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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

FUTILIDADES PÚBLICAS - Estreia dia 23 no Teatro Folha

UMA COMÉDIA LÍRICA
Estreia 23 de agosto no Teatro Folha

Com direção de Elias Andreato, Patrícia Gasppar apresenta seu premiado solo todas as terças no Teatro Folha

Uma mulher está presa em um banheiro durante um assalto a um banco.
Entre o espanto e o desespero, ela discorre sobre a vida, se indignando com suas injustiças e ironias, com muito deboche e cantoria.

A personagem expõe a realidade de seu universo particular. De uma maneira peculiar escapa da dureza que a situação em que se encontra lhe proporciona e encontra sua saída poética nas canções, que fazem a trilha sonora da sua vida.

Esse é o enredo de Futilidades Públicas, texto escrito e interpretado por Patrícia Gasppar. Uma comédia, com direção de Elias Andreato, cenário de Carlos Moreno e figurino de Fábio Namatame, Futilidades foi o primeiro texto de Patrícia premiado na JORNADA SESC DE TEATRO, 93 – “O RISO NO TEATRO”. Desde lá já foi apresentado inúmeras vezes e assistido por centenas de pessoas em São Paulo , interior do estado e capitais.

Num cenário que reproduz um minúsculo banheiro a personagem vai além das dimensões em que está enclausurada e nos 60 minutos de duração da peça, consegue levar o público com ela em suas reflexões e visões cômicas da vida.

Por Patrícia Gasppar.
“Há 18 anos nascia Futilidades Públicas e nesse ano, para comemorar sua maioridade, senti mais uma vez uma vontade enorme de botá-la “na estrada”. Com o passar do tempo eu mudo, naturalmente, e a peça me acompanha. Foi sempre assim, desde sua criação, num momento de muita tristeza pelo pai que eu perdia, o texto surgiu pra transformar a dor em vida, em depoimento, em riso, em voz. Lembro que foi Rosi Campos que me incentivou a escrever para a Jornada SESC. Eu não me sentia com forças pra nada, mas já tinha algumas ideias e foram elas que me empurraram até uma máquina de escrever Olivetti onde eu, em cinco dias, fiz nascer o texto Futilidades. A peça foi crescendo em torno de um núcleo: o pout-pourri de Elis e Jair registrado num LP de 66. A partir disso, como uma pedra que cai na água e vai abrindo esferas, foram aparecendo os assuntos; esses assuntos da vida, do cotidiano da metrópole, dos sentimentos humanos e o que a princípio era uma espécie de desabafo foi achando também o seu espaço ideal: o banheiro. Mas não um banheiro qualquer, de uma casa, não, tinha que ser um banheiro que isolasse a personagem de algo maior, que ao mesmo tempo a limitava e a protegia. De quê? Da ameaça externa que acabou então tomando a forma de uma assalto. E cheguei, enfim, ao banheiro de uma agência bancária. Ensaiamos Futilidades, eu, Elias Andreato dirigindo, e Nilton Bicudo, Assistente de Direção na época, num espaço 2x2. Falava o texto sentada num banquinho com eles praticamente no meu colo e ainda por cima parava a toda hora pra chorar de saudades do meu pai e só acalmava comendo quindins. Cada processo é Um processo! Futilidades Públicas é uma comédia, fruto de puro afeto pela vida e pelas pessoas. Só aconteceu e continua acontecendo porque tem gente muito competente e amiga que gentilmente deu passagem para que meus pequenos delírios criassem raízes.”

Foto João Caldas
Por Elias Andreato
“Futilidades Públicas é o espetáculo solo de Patrícia Gasppar, escrito e interpretado por essa atriz versátil e pungente que sabe percorrer e revelar a alma da mulher contemporânea quando fala de suas angústias e solidão. Patrícia é dessas atrizes completas que lida com a comédia o drama, canta, dança e é senhora absoluta de um carisma encantador. Seu espetáculo é um fragmento de uma mulher de classe média, refém em um pequeno banheiro sujo, onde o seu grito por socorro chega até nós como um alerta denunciando a violência e a comédia de se estar vivo nesta cidade, neste mundo tão enlouquecido.”


TODO MUNDO tem seu mundo próprio
TODO mUndo tem suas MANIAS
Todo muNdo peNSA SER SOZINHO
Todo mundO TEM suas canções preferidas
TODO MuNdO tem uma lembrança que faz chorar
ToDo MunDO ri À toa

ESSA MULHER É ASSIM, COMO TODO MUNDO.
Futilidades Públicas
Teatro Folha (305 lugares)
Shopping Pátio Higienópolis
Avenida Higienópolis, 618 / Terraço.
Informações: 3823.2323
Vendas: 3823.2737 e www.conteudoteatral.com.br/teatrofolha
Grupos e Escolas: 3104.4885

Bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h. Sexta das 13h às 24h. Sábado, das 12h às 24h.
Domingo das 12h às 20h. Clube Folha 25% de desconto.
Aceita cartão de débito e crédito: Visa, Máster e Amex. Não aceita cheque.
Estacionamento R$ 8, por duas horas. Acesso para deficiente. Ar-condicionado.

Terças, às 21h.
Ingressos: R$ 20.
Duração: 60 minutos
Recomendação: 14 anos
Estreia 23 de agosto.
Temporada: até 27 de setembro.

Ficha Técnica
Texto: Patrícia Gasppar
Direção: Elias Andreato
Atriz: Patrícia Gasppar
Cenário: Carlos Moreno
Figurino: Fábio Namatame
Iluminação: Wagner Freire
Produção musical: Surdina
Designer gráfico: Zele Comunicação
Fotos: João Caldas
Produção executiva e administração: Andréia Porto
Direção de produção: Clarissa Rockenbach e Fernando Padilha
Realização: Pad Rok Produções Culturais

“Uma delícia de espetáculo! Ah! Como eu ri”
Paulo Autran

“O verdadeiro talento de Patrícia se multiplica na onipresença de seu monólogo”
Nando Reis, músico

“Escrevendo e atuando, Patrícia chega num grau de excelência em seu trabalho que a credencia ao primeiro time não das comediantes, mas das atrizes paulistanas. Precisa, concentrada e impagável ”
Aimar Labaki, dramaturgo e roteirista







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