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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Antes de embarcar para Europa, Calígula faz última temporada em SP


Sucesso de crítica e público em São Paulo e depois de turnê nacional e temporada popular no Rio, com direção de Gabriel Villela, Calígula reestréia dia 5 de novembro no VIVO para encerrar a turnê brasileira




Depois de uma temporada de sucesso em São Paulo, capital e interior, turnê por 10 capitais brasileiras (Brasília, Campo Grande, Porto Alegre, Vitória, Salvador,Natal, Recife, Rio de Janeiro e Fortaleza) e Prêmio CONTIGO 2009 de melhor espetáculo e melhor ator (THIAGO LACERDA), a peça Calígula volta a São Paulo. Encerra a turnê brasileira e comemora quase 40 mil pessoas de público em 4 meses de temporada. No elenco, Thiago Lacerda, Claudio Fontana, Magali Biff , Cesar Augusto, Pedro Henrique Moutinho, Rogerio Romera e Helio Souto Jr


O diretor Gabriel Villela traz de volta a São Paulo sua montagem de Calígula, um dos maiores textos teatrais do século 20, peça clássica do escritor argelino/francês Albert Camus (1913-1960), dia 5 de novembro, sexta-feira, no Teatro VIVO, para uma temporada comemorativa, de sexta a domingo.

Comemorativa em função do sucesso de público e crítica na turnê nacional e preparando-se para encerrar a temporada em Lisboa, em 2011. Com tradução de Dib Carneiro Neto, a peça traz no elenco Thiago Lacerda (Calígula), Magali Biff (Cesônia), Cláudio Fontana (Cherea), César Augusto (senador romano e Ruffius, o poeta), Rogério Romera (Hélicon), Pedro Henrique Moutinho (Scipião, poeta) e Helio Souto Jr. (intendente do tesouro romano e Metellus, poeta). Cláudio Fontana, Rogério Romera, César Augusto e Helio Souto Jr. estreiam em São Paulo, não tendo participado da temporada anterior.


Escrita por Albert Camus (Prêmio Nobel de Literatura por sua obra em 1957) em 1942, a peça é a história de Gaius Caesar Germanicus, conhecido por Calígula, terceiro imperador romano, reinante entre 37 e 41, que ficou conhecido pela sua natureza extravagante e por vezes cruel. Calígula é o filho mais novo de Germânico e Agripina, bisneto de César Augusto. Ele irrompe em cena após a morte de Drusilla, sua irmã e amante, para expressar seu desejo de impossível - a lua, ou a felicidade, ou a vida eterna -, seu novo programa de vida - é preciso ser lógico até o fim, a todo custo - e sua descoberta do que acarretará como sendo a verdade absoluta - os homens morrem e não são felizes.


Calígula constata o absurdo e decide levá-lo às últimas consequências, perdendo os limites do poder, da liberdade, da razão, negando todos os laços que o prendem ao gênero humano. Definida pelo próprio Camus como uma tragédia da inteligência, Calígula traz uma compreensão de que ninguém pode salvar-se sozinho, nem pode ser livre à custa dos outros.

Sobre a montagem

Com duração de 1h40, a montagem de Gabriel Villela aproveita a perspectiva da arte dentro da arte, “A anatomia da peça é a metalinguagem”, diz o diretor, que explora o recurso do metateatro, e sempre na linha do teatro popular. A montagem valoriza a limpeza de movimentos, o tom lúdico a palavra, seguindo o padrão de Gabriel, do teatro de idéias, divertido, que não deixa o público fora da história.

Cenário e figurino
Alternando momentos de densidade dramática com outros mais irônicos, o espetáculo tem cenografia de JC Serroni. De acordo com o próprio Serroni, o cenário é moderno, clean. A ação se passa em um pátio, um castelo ou uma ruína de Roma, rodeado por bobinas de papel. Serroni trabalha com transparências obtidas por meio de telas. Elemento cênico que chama a atenção é a lua de quatro metros de diâmetro. É dela que nasce o personagem Calígula, rastejando. Calças e jaquetas de couro, os figurinos, enxutos, são assinados por Gabriel Villela. “O de Magali é mais elaborado em termos de indumentária, e em determinados momentos o de Calígula pede mais adereços”, informa o diretor.

Ficha técnica

Calígula - Estreia dia 5 de novembro, sexta-feira,às 21h30 no Teatro VIVO. Temporada – 5 de novembro a 19 de dezembro. Sextas às 21h30, sábados às 21h e domingos às 19h. Texto: Albert Camus. Tradução: Dib Carneiro Neto. Direção e figurinos: Gabriel Villela. Cenografia: J C Serroni. Sonoplastia: Cacá Toledo e Daniel Maia. Elenco: Thiago Lacerda, Cláudio Fontana, Magali Biff, Pedro Henrique Moutinho, Rogério Romera, César Augusto e Helio Souto Jr.. Ingressos: sextas a R$ 50,00, sábados a R$ 70,00 e domingos a R$ 60,00. Desconto de 50% para clientes VIVO (com apresentação da fatura paga e identidade. Vendas pelo site www.compreingressos.com e na bilheteria do teatro Capacidade – 288 lugares. Duração – 110 minutos. Classificação etária: 14 anos. Sinopse - A história do imperador Gaius Caesar Germanicus, terceiro imperador romano, reinante entre 37 e 41, que ficou conhecido pela sua natureza extravagante e por vezes cruel.


TEATRO VIVO - Av. Dr. Chucri Zaidan, 860 - Morumbi. Telefone: 7420-1520. Estacionamento: Vallet - R$ 15,00. Capacidade: 290 lugares. Aceita todos os cartões de crédito. Ar condicionado. Acesso para deficientes. Audiodescrição para deficientes visuais e interpretação em libras para deficientes auditivos. Horário de funcionamento da bilheteria: terças e quartas-feiras das 14 às 20 horas. Quinta a domingo das 14 horas até o início do espetáculo. O Teatro Vivo oferece serviço de audiodescrição para pessoas com deficiência visual, às sextas-feiras, com reservas.






















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