Mostra Prata da Casa traz 12 shows com os melhores participantes de 2010 e as novas tendências da cena musical
Projeto que abre espaço para novos artistas, o Prata da Casa realiza a mostra dos trabalhos expressivos apresentados em 2010, sob a curadoria da equipe do SESC Pompeia e dos críticos musicais Marcus Preto e José Flávio Jr. Thiago Pethit (SP), Letuce (RJ), Lurdez da Luz (SP), Baiana System (BA), Juliana Kehl (SP), Filipe Catto (RS), Lulina (PE), Dudu Tsuda (SP), Caldo de Piaba (AC), Duani (SP), Dhi Ribeiro (DF) e qinhO (RJ) são as atrações do evento
Sob a curadoria dos críticos musicais Marcus Preto e José Flávio Júnio e da equipe do SESC Pompeia, a 16a. edição dos melhores do ano da Mostra Prata da Casa 2010 acontece de 3 a 12 de fevereiro (de quinta a sábado, às 22h). O palco da Choperia do SESC Pompeia recebe os shows que mais se destacaram no projeto, no ano passado. São dois artistas por noite: Thiago Pethit e Letuce, dia 3; Lurdez da Luz e Baiana System, dia 4; Juliana Kehl e Filipe Catto, dia 5; Lulina e Dudu Tsuda, dia 10; Caldo de Piaba e Duani, dia 11, e fechando a programação, Dhi Ribeiro e qinhO, dia 12.
Espaço para revelar novos talentos, o Prata da Casa oferece condições profissionais (um dos palcos mais disputados de São Paulo, equipado com som e iluminação) para artistas e bandas iniciantes que estão trabalhando o primeiro CD/DVD ou que ainda não lançaram discos. Responsáveis pelo último ano da curadoria, os jornalistas José Flávio Júnior e Marcus Preto utilizaram como critério as melhores performances e a reação do público.
“O Prata da Casa é uma base de lançamento musical ao vivo, então é importante que a interação entre artista e público tenha se dado. Não apenas no número de pessoas presentes, mas da reação causada: arrebatamento, estranhamento ou catarse”, comenta Marcus Preto. A diversidade de gêneros e a variedade de artistas de regiões distintas do Brasil também foram levadas em conta. “Por isso temos uma sambista radicada no Distrito Federal (Dhi Ribeiro), uma banda instrumental do Acre (Caldo de Piaba) e um projeto eletrônico com guitarra baiana de Salvador (Baiana System)”, completa José Flávio.
A Mostra Prata da Casa aponta as novas tendências da cena musical. Nomes como Vanessa da Mata, Fernanda Porto, Céu e Mariana Aydar já passaram pelo projeto, que nasceu em 1999 com a proposta de apresentar um show por semana (às terças), com entrada gratuita, que revele os futuros nomes da música popular brasileira.
“É programa imperdível para quem acompanha a cena de perto, já que daqui a pouco esses artistas podem estar em outro patamar”, destaca José Flávio. O projeto também é uma oportunidade para a entrada no mercado. O primeiro show solo do Duani, por exemplo, aconteceu no Prata da Casa. E as apresentações estão estimulando a gravação do álbum, que deve acontecer ainda neste ano. “É um artista que vai se estruturar no mercado de música no Brasil, sem dúvida.”
“Outro que também promete seguir uma carreira é Filipe Catto, com sua voz de contratenor”, aponta Marcus Preto, que destaca, ainda, nomes como Dudu Tsuda e os já mais conhecidos Lulina, Thiago Pethit, Lurdez da Luz, Letuce, qinhO e Juliana Kehl - cada um na sua praia.
Para o crítico, que ouviu centenas de CDs durante a curadoria do projeto, “a música brasileira está em uma fase excelente e não deve nada aos melhores momentos da história, como os anos 60 e 70. A queda do monopólio das gravadoras estimulou os artistas a juntarem as forças para enfrentar dificuldades. E isso foi muito positivo”.
Programação de shows
Dia 3 de fevereiro, quinta-feira, às 22 horas - Thiago Pethit e Letuce
Tanto quanto o repertório autoral, a versão intimista de Thiago Pethit para Bad Romance, hit de Lady Gaga, causou comoção geral na plateia do Prata da Casa, quando o cantor se apresentou, em maio de 2010. Thiago estudava teatro até descobrir na música a sua melhor forma de expressão. Foi se transformando aos poucos, de ator a músico. O primeiro passo foi o single Em Outro Lugar, gravado em 2008. No ano passado, o artista lançou o primeiro álbum, Berlim, Texas, só com composições autorais - em português, inglês e francês. Encontrou a própria personalidade. É o repertório desse trabalho - produzido por Yury Kalil, da banda Cidadão Instigado - que Thiago refaz agora no palco do SESC Pompeia. “Com certeza será uma apresentação mais madura, após um ano de lançamento do disco e já tendo passado por quase todas as importantes capitais do Brasil. Vamos retomar o show neste espaço e com algumas músicas novas no repertório como I´ll be Your Mirror, do Velvet Inderground e Monkberry Moon Delight, do Paul MacCartney”, adianta Thiago. O músico se apresenta acompanhado por Camila Lordy (piano), Guga Machado (bateria), Pedro Penna (violão) e Ana Colomar (cello).
