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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

NUO estreia Iolanthe, opereta inédita de Gilbert e Sullivan

O Núcleo Universitário de Ópera (NUO), dirigido pelo maestro Paulo Maron, apresenta sua oitava produção dedicada à obra da dupla britânica William Gilbert e Arthur Sullivan, respectivamente libretista e compositor. Trata-se da primeira montagem brasileira da ópera cômica Iolanthe, que será apresentada nos dias 10, 11 e 12 de dezembro, sexta e sábado (às 20h30) e domingo (às 18 horas), no Theatro São Pedro, em São Paulo.


Nesta opereta, Gilbert desenvolve um enredo como se fosse um “conto de fadas” para satirizar a Câmara dos Lordes. O casamento da fada Iolanthe com um mortal leva a uma série de qüiproquós. Para não morrer, ela é exilada e quando volta descobre que seu filho (meio homem, meio fado) vive um amor proibido por uma mortal. Lordes, fadas e meros mortais se envolvem numa trama que mistura paixões, legislação, política e muita confusão. As cenas musicais (em inglês) são intercaladas por diálogos (em português) muito bem construídos e cômicos, características que sempre fizeram jus à reputação dos autores.

Iolanthe é a sexta opereta criada por Gilbert e Sullivan e a primeira a ser escrita, especialmente, para o Theatro Savoy, estreando em novembro de 1885. O Savoy acabou se tornando o local de estreia de todas as óperas seguintes dos autores. Iolanthe foi um dos grandes sucessos da dupla, somando mais de 500 récitas consecutivas, na sua primeira temporada.




O Núcleo Universitário de Ópera é reconhecido como único grupo estável de ópera, da América Latina, especializado em encenar obras Gilbert e Sullivan. O NUO é também pioneiro no trabalho operístico com jovens universitários, vindos das mais diversas faculdades de música. O trabalho de formação artística vai além da música; os jovens estudam interpretação e passam por uma preparação corporal específica, formando um grupo atuante e diferenciado. Anualmente, duas montagens são realizadas com sucesso e teatro lotado.

Enredo
A fada Iolanthe se apaixona por um mortal e com ele se casa, porém na lei das fadas este tipo de união é punido com a morte. A Fada Rainha a deixou viver, só que longe do mundo das fadas, no fundo de um riacho, desde que abandonasse o mortal marido. Na ópera, porém, a história começa 25 anos depois (estes 25 anos equivalem a um ano no tempo das fadas, por isso elas não envelhecem). Iolanthe recebe o perdão da Rainha e revela que escolheu o rio para cumprir sua sentença para ficar perto do filho, Strephon, um pastor de ovelhas.

Strephon - um fado da cintura para cima e mortal da cintura para baixo – está apaixonado por Phyllis, uma adolescente órfã, protegida pela Câmara dos Lordes. O Chanceler Mor (apaixonado por ela) não autoriza o casamento; todos os membros da Câmara se candidatam a marido da jovem, mas ela os deixa furiosos ao assumir seu amor por Strephon.

Phyllis vê seu pretendente, desconsolado, abraçado a uma mulher que aparenta ser muito jovem (Iolanthe, sua mãe), desiste do noivado e se coloca a disposição dos outros pretendentes. Com a ajuda das fadas, o pastor entra para a Câmara dos Lordes, aprova todas as suas propostas e, para entrar na Câmara, os nobres agora precisam ser concursados. Horrorizados, eles tentam convencer a Fada Rainha a mudar o encantamento. As fadas negam ajuda aos irados Lordes, mas lhes jogam charme mesmo sendo perigoso desejar um mortal.

O pastor, então, conta à Phyllis que é filho da fada. Iolanthe afirma não poder interceder por eles junto ao Chanceler Mor, pois ele é o pai de Strephon. Somente para impedir que o Chanceler case-se com a jovem, Iolanthe se revela, correndo o risco de ser condenada à morte. E a Rainha descobre que todas as fadas ficaram noivas dos lordes e fica confusa, pois devem morrer. O Chanceler Mor decide ajudá-la, usando sua experiência como jurista, e altera o documento (leis das fadas), inserido apenas uma palavra. Assim, “toda fada que se casar com um mortal deve morrer” transforma-se em “toda fada que ‘não’ se casar com um mortal deve morrer”.




Ficha técnica:
Ópera: Iolanthe
Ópera cômica em dois atos de William Gilbert e Arthur Sullivan
Com o Núcleo Universitário de Ópera - NUO
Diretor musical, encenador e diretor de arte: Paulo Maron
Preparação corporal: Marília Velardi
Tradução: Guilherme Gama
Adaptação de diálogos: Paulo Maron
Produção e realização: NUO – Núcleo Universitário de Ópera - http://nucleodeopera.blogspot.com/
Intérpretes e personagens:
Pedro Ometto (barítono): Chanceler-Mor
Gustavo Lassen (barítono): Conde de Mountararat
André Estevez (tenor): Conde Tolloller
Caio Oliveira (tenor): Strephon
Vivian Delfini (mezzo-soprano): Fada Rainha
Angélica Menezes (mezzo-soprano): Iolanthe
Marina Lobato (soprano): Phyllis
Fernando Ribeiro (baixo): Soldado Willis

Coro e Orquestra do NUO
Serviço:
Récitas: 10, 11 e 12 de dezembro de 2010
Horários: sexta e sábado (às 20h30) e domingo (às 18 horas)
Local: Theatro São Pedro - www.theatrosaopedro.sp.gov.br
Rua Barra Funda, nº 171 – Barra Funda/SP - Tel: (11) 3667-0499
Ingressos: R$ 40,00 (meia entrada: R$ 20,00) - Duração: 2 horas (com intervalo)

Capacidade: 636 lugares – Classificação etária: 7 anos - Bilheteria: 4ª a dom. (14h às 19h ou até o início das sessões) - Aceita cheque, dinheiro e cartões (V e MC) - Vendas antecipadas: 4003-1212 www.ingressorapido.com.br - Metrô: Marechal Deodoro - Ar condicionado - Acesso universal.

Assessoria de imprensa – Verbena Comunicação
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – eliane@verbena.com.br

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