LANÇAMENTO DO LIVRO
À Sombra do Holocausto é a história de um camponês que cai nas malhas da Inquisição.
Baseada em documento histórico, a ficção se aproveita de um fato real e cria situações, tramas e desenlaces.
Nuno, o personagem central, se revela representativo de uma época, num mundo tumultuado pelos nacionalismos despertados, a ganância do ouro que brotava da terra, as disputas se acirrando, o ódio e a perseguição religiosa interceptando planos e projetos de vida. A saga de Nuno foi, naturalmente, a de muitos cristãos-novos, anônimos e sofridos, perdidos na imensa colônia de além-mar.
Acima de tudo, À Sombra do Holocausto é o romance do medo. O medo que a Inquisição impõe aos homens; o medo de ser livre, de pensar, de dizer, de sonhar. Amor e ódio, personagens fortes e pungentes, a paixão impossível de Raquel, a submissa Mariana, o rigor desumano do padre Paulo, contrapondo-se à figura amiga, singela do padre Albino.
O prostíbulo de Bernardina, as noites de gozo e orgia, pano de fundo para a conspiração francesa.
E há, também, situações ante as quais o leitor fica sem definir se a escritora o incorporou magicamente ao cortejo da história ou se o envolveu em filtros de pura fantasia.
À Sombra do Holocausto tem momentos iluminados. Como, por exemplo, quando Henri e Gonçalo, amigos de Nuno, o visitam na prisão na masmorra portuguesa. Ou quando Mariana, acusada de bruxa, se defende, em lágrimas, perante os inquisidores.
E tudo isso é contado numa linguagem simples, singela, eivada de sabedoria e muita emoção. E quando um escritor consegue realizar uma obra desse porte, um romance denso e épico, poderá ser considerado um legítimo representante dos autores do seu tempo.
Neida Lúcia Moraes nasceu em Vitória, Espírito Santo, onde se diplomou em História pela Universidade Federal. Mais tarde se tornou professora do Centro de Estudos Gerais da Universidade.
Ativista Cultural, Neida ocupou cargos importantes na administração pública, foi diretora da Divisão de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura, diretora da Biblioteca Pública Estadual, Chefe da Divisão de Ciências Humanas e Literatura do Departamento Estadual de Cultura e membro do Conselho Estadual de Cultura.
Tem vários livros publicados na área de estudos, história, mas também grandes obras de ficção.
Colecionadora de títulos, diplomas, prêmios nacionais e internacionais, é sempre convidada a ministrar cursos e dar palestras no exterior.
É membro do Instituto Histórico e Geográfico e é membro da Academia de Letras do Espírito Santo.
Em janeiro de 1991 tomou posse como membro da Academia de Letras e Artes do Portugal.
Em 1998, no dia 22 de setembro, o livro O Mofo no Pão foi lançado em Bucareste (Romênia), com a presença da autora, que viajou a convite.
Neida começou sua carreira literária com Olhos de Ver, em 1969. Depois publicou Sete é Número Ímpar, Simbiose (editado também em Portugal), O Mofo no Pão e Sentido de Distância, este último uma continuação de O Mofo no Pão, já foi traduzido igualmente na Romênia. A autora publicou outros livros, de história e ensaios, sem falar nos Atlas Histórico e Geográfico do Espírito Santo.
MARIANA PLATERO FAZ SHOW NA LIVRARIA DA VILA DIA 20 DE MAIO, AS 19HS
MARIANA APRESENTA O SEU CD “CÓDIGO DE BARRAS. TALENTOSA E APAIXONADA EM CANTAR, MARIANA PROMETE ENCANTAR E LEVAR BOA MÚSICA A TODOS OS SEUS OUVINTES.
MARIANA PLATERO é um doce de cantora, a sua voz tem mel, dá vontade de escutá-la horas a fio, sonhar, meditar, pensar e repensar na vida sem medo de ser feliz. Quando olhamos para ela, vemos ainda uma menina com seus 21 anos, mas que profissionalmente tem uma postura de mulher madura, que sabe o que quer.
Mariana canta profissionalmente desde os 11 anos, quando ingressou no grupo Trovadores Urbanos Mirins. Nunca se preocupou com as mudanças da voz que aconteceram naturalmente enquanto crescia. Ao lado do pai descobriu a sua vocação “Eu cantava com meu pai, ele tocava violão e foi assim que descobri que gostava de cantar”, revela. O seu avô Adermir gostava de dar presentes educativos no Natal, e “num Natal meu avô me perguntou o que eu gostaria de ganhar de presente, eu pedi um ano de aula de canto. Meu pedido foi atendido, comecei a estudar canto com uma trovadora”, conta.
Determinada, desde pequena foi se arriscando. “Depois de um tempo fiz o teste para os Trovadores Urbanos e passei”, conta.
Mariana afirma que cantar é uma forma de expressar os sentimentos e gosta de interpretar as músicas naturalmente. “Eu gosto de ouvir a música, sentir e “ver” o que ela fala”, explica.
O seu maior sonho não é só o sucesso, é fazer o bem. Por isso adotou a Fundação Dorina Nowill para Cegos, iniciando um projeto artístico de realizar shows de apoio à entidade, acompanhada de um grande nome da música. Esse projeto iniciou no dia 30 de março deste ano num show que fez com o cantor Almir Sater, cuja renda foi toda destinada à Fundação. Este foi apenas o primeiro de muitos espetáculos em prol da entidade, sendo prevista a realização de dois eventos por ano.
Por meio de seu gosto musical e de suas escolhas, conseguimos descobrir um pouco mais sobre ela. Uma intérprete que nasce a cada dia, a cada descoberta de si mesma e de suas potencialidades.
Quando solta a sua voz ao mesmo tempo doce e harmoniosa, mas potente e ampla, alcançando os mais difíceis tons como se estivesse em uma conversa casual, cresce, faz-se ouvir e encanta aos mais exigentes críticos. A cantora jovem já consegue atrair olhares curiosos, Mariana foi uma das atrações da Garagem do Faustão 2009.
As músicas que Mariana canta e ilumina com a sua bela voz são modernas, ligadas à MPB Contemporânea, e falam de coisas da interferência da modernidade nos sentimentos das pessoas: computador, email, armários de aço, interferem e interagem com o amor e os afetos. "Saca só" e "Código de Barra", de Ito Moreno fazem parte de seu repertório, "O melhor do show", de Kana e Léo Nogueira, "Cara a cara", de Marco Vilane e "Nem vem que não tem", de Carlos Imperial também fazem parte do CD. Para ouvi-la é só entrar no site http://www.marianaplatero.com.br/
Mariana é assim: contrasta a simplicidade de apresentação com o repertório sofisticado. Ao cantar um clássico como Hino Ao Amor é de amolecer até os corações mais duros. Além de estar atenta as novas tendências, ela também tem raízes na tradição do cancioneiro nacional, com influência de grandes nomes como Noel Rosa, Cartola, Tom Jobim, Chico Buarque e outros.
Não confunda sua doçura com docilidade, nem sua juventude com imaturidade. Seu jeito é sério, mas de repente deixa escapar um olhar moleque de quem surpreendeu a admiração que provoca, e sorri travessamente, encantando ainda mais.
Serviços:
Lançamento do Livro: À Sombra do Holocausto e Pocket Show de Mariana Platero as 19h
Livraria da Vila
Dia 20/05/2010
Horário: 19hs as 22hs
Preço de capa: R$ 39,90
Rua Alameda Lorena, 1731
Telefone: 11 - 3062-1063
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