Os cariocas Lucas Vasconcellos e Letícia Novaes (Letuce) se conheceram na praia do Arpoador (RJ), em uma tarde de 2007. Foi amor à primeira vista - e música nos encontros seguintes. Como nos melhores anos da dupla Rita Lee e Roberto de Carvalho, canções começaram a brotar ao mesmo tempo em que os chamegos do namoro. Para levá-las ao mundo, formaram o Letuce - que, de dupla, se transformou em banda graças à inclusão de um baixista e um baterista. Com o título Plano de Fuga pra Cima dos Outros e de Mim, o disco de estreia foi lançado no ano passado. Além do repertório autoral, traz releitura para Acontecimentos, de Marina Lima e Antonio Cicero, e uma versão em francês para Caso Sério, de Rita Lee e Roberto de Carvalho. Com Letícia Novaes (voz e escaleta), Lucas Vasconcellos (voz, guitarra, violão, sintetizadores e efeitos), Thomas Harres (bateria) e Rodrigo Jardim (baixo).
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Dia 4 de fevereiro, quarta-feira, às 22 horas - Lurdez da Luz e Baiana System
Em junho, Lurdez da Luz juntou no palco do SESC Pompeia seus colegas Rodrigo Brandão (Mamelo Sound System), Jorge Du Peixe (Nação Zumbi) e MC Stefanie. A cantora, com uma década de experiência nos microfones do grupo Mamelo Sound System, fez então sua estreia solo. Com participação especial nos discos da banda Maquinado e do coletivo 3naMassa, chegava finalmente à praça o homônimo Lurdez da Luz. Para pilotar a maior parte do trabalho, a cantora recrutou os produtores DvBz e Marcelo Cabral, bem conhecidos na cena hip hop paulistana. Mas há colaborações de outras figuras importantes desse universo, como o brasileiro M. Takara, os beat makers DJ Mako, DJ PG e Rump, e os americanos Mike Ladd e Scotty Hard, além dos já citados Brandão, Du Peixe e Stefanie. No repertório do show, músicas do disco e novas canções que estarão no próximo CD. “Estamos em processo de composição para um novo álbum com o produtor e compositor Eduardo Brechó. E, com o amadurecimento do show, quero mostrar também algumas parcerias que fiz com a cantora Massarock, inclusive uma versão de Por Nossa Senhora, do Antonio Carlos e Jocafi", explica Lurdez da Luz. Com DJ Mako (pick ups), Marcelo Cabral (baixo), Richard Ribeiro (bateria)
O Baiana System mostrou no Prata da Casa que a mistura de música de trio elétrico com o dub jamaicano e outras vertentes eletrônicas também funciona ao vivo. Músico de projeção na banda Lampirônicos, Robertinho Barreto é um dos grandes responsáveis pela revitalização do som original da guitarra baiana. Outro componente que chama a atenção no Baiana System é o MC Russo Passapusso, responsável por uma agitadíssima festa de dancehall em Salvador e coligado com artistas como Guizado e Lucas Santtana. Com Robertinho Barreto (guitarra baiana), Marcelo Seco (baixo), Chico Corrêa (programação eletrônica) e Russo Passapusso (voz).
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Dia 5 de fevereiro, sábado, às 22 horas - Juliana Kehl e Filipe Catto
O show de Juliana Kehl no Prata da Casa, em março de 2010, serviu como base de lançamento do primeiro álbum da cantora, homônimo, que então acabava de chegar às lojas. Além da bela voz, a firmeza de sua presença cênica chamou a atenção da plateia. Formada em artes plásticas, fez sua primeira música estimulada pela palavra – mais especificamente, pelos versos escritos por sua irmã, a psicanalista Maria Rita Kehl, e publicados no livro O Amor É uma Droga Pesada. Quando percebeu a indescritível sensação de ter gerado uma canção a partir do nada, não parou mais de compor. Das 12 canções do disco, 10 são de sua autoria – sozinha ou com parceiros. As duas regravações são Outras Mulheres, dos veteranos Joyce e Paulo César Pinheiro, e Oiê, do pernambucano Júnio Barreto. Para a nova apresentação Juliana conta com a participação do cantor e compositor Leo Cavalcanti. “O show será especial, uma celebração por estar novamente no projeto Prata da Casa. Ser escolhida entre os melhores é uma grande honra, um reconhecimento fundamental”, comenta Juliana. Com Juliana Kehl (voz), Marcelo Castilha (teclado e samplers), Rovilson Pascoal (violão e guitarra), Rogê Victor (baixo e bandolim) e Guilherme Calzavara (bateria e trompete).
