata.com.br
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Medinho Medão abre programação para crianças no Teatro Viradalata
Espetáculo infantil mostra que lidar com o medo pode ser divertido.
Com texto, direção e cenários de Alexandra Golik a peça volta em cartaz no Teatro que ela inaugura em Perdizes
Que criança não tem medo do escuro, medo de ficar sozinha, medo de monstro, medo do lobo mau, medo de...crescer? O espetáculo infantil Medinho Medão, que reestreia dia 2 de julho, sábado, às 16 horas, no Teatro Viradalata, fala dos muitos medos que habitam o mundo das crianças. Com texto e direção de Alexandra Golik o espetáculo volta renovado com os atores Eduardo Leão e Fabiano Geuli no elenco.
A peça conta a história de Rafa, que, como muitos meninos urbanos, sofre com a ausência de seus pais. O mundo de Rafa é povoado por medos: de elevador, de formiga, de cair da cama, de barata, de barulho, de ficar sozinho, do escuro, do fogo, do frio, da professora de matemática e de minhoca. Um dia sua irmã esquece de buscá-lo na escola e Rafa cai no sono. Seu sonho o leva para um lugar diferente, onde começa a entender que ter medo não é uma vergonha e acabar com ele pode ser um desafio, além de muito divertido.
Primeiro texto infantil de Alexandra Golik – integrante da premiada Cia Le Plat du Jour -, escrito em 2005, enfoca os medos e insegurança que um filho passa com os pais ocupados com o trabalho. A autora conta que a ideia surgiu por achar que falar sobre seus medos é uma forma de afugentá-los. “Todo mundo, adulto ou criança morre de medo de muitas coisas. E falar sobre eles de uma maneira lúdica, com música e muita coisa engraçada é muito divertido”, explica.
Com uma estrutura dramática ágil e bem humorada, Medinho Medão propõe uma interação frenética entre os diversos personagens que compõem a trama: o menino, a mãe, o pai, a irmã adolescente, a empregada, o amigo e o estranho, são vividos pelos dois únicos atores que se revezam nos sete personagens.
A ação se passa em vários locais diferentes durante a história. Na frente da escola, na floresta, na casa do Medox (o vilão que representa o medo) e na casa do amigo Giba. Tudo representado por uma estrutura - que lembra o Edifício Copan - com várias janelinhas que se abrem, de onde saem vários objetos, e entram e saem os personagens. A precisão das ações físicas, da trilha sonora, dos figurinos e adereços acentuam o caráter versátil e comunicativo do texto. A utilização de recursos como projeções, fumaça, luz estroboscópica para uma cena em câmera lenta permite à encenação explorar o potencial dos atores e de cada elemento cênico, criando um espetáculo vigoroso, comunicativo e sensível.
Para roteiro:
MEDINHO MEDÃO – Reestreia dia 2 de julho, sábado, às 16 horas, no Teatro Viradalata. Texto, Direção e Cenário - Alexandra Golik. Elenco - Eduardo Leão e Fabiano Geuli. Figurino - Kleber Montanheiro. Trilha Original Composição e Arranjos - Guga Bernardo. Supervisão Musical - Marco Boaventura. Letras das Músicas - Alexandra Golik. Iluminação - Ary Nagô. Adereços - Beto Silveira. Programação Visual - Paula de Paoli. Fotos - Yuri Gomes. Produção e Realização – Viradalata. Censura – Livre. Duração – 60 minutos. Ingressos – R$20,00 e R$10,00. Temporada – Até 18 de setembro - Sábados e domingos às 16 horas. Obs.: A partir de 20 de agosto a 18 de setembro às 17h30.
VIRADALATA - Rua Apinajés, 1387. Perdizes. Telefone - 11 3868-2535. Capacidade – Tem ar condicionado. Capacidade – 100 lugares. Acessibilidade. Bilheteria - de quarta a domingo a partir das 14 horas. Estacionamento – Vallet a R$ 15,00. www.viradalata.com.br
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Com direção de Jairo Mattos, Sequestro,traz Alexandra Golik e Giulianno Fortes em cena
O espetáculo adulto Sequestro volta em cartaz a partir de 6 de julho, quarta-feira, às 21 horas, no Teatro Viradalata, em Perdizes. Jairo Mattos assina a direção e iluminação da montagem, que narra o encontro entre uma perua e um sequestrador. Com desfecho surpreendente, a peça tem texto de Alexandra Golik, que também está no elenco ao lado de Giulianno Fortes. Cenário de Laura Carone e Trilha Sonora de Aline Meyer.
No cenário, um porão com paredes sujas e cheias de umidade. Nesse ambiente inóspito acontece o encontro entre perua da alta sociedade e seu sequestrador. A partir daí, dá-se uma discussão, em que o bandido e a vítima vão se descobrindo aos poucos. Enquanto ela não come carne vermelha, tem problemas de relacionamento com o marido, com os filhos e com o pai, ele não tem família e passa fome. A única afinidade entre os dois é o amor pelos cães. À medida que o tempo passa, em tom cômico são revelados os verdadeiros dramas dos personagens - pessoas reais, cotidianas, dois pólos da sociedade. Descobertas surpreendentes levam Sequestro a um desfecho inusitado.
Vencedor de concurso proposto pelo Teatro Ágora, Sequestro foi o primeiro texto montado por Alexandra Golik fora da companhia de teatro Le Plat de Jour. “O texto trata da diferença entre as classes sociais por meio de uma trama que une as duas personagens de uma maneira inesperada. O encontro da alta burguesia, esnobe e fora da realidade, com a pobreza, cruel e feia”, afirma a autora.
“O texto foi escrito em 2002 e retrata o quadro social brasileiro daquela época, quando o tema classes sociais estava entre muitas das manchetes dos principais jornais do país. Coloquei humor e uma pitada de sarcasmo na trama. Tentei, ainda, lidar com o assunto sem maniqueísmos, onde no fundo não há vilões nem heróis, ao contrário, todos acabam sendo vítimas.”
Para Alexandra Golik, a direção de Jairo foi precisa e generosa. “Ele conseguiu tirar o melhor de nós atores. Tanto é assim que ela será mantida exatamente como foi concebida, em 2002”.
Para roteiro:
Sequestro – Estreia dia 6 de julho, quarta-feira, às 21 horas, no Teatro Viradalata. Texto - Alexandra Golik. Direção - Jairo Mattos. Elenco - Alexandra Golik e Giulianno Fortes. Cenografia - Laura Carone. Iluminação - Jairo Mattos. Trilha Sonora - Aline Mayer. Produção e Realização – Viradalata. Censura – 16 anos. Duração – 60 minutos. Temporada – quartas e quintas às 21 horas.. Ingressos – R$20,00 e R$10,00. Até 27 de outubro.
VIRADALATA - Rua Apinajés, 1387. Perdizes. Telefone - 11 3868-2535. Tem ar condicionado. Capacidade – 100 lugares. Acessibilidade. Bilheteria - de quarta a domingo a partir das 14 horas. Estacionamento – Vallet a R$ 15,00.
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