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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Minha homenagem ao Eterno: CAZUZA


















Cazuza nasceu no Rio de Janeiro, em 1958, e foi batizado como Agenor de Miranda Araújo Neto. Era filho de um produtor da Som Livre e da costureira Dona Lucinha. Desde pequeno, conviveu com a música através dos artistas que seu pai recebia em casa. Mas foi só depois de um curso de teatro que o cantor percebeu o que realmente lhe completava: cantar.

Foi indicado a uma banda que procurava um vocalista, tornando-se integrante do Barão Vermelho, que lhe consagrou como o poeta do rock. Com o grupo, gravou 4 CDs e lançou sucessos como "Todo amor que houver nessa vida", “Pro Dia Nascer Feliz” e “Bete Balanço”.





 
 
 
 
 
 
 
 
Em 1985, lança seu primeiro álbum solo chamado “Cazuza / Exagerado”, fazendo da faixa-título um sucesso. O próximo disco, “Só Se For a 2”, assumiu uma postura mais séria e profissional do cantor conhecido por seu comportamento escandaloso, e estourou com "O Nosso Amor a Gente Inventa (estória romântica)".


Antes mesmo de iniciar a turnê do segundo disco, Cazuza descobriu que tinha AIDS. Foi internado e logo depois levado a Boston para um forte tratamento. Voltou ao Brasil dois meses depois e lançou “Ideologia”, consagrando-o definitivamente. Com letras mais densas, refletindo a fase difícil por qual passava e sua indignação com o país, o disco trouxe “Faz Parte Do Meu Show” e “Brasil”.

Porém, foi apenas em 1989, depois do lançamento do disco ao vivo “O Tempo Não Pára”, com o sucesso homônimo, que assumiu publicamente a doença. Ao invés de desanimar diante do futuro certo, Cazuza passou a trabalhar ainda mais em novas composições, resultando no álbum duplo “Burguesia”. Com a voz já enfraquecida, o disco foi gravado com Cazuza na cadeira de rodas, e não obteve muito sucesso, mas recebeu o Prêmio Sharp póstumo de melhor canção com “Cobaias de Deus”.
 
 
 
 
 
 
 
No dia 7 de julho de 1990, Cazuza morre devido a um choque séptico causado pela AIDS. Após sua morte, foram lançados mais dois álbuns “Por Aí”, com músicas gravadas, mas não lançadas nos discos anteriores, e um disco ao vivo gravado durante a turnê de “Se For a 2”.
E assim perdemos o " revolucionario" CAZUZA, dono de uma irreverência e de uma inteligência sem limites. Perdemos o poeta mas nos ficaram as canções....pois; " O tempo não pára"

Rose de Paulo

Um comentário:

  1. Sigue esse twitter do Cazuza quem tiver twitter é o melhor @Eterno_Cazuza beijos

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