Ovacionado pelo público do Prata da Casa em junho de 2010, Filipe Catto - que agora está radicado em São Paulo - volta ao Pompeia para mostrar sua voz rara de contratenor. Ele começou ainda adolescente a cantar em saraus de Porto Alegre. Logo começou a ficar conhecido na cena musical alternativa gaúcha. Expôs sua veia roqueira em várias das bandas como Catto & Os Corujas, Ácido Vinil e Nancy Nancy. Sob influência de música brasileira e latina, criou o próprio repertório. Para dar vazão ao material que produzia, começou a postar faixas na internet. No ano passado, gravou um EP, Saga, totalmente disponibilizado na rede. O primeiro álbum está em fase de produção. Com Guga Machado (percussão), Matheus Kleber (piano) e Daniel Rosa (baixo).
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Dia 10 de fevereiro, quinta-feira, às 22 horas - Lulina e Dudu Tsuda
Um dos shows mais animados do projeto no ano passado aconteceu em fevereiro com Lulina. Dançante e divertido, o repertório da cantora, compositora, publicitária e escritora pernambucana brincava com os limites entre fofura e ironia. Isso porque, em vez de manuais de autoajuda, a moça é adepta dos livros de auto-sabotagem que ela própria escreve. Depois de fazer nove discos caseiros, Lulina lançou o elogiado Cristalina, em 2009. O disco é uma espécie de mapa da Lulilândia, seu reino encantado em que convivem, não sem alguns confrontos, minhocas, um príncipe pé-rapado, carneiros que fazem dormir e acordar, tubarões e discos voadores. Com Lulina (guitarra e voz), Leo Monstro (teclado), André Édipo (guitarra), Missionário José (baixo e banjo) e Pedro Falcão (bateria).
Com uma versão eletrônica de Let Them In, da fase solo de Paul McCartney, a apresentação de Dudu Tsuda, em junho de 2010, testava parte do repertório que o artista deve lançar em seu primeiro álbum solo, programado para o segundo semestre de 2011. Desde que começou a atuar em música, na primeira metade dos anos 2000, o paulistano já integrou quase duas dezenas de bandas diferentes. Foi membro do Cérebro Eletrônico, do Jumbo Elektro, do Trash pour 4, do Cabaret Duar Tsu & Tie Bireaux, do Zero Um, do Freak Plazma, dos Elétrons Medievais e do Pato Fu. Em 2009, chegou a estar em dez bandas ao mesmo tempo, se somados os trabalhos como músico de apoio nos projetos individuais de artistas como Junio Barreto, Tulipa Ruiz e Fernanda Takai. Sozinho, assume o que aprendeu nessa viagem de quase uma década por tantos universos diferentes e soma a isso as influências que sofre de bandas e mestres como Kraftwerk, Stereolab, Radiohead, Beatles, Sonic Youth, Erik Satie, Serge Gainsbourg, Paul McCartney, David Bowie e Itamar Assumpção. Com Guilherme Held (guitarra), Richard Ribeiro (bateria), Bruno Serroni (baixo e cello), Rafael Zenorini (guitarra e violão) e Liliana Morais (vocais).
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Dia 11 de fevereiro, sexta-feira, às 22 horas - Caldo de Piaba e Duani
Com cada vez mais fãs em São Paulo, a banda acriana Caldo de Piaba chegou à cidade após uma semana de jams sessions com o conterrâneo João Donato na capital Rio Branco. A excitação por ter tocado com um dos maiores músicos brasileiros estava estampada nos rostos dos integrantes e desaguou numa apresentação inspiradíssima. Tanto em temas próprios, caso da desafiadora Daimagem, como nas inusitadas releituras. I Want You (She’s So Heavy), dos Beatles, causou frenesi na plateia. Merecem citação especial as lambadas recuperadas pelo grupo. Lambada do Rei (de Mestre Vieira, um dos pais do estilo), Lambada Complicada (lançada pelo gênio da guitarra Aldo Sena e recentemente regravada pela banda Calypso) e Lambada do Amapá (de Jorge Cardoso, cuja fama se restringe ao Acre) fizeram tanto sucesso, que a banda se sentiu muito à vontade para mostrar a autoral Lambada Nova. Com Di Deus (bateria), Saulinho (guitarra) e Miúda (baixo).
