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quinta-feira, 3 de março de 2011

Fernanda Couto reestreia o musical Nara no Teatro Jaraguá

Montagem vencedora do Prêmio Contigo de Melhor Musical Nacional, além de indicações ao Shell e APCA, faz delicada reverência à musa da bossa nova.


Nara – musical brasileiro estrelado por Fernanda Couto - reestreia dia 11 de março de 2011, sexta-feira, no Teatro Jaraguá, às 21h30. A montagem, que já cumpriu temporada de sucesso no Teatro Augusta e no CCBB-Rio, percorre a trajetória da cantora Nara Leão, musa da bossa nova, reverenciando-a por meio de uma seleção musical que ilustra mais de 25 anos de carreira.







A direção do espetáculo é de Márcio Araújo, que também assina a dramaturgia ao lado de Fernanda Couto. Pedro Paulo Bogossian é responsável pela premiada direção musical, Valdy Lopes pela cenografia, André Boll pela iluminação e Cássio Brasil pelo figurino. No palco, além da protagonista Fernanda, estão em cena Guilherme Terra, Rodrigo Sanches e William Guedes.

Nara é um espetáculo delicado e elegante como a bossa nova. Canta a trajetória musical de Nara Leão e desvenda suas várias facetas de mulher, seu envolvimento político e suas posições artísticas. Nara descobriu e ajudou Chico Buarque, Maria Betânia, Fagner e tantos outros artistas. Ela foi musa da bossa nova, mas também flertou com o Tropicalismo, gravou sambas do morro, Roberto & Erasmo e até versões de clássicos americanos.

“É um musical de câmara, genuinamente brasileiro que não busca referências na Broadway e, sim, encontra nosso próprio caminho; mostra a relevância de uma música que nasceu aqui e ganhou o mundo: a bossa nova”, afirma o diretor Márcio Araújo.

A atriz Fernanda Couto foge da caricatura de Nara Leão e constrói a sua Nara pela essência, calcada em uma pesquisa de mais de quatro anos. “Identifico-me com seu canto, com sua postura em relação à arte e à vida. Apesar das diferenças físicas, há um sentido na música de Nara que me deixa muito próxima dela”. Revela Fernanda que, acompanhada por três músicos-cantores-atores, representa os principais acontecimentos da vida da cantora como a peça Opinião, o período da repressão e o auto-exílio até ganhar o mundo com a sua força e doçura. Segundo o diretor, “Nara é uma respeitosa homenagem a esta artista da maior importância para a música brasileira e que tanto ensinou com suas posturas perante o sucesso, os amigos e a luta pela vida”.

A montagem Nara é dividida em momentos que sintetizam e pontuam as fases mais representativas da trajetória musical da artista. Textos sobre Nara Leão e depoimentos concedidos por ela à imprensa costuram, de forma sutil e delicada, o caminho que ela percorreu na história da música popular brasileira. O foco da montagem está na sua vida profissional e nas canções que interpretou: escolhas certeiras que refletiram na história da música brasileira.

O enredo de Nara relembra cerca de 20 canções inesquecíveis, imortalizadas pela musa: Diz Que Fui Por Aí (Zé Kéti e H. Rocha), Opinião (Zé Kéti), Se É Tarde Me Perdoa (R. Bôscoli e C. Lyra), Insensatez (Jobim & Vinícius), A Banda (C. Buarque), Com Açúcar, Com Afeto (C. Buarque), João e Maria (C. Buarque e Sivuca) e outras.

Fernanda Couto conta que, em 2007, iniciou uma pesquisa de repertório de músicas da MPB sem grandes pretensões. A figura de Nara apareceu nesse processo e, depois de ler e pesquisar sobre, encantou-se e redescobriu Nara Leão: a artista e a personalidade brasileira. “Não queria nada muito didático”, diz a atriz. Elaborou, então, um roteiro para o espetáculo e convidou Márcio Araújo para dirigir e ajudar na dramaturgia do texto. “E o Pedro Paulo, com sua sensibilidade e experiência, conduziu-nos lindamente por esse universo da bossa nova e da MPB, acrescentando bossa ao espetáculo". Finaliza.

O musical Nara foi contemplado o Prêmio Contigo de Melhor Musical Nacional e obteve quatro outras indicações: Prêmio Shell (Melhor Música), Prêmio APCA (Melhor Atriz e Direção Musical) e Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro (Projeto Sonoro).

Espetáculo: Nara
Texto: Fernanda Couto e Márcio Araújo
Direção: Márcio Araújo
Direção musical Pedro Paulo Bogossian
Elenco: Fernanda Couto, Rodrigo Sanches, William Guedes e Guilherme Terra
Cenografia: Valdy Lopes
Design sonoro: Luciano Monson
Iluminação: André Boll
Figurino: Cássio Brasil
Direção de produção: Mamberti Produções
Produção executiva: Daniel Palmeira

Reestreia: 11 de março – sexta-feira – às 21h30
Local: Teatro Jaraguá
Rua Martins Fontes, 71 - Bela Vista – SP – Telefone: (11) 3255-4380
Ingressos: R$ 40,00 (sexta e domingo) e R$ 50,00 (sábado) - Aceita todos os cartões e dinheiro. Bilheteria: 3ª a 5ª (14h-19h), 6ª (14h-21h30), sáb (14h-21h) e dom (14h-19h). Antecipados: www.ingressorapido.com.br, 4003-1212

Temporada: sexta (21h30), sábado (21 horas) e domingo (19 horas) – Até 29/06
Duração: 60 min – Gênero: Musical - Classificação etária: 8 anos
Lotação: 271 lugares - Acesso universal e ar condicionado – Estacionamento c/ manobrista: R$ 18,00.

Assessoria de imprensa: ELIANE VERBENA

Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br


INDICAÇÃO DO VERSÃO CULTURAL








Assessoria de imprensa: ELIANE VERBENA



Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br






Um comentário:

  1. O espetáculo é MA-RA-VI-LHO-SO!!!! Delicado, intimista, despretensioso, tocante... Eu o assistiria umas 10 vezes. Quando acaba fica o gostinho de "quero mais". Os músicos são fantásticos; Fernanda Couto é sensacional, afinada, tudo de bom. Imperdível!!! Recomendo a todos!
    Eurides Avance de Souza

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