O primeiro show solo da carreira de Duani aconteceu no Prata da Casa, em setembro de 2010. Mesmo com o clima de estreia, sua apresentação foi uma das mais lotadas do ano. Multiinstrumetista, tocou ou toca com artistas das mais diversas gerações e estilos, como Jorge Ben Jor, Mano Brown, Marcelo D2, Seu Jorge, Alceu Valença, Dominguinhos, Tulipa Ruiz, Fagner, Zeca Baleiro, Elba Ramalho, Orquestra Imperial e Moraes Moreira, além, de Alcione, sua "madrinha" musical. Tinha apenas 17 anos quando fundou a banda Forróçacana - uma das mais importantes no movimento de revitalização do forró que se deu no País no final dos anos 1990. Agora, Duani está em pleno processo de criação do primeiro álbum solo. Algumas de suas composições autorais já foram mostradas no trabalho mais recente da namorada Mariana Aydar, Peixes Pássaros Pessoas, lançado em 2009. Com Rafa Moraes (guitarra e cavaquinho), Julio Feijuca (baixo, violão 7 cordas, guitarra e cavaco), Quincas Moreira (teclado, baixo, guitarra, trombone e efeitos), Clayton Gama (sanfona e teclado) e Bruninho Marques (percuteria).
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Dia 12 de fevereiro, sábado, às 22 horas - Dhi Ribeiro e qinhO
Destaque do mês de outubro no Prata da Casa, a cantora fluminense radicada no Distrito Federal Dhi Ribeiro volta para participar da mostra de melhores do ano de 2010 do projeto com a responsabilidade de repetir a mesma performance esfuziante que fez a Choperia sacolejar. Aquele foi apenas seu segundo show em São Paulo. Mas a sambista de 44 anos não sentiu o peso da quase estreia e alternou sambas de seu primeiro disco (o já esgotado Manual da Mulher, de 2009) com clássicos de Jorge Aragão, Elton Medeiros e Roberto Ribeiro. Não por acaso, ela já conta com um rol de admiradores, que vai do ex-Fundo de Quintal Arlindo Cruz ao produtor carioca Kamal Kassin. A comparação com Alcione é inevitável, uma vez que Dhi não tem pudores de se aventurar por sambas românticos, como Para Uso Exclusivo da Casa, que abre com o verso “Esse filé maravilhoso que é meu bofe...”. Com Evandro Barcellos (violão sete cordas, Leonardo Benon (cavaquinho), Zambinha (contrabaixo), Manga (bateria), Marcio Bezerra (sopros), Nelson Felix (pandeiro e voz), William Faís-K (percussão).
O carioca qinhO tocou em fevereiro de 2010 e mostrou o repertório de seu primeiro álbum solo, Canduras (2010). O músico começou a ficar conhecido no Rio de Janeiro à frente do grupo VulgoQinho&OsCara. Com a banda, fez diversos shows pela cidade - de casas pequenas, como o Cinemathèque, a espaços como o Circo Voador - e, em 2007, gravou o disco homônimo. Em 2008, qinhO criou o "Dia da Rua", uma espécie de performance musical em que bandas alternativas cariocas faziam as calçadas das ruas Ataulfo de Paiva, no Leblon, e Visconde de Pirajá, em Ipanema, de palco para shows simultâneos, sempre entre as 20h e 21h. Com qinhO (guitarra e voz), Fabiano Ribeiro (bateria), Igor Siqueira (flauta), Bruno Di Lullo (baixo), Fabio Lima (guitarra e sax tenor).
Para roteiro:
Mostra Prata da Casa na Choperia do SESC Pompeia. Dias 3, 4, 5, 10, 11 e 12 de fevereiro, às 22 horas, na Choperia do SESC Pompeia. Curadoria – José Flávio Júnior e Marcus Preto. Shows -Thiago Pethit e Letuce – dia 3 de fevereiro, quinta, às 22 horas. Lurdez da Luz e Baiana System – dia 4 de fevereiro, sexta, às 22 horas. Juliana Kehl e Filipe Catto – dia 5 de fevereiro, sábado, às 22 horas. Lulina e Dudu Tsuda – dia 10 de fevereiro, quinta, às 22 horas. Caldo de Piaba e Duani – dia 11 de fevereiro, sexta, às 22 horas. Dhi Ribeiro e qinhO – dia 12 de fevereiro, sábado, às 22 horas. Choperia do SESC Pompeia. R$ 12,00 (inteira); R$ 6,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes). Não é permitida a entrada de menores de 18 anos. A Choperia é classificada como casa noturna, em função da venda de bebidas alcoólicas.
SESC POMPEIA – Rua Clélia, 93. Telefone – 3871-7700. Acesso para deficientes físicos. Não temos estacionamento. Funcionamento da bilheteria do SESC Pompeia – de segunda a sábado, das 9h às 21h e aos domingos, das 9h às 19h. Aceitam-se cheque, cartões de crédito (Visa, Mastercard, Diners Club International e American Express) e débito (Visa Electron, Mastercard Electronic, Maestro, Redeshop e Cheque Eletrônico). Para informações sobre outras programações, ligue 0800-118220 ou acesse o portal www.sescsp.org.br
Projeto que abre espaço para novos artistas, o Prata da Casa realiza a mostra dos trabalhos expressivos apresentados em 2010, sob a curadoria da equipe do SESC Pompeia e dos críticos musicais Marcus Preto e José Flávio Jr. Thiago Pethit (SP), Letuce (RJ), Lurdez da Luz (SP), Baiana System (BA), Juliana Kehl (SP), Filipe Catto (RS), Lulina (PE), Dudu Tsuda (SP), Caldo de Piaba (AC), Duani (SP), Dhi Ribeiro (DF) e qinhO (RJ) são as atrações do evento
Sob a curadoria dos críticos musicais Marcus Preto e José Flávio Júnio e da equipe do SESC Pompeia, a 16a. edição dos melhores do ano da Mostra Prata da Casa 2010 acontece de 3 a 12 de fevereiro (de quinta a sábado, às 22h). O palco da Choperia do SESC Pompeia recebe os shows que mais se destacaram no projeto, no ano passado. São dois artistas por noite: Thiago Pethit e Letuce, dia 3; Lurdez da Luz e Baiana System, dia 4; Juliana Kehl e Filipe Catto, dia 5; Lulina e Dudu Tsuda, dia 10; Caldo de Piaba e Duani, dia 11, e fechando a programação, Dhi Ribeiro e qinhO, dia 12.
Espaço para revelar novos talentos, o Prata da Casa oferece condições profissionais (um dos palcos mais disputados de São Paulo, equipado com som e iluminação) para artistas e bandas iniciantes que estão trabalhando o primeiro CD/DVD ou que ainda não lançaram discos. Responsáveis pelo último ano da curadoria, os jornalistas José Flávio Júnior e Marcus Preto utilizaram como critério as melhores performances e a reação do público.
“O Prata da Casa é uma base de lançamento musical ao vivo, então é importante que a interação entre artista e público tenha se dado. Não apenas no número de pessoas presentes, mas da reação causada: arrebatamento, estranhamento ou catarse”, comenta Marcus Preto. A diversidade de gêneros e a variedade de artistas de regiões distintas do Brasil também foram levadas em conta. “Por isso temos uma sambista radicada no Distrito Federal (Dhi Ribeiro), uma banda instrumental do Acre (Caldo de Piaba) e um projeto eletrônico com guitarra baiana de Salvador (Baiana System)”, completa José Flávio.
A Mostra Prata da Casa aponta as novas tendências da cena musical. Nomes como Vanessa da Mata, Fernanda Porto, Céu e Mariana Aydar já passaram pelo projeto, que nasceu em 1999 com a proposta de apresentar um show por semana (às terças), com entrada gratuita, que revele os futuros nomes da música popular brasileira.
“É programa imperdível para quem acompanha a cena de perto, já que daqui a pouco esses artistas podem estar em outro patamar”, destaca José Flávio. O projeto também é uma oportunidade para a entrada no mercado. O primeiro show solo do Duani, por exemplo, aconteceu no Prata da Casa. E as apresentações estão estimulando a gravação do álbum, que deve acontecer ainda neste ano. “É um artista que vai se estruturar no mercado de música no Brasil, sem dúvida.”
“Outro que também promete seguir uma carreira é Filipe Catto, com sua voz de contratenor”, aponta Marcus Preto, que destaca, ainda, nomes como Dudu Tsuda e os já mais conhecidos Lulina, Thiago Pethit, Lurdez da Luz, Letuce, qinhO e Juliana Kehl - cada um na sua praia.
Para o crítico, que ouviu centenas de CDs durante a curadoria do projeto, “a música brasileira está em uma fase excelente e não deve nada aos melhores momentos da história, como os anos 60 e 70. A queda do monopólio das gravadoras estimulou os artistas a juntarem as forças para enfrentar dificuldades. E isso foi muito positivo”.
Programação de shows
Dia 3 de fevereiro, quinta-feira, às 22 horas - Thiago Pethit e Letuce
Tanto quanto o repertório autoral, a versão intimista de Thiago Pethit para Bad Romance, hit de Lady Gaga, causou comoção geral na plateia do Prata da Casa, quando o cantor se apresentou, em maio de 2010. Thiago estudava teatro até descobrir na música a sua melhor forma de expressão. Foi se transformando aos poucos, de ator a músico. O primeiro passo foi o single Em Outro Lugar, gravado em 2008. No ano passado, o artista lançou o primeiro álbum, Berlim, Texas, só com composições autorais - em português, inglês e francês. Encontrou a própria personalidade. É o repertório desse trabalho - produzido por Yury Kalil, da banda Cidadão Instigado - que Thiago refaz agora no palco do SESC Pompeia. “Com certeza será uma apresentação mais madura, após um ano de lançamento do disco e já tendo passado por quase todas as importantes capitais do Brasil. Vamos retomar o show neste espaço e com algumas músicas novas no repertório como I´ll be Your Mirror, do Velvet Inderground e Monkberry Moon Delight, do Paul MacCartney”, adianta Thiago. O músico se apresenta acompanhado por Camila Lordy (piano), Guga Machado (bateria), Pedro Penna (violão) e Ana Colomar (cello).
Os cariocas Lucas Vasconcellos e Letícia Novaes (Letuce) se conheceram na praia do Arpoador (RJ), em uma tarde de 2007. Foi amor à primeira vista - e música nos encontros seguintes. Como nos melhores anos da dupla Rita Lee e Roberto de Carvalho, canções começaram a brotar ao mesmo tempo em que os chamegos do namoro. Para levá-las ao mundo, formaram o Letuce - que, de dupla, se transformou em banda graças à inclusão de um baixista e um baterista. Com o título Plano de Fuga pra Cima dos Outros e de Mim, o disco de estreia foi lançado no ano passado. Além do repertório autoral, traz releitura para Acontecimentos, de Marina Lima e Antonio Cicero, e uma versão em francês para Caso Sério, de Rita Lee e Roberto de Carvalho. Com Letícia Novaes (voz e escaleta), Lucas Vasconcellos (voz, guitarra, violão, sintetizadores e efeitos), Thomas Harres (bateria) e Rodrigo Jardim (baixo).
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Dia 4 de fevereiro, quarta-feira, às 22 horas - Lurdez da Luz e Baiana System
Em junho, Lurdez da Luz juntou no palco do SESC Pompeia seus colegas Rodrigo Brandão (Mamelo Sound System), Jorge Du Peixe (Nação Zumbi) e MC Stefanie. A cantora, com uma década de experiência nos microfones do grupo Mamelo Sound System, fez então sua estreia solo. Com participação especial nos discos da banda Maquinado e do coletivo 3naMassa, chegava finalmente à praça o homônimo Lurdez da Luz. Para pilotar a maior parte do trabalho, a cantora recrutou os produtores DvBz e Marcelo Cabral, bem conhecidos na cena hip hop paulistana. Mas há colaborações de outras figuras importantes desse universo, como o brasileiro M. Takara, os beat makers DJ Mako, DJ PG e Rump, e os americanos Mike Ladd e Scotty Hard, além dos já citados Brandão, Du Peixe e Stefanie. No repertório do show, músicas do disco e novas canções que estarão no próximo CD. “Estamos em processo de composição para um novo álbum com o produtor e compositor Eduardo Brechó. E, com o amadurecimento do show, quero mostrar também algumas parcerias que fiz com a cantora Massarock, inclusive uma versão de Por Nossa Senhora, do Antonio Carlos e Jocafi", explica Lurdez da Luz. Com DJ Mako (pick ups), Marcelo Cabral (baixo), Richard Ribeiro (bateria)
O Baiana System mostrou no Prata da Casa que a mistura de música de trio elétrico com o dub jamaicano e outras vertentes eletrônicas também funciona ao vivo. Músico de projeção na banda Lampirônicos, Robertinho Barreto é um dos grandes responsáveis pela revitalização do som original da guitarra baiana. Outro componente que chama a atenção no Baiana System é o MC Russo Passapusso, responsável por uma agitadíssima festa de dancehall em Salvador e coligado com artistas como Guizado e Lucas Santtana. Com Robertinho Barreto (guitarra baiana), Marcelo Seco (baixo), Chico Corrêa (programação eletrônica) e Russo Passapusso (voz).
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Dia 5 de fevereiro, sábado, às 22 horas - Juliana Kehl e Filipe Catto
O show de Juliana Kehl no Prata da Casa, em março de 2010, serviu como base de lançamento do primeiro álbum da cantora, homônimo, que então acabava de chegar às lojas. Além da bela voz, a firmeza de sua presença cênica chamou a atenção da plateia. Formada em artes plásticas, fez sua primeira música estimulada pela palavra – mais especificamente, pelos versos escritos por sua irmã, a psicanalista Maria Rita Kehl, e publicados no livro O Amor É uma Droga Pesada. Quando percebeu a indescritível sensação de ter gerado uma canção a partir do nada, não parou mais de compor. Das 12 canções do disco, 10 são de sua autoria – sozinha ou com parceiros. As duas regravações são Outras Mulheres, dos veteranos Joyce e Paulo César Pinheiro, e Oiê, do pernambucano Júnio Barreto. Para a nova apresentação Juliana conta com a participação do cantor e compositor Leo Cavalcanti. “O show será especial, uma celebração por estar novamente no projeto Prata da Casa. Ser escolhida entre os melhores é uma grande honra, um reconhecimento fundamental”, comenta Juliana. Com Juliana Kehl (voz), Marcelo Castilha (teclado e samplers), Rovilson Pascoal (violão e guitarra), Rogê Victor (baixo e bandolim) e Guilherme Calzavara (bateria e trompete).
Ovacionado pelo público do Prata da Casa em junho de 2010, Filipe Catto - que agora está radicado em São Paulo - volta ao Pompeia para mostrar sua voz rara de contratenor. Ele começou ainda adolescente a cantar em saraus de Porto Alegre. Logo começou a ficar conhecido na cena musical alternativa gaúcha. Expôs sua veia roqueira em várias das bandas como Catto & Os Corujas, Ácido Vinil e Nancy Nancy. Sob influência de música brasileira e latina, criou o próprio repertório. Para dar vazão ao material que produzia, começou a postar faixas na internet. No ano passado, gravou um EP, Saga, totalmente disponibilizado na rede. O primeiro álbum está em fase de produção. Com Guga Machado (percussão), Matheus Kleber (piano) e Daniel Rosa (baixo).
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Dia 10 de fevereiro, quinta-feira, às 22 horas - Lulina e Dudu Tsuda
Um dos shows mais animados do projeto no ano passado aconteceu em fevereiro com Lulina. Dançante e divertido, o repertório da cantora, compositora, publicitária e escritora pernambucana brincava com os limites entre fofura e ironia. Isso porque, em vez de manuais de autoajuda, a moça é adepta dos livros de auto-sabotagem que ela própria escreve. Depois de fazer nove discos caseiros, Lulina lançou o elogiado Cristalina, em 2009. O disco é uma espécie de mapa da Lulilândia, seu reino encantado em que convivem, não sem alguns confrontos, minhocas, um príncipe pé-rapado, carneiros que fazem dormir e acordar, tubarões e discos voadores. Com Lulina (guitarra e voz), Leo Monstro (teclado), André Édipo (guitarra), Missionário José (baixo e banjo) e Pedro Falcão (bateria).
Com uma versão eletrônica de Let Them In, da fase solo de Paul McCartney, a apresentação de Dudu Tsuda, em junho de 2010, testava parte do repertório que o artista deve lançar em seu primeiro álbum solo, programado para o segundo semestre de 2011. Desde que começou a atuar em música, na primeira metade dos anos 2000, o paulistano já integrou quase duas dezenas de bandas diferentes. Foi membro do Cérebro Eletrônico, do Jumbo Elektro, do Trash pour 4, do Cabaret Duar Tsu & Tie Bireaux, do Zero Um, do Freak Plazma, dos Elétrons Medievais e do Pato Fu. Em 2009, chegou a estar em dez bandas ao mesmo tempo, se somados os trabalhos como músico de apoio nos projetos individuais de artistas como Junio Barreto, Tulipa Ruiz e Fernanda Takai. Sozinho, assume o que aprendeu nessa viagem de quase uma década por tantos universos diferentes e soma a isso as influências que sofre de bandas e mestres como Kraftwerk, Stereolab, Radiohead, Beatles, Sonic Youth, Erik Satie, Serge Gainsbourg, Paul McCartney, David Bowie e Itamar Assumpção. Com Guilherme Held (guitarra), Richard Ribeiro (bateria), Bruno Serroni (baixo e cello), Rafael Zenorini (guitarra e violão) e Liliana Morais (vocais).
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Dia 11 de fevereiro, sexta-feira, às 22 horas - Caldo de Piaba e Duani
Com cada vez mais fãs em São Paulo, a banda acriana Caldo de Piaba chegou à cidade após uma semana de jams sessions com o conterrâneo João Donato na capital Rio Branco. A excitação por ter tocado com um dos maiores músicos brasileiros estava estampada nos rostos dos integrantes e desaguou numa apresentação inspiradíssima. Tanto em temas próprios, caso da desafiadora Daimagem, como nas inusitadas releituras. I Want You (She’s So Heavy), dos Beatles, causou frenesi na plateia. Merecem citação especial as lambadas recuperadas pelo grupo. Lambada do Rei (de Mestre Vieira, um dos pais do estilo), Lambada Complicada (lançada pelo gênio da guitarra Aldo Sena e recentemente regravada pela banda Calypso) e Lambada do Amapá (de Jorge Cardoso, cuja fama se restringe ao Acre) fizeram tanto sucesso, que a banda se sentiu muito à vontade para mostrar a autoral Lambada Nova. Com Di Deus (bateria), Saulinho (guitarra) e Miúda (baixo).
O primeiro show solo da carreira de Duani aconteceu no Prata da Casa, em setembro de 2010. Mesmo com o clima de estreia, sua apresentação foi uma das mais lotadas do ano. Multiinstrumetista, tocou ou toca com artistas das mais diversas gerações e estilos, como Jorge Ben Jor, Mano Brown, Marcelo D2, Seu Jorge, Alceu Valença, Dominguinhos, Tulipa Ruiz, Fagner, Zeca Baleiro, Elba Ramalho, Orquestra Imperial e Moraes Moreira, além, de Alcione, sua "madrinha" musical. Tinha apenas 17 anos quando fundou a banda Forróçacana - uma das mais importantes no movimento de revitalização do forró que se deu no País no final dos anos 1990. Agora, Duani está em pleno processo de criação do primeiro álbum solo. Algumas de suas composições autorais já foram mostradas no trabalho mais recente da namorada Mariana Aydar, Peixes Pássaros Pessoas, lançado em 2009. Com Rafa Moraes (guitarra e cavaquinho), Julio Feijuca (baixo, violão 7 cordas, guitarra e cavaco), Quincas Moreira (teclado, baixo, guitarra, trombone e efeitos), Clayton Gama (sanfona e teclado) e Bruninho Marques (percuteria).
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Dia 12 de fevereiro, sábado, às 22 horas - Dhi Ribeiro e qinhO
Destaque do mês de outubro no Prata da Casa, a cantora fluminense radicada no Distrito Federal Dhi Ribeiro volta para participar da mostra de melhores do ano de 2010 do projeto com a responsabilidade de repetir a mesma performance esfuziante que fez a Choperia sacolejar. Aquele foi apenas seu segundo show em São Paulo. Mas a sambista de 44 anos não sentiu o peso da quase estreia e alternou sambas de seu primeiro disco (o já esgotado Manual da Mulher, de 2009) com clássicos de Jorge Aragão, Elton Medeiros e Roberto Ribeiro. Não por acaso, ela já conta com um rol de admiradores, que vai do ex-Fundo de Quintal Arlindo Cruz ao produtor carioca Kamal Kassin. A comparação com Alcione é inevitável, uma vez que Dhi não tem pudores de se aventurar por sambas românticos, como Para Uso Exclusivo da Casa, que abre com o verso “Esse filé maravilhoso que é meu bofe...”. Com Evandro Barcellos (violão sete cordas, Leonardo Benon (cavaquinho), Zambinha (contrabaixo), Manga (bateria), Marcio Bezerra (sopros), Nelson Felix (pandeiro e voz), William Faís-K (percussão).
O carioca qinhO tocou em fevereiro de 2010 e mostrou o repertório de seu primeiro álbum solo, Canduras (2010). O músico começou a ficar conhecido no Rio de Janeiro à frente do grupo VulgoQinho&OsCara. Com a banda, fez diversos shows pela cidade - de casas pequenas, como o Cinemathèque, a espaços como o Circo Voador - e, em 2007, gravou o disco homônimo. Em 2008, qinhO criou o "Dia da Rua", uma espécie de performance musical em que bandas alternativas cariocas faziam as calçadas das ruas Ataulfo de Paiva, no Leblon, e Visconde de Pirajá, em Ipanema, de palco para shows simultâneos, sempre entre as 20h e 21h. Com qinhO (guitarra e voz), Fabiano Ribeiro (bateria), Igor Siqueira (flauta), Bruno Di Lullo (baixo), Fabio Lima (guitarra e sax tenor).
Para roteiro:
Mostra Prata da Casa na Choperia do SESC Pompeia. Dias 3, 4, 5, 10, 11 e 12 de fevereiro, às 22 horas, na Choperia do SESC Pompeia. Curadoria – José Flávio Júnior e Marcus Preto. Shows -Thiago Pethit e Letuce – dia 3 de fevereiro, quinta, às 22 horas. Lurdez da Luz e Baiana System – dia 4 de fevereiro, sexta, às 22 horas. Juliana Kehl e Filipe Catto – dia 5 de fevereiro, sábado, às 22 horas. Lulina e Dudu Tsuda – dia 10 de fevereiro, quinta, às 22 horas. Caldo de Piaba e Duani – dia 11 de fevereiro, sexta, às 22 horas. Dhi Ribeiro e qinhO – dia 12 de fevereiro, sábado, às 22 horas. Choperia do SESC Pompeia. R$ 12,00 (inteira); R$ 6,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes). Não é permitida a entrada de menores de 18 anos. A Choperia é classificada como casa noturna, em função da venda de bebidas alcoólicas.
SESC POMPEIA – Rua Clélia, 93. Telefone – 3871-7700. Acesso para deficientes físicos. Não temos estacionamento. Funcionamento da bilheteria do SESC Pompeia – de segunda a sábado, das 9h às 21h e aos domingos, das 9h às 19h. Aceitam-se cheque, cartões de crédito (Visa, Mastercard, Diners Club International e American Express) e débito (Visa Electron, Mastercard Electronic, Maestro, Redeshop e Cheque Eletrônico). Para informações sobre outras programações, ligue 0800-118220 ou acesse o portal www.sescsp.org.br
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